Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Páscoa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: "Domingo de Páscoa" redireciona para este artigo. Para o filme com Jo Koy, vejaEaster Sunday. Para outros significados, vejaPáscoa (desambiguação).
Ressurreição de Cristo, porRafael Sanzio (1499–1502). A Páscoa é a comemoração do fundamento da fé cristã — a crença de que Jesus morreu e ressuscitou no terceiro dia.

Nocristianismo, aPáscoa ouDomingo da Ressurreição[1][2] é umafestividade religiosa e um feriado que celebra aressurreição de Jesus ocorrida no terceiro dia apóssua crucificação noCalvário, conforme o relato doNovo Testamento.[3][4] É a principal celebração doano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã.[5][6]

Adata da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs, exceto as relacionadas aoAdvento.[3] O domingo de Páscoa marca o ápice daPaixão de Cristo e é precedido pelaQuaresma, um período de quarenta dias dejejum, orações epenitências.

O termo "Páscoa" deriva, através dolatimPascha e dogrego bíblicoΠάσχαPaskha, dohebraico פֶּסַח (Pesaḥ ouPesach), aPáscoa judaica.[7][8]

A última semana daQuaresma é chamada deSemana Santa, que contém o chamadoTríduo Pascal, incluindo aQuinta-Feira Santa, que comemora aÚltima Ceia e a cerimônia doLava pés que a precedeu[9][10] e também aSexta-Feira Santa, que relembra acrucificação e morte de Jesus.[11] A Páscoa é seguida por um período de cinquenta dias chamadoTempo Pascal que se estende até aoDomingo de Pentecostes.

A Páscoa é umafesta móvel, o que significa que sua data não é fixa em relação aocalendário civil. OPrimeiro Concílio de Niceia (325) estabeleceu a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois dalua cheia após o início doequinócio vernal (a chamadalua cheia pascal).[12] Do ponto de vista eclesiástico, o equinócio vernal acontece em21 de março (embora ocorra no dia 20 de março na maioria dos anos do ponto de vista astronômico) e a "lua cheia" não ocorre necessariamente na data correta astronômica. Por isso, a data da Páscoa varia desde 22 de março até 25 de abril. Oscristãos orientais baseiam seus cálculos nocalendário juliano, cuja data de 21 de março corresponde, no século XXI, ao dia 3 de abril nocalendário gregoriano utilizado no ocidente. Por conseguinte, a Páscoa no oriente varia entre 4 de abril e 8 de maio, inclusive.

Ao contrário doinglês, que tem duas palavras distintas para as duas festas (Easter ePassover respectivamente), emportuguês e em muitas outras línguas as duas são chamadas pelo mesmo nome ou nomes muito similares.[13] Oscostumes pascais variam bastante entre os cristãos do mundo inteiro e incluemmissas matinais, a troca documprimento pascal e deovos de Páscoa, que eram, originalmente, um símbolo dotúmulo vazio.[14][15][16] Muitos outros costumes passaram a ser associados à Páscoa e são observados por cristãos e não cristãos, como osovos de Páscoa e ocoelho da Páscoa.[17][18][19] Há também uma grande quantidade de pratos típicos ligados à Pascoa e que variam de região para região.

A Páscoa cristã está ligada àPáscoa judaica pela data (segundo a Bíblia, aÚltima Ceia era originalmente um jantar de Páscoa judaica)[20][21] e também por muitos dos seus simbolismos centrais.

Etimologia

[editar |editar código]
A Última Ceia, por Teresa Peña.

A palavra "páscoa" provém dolatim pascha,ae, umdecalque dogregoΠάσχα (transl.paskha), e este (através doaramaicopascha) também decalque dohebraico פֶּסַח (Pesach ouPesaḥ), termo que designa aPáscoa judaica.[22][23]

O termo em inglês éEaster,cognato com oalemão modernoOstern, derivado doinglês antigoĒastre ouĒostre. A teoria geralmente aceita defende que era originalmente o nome de umadeusa anglo-saxônica,Ēostre, uma forma do termoindo-europeu encontrado em muitos lugares para adeusa do amanhecer.[a]

As raízes hebraicas

[editar |editar código]
A travessia doMar Vermelho, em ilustração do século XIX.

APesach — a Páscoa judaica — a celebração da saída dos hebreus do Egito, graças aMoisés, constitui-se de dois ritos: a imolação do cordeiro e opão ázimo.[5]

A palavrahebraicapesach significa 'passar adiante', 'deixar de fora', e deriva da narrativa dadécima praga, segundo a qual Deus ordenou aos hebreus que assinalassem, com o sangue do cordeiro, as portas das casas de Israel, permitindo, aoanjo exterminador, que passasse adiante, atingindo somente as casas dos egípcios e, de modo particular, os primogênitos dos egípcios, inclusive o filho dofaraó (Êxodo, 12,21–34).[24] APesach indica portanto a libertação do povo de Israel do domínio egípcio e o início do seu percurso em direção àterra prometida.

