Papa Agapito I foipapa daIgreja Católica entre13 de maio de535 e22 de abril de536.
Agapito era filho de Gordianus, um padre romano assassinado nos tumultos no tempo doPapa Símaco (498-514). O seu primeiro ato oficial foi queimar, na presença de uma assembleia de clérigos, o anátema que opapa Bonifácio II tinha pronunciado contra o seu rival, oAntipapa Dióscoro e ordenou que fosse preservado nos arquivos romanos.[1]
Combateu adoutrina monofisista e fundou emRoma, comCassiodoro, uma biblioteca de autores eclesiásticos.
Por esta alturaBelisário, após ter conquistado aSicília, preparava-se para invadir a Itália. O reiostrogodoTeodato, como último recurso, pediu ao pontífice que viajasse aConstantinopla e fizesse valer a sua influência junto do imperadorJustiniano I. Para custear as despesas da da viagem, que incluía uma imponente comitiva e cinco bispos, Agapito viu-se obrigado a empenhar vários objectos sagrados da Igreja de Roma. Partiu a meio do inverno e chegou a Constantinopla em fevereiro de536, sendo recebido com todas as honras condizentes com o seu cargo de chefe daIgreja Católica. O objectivo da sua visita estava condenado ao fracasso, pois não podia contrariar a vontade do imperador de restabelecer os seus direitos em Itália. Mas do ponto de vista eclesiástico, a visita do papa não foi em vão, principalmente no seu combate à doutrina monofisista.[1]
Terá morrido envenenado por tramas obscuras da esposa do Imperador,Teodora em22 de Abril de536.
Celebrado pelaIgreja Ortodoxa a 22 de abril (data da sua morte) e pelos católicos a20 de setembro.[1]Seu corpo foi levado de volta a Roma, onde foi sepultado naBasílica de São Pedro.
Referências
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Séculos IX a XII | |
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Séculos XIII a XVI | |
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Séculos XVII a XXI | |
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