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Papa Júlio II

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Júlio II
216.ºPapa daIgreja Católica
Atividade eclesiástica
OrdemOrdem dos Frades Menores
DioceseDiocese de Roma
Eleição1 de novembro de1503
Entronização26 de novembro de1503
Fim do pontificado21 de fevereiro de1513
(9 anos, 113 dias)
PredecessorPio III
SucessorLeão X
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral1471
Nomeação episcopal16 de outubro de1471
Ordenação episcopal1481
porPapa Sisto IV
Nomeado arcebispo23 de maio de1474
Cardinalato
Criação16 de dezembro de1471
porPapa Sisto IV
OrdemCardeal-presbítero(1471-1503)
Cardeal-bispo(1479-1503)
TítuloSão Pedro Acorrentado(1471-1503)
Sabina-Poggio Mirteto(1479-1483)
Óstia(1483-1503)
Papado
Brasão
ConsistórioConsistórios de Júlio II
Dados pessoais
Nome de nascimentoGiulianodella Rovere
NascimentoAlbisola Superiore,República de Gênova
5 de dezembro de1443
Nacionalidadeitaliano
MorteRoma,Estados Papais
21 de fevereiro de1513 (69 anos)
SepulturaSan Pietro in Vincoli
ProgenitoresMãe: Theodora Manerola
Pai: Raffaelo della Rovere
Assinatura{{{assinatura_alt}}}
dados emcatholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

Júlio II(emlatim: Iulius II),O.F.M., nascidoGiuliano della Rovere; (Albisola Superiore,5 de dezembro de1443Roma,21 de fevereiro de1513) foi umsacerdote católicoitaliano que serviu como o216.ºPapa daIgreja Católica eSoberano dosEstados Papais de suaeleição em1 de novembro de1503 até a data de sua morte. Foi alcunhado por seus contemporâneos como"O Papa Guerreiro"(il Papa guerriero) devido sua habilidade em negociações políticas e formação de alianças militares em meio aos conflitos continentais com outras potências regionais da época.[1][2] Paralelamente, Júlio II tornou-se um dos mais influentes e poderosos líderes católicos romanos deseu período, sendo frequentemente citado como uma das figuras proeminentes doAlto Renascimento.[3][4] Como resultado de suas políticas durante asGuerras Italianas, osEstados Papais aumentaram seu poder e centralização e o cargo de papado continuou a ser crucial, diplomaticamente e politicamente, durante todo o século XVI na Itália e na Europa.[5]

Oriundo daCasa de Della Rovere, uma importante família ducal daLigúria, Júlio II foi responsável por modernizar o aparato militar dos Estados Papais, como a formalização daGuarda Suíça, ampliando consideravelmente os territórios dentro daPenínsula Itálica sob controle direto doPapado.[3] No aspecto político, seu pontificado foi caracterizado principalmente pelo aprimoramento das relações diplomáticas doVaticano com o restante daCristandade, em especial com asmonarquias católicas europeias.[4][6][7] Paralelamente, Júlio II destacou-se como ummecenas de artistas renomados do período e seus esforços em patrocinar a arte e educação como formas de propagar afé católica resultaram em uma grande concentração de coleções de arte depositadas no Vaticano até os dias atuais.[3][4] Júlio II é o fundador dosMuseus Vaticanos, o mediador dos acordos que resultaram na assinatura doTratado de Tordesilhas e o incentivador do projeto de reforma em larga escala que remodelou completamente aBasílica de São Pedro.[3][4][8]

Biografia

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Giuliano della Rovere nasceu emAlbisola, perto deSavona, naRepública de Gênova. Ele era de uma família nobre mas empobrecida, o filho de Raffaelo della Rovere e Theodora Manerola, uma senhora de ascendência grega. Ele tinha três irmãos: Bartolomeo, um frade franciscano que se tornou bispo deFerrara (1474-1494); Leonardo; e Giovanni, prefeito da cidade de Roma (1475-1501) e Príncipe de Sorea e Senigallia. Ele também teve uma irmã, Lucina (mais tarde a mãe do cardealSisto Gara della Rovere). Giuliano foi educado por seu tio, pe.Francesco della Rovere, O.F.M. entre os franciscanos, que o levaram sob sua responsabilidade especial. Mais tarde, foi enviado por este mesmo tio (que na época se tornaraMinistro Geral dos Franciscanos (1464-1469)), ao convento franciscano em Perugia, onde estudou as ciências na Universidade.

Della Rovere, quando jovem, mostrava traços de ser rude, grosseiro e mal-educado. Durante o final da década de 1490, ele conheceu mais de perto o cardeal Medici e o sobrinho (ambos parentes), e as duas dinastias tornaram-se aliadas desconfortáveis ​​no contexto da política papal. Ambas as casas desejavam o fim da ocupação das terras italianas pelosexércitos da França. Ele parecia menos entusiasmado pela teologia; antes, Strathern argumenta que seus heróis imaginários eram líderes militares como Frederic Colonna.

Era sobrinho do papaSisto IV, que o tomou a seu especial cuidado, sendo educado pelosFranciscanos e mais tarde enviado para um convento emLa Pérouse para se formar emciências. Não se crê, no entanto que se tenha juntado à ordem fundada porSão Francisco de Assis. Pouco depois de o seu tio ser eleitoPapa, foi nomeadobispo deCarpentras, emFrança. No mesmo ano, em um ato de literal nepotismo, é promovido acardeal emSan Pietro in Vincole,Roma, a mesma igreja ocupada por seu tio. Culpado desimonia e pluralismo (ser titular de mais de uma "beneficiência"), deteve vários cargos poderosos simultaneamente: graças ao tio, obteve grande influência, sendo nomeadoarcebispo de Avinhão e outras oitodioceses. Como legado papal foi enviado aFrança em 1480, onde ficou quatro anos. A sua influência cresceu ainda mais durante o pontificado deInocêncio VIII.