Com o advento do cristianismo, a Páscoa adquiriu um novo significado, indicando a passagem da morte à vida por Jesus e a passagem a uma vida nova para os cristãos, libertados do pecado, graças ao sacrifício de Jesus.[5] Por isso, a Páscoa cristã é dita Páscoa da ressurreição, enquanto a Páscoa judaica é a Páscoa da libertação.

Já nos primeiros anos da década de 50 do século I,Paulo, escrevendo deÉfeso aos cristãos deCorinto,[25] utilizou o termo para fazer referência a Cristo e é improvável que osefésios ecoríntios tenham sido os primeiros a ouvir o Êxodo 12 interpretado como uma referência àmorte de Jesus e não a um ritual de passagem judaico.[26] Quase todos os países falantes de línguas não inglesas utilizam nomes derivados dePascha para a festa.[7][27]

Importância teológica

[editar |editar código]

OEvangelho ensina que a ressurreição de Jesus, celebrada pela Páscoa, é o fundamento da fé cristã.[28] A ressurreição estabeleceu Jesus como sendoFilho de Deus[29] e é citada como prova de que Deus irá julgar o mundo com justiça.[30][31] Deus«regenerou os cristãos para uma viva esperança pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos» (I Pedro 1:3). Estes, pela fé na obra de Deus, são espiritualmente ressuscitados com Jesus para que possam seguir para uma nova vida eterna.[31][32]

A Páscoa cristã está ligada àPáscoa judaica e aoÊxodo, relatado noAntigo Testamento, através daÚltima Ceia e a crucificação que precederam a ressurreição.[27] De acordo com o Novo Testamento, Jesus deu à última ceia, originalmente um jantar da Páscoa judaica, um novo significado, pois ele preparava a si e aos seus discípulos para a morte durante a ceia nocenáculo.[27] Ele identificou o pão (matzah judaico) e o vinho como sendoseu corpo, que logo seria sacrificado, eseu sangue, que seria derramado (vejainstituição da Eucaristia). DizPaulo,"Purificai o velho fermento, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento. Pois, na verdade, Cristo, que é nossaPáscoa, foi imolado.",[33] fazendo referências aos requisitos judaicos de que não haja fermento na casa e do sacrifício docordeiro pascal (korban),alegoricamente identificado como Jesus.[34]

Uma interpretação doEvangelho de João é que Jesus, como cordeiro pascal, foi crucificado,grosso modo, no mesmo horário em que os cordeiros estavam sendo sacrificados noTemplo, a tarde de14 Nisan. As instruções naBíblia especificam que ele deve ser imolado«a tardinha» (Êxodo 12:6), ou seja, nocrepúsculo. No período romano, porém, os sacrifícios eram realizados no meio da tarde.[35]

Esta interpretação, porém, é inconsistente com acronologia nosevangelhos sinóticos. Ela assume que o texto deJoão 19:14 ("Era aparasceve e cerca da hora sexta"), literalmente traduzido, é obrigatoriamente uma referência ao 14 de Nisan (o dia de preparação para a Páscoa judaica) e não aoYom Shishi (a sexta-feira seguinte, dia de preparação para osabá da semana do festival da Páscoa judaica),[36] e que o desejo dos sacerdotes de estarem puros para«...poderem comer a páscoa» (João 18:28) era uma referência obrigatória à refeição do cordeiro de Páscoa e não às demais feitas durante as oferendas públicas do festival da Páscoa (chamado também de "Festival do Pão sem Fermento"), como comandaLevítico 23:8.

Cristianismo primitivo

[editar |editar código]
AÚltima Ceia, celebrada porJesus e seus discípulos, era uma "sêder de Pessach" ("ceia de Páscoa"). Os primeiros cristãos também celebravam esta refeição para comemorar a morte e ressurreição de Jesus.
Cordeiro Pascal, uma das refeições tradicionais judaicas durante aPáscoa. Ao reinterpretar o significado desta celebração, os cristãos identificaram Jesus como sendo o cordeiro imolado, criando o símbolo doCordeiro de Deus.
1660–1670. Pela artista portuguesaJosefa de Óbidos, atualmente noMuseu de Évora, emPortugal.

Osprimeiros cristãos,judeus cristãos egentios certamente conheciam ocalendário hebraico[37] e não existem evidências diretas de que eles celebrassem nenhum tipo específico de festival anual cristão.[38] A Páscoa era provavelmente um aspecto da Páscoa judaica na qual os judeu-cristãos, os primeiros a comemorarem-na, celebravam a ressurreição de Jesus.[22]

Evidências diretas começaram a aparecer na metade do século II. Talvez a mais antiga fonte primária sobrevivente a fazer referência à Páscoa seja umahomilia pascal do meio do século II atribuída aMelito de Sardis, que apresenta o evento como uma festa já consolidada (e não uma "novidade").[38] Evidências de um outro tipo de festival anual cristão, a comemoração dosmártires, começam a aparecer mais ou menos na mesma época.[39]

