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Otávio de Faria

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Otávio de Faria
Nascimento
Morte
17 de outubro de1980 (72 anos)

NacionalidadeBrasileiro
OcupaçãoJornalista eescritor
PrémiosPrémio Machado de Assis 1970
Magnum opusMundos Mortos

Otávio de Faria (Rio de Janeiro,15 de outubro de190817 de outubro de1980) foi umjornalista eescritorbrasileiro.

Escreveu a monumental série deromancesTragédia Burguesa, em 15 volumes,[1] classificada porGerardo Melo Mourão como “a mais importante obra do romance brasileiro”.[2]

Era membro daAcademia Brasileira de Letras.

Vida e carreira

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Nasceu no Rio de Janeiro, em 15 de outubro de 1908, filho deAlberto de Faria, membro daAcademia Brasileira de Letras que fez considerável fortuna como empresário e investidor, e de Maria Teresa de Almeida Faria. Por parte da mãe, era neto deTomás José Coelho de Almeida. Cresceu em uma família numerosa, convivendo intensamente, desde a infância, comAfrânio Peixoto eAlceu Amoroso Lima, que eram seus cunhados,[3][4] e na presença constante do amigo paternoGraça Aranha.[5]

Em1927, ingressou naFaculdade Nacional de Direito (atualmente incorporada àUniversidade Federal do Rio de Janeiro). O período universitário foi importante para sua consolidação social e ideológica. Até a sua graduação, em1931, já havia colaborado com algumas revistas e jornais, comoA Ordem,Hierarquia,Boletim de Ariel,Revista de Estudos Sociais,Jornal do Commercio,Correio da Manhã eJornal dos Sports.[3]

Grande apreciador e crítico do cinema, preparou um livro sobreCharlie Chaplin e fundou no Rio, em 1930, o “Chaplin Club”,[3] defendendo a superioridade docinema mudo sobre o falado, e do qual saiuMário Peixoto, com seu filmeLimite, ali exibido pela primeira vez, hoje consideradoo melhor filme brasileiro de todos os tempos. Durante as décadas seguintes, Otávio organizaria uma sessão anual do filme naAssociação Brasileira de Imprensa, consolidando o mito em torno da obra.[6]

Ao longo da década de 30, Otávio de Faria inclinou-se para o pensamento político, tornando-se uma das principais referênciasnacionalistas no Brasil. Nessa época, segundo escreveu em1966 (ocasião na qual se definiu como “um homem de direita”), viu “no fascismo, bem compreendido e bem interpretado, a solução ideal para a crise do mundo moderno — sem, contudo, jamais ter sidointegralista, não obstante a admiração pessoal porPlínio Salgado”. Suas principais influências político-sociais, segundo Faria, foramCharles Maurras,Nikolai Berdiaev,Joseph de Maistre,Oswald Spengler,Georges Sorel eBenito Mussolini.[7] Sobre Plínio Salgado, ele chegou a dar declarações muito exaltadas, em1947, afirmando que era um exemplo de “dignidade e honestidade espiritual”, no qual “os que vierem amanhã, sentindo à volta tudo trêmulo e confuso, poderão ir buscar amparo espiritual e segura indicação de caminhos, quaisquer que sejam os credos para os quais se inclinem”, demonstrando assim a admiração pelo líder integralista.[8] Segundo Maria Teresa Sadek, seu distanciamento do integralismo, causado pelo apelo de massas daAção Integralista Brasileira, era sintoma do seuelitismo, o qual “dificultaria a formulação de soluções reais de mobilização política”.[9]

Entre 1931 e1937, publicou uma trilogia de ensaios políticos, composta porMaquiavel e o Brasil,Destino do Socialismo, eCristo e César. A primeira obra, publicada aos seus 23 anos, causou um poderoso impacto na vida intelectual brasileira do período. O último trabalho,Cristo e César, publicado em 1937, encerrou sua biografia política, passando a se dedicar à literatura, embora ainda estivesse preparando dois ensaios políticos e, desde pelo menos1933, a obraEvolução do Nacionalismo, que não chegou a lançar. Tal mudança de direção, segundo Maria Sadek, foi uma estratégia do autor, que se viu como perdido no campo político.[3][9] Absorvido pelas preocupações com a crise moral da sociedade brasileira e a ideia da “revolução interior”, a preocupação política paulatinamente ocupou nele um lugar secundário, até sucumbir totalmente.[5] Em um inquérito promovido peloDiário Carioca, em 1947, Faria elogiou as experiências fascistas, que segundo ele foram “politicamente tão promissoras”, lamentando nelas a falta de uma regeneração espiritual, o que teria levado ao seu fracasso.[8] Em1967, durante entrevista àManchete, se declarou “democrata pelas razões do coração e pelas exigências da lei íntima, mas fascista por instinto e raciocínio”, embora considerasse a política como um dos “mais perigosos abismos”.[10]

