Olavo Setúbal | |
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Olavo Setúbal em 1976. | |
| Prefeito deSão Paulo | |
| Período | 17 de agosto de 1975 até 11 de julho de 1979 |
| Nomeado por | Paulo Egídio Martins |
| Antecessor(a) | Miguel Colasuonno |
| Sucessor(a) | Reinaldo de Barros |
| Ministro dasRelações Exteriores doBrasil | |
| Período | 15 de março de 1985 até 14 de fevereiro de 1986 |
| Presidente | José Sarney |
| Antecessor(a) | Ramiro Elísio Saraiva |
| Sucessor(a) | Abreu Sodré |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Olavo Egídio de Souza Aranha Setúbal |
| Nascimento | 16 de abril de1923 São Paulo,São Paulo,Brasil |
| Morte | 27 de agosto de2008 (85 anos) São Paulo,São Paulo,Brasil |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Esposa | Matilde Setubal (Tide Setúbal) Daisy Salles Setubal |
| Partido | ARENA(1975-1978) PP(1979-1982) PMDB(1982-1985) PFL(1985-2007) DEM(2007-2008) |
| Profissão | engenheiro |
| Assinatura | |
Olavo Egídio de Souza Aranha Setúbal[1] (São Paulo,16 de abril de1923 —São Paulo,27 de agosto de2008)[2] foi umengenheiro,industrial,banqueiro, epolíticobrasileiro.
Foiprefeito da capital paulista, indicado pelogovernadorPaulo Egídio Martins. Filho doadvogado,político,poeta eescritorPaulo Setúbal e de Francisca Egídio de Sousa Aranha, era neto dodeputado federal e vice-presidente daprovíncia de São PauloOlavo Egídio de Sousa Aranha,[3] era trineto daviscondessa de Campinas, dovisconde de Indaiatuba e dobarão de Sousa Queirós, sobrinho-neto deOsvaldo Aranha, sobrinho-bisneto domarquês de Três Rios, dabaronesa de Itapura e dabaronesa de Anhumas, sobrinho-trineto dovisconde de Vergueiro, dobarão de Limeira e damarquesa de Valença, e tetraneto dosenador Vergueiro, um dos mais influentes políticos doImpério do Brasil.
Formado pelaEscola Politécnica da Universidade de São Paulo, começou sua carreira empresarial ao fundar aDeca, umaindústria especializada em louças sanitárias. Depois foi responsável pelo crescimento e expansão doBanco Itaú, do qual era um dos maioresacionistas e presidente do conselho, além de presidente executivo daholding do grupo, aItaúsa.
Entre1975 e1979, indicado pelo governadorPaulo Egídio Martins, ocupou a prefeitura dacidade de São Paulo, ocasião na qual concluiu inúmeras obras, entre elas a abertura das avenidasSumaré eJuscelino Kubitschek e a reforma daPraça da Sé, dando-lhe o atual formato. Buscou requalificar o centro de São Paulo com a implementação dos calçadões no centro velho e centro novo, além da desapropriação e restauração doEdifício Martinelli, onde até hoje estão instaladas algumas Secretarias Municipais. Também criou a Empresa Municipal de Urbanização (EMURB). Apesar do apoio de Paulo Egydio e da significativa aprovação popular à sua administração, não conseguiu a indicação daARENA para o governo do Estado em1978, o que o levou a se desfiliar do partido. Com a reforma pluripartidária de1980, fundou, ao lado deTancredo Neves, oPartido Popular, reunindo setores moderados egressos daARENA e doMDB. O partido, entretanto, teve vida curta, sendo logo incorporado peloPMDB. Em1985, foi um dos principais financiadores da vitoriosa campanha deJânio Quadros à prefeitura de São Paulo. Filiou-se aoPFL tentando ser indicado pela sigla para a corrida ao governo estadual em1986, o que o levou até a se descompatibilizar doMinistério das Relações Exteriores. Entretanto, a falta de um acordo político, atribuída aJosé Maria Marin,Reynaldo de Barros eNabi Abi Chedid (malufistas abrigados no PFL), fez com que o partido abdicasse de um nome próprio para a disputa, apoiandoPaulo Maluf. Com isso, Olavo Setúbal apoiou a candidatura derrotada do empresárioAntônio Ermírio de Moraes (PTB).
Entre março de1985 e fevereiro de1986, durante ogoverno Sarney, foiministro das Relações Exteriores.[4] Havia sido indicado porTancredo Neves.
Olavo foi mencionado no âmbito dadelação premiada do ex-deputadoPedro Corrêa, por ter intermediadopropina por meio de umdoleiro a deputados para a reeleição doFernando Henrique Cardoso (PSDB).[5][6] Segundo a citação, em 1997, Olavo Setúbal distribuiu até 200 mil reais para cada deputado que aprovasse a medida no plenário da Câmara dos Deputados.[5]
Olavo Setúbal era filho do escritor e poetaPaulo Setubal e de Francisca de Souza Aranha Setubal. Paulo morreu quando Olavo tinha 14 anos, e o rapaz contou com as orientações e cuidados de seu tio, Alfredo Egydio de Souza Aranha.[1]
Olavo se casou em 1946 com Mathilde Lacerda de Azevedo (Tide Setúbal) (São Paulo,1925–1977).
Enviuvando, se casou em1979 com Daisy Salles (São Paulo,1928 -2010). Deixou os os filhos Paulo,Maria Alice (Neca), Olavo Júnior,Roberto, José Luiz, Alfredo e Ricardo, noras e 19 netos.[carece de fontes?]
Setúbal morreu em27 de agosto de2008, vítima de insuficiência cardíaca, após ser internado noHospital Sírio-Libanês, em São Paulo.[7][8]
Olavo Setúbal nasceu em São Paulo, em 16 de abril de 1923 [...] Olavo Setúbal faleceu em 27 de agosto de 2008.
| Precedido por Miguel Colasuonno | Prefeito de São Paulo 1975 — 1979 | Sucedido por Reinaldo de Barros |
| Precedido por Ramiro Elísio Saraiva Guerreiro | Ministro das Relações Exteriores do Brasil 1985 — 1986 | Sucedido por Abreu Sodré |