Enquanto os dias reservados aos mártires (em geral as datas de seus respectivos martírios) eram celebrados em datas fixas utilizando ocalendário solar local, a data da Páscoa era determinada através docalendário lunissolar judaico, o que é consistente com o fato de a festa da Páscoa ter sido incorporada ao cristianismo durante seus primeiros anos, o chamadoperíodo judaico, mas mesmo assim a questão não está livre de controvérsias.[40]

Ohistoriador eclesiásticoSócrates Escolástico atribui a observância da Páscoa pela igreja à perpetuação de seu costume,"da mesma forma que outros costumes foram criados", afirmando que nem Jesus e nem seusapóstolos desejavam manter este ou qualquer outro festival. Embora ele descreva em detalhes a celebração da Páscoa como sendo derivada de costumes locais, ele insiste, por outro lado, que a festa era de fato universalmente observada.[41]

Data

[editar |editar código]
Ver artigos principais:Data da Páscoa eControvérsia da Páscoa
ANODATA[42]
202520 de abril
20265 de abril
202728 de março
202816 de abril
20291 de abril
203021 de abril

Posição no ano litúrgico

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Ano litúrgico

Cristianismo ocidental

[editar |editar código]

Norito latino, a Páscoa é precedida pelaQuaresma, um período preparatório dejejuns e penitências que começa naQuarta-Feira de Cinzas e dura quarenta dias (sem contar os domingos). A semana antes da Páscoa, conhecida comoSemana Santa, é muito especial na tradição cristã. O domingo anterior é oDomingo de Ramos. Os três dias antes da Páscoa, conhecidos comoTríduo Pascal, são aQuinta e aSexta-Feira Santa mais oSábado de Aleluia.

Muitas igrejas começam a celebrar a Páscoa no fim da noite do Sábado de Aleluia na chamadaVigília Pascal. Em alguns países, a Páscoa dura dois dias, com a adição da chamada "Segunda-Feira de Páscoa".

A semana começando com o Domingo de Páscoa é chamada deSemana de Páscoa (ouOitava da Páscoa) e cada dia é sucedido pelo sufixo "pascal" (ou "da Páscoa"). OSábado de Páscoa é, portanto, o sábadodepois do Domingo de Páscoa (e não o Sábado de Aleluia, antes dele). O Tempo Pascal começa no domingo e vai até aoDomingo de Pentecostes, sete semanas depois.

Cristianismo oriental

[editar |editar código]

Norito bizantino, a preparação espiritual para a Páscoa começa com aGrande Quaresma, que começa naSegunda-Feira Limpa e dura quarenta dias seguidos (inclusive os domingos). A última semana da Grande Quaresma (depois do quinto domingo da Grande Quaresma) é chamada Semana de Ramos e termina com oSábado de Lázaro. Asvésperas deste dia encerram oficialmente a Grande Quaresma, embora o jejum continue ainda na semana seguinte. Depois vêm oDomingo de Ramos, aSemana Santa e, finalmente, a Páscoa. O período de jejuns se encerra imediatamente depois daDivina Liturgia da Páscoa.

AVigília Pascal começa com oServiço da Meia-Noite, que é o último doTriódion da Quaresma e é sincronizado para acabar pouco antes da meia-noite doSábado de Aleluia. Quando o relógio marca a meia-noite, a celebração da Páscoa começa, que abrange asmatinas pascais, ashoras pascais e a Divina Liturgia Pascal.[43] Este sincronismo garante que a liturgia da Páscoa ocorrerá mais cedo que qualquer outra liturgia matinal no ano litúrgico, garantindo assim sua preeminência entre asFestas das Festas.

A época litúrgica que vai da Páscoa até ao domingo deTodos os Santos (o domingo depois doPentecostes) é conhecido comoPentecostarion (os "cinquenta dias"). A semana que começa no Domingo de Páscoa é chamadaSemana Brilhante, durante a qual não se jejua (mesmo às quartas e sextas-feiras).

Observância

[editar |editar código]

Cristianismo ocidental

[editar |editar código]
Uma tradição ocidental de origem não religiosa, oCoelho da Páscoa, assim como oPapai Noel, representa a tradição de trocar presentes em datas festivas. Para algumasdenominações, é o retrato da secularização e comercialização da festa da Páscoa.[44]
Cartão postal de 1915.

O festival da Páscoa é observado de diferentes formas entre os cristãos ocidentais. A observância litúrgica tradicional, praticada porcatólicos,luteranos e algunsanglicanos, começa na noite doSábado de Aleluia com aVigília Pascal. Esta, considerada a mais importante liturgia do ano, começa numa escuridão total com o fogo pascal e o acendimento doCírio Pascal (símbolo do Cristo ressuscitado) e o canto doExultet, uma proclamação de Páscoa atribuída aSanto Ambrósio.

Depois deste serviço de luz, seguem-se diversas leituras doAntigo Testamento. Elas contam as histórias dacriação, osacrifício de Isaque, atravessia do Mar Vermelho e a profecia da vinda doMessias. Esta parte do serviço litúrgico, culmina com o canto doGloria, doAleluia e finalmente com a proclamação da "boa nova" (euangelion) da ressurreição. Neste ponto, as luzes são novamente acesas e os sinos bradam (de acordo com os costumes locais).

