
Pai da Pátria é um títulosimbólico, com origens na figura dopater patriae daRoma Antiga, que tem em alguns países servido para simbolizar o papel preponderante de determinada personalidade na formação da unidadenacional ou de suaindependência. Assume, assim, papel de modelo deheroísmo, sendo digno de respeito e veneração dos pósteros.

Ditosa pátria que tal filho teve! Mas antes pai!
–Luís de Camões,Os Lusíadas, VII, 32
EmRoma Antiga, o título dePater Patriae era outorgado pelosenado romano, e o primeiro que o recebeu foi o oradorMarco Túlio Cícero.

O conceito ganha outros contornos emHobbes, para quem na figura do rei está inerente a qualidade depai da pátria: "...pois o rei, que é o pai da pátria, conta-vos de suas necessidades. Não: é a pátria mesma (Patria ipsa) que vos fala por meio dele."[1] Esta visão filosófica pode ser interpretada como sendo o reipai da pátria, sua voz reflete a da própria nação.[2]

Em Portugal, a figura deD. Afonso Henriques assume o papel de formador inicial da nação lusitana, sendo portanto chamado deFundador de Portugal.

No Brasil, José Bonifácio ainda em vida assistiu se consolidaremepítetos como Pai da Pátria (junto ao ImperadorD. Pedro I ouPatriarca da Independência, como numa carta que lhe fora dirigida peloGeneral Labatut, em1822.[3]
A expressão tem uso também pejorativo, como nafarsaO Pai da Pátria, deBento Faria eErnesto Rodrigues.[4]
Pai da Nação é o título oficial dado aMahatma Gandhi, naÍndia (राष्ट्रपिता) e aSun Yat-sen emTaiwan (國父). Alguns são considerados pais de várias pátrias, como é o caso deSimón Bolívar, libertador daVenezuela,Colômbia,Panamá,Equador,Peru eBolívia ouJosé de San Martin, pai da pátriaArgentina ePeru.
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