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| Orides Fontela | |
|---|---|
| Nome completo | Orides de Lourdes Teixeira Fontela |
| Nascimento | |
| Morte | 02 de novembro de1998 (58 anos) |
| Nacionalidade | brasileira |
| Ocupação | Poeta |
| Prémios | |
| Website | www |
Orides de Lourdes Teixeira Fontela (São João da Boa Vista,1940 —Campos do Jordão,1998) foi umapoetabrasileira de tendência contemporânea.[2]
Orides nasceu na cidade deSão João da Boa Vista, em1940. Publicou trabalhos noO Município, periódico de sua terra natal e no Suplemento Literário do jornalO Estado de S. Paulo. Formada pelo curso deFilosofia daUniversidade de São Paulo.[3] Foi premiada com oJabuti de Poesia, em1983, em função ao livroAlba, recebeu também o prêmio daAssociação Paulista de Críticos de Arte, pelo livroTeia, em1996. Em 2007 o Ministério da Cultura homenageou-a com aOrdem do Mérito Cultural, categoria Grã-Cruz. Maria Helena Teixeira de Oliveira, prima da poeta, foi quem recebeu a condecoração das mãos do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A cerimônia aconteceu no Palácio das Artes, na cidade deBelo Horizonte.[3]
O mundo proporcionou à poeta momentos agudos de depressão e solidão, além de costumeiras dificuldades financeiras. Tanto que ela recebeu apoio dos amigos Antonio Candido, Davi Arrigucci Jr. e Marilena Chauí. Seu drama pessoal era traduzido além da página. O peso da realidade a conduziu várias vezes a tentativas de suicídio.[3]
No final da vida, acabou sendo despejada de seu apartamento no centro da cidade e foi viver com sua amiga Gerda na Casa do Estudante Universitário, velho prédio na Avenida São João, região central de São Paulo, onde passou seus últimos anos. Era uma pessoa irritadiça e muitas vezes se meteu em encrencas, brigando com seus melhores amigos. Morreu em Campos de Jordão, aos 58 anos, no dia 2 de novembro de 1998, de insuficiência cardiopulmonar, provocada por uma tuberculose, na Fundação Sanatório São Paulo. Não fosse a ajuda de um médico da Fundação, que viu um livro juntamente com os objetos pessoais de Orides, a poeta poderia ter morrido como indigente.[3]
Dirigido por Ivan Marques, o documentário Orides: A um passo do pássaro, foi exibido pelaTV Cultura no ano 2000. O documentário conta com diversos trechos de entrevistas feitas com a poeta na década de 1990, além de comentários de críticos, comoDavi Arrigucci Júnior.[4]
Em 2015 o jornalista e professor-doutor da Unb, Gustavo de Castro, publicou uma biografia da poeta intitulada O enigma Orides. A obra conta com 22 poemas inéditos descobertos pelo autor, que estavam sob a guarda de Silvio Rodrigues, amigo e ex-advogado da poeta.[5]
O ano de 2016 foi marcado com diversas homenagens à poeta na cidade em que nasceu, a partir de uma parceria entre aAcademia de Letras de São João da Boa Vista, oCentro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino e a Prefeitura Municipal. Dentre as homenagens, foi criado um memorial, na biblioteca da UNIFAE, com os prêmios, objetos pessoais e as cinzas da poeta.[6]
Todos os direitos autorais estão detidos com os primos da poeta.