Em meados dos anos 30, após um período de descrença na Igreja Católica, Otávio de Faria retornou ao catolicismo. Essa experiência é narrada da seguinte maneira pelo autor:

Na verdade, porém, foiTristão de Athayde quem me fez lerLéon Bloy pela primeira vez. Não me lembro mais a propósito de que, havia me dito, certa vez, falando deJackson de Figueiredo, creio, que entre os autores católicos franceses, aquele de que eu mais “gostaria”, seria certamente essa “espécie de Bernanos” que se chamava Léon Bloy. Vivia eu então em pleno fervor das recentes descobertas doBernanos de “Sous le Soleil de Satan” (sobretudo daquelas páginas famosas em que o grande romancista retratava e vergastavaAnatole France disfarçado em padre por detrás da palhinha de um confessionário de igreja) e doJulien Green que sob o pseudônimo de Théophile Delaporte, publicara o inesquecível “Pamphlet contre les catholique de France”. Todo o meu entusiasmo de quem 'voltava' violentamente ao catolicismo, depois de um longo mergulho nas seduções dosuper-homemnietzschiano e nas inebriantes promessas do homemgidiano, abismou-se fundo na obra de Léon Bloy e, durante vários meses, não suportou outra 'nutrição' nem pode respirar outro ar que não o do 'mendigo ingrato', o do 'invendável' que, sentindo o mundo “limiar do 'Apocalipse', pretendia penetrar no absoluto pela 'porta dos humildes'.[11]

Era descrito como "amante do cinema e apaixonado pelo futebol", e torcia para oFluminense Football Club, do qual foi sócio benemérito.[12][4] Quando participava da diretoria do clube, descobriu o então jogadorPaulo César Saraceni, que desviou para o cinema, e que se tornaria um dos mentores do movimentoCinema Novo, sob a inspiração literária intimista do mestre.[6] Otávio apresentou Saraceni aLúcio Cardoso, assim levando ao cinema sua “Trilogia da Paixão”, comPorto das Caixas,A Casa Assassinada e, por fim, baseado no final inacabado por Lúcio, mas organizado, completado e publicado por Otávio,O Viajante, considerado pelaAssociação Brasileira de Críticos de Cinema o 79º melhor filme brasileiro de todos os tempos.[13]

Devido à fortuna da família, Otávio de Faria nunca teve um emprego formal, optando por dedicar toda a sua vida à escrita. Seus outros ofícios duraram sempre curtos períodos de tempo.[3] Assim, formado em Direito, nunca exerceu a advocacia.[4]

Foi membro daAcademia Brasileira de Letras, eleito em 13 de janeiro de 1972 para a cadeira 27, na qual foi recebido em 6 de junho pelo acadêmicoAdonias Filho. Em 1970, recebeu da Academia oPrêmio Machado de Assis, como homenagem ao conjunto de sua obra.

Morreu no Rio de Janeiro, aos 72 anos, em 17 de outubro de 1980. Seu corpo foi enterrado noCemitério de São João Batista, no Rio.

Estilo e crítica

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Nelson Rodrigues via no poder de criação de Otávio de Faria o maior do romance nacional.[5]Adonias Filho enfatizou, ao falar sobreTragédia Burguesa, que “no romance brasileiro jamais se tentara semelhante mobilização”, invadindo um território complexo (o da sociedade burguesa carioca) em sua “imensurável variedade de aspectos”, “desmontando a engrenagem, forçando a explicação, abrindo a decifração que atinge a sociedade brasileira”. Na sua opinião, a obra “espanta pelas cores, o cenário e a humanidade”. Adonias considera que Otávio de Faria era “um romancista de interesse verdadeiramente universal que, mais cedo ou mais tarde, será descoberto por outros povos e estudado pelos seus críticos”, além deTragédia Burguesa ser a única obra literária “que expresse assim de dentro para fora a inocência em toda sua aterradora fragilidade”, no conflito com o mundo.[14]Gerardo Melo Mourão entendia queTragédia Burguesa “atinge, como nenhum outro [romance], as fronteiras da decadência de um tempo e, pois, de um tipo de universo em agonia, cuja morte anuncia o vestíbulo inaugural de uma nova história”.[2]