O foco, então, se volta dopúlpito para apia batismal. Nos tempos antigos, a Páscoa era considerada o período ideal para que os convertidos recebessem obatismo e esta prática continua entre oscatólicos romanos e naComunhão Anglicana. Havendo ou não batismos neste momento, é tradicional que a congregação renove seus votos batismais, um ato que é geralmente selado com a aspersão daágua benta da fonte. Osacramento daConfirmação é também celebrado durante a Vigília.

A Vigília de Páscoa termina com aEucaristia (do grego"ações de graças", conhecida também como "Comunhão" em algumas tradições).

Algumas igrejas preferem realizar a vigília bem cedo no domingo em vez de na noite de sábado para refletir o relato evangélico dasmulheres chegando ao túmulo na manhã do primeiro dia da semana (o domingo). Estes serviços, conhecidos como "Serviços do Amanhecer", geralmente ocorrem ao ar livre (o cemitério, jardim ou estacionamento da igreja em geral). O primeiro deles ocorreu em 1732 entre os irmãos singulares daIgreja Morávia emHerrnhut,Saxônia. O costume foi depois exportado por missionários para diversas cidades no mundo.

Culto de Páscoa na Trinity Fellowship Church emAmarillo, Texas, EUA.

A Páscoa é celebrada com umserviço especial por todas as denominaçõesevangélicas.[45][46][47]

Outras celebrações ocorrem também no próprio Domingo de Páscoa. Tipicamente, estes serviços seguem a ordem de um domingo normal de cada congregação, incorporando elementos mais festivos. A música, em particular, geralmente é mais alegre; a incorporaçãodos metais na orquestra para incrementar os instrumentos habituais dos músicos da congregação é bastante comum. Além disso, é bastante corrente que toda a igreja seja decorada com faixas e flores.

Cristianismo oriental

[editar |editar código]
Velas pascais acesas durante a Liturgia da Ressurreição, que comemora o milagre anual doFogo Sagrado que ocorre naIgreja do Santo Sepulcro emJerusalém noGrande e Santo Sábado.
Catedral Ortodoxa Grega da Anunciação da Virgem Maria,Toronto,Canadá.

Para os cristãos orientais, todas as demais festas do calendário são secundárias em relação à Páscoa, inclusive oNatal, o que se reflete na gama de costumes pascais na cultura de países tradicionalmente de maioria ortodoxa. Oscatólicos orientais também enfatizam a Páscoa em seu calendário e têm costumes muitos similares.

Isto não quer dizer que os demais elementos do ano litúrgico cristão sejam ignorados, mas que, em vez disso, eles são vistos não apenas como sendo preliminares mas também como sendo iluminados pelo clímax da ressurreição, um evento que realiza e frutifica tudo o que veio antes. A Páscoa é o ato primário que completa o objetivo doministério de Jesus na Terra — derrotar a Morte com sua morte e exaltar e purificar a humanidade assumindo voluntariamente suas fragilidades e depois superando-as. Este credo é resumido peloTropário Pascal, cantado repetidamente durante a Páscoa até aApodósis da Páscoa, que é a véspera do dia daAscensão.

A preparação para a Páscoa começa com aGrande Quaresma. Além dos jejuns, da distribuição de esmolas e da oração, os cristãos ortodoxos se privam de toda forma de entretenimento e atividades mundanas não essenciais, gradualmente eliminando-as até àGrande e Santa Sexta-Feira, o mais austero dia do ano. Tradicionalmente, na noite doGrande e Santo Sábado celebra-se o oOfício da Meia-Noite (videVigília Pascal).

Quando ele termina, todas as luzes da igreja são apagadas e todos esperam no escuro e em silêncio a chegada da meia-noite. Então, uma nova chama é acesa no altar (ou o sacerdote acende sua vela a partir dalâmpada perpétua que fica acesa lá) e acende as velas acesas pelosdiáconos e outros assistentes, que então acendem as velas trazidas pelos fiéis (uma prática que se originou no antigo ritual do recebimento doFogo Sagrado naIgreja do Santo Sepulcro emJerusalém). Então, o padre e a congregação seguem emprocissão com a cruz circundando (por fora) a igreja, segurando as velas e cantando. Ela tem por objetivo simbolizar o trajeto dasPortadoras de mirra ao túmulo de Jesus«muito cedo» (Lucas 24:1). Depois de rodear o templo de uma a três vezes, a procissão para em frente às portas fechadas. Na tradição grega, o padre faz uma leitura dos evangelhos (Marcos 16:1–8). Nas demais tradições e depois da leitura na grega, ele faz osinal da cruz com oturíbulo ali (as portas fechadas simbolizam o túmulo ainda fechado).

Ele e os fiéis cantam oTropário Pascal e todos os sinos esemantra tocam. Todos entram no edifício e asmatinas pascais começam imediatamente, seguidas pelashoras pascais, culminando depois naDivina Liturgia de Páscoa. O ponto alto da liturgia é ahomilia pascal deSão João Crisóstomo, que a congregação escuta de pé.

