Ortac é umilhéu desabitado a aproximadamente 5quilômetros (3,1milhas) a oeste da costa deAlderney, próximo à ilhota deBurhou. Possui aproximadamente 50 por 70 metros, e ergue-se a 24 metros (78,7 pés) acima donível do mar.[1]
A.H. Ewen depreendeu que o nome do rochedo significa "grande rocha na borda" donormandoor (borda) +etac (monte). Alexander Deschamps disse que os franceses antigamente denominavam o lugar como "o ninho da águia".
Ortac eAlderney, junto com asCasquets, fazem parte da mesma cadeia dearenito. Paul Naftel, um artista deGuernsey, fez ilustrações do conjunto em um livro de Ansted & Latham's,The Channel Islands (1862). Os autores comentam:
Se o fundo do mar, que em poucas partes atinge tanto quanto 20braças (36 metros) de profundidade, fosse elevado em 120 pés (37 m), as ilhas de Alderney,Burhou e Ortac, assim como as Casquets estariam conectadas pela terra baixa e formariam uma ilha estreita com aproximados 12 milhas (19 km) de comprimento.
O livro de 1906,The Channel Pilot, informa:
Entre Ortac, Verte Tête e ilha de Burhou, estão espalhadas muitas rochas perigosas, com penhascos entre os quais as correntes correm com grande velocidade.
Victor Hugo, que viveu emGuernsey, e muito escreveu sobre asIlhas do Canal, menciona em seu romance,Os trabalhadores do mar (Les Travailleurs de la mer), a curiosa história de que Ortac teria sido habitada porSão Malo:
Os pescadores normandos que frequentam oCanal têm muitas precauções a tomar no mar, pela razão nas quais Satã os rodeia. É há muito um artigo de fé popular que São Malo habitou o grande rochedo chamado Ortac, no mar entre Alderney e as Casquets; e muitos velhos marinheiros costumavam declarar que o haviam visto ali, sentado e lendo um livro. Assim conforme, os marinheiros, conforme passavam próximos, ajoelhavam-se muitas vezes diante do rochedo de Ortac, até o dia em que a fábula foi destruída, e a verdade tomou seu lugar. Dessa descoberta em dia, e agora bem estabelecida, que o único habitante da rocha não é um santo mas um demônio. Este espírito mau, cujo nome é Jochmus, teve a insolência de fazer enganar, por muitos séculos, como São Malo. Mesmo a própria Igreja não é prova contra ciladas desse tipo. Os demônios Ragubel, Oribel e Tobiel foram reconhecidos como santos até o ano 745, quando oPapa Zacarias, tendo-os exposto, tirou-os da santa companhia. Este tipo de extirpação do santo calendário é certamente muito útil, mas somente pode ser realizado por muito bons juízes de demônios e seus caminhos.