Após a primeira Parada GLT em 1995, Curitiba continuou a sediar eventos anuais que cresceram em tamanho e importância. A parada tornou-se um evento significativo no calendário da cidade, atraindo milhares de participantes a cada ano. Durante adécada de 2000, a Parada da Diversidade de Curitiba começou a ganhar mais visibilidade e apoio da mídia local, aumentando a participação e a conscientização sobre os direitos.[8]
O evento foi renomeado para "Parada da Diversidade" em 2005,[9] quando a Associação Paranaense da Parada da Diversidade (APPAD) começou a organizar o evento.[10] Desde então, a APPAD tem sido responsável pela organização da parada,[11] com o apoio de outras organizações, promovendo a visibilidade e os direitos da comunidade LGBTQIA+ em Curitiba e no Paraná.[12][13]
Em 2015, a Parada celebrou 15 anos com um recorde de participação, destacando a importância da luta contínua pelos direitos e igualdade.[14][15]
Em julho 2022,[23] foi retomada a marcha em homenagem aomês do orgulho.[26] Após a marcha, foi também realizada a parada em novembro.[27] O evento foi interrompido, após Laurize Oliveira, umaDJ, cair de umtrio elétrico e morrer.[28][29]
Em 10 de dezembro de 2023, a Parada da Diversidade em Curitiba foi multada em R$ 13.024,74 pelaPrefeitura de Curitiba. A multa foi aplicada à União das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Paraná (UNALGBTPR) por realizar o evento sem a licença específica exigida pela legislação municipal.[30] A UNALGBTPR afirmou que tentou obter a autorização necessária, mas não obteve resposta da prefeitura a tempo. Decidiram, então, realizar o evento como um ato político na Rua Marechal Deodoro, no centro da cidade, com toda a estrutura de segurança necessária. A organização considera a multa uma medida política e arbitrária, destacando a importância cultural e histórica da Parada da Diversidade, que ocorre há mais de 20 anos em Curitiba.[31] Em agosto de 2023, umvereador de Curitiba apresentou umprojeto de lei que visava proibir a participação de crianças e adolescentes em eventos LGBTQIA+, como as paradas do orgulho.[32][33] A proposta encontrou resistência, com a procuradora jurídica da Câmara de Curitiba apontando possíveisinconstitucionalidades no texto.[34][35]
↑Wosniak, Fabio (19 de setembro de 2023). «Discurso deHija de Perra na marcha de 2013 pela diversidade sexual em Arica» 🔗.Revista Apotheke (2): 104–109.ISSN2447-1267.doi:10.5965/24471267922023104. Consultado em 10 de dezembro de 2024