Logo depois dadispensa, o padre geralmente abençoa cestos eovos de Páscoa trazidos pelos fiéis e que geralmente contêm alimentos que não podiam comer durante o jejum da Grande Quaresma. Logo depois da liturgia, é tradicional em algumas regiões que a congregação faça uma refeição coletiva, essencialmente uma forma deÁgape, apesar de ocorrer às duas da manhã ou ainda mais tarde.

Na manhã seguinte, o Domingo de Páscoa, não há Divina Liturgia, uma vez que já foi celebrada durante a madrugada. Em vez disso, à tarde, é geralmente o costume celebrar-se um "Ágape Vespertino". Neste serviço, vem tornando-se tradicional nos últimos séculos que o padre e alguns membros da congregação leiam uma parte do Evangelho de João (João 20:19–25 e, em alguns lugares, tambémJoão 20:26–31) no maior número de línguas que os fiéis conseguirem, um símbolo da universalidade da ressurreição.

Durante o resto da semana, conhecida como "Semana Brilhante", é proibido jejuar e o habitualcumprimento pascal é"Cristo ressuscitou!", para o qual a resposta é"Verdadeiramente Ele ressuscitou!". Os serviços litúrgicos nesta semana são idênticos aos da Páscoa, exceto que ocorrem nos horários normais e não à meia-noite. As procissões ocorrem ou depois das matinas ou depois da Divina Liturgia.

Grupos não observantes

[editar |editar código]
Cruzes simples (e nãocrucifixos) são preferidas pelos protestantesnão conformistas para representar o milagre da ressurreição.

Juntamente com as comemorações doNatal e doAdvento, muitas tradições pascais foram alteradas ou até mesmo abandonadas completamente pelas diversasdenominações surgidas no decorrer daReforma Protestante, geralmente sob o argumento de serem "pagãs" ou "papistas" (e, portanto, maculadas) por muitos movimentospuritanos.[48] Porém, algumas das igrejas e movimentos da Reforma (luteranos,metodistas eanglicanos, por exemplo) preferiram manter grande parte das observâncias do já estabelecido ano litúrgico juntamente com diversas tradições associadas. Nas igrejas luteranas, por exemplo, não apenas as datas da Semana Santa são observadas, mas também o Natal, a Páscoa e o Pentecostes são comemorados com festivais de três dias (o próprio e os dois seguintes).

Entre muitas outras tradições reformistas e contrarreformistas, porém, a situação foi bastante diferente, resultando quequacres e puritanoscongregacionistas epresbiterianos rejeitaram certas tradições pascais.[49] A rejeição puritana das tradições pascais está fundamentada parcialmente na interpretação deII Coríntios 6:14–16 e parcialmente na crença de que se uma prática ou festa religiosa não está diretamente naBíblia, então ela deve ser um desenvolvimento posterior e não deve ser considerada parte da prática cristã autêntica, sendo desnecessária no mínimo e pecadora no limite.

Alguns grupos cristãos rejeitam a celebração da Páscoa por causa de suas alegadas raízes pagãs (reais ou percebidas) e ligações históricas com as práticas e autorizações derivadas daIgreja Católica "Romana".[50] Finalmente, vários grupos cristãosnão conformistas que ainda celebram o evento preferem chamá-lo de "Dia da Ressurreição" (ou "Domingo da Ressurreição") pelos mesmos motivos e também como uma forma de rejeitar os aspectos seculares e comerciais que o feriado adquiriu nos séculos XX e XXI.[44]

AsTestemunhas de Jeová defendem um ponto de vista similar, realizando um serviço anual comemorando aÚltima Ceia e a subsequente execução de Cristo na noite do 14 de Nissã (vejaQuartodecimanismo).[51] As Testemunhas de Jeová acreditam queversículos comoLucas 22:19–20 eI Coríntios 11:26 são mandamentos para que se relembre a morte de Cristo e não a sua ressurreição,[51] o que eles fazem anualmente.

Osquacres, como parte de seu histórico"testemunho contra o tempo e as épocas", não celebram a Páscoa e nem nenhum outro feriado cristão, acreditando em vez disso que"todos os dias são dias do Senhor".[52] Mais do que isso, eles acreditam que a elevação de um dia acima dos outros sugere que atitudes não cristãs sejam aceitáveis nos demais dias.[53] Nos séculos XVII e XVIII, eles foram perseguidos justamente por isso.[54]

Alguns grupos cristãos acreditam que a Páscoa seja um evento a ser comemorado com grande alegria, mas dando menos ênfase ao dia propriamente dito, e mais à lembrança da alegria no evento que ela comemora. Neste contexto, estes movimentos ensinam que todos os dias e todos ossabás devem ser santificados de acordo com os ensinamentos de Jesus. Judeus cristãos,membros do Nome Sagrado earmstrongistas (como aIgreja Viva de Deus) geralmente rejeitam a Páscoa em prol da observância do 14 de Nisan e a celebração da chamadaPessach cristã. Isto é especialmente verdadeiro para grupos que celebram alua nova ou osaltos sabás anuais além doSabá no sétimo dia. Eles defendem estes costumes textualmente fazendo uma referência ao trecho«Ninguém, portanto, vos julgue pelo comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia de festa, ou de lua nova ou de sábado, as quais coisas são sombras das cousas vindouras, mas o corpo é de Cristo.» (Colossenses 2:16–17) deColossenses.

