OPapa Gelásio II, nascidoGiovanni Gaetani (Gaeta,c.1063 —Cluny,29 de janeiro de1119), foi ummonge beneditino. Eleito o 161ºPapa em24 de janeiro de1118, pontificou por 1 ano até sua morte.
Mal oPapa Pascoal II terminou o seu tempestuoso pontificado, os cardeais souberam queHenrique V se tinha aliado a uma facção romana para forçar a escolha de um candidato mais maleável. Secretamente reuniram-se num mosteiro beneditino e enviaram um mensageiro aMonte Cassino para convocar o Cardeal João de Gaeta, informando-o que o tinham eleito papa por unanimidade. Quando se espalhou a notícia de que os cardeais tinham eleito um papa sem consultar o imperador, partido imperial, comandado por Cenzio Frangipani , atacou o mosteiro; Cenzio agarrou o novo papa pelo pescoço, atirou-o ao chão e arrastou-o pelos cabelos até um castelo próximo, onde o atirou para um calabouço carregado de correntes. Indignados com este acto brutal, o romanos cercaram os revoltosos e exigiram a libertação imediata do papa. Cenzio e a facção imperial, intimidados, atiraram-se aos pés do papa pedindo misericórdia. Formou-se uma procissão e, no meio de gritos de alegria, Gelásio II (foi o nome por ele escolhido) foi levado aLatrão e entronizado.[1]
Foi um triunfo de curta duração, pois a 2 de Março, o imperador Henrique V, sabendo do que se passara em Roma, deixou o seu exército naLombardia e dirigiu-se rapidamente para a Cidade Eterna. Numa noite de tempestade, o papa e a sua corte fugiram pelo rioTibre em duas galeras, sob as pedras e flechas que lhes atiravam os membros da facção imperial. Depois de vários percalços, Gelásio II consegue chegar aGaeta, onde foi recebido de braços abertos pelos normandos. Sendo apenas diácono, recebeu ordenação sacerdotal e consagração episcopal. Enquanto isso, ignorando a eleição dos cardeais, o imperador coloca no trono pontifício aMaurício Bordino, arcebispo deBraga, emPortugal, que teve a ousadia de usar o venerado nome de Gregório. Gelásio excomungou os dois, o antipapa e o imperador e, logo que o imperador abandonou Roma, voltou secretamente, mas depressa compreendeu que seria melhor abandonar Itália, e dirigiu-se a França. Foi recebido com grande deferência e o conselheiro deLuis VI, oabade Suger, conduziu-o ao seu mosteiro. Tentava o papa convocar um grande sínodo, quando morreu, deixando os problemas para o seu sucessor, oPapa Calisto II.[1]
Referências
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Séculos I a IV | | |
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Séculos V a VIII | |
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Séculos IX a XII | |
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Séculos XIII a XVI | |
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Séculos XVII a XXI | |
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