Segundo Adonias Filho,Tragédia Burguesa fixa-se em três bases: a perspectivasociológica (classe social, cidade, família, uma complexa mecânica social situada de forma específica), a investigaçãopsicológica (queda na sensibilidade, reações, condutas, reflexões, estado emocional, etc.) e a manifestaçãometafísica (procura da razão de Deus, decifração apocalíptica da carne, “a dramática imersão para atingir as raízes do coração humano”, etc.). Essas três zonas, segundo Adonias, se interpenetram e formam uma paisagem com realismo e pormenores.[14] Tal união entre o interior-metafísico e o social foi vista porEduardo Portella como o alto sentido do romance octaviano.[15]Tragédia Burguesa é, assim, um romance essencialmente interior e existencial: prezando o máximo de vida interior em um mínimo de vida exterior, tudo na obra gira em torno de uma realidadesobrenatural, de tal modo que “estamos sempre colocados diante do Bem e do Mal”, enquanto Otávio de Faria “apresenta o homem na sua principal debilidade — a inevitável tendência ao mal — e no seu inquietante percurso entre a vida e a morte, entre opecado e agraça divina”.[16] Toda a série parte do propósito de pintar o vazio espiritual e a esterilidade sentimental dos homens contemporâneos.[17] Nesse contexto, segundoMário de Andrade, o que mais diferencia Otávio dos outros romancistas brasileiros é “a sua força de analista de almas. Jamais a análise psicológica foi levada entre nós a esta riqueza de pormenorização nem a esta força convincente de verdade”.[18] Como defineCarlos Nejar, “a personagem principal” deTragédia Burguesa “é a alma, na Divina Comédia da Alma”.[15] Otávio não permitiria uma ação dominada pela realidade objetiva, pois a via condicionada à movimentação mental, a personagem sempre em discussão interior antecedendo à conflagração da cena: o primeiro plano é interno (argumento), enquanto o segundo plano é externo (episódio). O material coordenado pelo romancista não são os dados objetivos, e sim a rotação psicológica inteira, enquanto as peças fundamentais que ele articula são osvalores culturais e éticos.[14] Seus objetivos são “espiritualizar, curar, moralizar”.[19]

Desse modo,Tragédia Burguesa ignora a linguagem figurativapoética, para manter valores imediatos como as ideias em conflito, as imagens em projeção física, as proposições diretas, etc., apesar do seu poderoso valor artístico.[14] Por essa razão, José Carlos Zamboni colocaTragédia Burguesa dentro da “grande tradição do romance ensaístico”, ao lado deMarcel Proust,Robert Musil,Thomas Mann eHermann Broch. Apesar disso,Gustavo Corção, em uma entrevista de 1946, criticou a falta de “riqueza plástico-visual” resultada pela preferência estética do autor.[16] Nejar via como desavisados Corção e os demais críticos do estilo octaviano, que, na sua opinião, serve ao tema e não faz o tema servir ao estilo, formando uma narrativa “vívida, absorvente e arrebatadora”. O conteúdo poético do romance octaviano, segundo Nejar, tem afinidades com a poesia de seu amigo próximo,Augusto Frederico Schmidt: estilo banal, mas de “alta intensidade poética, inesperadamente, talvez pela energia interior”. Para ele, Faria se aproximava da escrita deBalzac, chegando mesmo a classificá-lo como “um Balzac dos trópicos”.[15]

Adonias Filho ressaltou a continuidade temática dos volumes, com coordenação permanente dos elementos, entrosados em uma composição singular, elogiando a técnica literária do autor;[14] é o queAntônio Carlos Villaça apontou como sua “capacidade de criar conjuntos em movimento, blocos indivisíveis que ele sabe conduzir com volúpia”.[5]

Nas palavras daAcademia Brasileira de Letras,Tragédia Burguesa “é uma obra sem similar na literatura brasileira, pela continuidade, exploração psicológica dos tipos e entrosamento familiar, só comparável àComédia humana deBalzac, ao cicloEm busca do tempo perdido, deProust, aos romances encadeados deWilliam Faulkner e à obra deDostoiévski”.[4] No entanto, Rodrigo Gurgel afirma que os volumes deTragédia Burguesa “são, com absoluta certeza, os mais desconhecidos da literatura nacional”, atribuindo isso às tendênciasniilistas emarxistas da literatura contemporânea brasileira.[16]