Celebrações pelo mundo

[editar |editar código]
Caça aos ovos numa gravura de 1889. Diversas tradições não cristãs sobre a Páscoa foram adotadas por cristãos durante os séculos, inclusive as caçadas, a história docoelho da Páscoa e os ovos de chocolate.

Em países onde o cristianismo é umareligião estatal ou onde há uma grande população cristã, a Páscoa é geralmente umferiado nacional. Como ela cai sempre num domingo, muitos países também fazem da segunda-feira seguinte um feriado também. Algumas lojas,shopping centers e restaurantes também fecham neste dia. ASexta-Feira Santa, que ocorre dois dias antes do Domingo de Páscoa, é também um feriado em muitos países. É também feriado em doze estados norte-americanos e, naqueles onde não é, muitas instituições financeiras, as bolsas de valores e as escolas públicas fecham. Os poucos bancos nos Estados Unidos que normalmente abrem aos domingos não funcionam na Páscoa. A data é comemorada em muitos lugares com paradas e procissões, sendo a Parada de Nova Iorque a mais conhecida.[55]

NaEscandinávia, a Sexta-Feira Santa, o Domingo e a Segunda de Páscoa são feriados,[56] e os dois primeiros são tambémferiados bancários.[57] Para a maior parte do comércio, são dias de folga também, exceção feita apenas aosshopping centers, que geralmente abrem por meio período. Muitos empresários dão aos funcionários quase uma semana de folga, a chamada "Folga de Páscoa".[58]

Nos países daComunidade das Nações, a Páscoa raramente é considerada um feriado, assim como todas as demais celebrações que caem num domingo. NoReino Unido, tanto a sexta quanto a segunda-feira são feriados bancários.[59] Contudo, noCanadá, o Domingo de Páscoa é feriado, assim como a segunda-feira seguinte. Na província deQuebec, tanto a sexta quanto a segunda-feira são feriados facultativos, mas a maior parte das empresas concede os dois dias aos funcionários.

Ovos de Páscoa

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Ovo de Páscoa

Ovos de Páscoa são ovos especialmente decorados e trocados como presentes para celebrar o feriado da Páscoa. A tradição mais antiga consiste em utilizar ovos de galinha tingidos e depois pintados, mas o costume moderno consiste em trocar ovos de chocolate.

Ocoelho da Páscoa é um popular personagem lendário de característicasantropomórficas que distribui presentes, análogo aoPapai Noel em muitas culturas. NosEstados Unidos, opresidente realiza umacaça aos ovos anual nos jardins daCasa Branca para crianças pequenas.[60]

Notas

[editar |editar código]
[a] ^ Veja por exemplo o termoEastre doinglês antigo, o nome da deusa do amanhecer e correspondente à deusa romanaAurora e gregaEōs.[61]"O exemplo mais simples da deusa do amanhecer acabando ligada a um único festival, o da primavera, é da deusa Eostre anglo-saxônica e sua suposta contraparte germânica Ôstara, que deram-nos [os anglófonos] "Easter" e "Ostertage". Nossa fontes não ligam Eostre com o amanhecer, mas é sem dúvida este o significado de seu nome".[62] Finalmente, material comparativo, como o inglês antigoEostre"nos permitem propor um termoPIE para a ... 'deusa do amanhecer', caracterizada como a que traz a luz de forma 'relutante', um ato pelo qual ela é punida. Em três grupos [linguísticos] indo-europeus, báltico, grego e indo-iraniano, a existência de um termo PIE para 'deusa do amanhecer' tem ainda mais apoio linguístico por neles ela ser designada como 'filha do céu'. Todos [os termos correspondentes em lituano, grego e hindu antigo] derivados de um termo PIE ...'filha docéu'. O correspondente 'filho do céu' é impossível de ser reconstruído lexicamente, mas é, semântica e mitologicamente, associado com os 'Gêmeos Divinos'".[63]