Existia rivalidade entre ele eRodrigo Borgia. Quando o papaInocêncio morreu em 1492,Rodrigo Bórgia eAscanio Sforza fizeram um acordo secreto ficando o primeiro como papa (Alexandre VI) e conseguindo a eleição com grande maioria noconclave. Giuliano della Rovere refugiou-se na costa italiana, emOstia, e regressou pouco depois aParis, onde incitou o reiCarlos VIII de França a enveredar pela conquista deNápoles. Acompanhando o rei francês na campanha, entrou com ele emRoma, e moveu forças para promover a convocação de umconcílio para investigar a conduta do papaAlexandre VI. Este último, porém, tinha um dos ministros do rei (Briçonnet) como aliado e evitou a convocação. Quando o papa morreu em 1503, Giuliano della Rovere apoiou a eleição docardeal Piccolomini deMilão, que seria o papaPio III, mas este morreu em pouco mais de um mês devido a doença incurável. Della Rovere usou então as suas capacidades diplomáticas para obter o apoio deCésar Bórgia e foi eleito com o voto unânime doscardeais.

Pontificado de Júlio II

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Enquanto Papa Júlio II conseguiu ter rara determinação e coragem para se livrar dos diversos poderes sob os quais se encontrava a autoridade papal existente. Por estratagemas astutos tornou impossível a permanência dos Borgia nosEstados papais. Usou a sua influência para reconciliar as casas dosOrsini e dosColonna.

Em1508, forma comLuís XII de França, o imperadorMaximiliano e o reiFernando II de Aragão aLiga de Cambrai contra aRepública de Veneza. Um grande acontecimento do seu pontificado foi a convocação doQuinto Concílio de Latrão

APortugal sancionou oTratado de Tordesilhas, em 1506, depois de receber uma embaixada do reiD. Manuel I liderada porD.Diogo de Sousa, arcebispo deBraga.

Promoveu a criação daLiga Santa em 1511, para tentar expulsarLuís XII de França do norte da Itália.

Recebeu, em 1513, mais uma monumental embaixada deD. Manuel, chefiada por Tristão da Cunha, para impressionar o Papa com as riquezas acumuladas. Uma das inúmeras novidades que encantaram os espíritos curiosos das cortes europeias da época terá sido sem dúvida o elefante trazido das Índias, que assumiu, então, um papel preponderante na arte italiana.

Júlio II, comandando exércitos - contrariando as regras da própria Igreja[9] que proibiam o papa de participar de campanhas militares pessoalmente -, conquistou territórios para osEstados Pontifícios, anexando as regiões deParma,Ferrara eMódena.

Ele vendia indulgências (Diminuição da Pena temporal no Purgatório)[10] aos cristãos para financiar a construção de uma novabasílica de São Pedro, era amigo e mentor dos famosos pintoresBramante,Rafael eMichelangelo. Foi durante o seu papado, inclusive, que Michelangelo pintou o icônico teto daCapela Sistina.

Em seus nove anos de papado, teve várias amantes, comprovadamente uma filha.

Foi o responsável pela expulsão dafamília Bórgia, de quem era adversário, dos Estados Papais.

Morreu em 21 de fevereiro de 1513. Encontra-se sepultado emSan Pietro in Vincoli emRoma.

Referências

  1. G. M., Abel (21 de fevereiro de 2024).«Giulio II, il papa guerriero che riportò Roma agli antichi fasti».Storica: NatGeo. Consultado em 18 de abril de 2025 
  2. «Il Papa Guerriero. Giuliano della Rovere e gli uomini d'arme di Anghiari».Galleria degli Uffizi. 21 de maio de 2022. Consultado em 18 de abril de 2025 
  3. abcdBlech, Benjamin (2008).The Sistene Secrets.Nova Iorque:HarperCollins Publishers. p. 106—110.ISBN 9780061469046. Consultado em 18 de abril de 2025 
  4. abcdHall, Marcia (2018).Rethinking the High Renaissance: The Culture of the Visual Arts in Early Sixteenth-Century Rome(PDF).Farnham:Ashgate Publishing. p. 147—156.ISBN 9781409425588. Consultado em 18 de abril de 2025 
  5. Albury, W.R. (June 2011). «Castiglione's 'Francescopaedia': Pope Julius II and Francesco Maria Della Rovere in 'The Book of the Courtier'».Sixteenth Century Journal.42 (2): 323–347.JSTOR 23076786.doi:10.1086/SCJ23076786 Verifique data em:|data= (ajuda)
  6. «Splitting the world in two: the 525th anniversary of the Treaty of Tordesillas».Language Collections. 7 de junho de 2019. Consultado em 18 de abril de 2025 
  7. Herbermann, Charles George (2020).Histoire politique du règne de l'empereur Charles Quint.Miami:Hardpress Publishing. p. 735.ISBN 9780461636901. Consultado em 18 de abril de 2025 
  8. Waisberg, Tatiana (2017).«The Treaty of Tordesillas and the (re)Invention of International Law in the Age of Discovery»(PDF).Meridiano 47.ISSN 1518-1219. Consultado em 18 de abril de 2025 
  9. «O Papado Renascentista - Jornal "Missão Jovem"». Consultado em 22 de junho de 2009. Arquivado dooriginal em 9 de novembro de 2009 
  10. Catequista, O. (30 de junho de 2014).«Perdão X Indulgência - Você sabe a diferença? - O Catequista».ocatequista.com.br. Consultado em 17 de abril de 2024 

Ligações externas

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