Obras

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  • Desordem no Mundo Moderno (1930)
  • Maquiavel e o Brasil (1931)
  • Destino do Socialismo (1933)
  • Cristo e César (1937)
  • Fronteiras da Santidade (1937)
  • Três Tragédias à Sombra da Cruz (1937)
  • Coelho Neto (1963)
  • Três Novelas da Masmorra (1968)
  • Léon Bloy (1969)

Tragédia burguesa

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  • Volume 1 -Mundos Mortos (1937)
  • Volume 2 -Os Caminhos da Vida (1939)
  • Volume 3 -O Lodo das Ruas (1942)
  • Volume 4 -O Anjo de Pedra (1944)
  • Volume 5 -Os Renegados (1947)
  • Volume 6 -Os Loucos (1952)
  • Volume 7 -O Senhor do Mundo (1957)
  • Volume 8 -O Retrato da Morte (1961)
  • Volume 9 -Ângela ou as Areias do Mundo (1964)
  • Volume 10 -A Sombra de Deus (1966)
  • Volume 11 -O Cavaleiro da Virgem (1972)
  • Volume 12 -O Indigno (1976)
  • Volume 13 -O Pássaro Oculto (1979)
  • Volume 14 -Atração (póstumo, 1985)
  • Volume 15 -A Montanheta (póstumo, 1985)

Referências

  1. Mokrejs, Elisabete. Tragédia Burguesa de Octávio de Faria: Significado do adolescente. Rev. Fac. Educ. Sao Paulo, 6 (1): 15-32, 1980
  2. abMOURÃO, Gerardo Mello (1983).A Invenção do Saber. Rio de Janeiro: Paz e Terra. p. 119 
  3. abcde38º Encontro Anual da Anpocs.Católico Extramuros: o pensamento político e social de Octávio de Faria. 2014. (Congresso).
  4. abcd«Otávio de Faria | Biografia».Academia Brasileira de Letras. 10 de julho de 2017. Consultado em 1 de julho de 2022 
  5. abcd«Fortuna crítica e repercussão».Mundos Mortos. Campinas: Sétimo Selo. 2021 
  6. ab«Opinião - João Carlos Rodrigues : Octavio de Faria foi reacionário que demoliu família e narrou amor gay».Folha de S.Paulo. 10 de agosto de 2024. Consultado em 10 de outubro de 2025 
  7. «Entrevista intempestiva: Um original de Octavio de Faria»(PDF).Insigh Inteligência (13): 43-44. Junho de 2001. Consultado em 1 de julho de 2022 
  8. abFARIA, Octavio de; COUTINHO, Afrânio (1985). «Inquérito: Fundamentalmente, perdemos o Cristo».Tragédia Burguesa (obra completa). Rio de Janeiro: Pallas. pp. 166–167 
  9. abCASSIMIRO, Paulo Henrique (março de 2019).«Fáscio - A atualidade indesejável do pensamento de Otávio de Faria».Insight Inteligência. Consultado em 1 de julho de 2022 
  10. «Autocrîtica de Octavio de Faria».Manchete (771): 30-31. 28 de janeiro de 1967 
  11. FARIA, Octávio. Leon Bloy. Rio de Janeiro: Gráfica Recordo, 1968, pág. 11.
  12. Jornal Nacional, Rede Globo, edição de 18/10/1980, YouTube, consultado em 27 de fevereiro de 2022 
  13. Beatriz dos Santos Damasceno.Lúcio Cardoso eO Viajante - uma vida e um livro sempre em processo (2010). PUC-RJ.
  14. abcdeFILHO, Adonias (1958).Modernos Ficcionistas Brasileiros. Rio de Janeiro: O Cruzeiro. pp. 9–19 
  15. abcNEJAR, Carlos (20 de abril de 2005).«Octavio de Faria, o fabulador de pesadelos».Academia Brasileira de Letras. Consultado em 2 de julho de 2022 
  16. abcGURGEL, Rodrigo (2021). «A sombra de Deus».Mundos mortos. Campinas: Sétimo Selo 
  17. BARRETO, Plínio (1958).Páginas avulsas. Rio de Janeiro: José Olympio 
  18. ANDRADE, Mário de (janeiro de 1940). «Os caminhos da vida». São Paulo: 6.Cadernos da Hora Presente: 113 
  19. SILVEIRA, Homero (1977).Aspectos do romance brasileiro contemporâneo. São Paulo: Convívio. p. 53 

Ligações externas

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OWikiquote tem citações relacionadas aOtávio de Faria.

Precedido por
Levi Carneiro
ABL - quinto acadêmico da cadeira 27
1972 — 1980
Sucedido por
Eduardo Portella
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
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