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| Odir Cunha | |
|---|---|
| Nascimento | 17 de setembro de1952 (73 anos) |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Filho(a)(s) | 2 |
| Alma mater | Faculdades Integradas Alcântara Machado |
| Ocupação | jornalista,escritor ehistoriador |
| Período de atividade | 1977 - presente |
Odir Cunha (São Paulo,17 de setembro de1952)[1] é umjornalista,historiador eescritorbrasileiro.
Formado emJornalismo pelasFaculdades Integradas Alcântara Machado, de São Paulo, ingressou na redação doJornal da Tarde em fevereiro de 1977. Com dois anos de profissão, havia conquistado doisprêmios Esso, o mais importante do jornalismo brasileiro.[1] O primeiro, em 1978, pela cobertura daCopa do Mundo de futebol da Argentina, como integrante da equipes de esportes doJornal da Tarde, comandada pelo jornalistaVital Bataglia, e em 1979, pela cobertura dosJogos Pan-americanos de Porto Rico, ao lado do jornalistaCastilho de Andrade.[2]
No Jornal da Tarde, trabalhou comorepórter,redator, editor de esportes, editor do extinto Caderno de Domingo e crítico de tevê. Foi também editor e comentarista detênis daTV Record, comentarista defutebol daRádio Record, editou cinco revistas especializadas em tênis, entre elas a atual Revista Tênis, lançou e editou a Revista do Futebol, dirigiu o departamento de imprensa da Secretaria Municipal de Esportes da Cidade de São Paulo durante a gestão deOscar Schmidt, atuou três anos como repórter da sucursal paulista do jornalO Globo e no mesmo período acumulou as funções de repórter e produtor dasRádios Globo eExcelsior, nas quais se tornou o redator deOsmar Santos – na época em que este era chamado de “O Locutor das Diretas”, por sua atuação na campanha pelas eleições diretas no Brasil.
Na Rádio Excelsior, hojeCBN, foi o produtor responsável dos programas “Balancê” e “Partido do Esporte” de 1982 a 1984. Em 1983, estes dois programas foram agraciados com o prêmio daAPCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte, como os melhores do rádio de São Paulo nas categorias variedades e esporte.[3]
Convencido pelo saudoso sonoplasta João Antônio de Souza, o Johnny Black, Odir Cunha por sua vez convenceu o chefe da produção Edison Scatamachia e o narrador Osmar Santos, chefe da equipe de esportes das Rádios Globo e Excelsior, a fazerem o Balancê com auditório, o que acabaria gerando o programa de tevêPerdidos da Noite e alavancando a carreira do ex-repórter de campoFausto Silva, hoje um dos principais apresentadores da tevê brasileira.
Para realizar um teste físico com o jovem piloto deFórmula 1Ayrton Senna para a matériaUm corpo que corre – publicada em fevereiro de 2004 no jornal O Globo –, o jornalista apresentou e recomendou o preparador físicoNuno Cobra ao piloto brasileiro, o que deu início a um trabalho e a uma amizade que fizeram história na Fórmula-1 e no esporte brasileiro.
Em 2009, a convite de seis grandes clubes brasileiros -Palmeiras,Cruzeiro,Santos,Botafogo,Fluminense eBahia -, pesquisou, redigiu e editou o "Dossiê pela Unificação dos Títulos Brasileiros a partir de 1959". O documento buscava a oficialização, por parte daCBF, dos títulos nacionais de clubes disputados de 1959 a 1970, denominadosTaça Brasil eTorneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata, como edições doCampeonato Brasileiro.[4] No ano seguinte, o seu Dossiê foi aprovado e os vencedores da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa passaram a ser considerados, oficialmente, campeões brasileiros.
Ainda em 2009 foi nomeado coordenador das festividades do Centenário do Santos Futebol Clube, a ser comemorado em 2012, e assumiu o cargo de editor-chefe da revista de futebolFourFourTwo, edição em português.