Referências

  1. Gamman, Andrew; Bindon, Caroline (11 de fevereiro de 2014).Stations for Lent and Easter. [S.l.]: Kereru Publishing Limited. p. 7.ISBN 9780473276812 |acessodata= requer|url= (ajuda)
  2. Boda, Mark J.; Smith, Gordon T. (2006).Repentance in Christian Theology. [S.l.]: Liturgical Press. p. 316.ISBN 9780814651759. Consultado em 19 de abril de 2014.É importante notar que as igrejasortodoxas,católicas orientais ereformadas noOriente Médio celebram a Páscoa utilizando um calendário diferente e chamam a data de "Domingo da Ressurreição" e não Páscoa. 
  3. abBernard Trawicky, Ruth Wilhelme Gregory (2000).Anniversaries and Holidays. [S.l.]:American Library Association 
  4. Aveni, Anthony (2004)."The Easter/Passover Season: Connecting Time's Broken Circle",The Book of the Year: A Brief History of Our Seasonal Holidays. [S.l.]:Oxford University Press. pp. 64–78.ISBN 0-19-517154-3 
  5. abcGiovanni Filoramo (2007).Cristianesimo. Milão:Mondadori Electa.ISBN 8837048866 
  6. Para a Igreja Católica, conforme oCatechismo della Chiesa Cattolica§ 1169:"Por isso, a Páscoa não é semplesmente uma festa entre outras: é a « festa das festas », a « solenidade das solenidades », como aeucaristia é osacramento dos sacramentos (o grande sacramento).Santo Atanásio a chama « o grande domingo », como a Semana Santa no Oriente é chamada « a grande Semana »".
  7. abNorman Davies (20 de janeiro de 1998).Europe: A History. [S.l.]:HarperCollins 
  8. Nelson, Thomas (28 de fevereiro de 2008).The Orthodox Study Bible: Ancient Christianity Speaks to Today's World (em inglês). [S.l.]: Thomas Nelson Inc. p. 1408.ISBN 9781418576363 |acessodata= requer|url= (ajuda)
  9. Peter C. Bower.The Companion to the Book of Common Worship. [S.l.]: Geneva Press. Consultado em 11 de abril de 2009 
  10. Gail Ramshaw (2004).Three Day Feast: Maundy Thursday, Good Friday, and Easter. [S.l.]: Augsburg Books. Consultado em 11 de abril de 2009 
  11. Leonard Stuart (1909).New century reference library of the world's most important knowledge: complete, thorough, practical, Volume 3. [S.l.]: Syndicate Pub. Co. Consultado em 11 de abril de 2009 
  12. «Frequently asked questions about the date of Easter». Consultado em 7 de março de 2016.Cópia arquivada em 22 de abril de 2011 
  13. Weiser, Francis X. (1958).Handbook of Christian Feasts and Customs. New York: Harcourt, Brace and Company. p. 214.ISBN 0-15-138435-5 
  14. Anne Jordan (5 de abril de 2000).Christianity. [S.l.]: Nelson Thornes. Consultado em 7 de abril de 2012 
  15. The Guardian, Volume 29. [S.l.]: H. Harbaugh. 1878. Consultado em 7 de abril de 2012 
  16. Gordon Geddes, Jane Griffiths (22 de janeiro de 2002).Christian belief and practice. [S.l.]: Heinemann. Consultado em 7 de abril de 2012 
  17. Vicki K. Black (2004).The Church Standard, Volume 74. [S.l.]: Church Publishing, Inc. Consultado em 7 de abril de 2012 
  18. The Church Standard, Volume 74. [S.l.]: Walter N. Hering. 1897. Consultado em 7 de abril de 2012 
  19. From Preparation to Passion. [S.l.: s.n.] 2010. Consultado em 7 de abril de 2012 
  20. Reno, R. R. (14 de abril de 2017).«The Profound Connection Between Easter and Passover».Wall Street Journal (em inglês).ISSN 0099-9660. Consultado em 28 de março de 2021 
  21. «5 April 2007: Mass of the Lord's Supper | BENEDICT XVI».www.vatican.va. Consultado em 28 de março de 2021 
  22. ab«History of Easter».A&E Television Networks. The History Channel website. Consultado em 9 de março de 2013 
  23. Karl Gerlach (1998).The Antenicene Pascha: A Rhetorical History. [S.l.]: Peeters Publishers. p. XVIII 
  24. (em castelhano)Páscoa judaica
  25. I Coríntios 5:7
  26. Karl Gerlach (1998).The Antenicene Pascha: A Rhetorical History. [S.l.]: Peters Publishers. p. 21 
  27. abcVicki K. Black (1 de julho de 2004).Welcome to the Church Year: An Introduction to the Seasons of the Episcopal Church. [S.l.]: Church Publishing, Inc. 
  28. I Coríntios 15:12–20
    Torrey, Reuben Archer (1897). «The Resurrection of Christ».Torrey's New Topical Textbook. [S.l.: s.n.] Consultado em 31 de março de 2013 ;«The Letter of Paul to the Corinthians».Encyclopædia Britannica. Encyclopædia Britannica Online. Consultado em 10 de março de 2013 
  29. Romanos 1:4
  30. Atos 17:31
  31. ab«Jesus Christ».Encyclopædia Britannica. Encyclopædia Britannica Online. Consultado em 11 de março de 2013 
  32. Romanos 6:4
  33. 1 Coríntios 5:7
