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Palácio dos Cedros

23° 34′ 59,6″ S, 46° 36′ 30,93″ O
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Palácio dos Cedros
Vista Frontal do Palácio dos Cedros
Informações gerais
Estilo dominanteRenascentista
ArquitetoHeribaldo Siciliano
Construção1922
Estado de conservaçãoSP
Património nacional
ClassificaçãoConpresp
Data28 de junho de 2005
Geografia
PaísBrasil
CidadeSão Paulo
Coordenadas23° 35′ 00″ S, 46° 36′ 31″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

Palácio dos Cedros, como é conhecida popularmente uma das mansões dafamília Jafet, está localizada no bairro doIpiranga,São Paulo, naRua Bom Pastor, número 800. A residência foi construída no ano de 1922, com projeto do engenheiro Heribaldo Siciliano. À frente do palácio, está o Monumento comemorativo à Independência, atualmente batizado deMuseu do Ipiranga. Seu terreno tem ao todo área de 14 mil metros quadrados. O núcleo familiar do casal Basílio Jafet e Adma Jafet, e suas filhas Violeta e Ângela, residiram no local por mais três décadas, entre os anos de 1923 e 1957. Além da primeira casa, dentro do terreno há uma segunda construção, um palácio feito para a filha Violeta e seu marido, Chedid Jafet, entregue ao casal no ano de 1934. No ano de 1928, Basílio Jafet registrou em cartório a vontade de que após a morte de suas filhas, o local fosse transformado em museu. No entanto, isso nunca se realizou. Atualmente, o local funciona como um espaço de eventos, o Palácio dos Cedros, que realiza casamentos, festas de debutante e eventos corporativos.[1]

História

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Ver artigo principal:Família Jafet
Retrato dos irmãos Jafet e sua mãe Utroch Farah Tebecherani

No ano de1923, afamília Jafet se muda para a residência. Após cinco anos, em1928, Basílio Jafet registra em cartório que a propriedade deve ser perpétua de suas filhas, a após a morte delas, se tornar um museu de antiguidades.[2]

Ápos a morte de Basílio Jafet, no ano de1947, suas filhas continuaram a viver no local, até o ano de1957. Ao saírem do imóvel, a propriedade foi alugada para o Hopital da Sancil, que funcionou no local até por volta dos anos 1975. Posteriormente, o Palácio dos Cedros se transformou em um templo Hare Krishna, batizado de Templo do Ipiranga.[3]

No início da década de1990, a propriedade foi vendida para a empresa IBF(Indústria Brasileira de Formulários), que funcionou no local até o ano de1996. Depois, o local foi comprado e transformado no espaço de eventos Palácio dos Cedros.[3]

Arquitetura

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No ano de 1923, na época localizado no número 798 da rua Bom Pastor, atual 800, o palácio de Basílio Jafet era inaugurado. O responsável pelo projeto arquitetônico foi a construtora deHeribaldo Siciliano, engenheiro também responsável por diversos prédios icônicos de São Paulo, como o Edificio Caio Prado,Palácio dos Correios eFaculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.O seu nome provém do jardim da residência, que possui cedros – vegetação originária doLíbano - em seu redor. A mansão é semelhante a um castelo renascentista, mas a presença dos estilos oriental, barroco e clássico é nítida nos detalhes e decorações da propriedade.Na entrada, uma escadaria de mármore Carrara que leva até o hall principal. Dentro do imóvel, no primeiro ambiente, há um vão livre, que une o piso inferior ao superior. Entre os detalhes estão colunas, capitéis e arcos, adornados com brasões e anjos de estilo barroco. Através de dois vitrais do estiloart-noveau, um localizado no teto e o outro localizado na escadaria do hall principal, a casa é iluminada através da luz do sol. Ao todos, são mais de 50 cômodos no palácio, que são distribuídos em quatro andares.Durante os anos em que a família morou no local, muitas presenças ilustres compareceram a recepções. É registrado que no ano de 1954, o então presidente do LíbanoCamille Chamoun e sua esposa Zehfa Chamoun, visitaram a residência.No ano de 1928, Basílio registrou em cartório que a propriedade fosse perpétua da família e, após a morte de suas duas filhas Violeta e Ângela, o imóvel fosse doado aoGoverno do Estado de São Paulo. Seu desejo era que sua residência se transformasse em um “museu de antiguidades”, o que não ocorreu até os dias atuais.[4][5]

Palacete Violeta

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Ver artigo principal:Palacete Violeta
Sala do Palacete Violeta

Construído no ano de 1934, no mesmo terreno do Palácio dos Cedros, está localizado outra residência da família, essa, feita para a filha Violeta Jafet e seu marido, Chedid Jafet. Os profissionais responsáveis pela obra foram o engenheiro João Furtinger, e o arquiteto Eduardo Benjamin Jafet.[4]

Trata-se de uma cópia do Castelo deVitor Hugo da França. Logo no primeiro andar, há umhall revestido de espelhos, inspirado na sala dos espelhos doPalácio de Versailles. Adjunta ao salão, uma grande escadaria, feita de mármore Travertino, que proporciona acesso ao piso superior.Por vontade de Violeta Jafet, foi inserida no projeto arquitetônico, uma sala de jantar inspirada em um cômodo doPalácio de Sans-Souci, localizado naAlemanha. A sala em questão, é uma homenagem ao escritor e filósofoVoltaire. Para a construção da residência, foram utilizados objetos importados da Europa, por membros doLiceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Assim como a casa de seu pai, o palacete de Violeta e Chedid também era o palco de diversos encontros políticos importantes, principalmente durante a década de 1950, quando Ricardo Jafet assumia o cargo de presidente doBanco do Brasil, na época batizado deBanco Central. É registrado queAdhemar de Barros,Arthur Bernardes,Juscelino Kubitschek eBenedito Valadares.[4]

Significado Histórico e Cultural

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A família Jafet possui muita importância para o desenvolvimento econômico e urbano da cidade de São Paulo, especialmente para o bairro do Ipiranga, pois muito do crescimento da região se deve aos esforços da família.[6][7]

O processo de Tombamento do Imóvel se deu através da do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, oCONPRESP, através de uma decisão unânime dos presentes na 345ª Reunião Extraordinária, realizada no dia 28 de junho de 2005. Os motivos que justificam o tombamento do Palácio dos Cedros e mais o conjunto de cinco moradias do bairro do Ipiranga em que membros da família Jafet residiram, são: os valores arquitetônico das construções, ambiental, histórico e paisagístico. Outra razão também é a necessidade de preservação da história de uma família pioneira de imigrantes que vieram do Líbano para São Paulo, e trouxeram grandes progressos para a região do Ipiranga e para São Paulo. Os locais, também são marcos para a cidade.[6][7]

Na data do tombamento, também ficou definido a forma de tombamento do edifício, que devem preservar de forma integral as fachadas e cobertura, de forma que não altere suas características arquitetônicas. O ambiente interno também deve manter a forma original, o que inclui escadarias, colunas, portas, molduras, corrimãos e detalhes. A planta também deve ser mantida de forma original, preservando os jardins, formato e vegetação. Outro detalhe do processo de tombamento, é que qualquer obra e pequenos reparos na propriedade deve ser previamente estudada pelo DPH(Departamento do Patrimônio Histórico) e aprovada pelo Concresp.[6][7]

Atualidade

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Atualmente, o Palácio dos Cedros funciona como um espaço de eventos para festas de casamento, debutantes e eventos corporativos, através de reservas.[1] A visitação do local só é permitida através de prévio contato com a gerência, caso seja convidado para um evento, ou seja o anfitrião.

Galeria

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  • Vista do Palácio dos Cedros
    Vista do Palácio dos Cedros
  • Claraboia de vitral
    Claraboia de vitral
  • Detalhe das colunas do 2º andar
    Detalhe das colunas do 2º andar
  • Vitral do hall frontal
    Vitral do hall frontal
  • Vista da torre
    Vista da torre
  • Detalhe do lustre
    Detalhe do lustre

Referências

  1. ab«A história do Palácio dos Cedros, a famosa residência dos Jafet». São Paulo Secreto. 19 de março de 2021. Consultado em 30 de outubro de 2024 
  2. «Lembranças da Família Jafet». Consultado em 18 de novembro de 2016 
  3. ab«Casarões do Jafet foram as joias da elite paulistana». Ipiranga News. Setembro de 2016. Consultado em 24 de novembro de 2016. Arquivado dooriginal em 25 de novembro de 2016 
  4. abcOliveira, Abrahão de (12 de agosto de 2014).«A Família Jafet e a influência libanesa em São Paulo». São Paulo in foco. Consultado em 20 de novembro de 2016 
  5. «Casarões do Jafet foram as joias da elite paulistana». Ipiranga News. Setembro de 2016. Consultado em 22 de novembro de 2016. Arquivado dooriginal em 25 de novembro de 2016 
  6. abc«Bens Tombados no eixo histórico urbanístico do Ipiranga»(PDF). Conpresp/Prefeitura de São Paulo. 2007. Consultado em 23 de novembro de 2016 
  7. abcPrefeitura do município de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, DPH. Resolução nº 05/2005. Conpresp

Ligações externas

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Cultura
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Públicas
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