Entre 2011 e 2012 foi editor do Selo Jovem da editora Novo Conceito, sediada emRibeirão Preto. Com a incumbência de descobrir e orientar escritores deficção, lançou os autores Chico Anes ("O Sonho de Eva"), Tammy Luciano ("Garota Replay"), Maria Fernanda Guerreiro ("A Filha da Minha Mãe e Eu"), Fernanda Saads ("Do Seu Lado") e Marina Carvalho ("Simplesmente Ana").[5]
Desde o início de 2013 trabalha para a Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) AmaBrasil como curador doMuseu Pelé, inaugurado emSantos em 15 de junho de 2014, no prédio restaurado doCasarão do Valongo. O edifício, construído no século XIX, já foi sede da Prefeitura e da Câmara de Santos. Abandonado e destruído, foi restaurado para abrigar o museu, que é um dos maiores do mundo dedicado a uma pessoa, com 4.134 metros quadrados de área construída e um acervo de mais de 2.400 peças.[6][7]
Entre o início de 2018 e outubro de 2010, foi o coordenador de História e Cultura no Santos Futebol Clube.[8][9]
Em 1996, Odir foi convidado pela editora Best Seller para fazer a biografia do jogador de basquete Oscar Schmidt. A pesquisa para o livro foi decisiva para o recorde mundial extra-oficial de 49.743 pontos, que Oscar detém hoje.
Em dezembro de 2003, após dez anos de pesquisa, lançou pela Editora Códex o livroTime dos Sonhos, a história completa do Santos Futebol Clube, com 535 páginas. Em 2006 a editora Gloria Books, deLondres, pediu autorização para utilizar 31 mil palavras deste livro na obraPelé – Edson Arantes do Nascimento, lançado pouco antes daCopa do Mundo da Alemanha.[10]
Em maio de 2007, lançou, pelaEditora Planeta, o enciclopédico"Heróis da América, a história completa dos Jogos Pan-americanos", livro com 415 páginas. Em novembro do mesmo ano, outra obra esportiva de sua autoria, desta vez impressa pela editora Realejo, surgiu no mercado:Donos da Terra, livro que conta a história daCopa Intercontinental de 1962, entre Santos F.C. eBenfica, na primeira vez em que um time brasileiro sagrou-se campeão intercontinental. Esta partida é considerada a melhor exibição do Santos e dePelé, que marcou três gols e deu o passe para mais um.
No início de junho de 2008, dois meses antes dosJogos Olímpicos, lançou o livro"Sonhos mais que possíveis", com 60 histórias de superação de atletas olímpicos. A obra foi impressa pela Editora Planeta e comercializada no Brasil pelaAvon.
Em 2006, adaptou para a língua portuguesa o livro do jornalista italiano Luca Caioli,O Sorriso do Futebol, sobre o jogadorRonaldinho Gaúcho, lançado no Brasil pela editora Mundo Editorial.
Em 2007, escreveu as histórias brasileiras para o livro“The hero inside of you”, de Allan Zullo e Mara Bovsun, lançado no Brasil pela editora Novo Conceito.
Em 2012, escreveu, pela Editora Magma, o livro oficial principal do Centenário do Santos Futebol Clube, intitulado"Santos Futebol Clube, 100 anos de Futebol Arte". A obra vendeu 11 mil exemplares e foi considerada um dos livros de arte mais vendidos do Brasil.[11] Ainda em 2012 teve outros dois livros oficiais do Centenário do Santos publicados:"Santos, 100 anos, 100 jogos, 100 ídolos", da Editora Gutenberg, em parceria com o jornalistaCelso Unzelte, e"100 anos, Meninos para Sempre", da Editora Anotações com Arte.
Em novembro de 2014 lançou, pela Editora Magma Cultural, a biografia de Pelé"Segundo Tempo - de Ídolo a Mito", retratando, com imagens e informações inéditas, a ascensão de Pelé de ídolo do futebol a mito que transcende o esporte. O livro mostra que mesmo Pelé, símbolo de excelência em sua atividade, teve de superar muitos obstáculos e a maledicência de boa parte da opinião pública brasileira para se consagrar naCopa do México de 1970, quando foi escolhido o melhor jogador daquele Mundial.
Abaixo segue a lista de todos os livros escritos por Odir Cunha, metade deles sobre seu time do coração, o Santos FC.
Nasceu no bairro deVila Maria, em São Paulo, e foi criado no bairro deCidade Dutra, na mesma cidade.[1] Filho de Moacyr Cunha e Olimpia Souza Cunha, irmão mais velho de Marcos Magno Souza Cunha, publicitário, e Olivar Souza Cunha, professor deHistória.
Casado pela segunda vez, com a professora deEducação Física e Instrutora de Tênis Suzana Silva, tem dois filhos (Thiago Muniz Cunha e Luana Muniz Cunha), ambos de seu primeiro casamento, com a produtora de eventos culturais Edna Maria Muniz.[1]
| Ano | Prêmio | Categoria | Resultado | Ref. |
|---|---|---|---|---|
| 1978 | Prêmio Esso de Jornalismo | Regional Informação Esportiva | Venceu | [14] |
| 1979 | Venceu | [2] |