  34. João 1:29,Apocalipse 5:6,I Pedro 1:19,I Pedro 1:2. Veja também as notas associadas e a tabela da Semana da Paixão emBarker, Kenneth, ed. (2002).Zondervan NIV Study Bible.Grand Rapids:Zondervan. p. 1520.ISBN 0-310-92955-5 
    Karl Gerlach (1998).The Antenicene Pascha: A Rhetorical History. [S.l.]: Peeters Publishers. pp. 32, 56 
  35. Flávio Josefo,Guerra Judaica 6.10.1/423.Filo,Leis Especiais 2.27/145.
  36. Êxodo 12:18,João 13:2,João 18:28,João 19:14.
    Barker, Kenneth, ed. (2002).Zondervan NIV Study Bible. Grand Rapids:Zondervan.ISBN 0-310-92955-5 
  37. Atos 2:1;Atos 12:3;Atos 20:6;Atos 27:9,I Coríntios 16:8
  38. abde Sardes, Melito.«Homilia sobre a Pascha». Northwest Theological Seminary.Kerux. Consultado em 28 de março de 2007. Arquivado dooriginal em 12 de março de 2007 
  39. Cheslyn Jones, Geoffrey Wainwright, Edward Yarnold, and Paul Bradshaw, Eds.,The Study of Liturgy, Revised Edition, Oxford University Press, New York, 1992, p. 474.
  40. Cheslyn Jones, Geoffrey Wainwright, Edward Yarnold, and Paul Bradshaw, Eds.,The Study of Liturgy, Revised Edition, Oxford University Press, New York, 1992, p. 459:
  41. «22».História Eclesiástica. The Author's Views respecting the Celebration of Easter, Baptism, Fasting, Marriage, the Eucharist, and Other Ecclesiastical Rites (em inglês).V. [S.l.: s.n.] 
  42. «Decoding Gauss' Easter Algorithm».Mathematics. Consultado em 1 de dezembro de 2016 
  43. Ephrem (Archimandrite) (25 de janeiro de 2007).«On the Holy and Great Sunday of Pascha». Monastery of Saint Andrew the First Called, Manchester, England. Consultado em 27 de março de 2007. Arquivado dooriginal em 9 de abril de 2007 
  44. ab«LETTER: Let's change Easter to Resurrection Day». The Stanford Herald. 27 de março de 2013. Consultado em 20 de abril de 2014. Arquivado dooriginal em 10 de março de 2014 
  45. William H. Brackney,Historical Dictionary of the Baptists, Scarecrow Press, USA, 2009, p. 402
  46. Daniel E. Albrecht,Rites in the Spirit: A Ritual Approach to Pentecostal/Charismatic Spirituality, Sheffield Academic Press, UK, 1999, p. 124
  47. Walter A. Elwell,Evangelical Dictionary of Theology, Baker Academic, USA, 2001, p. 236-239
  48. Otto, Diane L. (2007).Guess What I Discovered on the Way to Church?. [S.l.]: Xulon Press. p. 413.ISBN 978-1-60266-349-7 
  49. Daniels, Bruce Colin (1995). Puritans at Play: Leisure and Recreation in Colonial New England. Macmillan, p. 89, ISBN 312125003 .
  50. Pack, David.«The True Origin of Easter». The Restored Church of God. Consultado em 24 de março de 2011. Arquivado dooriginal em 26 de abril de 2011 
  51. ab«Easter or the Memorial—Which Should You Observe?».Watchtower Magazine. Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. 1 de abril de 1996. Consultado em 11 de abril de 2014 
  52. A careful and free inquiry into the true nature and tendency of the religious principes of the Society of Friends by William Craig Brownlee; Philadelphia, 1824
  53. «VejaQuaker Faith & practice of Britain Yearly Meeting, Paragraph 27:42». Consultado em 7 de março de 2016.Cópia arquivada em 19 de julho de 2013 
  54. Quaker life, December 2011: "Early Quaker Top 10 Ways to Celebrate (or Not) "the Day Called Christmas" by Rob Pierson
  55. Duchak, Alicia (2002).An A-Z of Modern America. [S.l.]: Rutledge 
  56. «Public holidays in Sweden». VisitSweden. Consultado em 10 de abril de 2014 
    «Public holidays [in Denmark]». VisitDenmark. Consultado em 10 de abril de 2014 
  57. «Bank Holidays». [[Nordea|Nordea Bank AB]]. Consultado em 10 de abril de 2014 
  58. «Lov om detailsalg fra butikker m.v.» (em dinamarquês). retsinformation.dk. Consultado em 10 de abril de 2014 
  59. «UK bank holidays». gov.uk 
  60. «Easter Egg Roll». The White House. Consultado em 10 de abril de 2014 
  61. Barnhart, Robert K.The Barnhart Concise Dictionary of Etymology, p. 229. (1995) HarperCollins.ISBN 0-06-270084-7
  62. West, M. L.Indo-European Myth and Culture, p. 227, cf. 217–218. (2007).Oxford University Press
  63. Mallory, J. P.; Adams, Douglas Q.Encyclopedia of Indo-European Culture, pp. 148–149. Taylor & Francis, 1997.

Ligações externas

[editar |editar código]
Outros projetosWikimedia também contêm material sobre este tema:
WikcionárioDefinições noWikcionário
CommonsImagens emedia noCommons
Jesus Cristo
Bíblia
Teologia cristã
Tradição cristã
História
Denominações
Católicos
Protestantes
Orientais
Antitrinitarismo
Cristianismo Esotérico
Outros
Tópicos
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Páscoa&oldid=70041886"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp