Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Maria (mãe de Jesus)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deNossa Senhora)
 Nota: "Nossa Senhora", "Mariano" e "Santa Maria" redirecionam para este artigo. Para outros significados, vejaNossa Senhora (desambiguação),Mariano (desambiguação) ouSanta Maria (desambiguação).
Esta página ou se(c)ção precisa serformatada para o padrão wiki. Por favor ajude aformatar esta página de acordo com asdiretrizes estabelecidas.
Maria
Maria (mãe de Jesus)
AMadona do Rosário (c. século VI ou anterior), talvez o ícone mais antigo de Maria, emRoma.
Mãe doSenhor; Soberana Rainha;Mãe de Deus; Nossa Senhora; Santa Maria;Imaculada; Bem-aventurada
NascimentoData desconhecida[a]

Nazaré,Judeia,Império Romano[2]
ProgenitoresMãe: Santa Ana[3]
Pai: São Joaquim[3]
Veneração porToda aCristandade, em especial aIgreja Católica, aIgreja Ortodoxa e aIgreja Anglicana;Islão
Festa litúrgicaDiversas datas ao longo do ano
PadroeiraDas mães e das mulheres; de inúmeras localidades
Portal dos Santos

Maria,[b] também conhecida comoMaria de Nazaré e chamada peloscatólicos eortodoxos deVirgem Maria,Santa Maria eNossa Senhora, foi umamulherjudia doprimeiro século deNazaré, a filha deJoaquim eAna, esposa deJosé e mãe deJesus.[5] Ela é uma figura importante docristianismo, venerada sob vários títulos, comovirgem ourainha, muitos deles mencionados naLadainha de Loreto. As igrejasOrtodoxa Oriental eOriental,Católica,Anglicana,Metodista eLuterana acreditam que Maria, como mãe deJesus, é aMãe de Deus. AIgreja do Oriente historicamente a considerou comoChristotokos, um termo ainda usado naliturgia daIgreja Assíria do Oriente.[6] Outras visõesprotestantes sobre Maria variam, com alguns considerando que ela tem um status menor. Ela tem a posição mais alta noislamismo entre todas as mulheres e é mencionada inúmeras vezes noAlcorão, inclusive em um capítulo com seu nome.[7] Ela também é reverenciada naFé Bahá'í.

Osevangelhos canônicos deSão Mateus eSão Lucas descrevem Maria como uma virgem (em grego: παρθένος;parthenos).[8] Tradicionalmente, oscristãos acreditam que ela concebeu seu filho milagrosamente pela ação doEspírito Santo. Osmuçulmanos acreditam que ela concebeu pelo comando de Deus. Isso ocorreu quando ela estavanoiva deJosé e aguardava o rito do casamento, que tornaria a união formal.[9] Ela se casou com José e o acompanhou aBelém, onde Jesus nasceu.[10] De acordo com o costume judaico, o noivado teria ocorrido quando ela tinha cerca de 12 anos, o nascimento de Jesus aconteceu cerca de um ano depois.[11]

ONovo Testamento começa o seu relato da vida de Maria com a anunciação, quando o anjoGabriel apareceu a ela anunciando que Deus a escolheu para ser a mãe de Jesus. A tradição da Igreja e os apócrifos canônicos afirmam que os pais de Maria eram um casal de idosos,São Joaquim eSanta Ana. A Bíblia registra o papel de Maria em eventos importantes da vida de Jesus, desde o seunascimento até a suaascensão. Os apócrifos canônicos falam de sua morte e posteriorassunção ao céu.Os cristãos acreditam que Maria, como mãe de Jesus, é a Mãe de Deus Encarnado (Μήτηρ Θεοῦ) e aTeótoco ou aDeípara, literalmente aPortadora de Deus. Maria foi venerada desde oinício do cristianismo.[12][13] Ao longo dos séculos ela tem sido um dos assuntos favoritos da arte, da música e da literatura cristã.

Há uma diversidade significativa nascrenças e práticas devocionais marianas entre as grandes tradições cristãs. A Igreja Católica tem uma série dedogmas marianos, como aImaculada Conceição de Maria e aAssunção de Maria. Os católicos referem-se a ela comoNossa Senhora e aveneram como aRainha do Céu eMãe da Igreja, baseados no fato dela ter sido a mãe de Jesus que, segundo osDogmas do Cristianismo, é Deus.[14] Contudo, outras denominações que acreditam na divindade de Cristo, como a dosprotestantes, não compartilham dessas crenças,[15][16] sem atribuir a ela tais títulos por conta das poucas referências bíblicas sobre sua vida.[17]

Em fontes antigas

[editar |editar código]

No Novo Testamento

[editar |editar código]
O Novo Testamento relata sua humildade e obediência à mensagem de Deus e faz dela um exemplo para cristãos de todas as idades. Fora das informações fornecidas no Novo Testamento pelos Evangelhos sobre a dama da Galileia, a devoção cristã e a teologia construíram uma imagem de Maria, que cumpre a previsão atribuída a ela noMagnificat:«Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada.» (Lucas 1:48)
 
"Mary." Web: 29Sep2010Encyclopædia Britannica Online.

O nome "Maria" vem dogregoΜαρίας. O nome do Novo Testamento foi baseado em seu nome original emaramaicoMaryām. Ambos,Μαρίας eΜαριάμ, aparecem no Novo Testamento.

Maria, a mãe de Jesus, é chamada pelo nome cerca de vinte vezes no Novo Testamento.

Referências específicas

[editar |editar código]

EmApocalipse 12

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Mulher do Apocalipse
  • No livro do Apocalipse (Apocalipse 12:1–6), João não identifica explicitamente a "mulher vestida de sol" como Maria de Nazaré. No entanto, alguns intérpretes fizeram essa conexão,[18] outros interpretam a "mulher vestida do sol" como a Igreja instituída por Deus.[19]

Família e infância

[editar |editar código]
Os primeiros sete passos de Maria,Mosaico doséculo XII naIgreja de Chora,Istambul

Segundo uma tradição católica, estima-se que a Virgem teria nascido a8 de setembro,[20] data em que a Igreja festeja a sua Natividade.[20] Também é da tradição pertencer à descendência deDavi — neste sentido, existem relatos deInácio de Antioquia,Santo Irineu,São Justino e deTertuliano —, consta ainda dosEvangelhos Apócrifos,Evangelho do Nascimento de Maria e doProtoevangelho de Tiago. É também uma antiga tradição que remonta aoséculo II, que seu pai seriaSão Joaquim, descendente deDavid, e que sua mãe seriaSant'Ana, da descendência do sacerdoteAarão.

Alguns autores afirmam que Maria era filha de Eli, mas a genealogia fornecida porLucas alista o marido de Maria,São José, como "filho de Eli". A Cyclopædia de M'Clintock e Strong[21] diz:

É bem conhecido que os judeus, ao elaborarem suas tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os varões, rejeitando o nome da filha quando o sangue do avô era transmitido ao neto por uma filha, e contando o marido desta filha em lugar do filho do avô materno. (Números 26:33).

Possivelmente por este motivoLucas diz que José era filho de Eli (Lucas 3:23).

Pelo textoCaverna dos Tesouros, atribuído aEfrém da Síria, Ana (Hannâ ouDînâ) era filha dePâkôdh e seu marido se chamavaYônâkhîr.[22]Yônâkhîr eJacó eram filhos deMatã eSabhrath.[22] Maria nasceu sessenta anos depois que seu pai,São Joaquim, tomouSanta Ana por esposa.[22]

De acordo com o costume judaico aos três anos, Maria teria sidoapresentada noTemplo de Jerusalém, é também da tradição que ali teria permanecido até os doze anos no serviço doSenhor, quando então teria morrido seu pai,São Joaquim.

Palavras de Maria

[editar |editar código]

Nos Evangelhos, Maria faz uso da palavra por sete vezes, três delas dirigidas ao Anjo da Anunciação (oMagnificat, em resposta a Isabel), duas dirigidas ao seu Filho e uma só e última vez dirigida aos homens (aos servos das bodas de Caná) que a Igreja Católica conserva com todo o valor de um testamento:

Palavras dirigidas a Maria

[editar |editar código]

Nos Evangelhos por oito vezes a palavra é dirigida a Maria:

Ícone da Virgem Maria (pintura doséculo XVI) doMosteiro Ortodoxo de Santa Catarina noMonte Sinai,Egito
  • NaEncarnação:
    • O anúncio da Encarnação:Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho a quem porás o nome de Jesus. (Lucas 1:30–33).
    • Por obra e graça do Espírito Santo:O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o que nascer será chamado Santo, Filho de Deus. (Lucas 1:35–37).
  • AProfecia de Simeão:
    • Simeão Lhe fala da espada que trespassará o coração: ...e uma espada trespassará a tua própria alma a fim de que se descubram os pensamentos de muitos corações. (Lucas 2:34).
  • NaVisitação:
    • Isabel ao responder à sua saudação:Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! (Lucas 1:42–45).
  • Jesus entre os doutores:
    • O menino Jesus a responde no templo:Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai? (Lucas 2:49).
  • NasBodas de Caná:
    • Cristo:Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou. (João 2:4).
  • Stabat Mater:
    • Por Cristo na Cruz: Jesus, vendo a sua Mãe e, junto d'Ela, o discípulo que amava, disse à sua Mãe:"Mulher, eis aí o teu filho." Depois disse ao discípulo: "Eis aí a tua Mãe." E daquela hora em diante o discípulo a levou para sua casa. (João 19:26–27).

No Antigo Testamento

[editar |editar código]

Diversas vezes, oAntigo Testamento aponta profecias messiânicas e fala sobre a Esposa do Senhor, tais passagens foram usadas porsão Máximo, o Confessor para fazer a primeira Biografia da Virgem Maria que se têm registros, intitulada de "A Vida da Virgem".

EmSalmos 45 (ou 44, Para algumas Bíblias católicas)

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Rainha de Ophir com joias de ouro

|1|Ao mestre de canto. Segundo a melodia: Os lírios. Hino dos filhos de Coré. Canto nupcial. |2|Transbordam palavras sublimes do meu coração. Ao rei dedico o meu canto. Minha língua é como o estilo de um ágil escriba. |3|Sois belo, o mais belo dos filhos dos homens. Expande-se a graça em vossos lábios, pelo que Deus vos cumulou de bênçãos eternas. |4|Cingi-vos com vossa espada, ó herói; ela é vosso ornamento e esplendor. |5|Erguei-vos vitorioso em defesa da verdade e da justiça. Que vossa mão se assinale por feitos gloriosos. |6|Aguçadas são as vossas flechas; a vós se submetem os povos; os inimigos do rei perdem o ânimo. |7|Vosso trono, ó Deus, é eterno, de equidade é vosso cetro real. |8|Amais a justiça e detestais o mal, pelo que o Senhor, vosso Deus, vos ungiu com óleo de alegria, preferindo-vos aos vossos iguais. |9|Exalam vossas vestes perfume de mirra, aloés e incenso; do palácio de marfim os sons das liras vos deleitam. |10|Filhas de reis formam vosso cortejo; posta-se à vossa direita a rainha, ornada de ouro de Ofir. |11|Ouve, filha, vê e presta atenção: esquece o teu povo e a casa de teu pai. |12|De tua beleza se encantará o rei; ele é teu senhor, rende-lhe homenagens. |13|Habitantes de Tiro virão com seus presentes, próceres do povo implorarão teu favor. |14| Toda formosa, entra a filha do rei, com vestes bordadas de ouro. |15| Em roupagens multicores apresenta-se ao rei, após ela vos são apresentadas as virgens, suas companheiras. |16|Levadas entre alegrias e júbilos, ingressam no palácio real. |17|Tomarão os vossos filhos o lugar de vossos pais, vós os estabelecereis príncipes sobre toda a terra. |18|Celebrarei vosso nome através das gerações. E os povos vos louvarão eternamente.

Explicação
[editar |editar código]

OProto-Evangelho de Tiago conta que, quando Maria, aos três anos, foi enviada ao templo pelos seus pais, uma comitiva de donzelas virgens, segurando candeias de duas a duas, acompanharam-a até seu destino. Lá recebeu-a o sacerdote, o qual, depois de tê-la beijado, abençoou-a e exclamou: — O Senhor engrandeceu teu nome diante de todas as gerações, pois que, no final dos tempos, manifestará em ti sua redenção aos filhos de Israel.[23] Assim, cumpriu-se a profecia de Salmos 44 (45), de que a noiva seria apresentada ao Rei por uma comitiva de outras virgens. Os primeiros versículos falam sobre o mais belo de todos os filhos dos homens, cheio de graças e bênçãos eternas, o herói defensor da verdade e da justiça, este é Jesus Cristo, o Messias e filho de Deus.[24] O versículo 10 aponta essa tal rainha Virgem como estando à direita do rei, o que tem uma simbologia de grande honraria. Já os versículos 14 e 15, como interpretasão Máximo, falam sobre como a filha desse rei, que mais cedo revelou-se como o próprio Deus (v. 7) apresentou-se a ele toda formosa, com vestes bordadas em ouro e roupagens multicores, mais cedo (v.12) é exposto que a beleza da Virgem encanta o Rei, seu Pai, o que nos aponta que a formosura e luxo de suas roupas representam as diversas cores de suas várias virtudes e o valor precioso, como que de ouro, de todas as suas qualidades, com as quais foi ornamentada ao longo de seu crescimento.[25]

Devoção cristã

[editar |editar código]

Séculos II a V

[editar |editar código]

A devoção cristã a Maria mostra claros sinais no início doséculo II e antecede o surgimento de um sistema específico litúrgico mariano noséculo V, após oPrimeiro Concílio de Éfeso em 431. O próprio conselho foi realizado em uma igreja que havia sido dedicada a Maria cerca de cem anos antes.[26][27][28] No Egito, a veneração a Maria tinha começado noséculo III e o termoTeótoco foi usado porOrígenes, o pai da Igreja deAlexandria.[29]

A mais antiga oração mariana que se conhece (osub tuum praesidium, ousob vossa proteção) é do início doséculo II e seu texto foi redescoberto em 1917 em um papiro no Egito.[30][31] Após oÉdito de Milão em 313, imagens artísticas de Maria começaram a aparecer em maior número em grandes igrejas estavam sendo dedicadas a ela, como por exemplo, aBasílica de Santa Maria Maior, em Roma.[32][33][34]

Idade Média

[editar |editar código]

Durante a Idade Média muitas lendas surgiram sobre Maria, sobre seus pais e até mesmo avós.[35]

A popularidade da Virgem aumentou drasticamente a partir doséculo XII.[36] O motivo deste aumento de popularidade estava relacionado à designação do Vaticano de Maria comomedianeira das graças.[37][38]

Após a Reforma

[editar |editar código]
Parte dasérie de
Mariologia
daIgreja Católica
Títulos  · Vida da Virgem

Ao longo dos séculos, a devoção a Maria tem variado entre as tradições cristãs. Por exemplo, enquanto os protestantes dão pouca atenção aos hinos e orações marianas, os ortodoxos veneram a mãe de Jesus e a consideram "mais ilustre do que osQuerubins e mais gloriosa que osSerafins".[39]

O teólogo ortodoxoSergei Bulgakov escreveu: "O amor e a veneração a Virgem Maria é a alma da devoção ortodoxa. A fé em Cristo, que não inclui sua mãe, é uma outra fé".[40]

Embora os católicos honrem e venerem Maria, não a veem como divina e muito menos a adoram. Os católicos creem que Maria é subordinada a Cristo, mas ainda assim, ela está acima de todas as outras criaturas.[41] Da mesma forma, o teólogoSergei Bulgakov escreveu que, embora a Igreja Ortodoxa acredite em Maria como superiora a todos os seres criados e incessantemente ore por sua intercessão, ela não é considerada uma "substituta do único mediador", que é Cristo.[40] Também escreve "Que Maria seja honrada, mas a adoração deve ser dada ao Senhor".[42]

Os católicos utilizam o termohiperdulia para definir a veneração a Maria, ao invés delatria, que se aplica exclusivamente a Deus edulia, que se aplica aos outros santos e santas.[43] A definição da hierarquia de culto em três níveis,latria,hiperdulia edulia, remonta aoSegundo Concílio de Niceia, em 787.[44]

As devoções a representações artísticas de Maria variam entre as tradições cristãs. Existe uma longa tradição da arte mariana católica romana e nenhuma imagem permeia essa arte como aVirgem com o Menino Jesus.[45] Oícone da Virgem é, sem dúvida, o ícone mais venerado entre osortodoxos.[46] Tanto católicos romanos quanto ortodoxos veneram as imagens e ícones de Maria, dado que oSegundo Concílio de Niceia, em 787, permitiu essa veneração dos católicos com o entendimento de que aqueles que veneram a imagem estão venerando na realidade a pessoa que ela representa,[47] e oSínodo de Constantinopla em 842, reestabeleceu a veneração no oriente depois dacontrovérsia iconoclasta, que varreu oImpério Bizantino nos séculos VIII e IX.[48] Os ortodoxos, no entanto, apenas oram e veneram imagens bidimensionais e não estátuas tridimensionais.[49]

A posiçãoanglicana em relação a Maria é mais conciliadora do que os protestantes em geral e em um livro sobre a oração com os ícones de Maria escrito porRowan Williams,Arcebispo de Cantuária, ele diz:"Não se trata apenas de não podermos compreender Maria sem vê-la fazendo referência a Cristo; não podemos entender a Cristo sem dar atenção a Maria".[50]

Títulos

[editar |editar código]

Títulos para homenagear Maria ou para pedir a sua intercessão por determinadas causas são usados por algumas tradições cristãs (tais como aIgreja Ortodoxa e aIgreja Católica) e por outras não (por exemplo, oProtestantismo). Os títulos mais conhecidos sãoMaria, Mãe de Deus (Teótoco),Santíssima Virgem Maria,Nossa Senhora eRainha do Céu (Regina Caeli).[51][52]

Títulos específicos variam entre os pontos de vista ecumênicos,católicos,ortodoxos,anglicanos,luteranos,protestantes,islâmicos emórmons.

Maria é chamada de Teótoco pelaIgreja Ortodoxa,Igreja Ortodoxa Oriental,Igreja Luterana,Igreja Anglicana eIgreja Católica, um título reconhecido noTerceiro Concílio Ecumênico (realizada em Éfeso, para abordar os ensinamentos deNestório, em 431). Teótoco (e seu equivalente em latim,Deipara eDei genetrix) significa literalmente "portadora de Deus". A frase equivalente "Mater Dei" (Mãe de Deus) é mais comum na América e naIgreja Católica de Rito Latino. O Concílio declarou que os pais da Igreja "não hesitaram em falar da Santa Virgem como Mãe de Deus".[53][54][55]

Alguns títulos possuem base bíblica, como por exemplo,Mãe Rainha, título dado a Maria por ela ser a mãe de Jesus, que por vezes é chamado de "Rei dos Reis" devido à sua linhagem que remonta aorei Davi. A base bíblica para a o termorainha pode ser vista emLucas 1:32 e no livro do profetaIsaías 9:6, eMãe Rainha a partir de1 Reis 2:19–20 eJeremias 13:18–19.[56]Outros títulos surgiram a partir de milagres relatados, aparições ou ocasiões especiais, como por exemplo,Nossa Senhora do Bom Conselho,Nossa Senhora dos Navegantes ouNossa Senhora da Conceição Aparecida.[57][58][59][60]

Os três principais títulos de Maria usados pelos ortodoxos são Teótoco ouMãe de Deus (em grego Θεοτόκος),Eipárteno ouSempre Virgem (em grego ἀειπαρθὲνος), como confirmado noQuinto Concílio Ecumênico em 553, ePanágia outoda santa (em grego Παναγία).[39] Um grande número de títulos são dados a Maria pelos católicos, e estes títulos têm, por sua vez, dado origem a muitas representações artísticas, por exemplo o título deNossa Senhora das Dores, que resultou em obras-primas comoPietà deMichelangelo.[61]

Festas Marianas

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Calendário Mariano
Decorações durante aFesta da Assunção emGħaxaq,Malta

As primeiras festas relacionadas a Maria cresceram fora do ciclo de festas que celebravam anatividade de Jesus. Segundo oEvangelho de Lucas (Lucas 2:22–40), quarenta dias após o nascimento de Jesus, juntamente com a apresentação de Jesus no templo, Maria foi purificada de acordo com os costumes judaicos, aFesta da Purificação começou a ser celebrada por volta doséculo V e se tornou aFesta deSimeão emBizâncio.[62]

Nos séculos VII e VIII, quatro festas marianas foram criadas naIgreja Oriental. NaIgreja Católica de Rito Latino uma festa dedicada a Maria, pouco antes do Natal, foi comemorada nas Igrejas deMilão eRavena, na Itália, noséculo VII. As quatro festas marianas da Purificação, Anunciação, Assunção e Natividade de Maria foram gradativamente e esporadicamente, introduzidas na Inglaterra noséculo XI.[62]

Com o tempo, o número e a natureza das festas (e dostítulos associados a Maria) e as práticas venerativas que as acompanham têm variado muito entre as diversas tradições cristãs. De um modo geral, são significativamente mais títulos, festas e práticas venerativas marianas entre os católicos do que quaisquer outras tradições.[61] Algumas festas fazem referência a eventos específicos, por exemplo, a festa de Nossa Senhora da Vitória foi baseada na vitória em 1571 dosEstados Papais naBatalha de Lepanto.[63]

[64][65]

A diferenças nas festas também podem se originar a partir de questões doutrinárias — aAssunção de Maria e aDormição de Maria são um exemplo, dado que não há um acordo entre todos os cristãos sobre as circunstâncias do fim da mãe de Jesus —.[52][66] Enquanto aIgreja Católica celebra a festa da Assunção em 15 de agosto, algunscatólicos orientais celebram a Dormição da Teótoco em 28 de agosto, se eles seguirem ocalendário juliano. AIgreja Ortodoxa também celebra a Dormição da Teótoco, uma de suas doze grandes festas. Os protestantes não celebram estas ou quaisquer outras festas marianas.[52]

As sete dores de Maria

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Sete dores de Maria

A historiografia católica de Maria colhe uma tradição que venera as suassete dores como são sete momentos da sua vida em que passou por um sofrimento notável:

A Anunciação, deFrancisco de Goya (por volta de 1785).

Aparições

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Aparições marianas

Existe um conjunto de manifestações denominadas de "aparições marianas" e que são fenómenos nos quais se acredita que a Virgem Maria aparece a uma ou várias pessoas (chamadas popularmente devidentes), na sua maioriacatólicos. No passado, aIgreja Católica reconheceu um conjunto de aparições de Nossa Senhora como sendo dignas de — como asaparições de Fátima, internacionalmente conhecidas — e encontra-se actualmente a analisar inúmeros novos relatos de aparições que estão a decorrer pelo Mundo.[67]

Doutrinas marianas

[editar |editar código]

Há uma diversidade entre as doutrinas marianas nas igrejas cristãs, as principais delas podem ser descritas resumidamente da seguinte forma:

A aceitação destas doutrinas por cristãos podem ser classificadas como se segue:[68][69][70][71][72]

DoutrinaDefinida emAceita por
Nascimento virginal de JesusPrimeiro Concílio de Niceia, 325Católicos Romanos, Ortodoxos, Anglicanos, Luteranos
Protestantes, Mórmons
Mãe de Deus (Teótoco)Primeiro Concílio de Éfeso, 431Católicos Romanos, Ortodoxos, Anglicanos, Luteranos, Metodistas
Mórmons (como Mãe do Filho de Deus)
Perpétua VirgindadeSegundo Concílio de Constantinopla, 533
Artigos de Esmalcalde, 1537
Católicos Romanos, Ortodoxos, alguns Anglicanos, alguns Luteranos e John Wesley(metodismo)
Imaculada ConceiçãoIneffabilis Deus
encíclica doPapa Pio IX, 1854
Católicos Romanos, alguns Anglicanos e alguns Luteranos
Assunção de MariaMunificentissimus Deus
encíclica doPapa Pio XII, 1950
Católicos Romanos, Ortodoxos, alguns Anglicanos e alguns Luteranos

NoCredo Niceno (constituído noPrimeiro Concílio de Niceia, em 325) a Igreja se referia a Jesus Cristo como o próprio Deus. Posteriormente, noPrimeiro Concílio de Éfeso, realizado na Igreja de Maria em 431, o dogmaMãe de Deus (Teótoco) foi proclamado. Esta doutrina é aceita por algumas das principais tradições cristãs. ANew Catholic Encyclopedia diz: "Maria é realmente a mãe de Deus, se se satisfizerem duas condições: que ela é realmente a mãe de Jesus e que Jesus é realmente Deus.".[73] O termo Mãe de Deus já havia sido usado na mais antiga oração a Maria que se conhece,sub tuum praesidium, que data de aproximadamente 250 a.C..[74] SegundoSão Tomás de Aquino: "A Santíssima Virgem, por ser Mãe de Deus, possui uma dignidade, de certo modo infinita, derivada do bem infinito que é Deus".[75]

Onascimento virginal de Jesus tem sido uma crença universalmente aceita entre os cristãos desde oséculo II,[76] ela está incluída nos doiscredoscristãos mais utilizados, oCredo niceno-constantinopolitano e oCredo dos Apóstolos. O Evangelho de Mateus descreve Maria como a virgem que cumpre a profecia deIsaías 7:14. Os autores dos Evangelhos de Mateus e Lucas consideram a concepção de Jesus não como resultado de relações sexuais com José ou qualquer outra pessoa (afirmam que Maria "não teve relações com homem algum" antes do nascimento de Jesus emMateus 1:18, 25 eLucas 1:34), mas sim como obra de Deus, pela açãoEspírito Santo.[77]

As doutrinas daAssunção ouDormição de Maria estão relacionadas com a morte e assunção corpórea da virgem aocéu. Enquanto a Igreja Católica Romana criou odogma da assunção (ou seja, que a Maria foi para o céu de corpo e alma, embora não se saiba ao certo que tenha acontecido a dormição) aIgreja Ortodoxa acredita na Dormição, embora nem todos os teólogos aceitem a Assunção, ainda que essa seja uma tradição antiquíssima.[78][79]

Os católicos romanos acreditam naImaculada Conceição de Maria, proclamada emEx Cathedra peloPapa Pio IX em 1854. Este dogma afirma que ela estava livre dopecado original desde o momento de sua concepção. A Igreja Católica Romana tem uma festa litúrgica com esse nome, que é comemorada em 8 de dezembro.[80] A Igreja Ortodoxa rejeita a Imaculada Conceição, principalmente porque a sua compreensão do pecado original difere das ideias da Igreja Católica Romana.[81]

Avirgindade perpétua de Maria afirma que Maria foi virgem antes, durante e após o nascimento do filho de Deus feito homem. O termoSempre Virgem (emgrego:ἀειπάρθενος) é aplicado neste caso, afirmando que Maria permaneceuvirgem durante toda a sua vida, fazendo com que a concepção enascimento de Jesus, seu filho único, sejam considerados atos milagrosos.[77][78][82]

Perspectivas sobre Maria

[editar |editar código]

Perspectivas cristãs

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Cristianismo

As perspectivas cristãs marianas incluem uma grande variedade de opiniões. Enquanto alguns cristãos, como os católicos romanos e ortodoxos orientais, têm bem estabelecido tradições marianas, protestantes em geral dão pouca atenção para esse tema. A Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa Oriental, a Igreja Anglicana e a Igreja Luterana veneram a Virgem Maria, cada uma a seu modo.

A veneração pode assumir a forma de oração, pedindo a intercessão dela juntamente com o seu Filho, Jesus Cristo, e também de composições de poemas e canções, pinturas e esculturas, títulos em sua homenagem, revelando uma posição de destaque em relação aos demais santos e santas.[39][52][61]

No Catolicismo Romano

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Dogmas e doutrinas marianas da Igreja Católica
Ver também :Rosário (catolicismo) eEscapulário de Nossa Senhora do Carmo
A virgem com os anjos, porWilliam-Adolphe Bouguereau, 1900
Nossa Senhora das Lágrimas, autor desconhecido, 1930

NaIgreja Católica Apostólica Romana, a Virgem Maria é reconhecida pelo título debem-aventurada, em reconhecimento à suaassunção ao Céu e à sua capacidade de interceder em favor daqueles que recorrem a ela por meio de orações e práticas devocionais. Os ensinamentos católicos deixam claro que Maria não é considerada divina e que orações a ela dirigidas não são respondidas por ela, mas por Deus.[83] Os quatro dogmas católicos em relação a Maria são:Mãe de Deus, aPerpétua Virgindade de Maria, aImaculada Conceição de Maria e aAssunção da Virgem Maria ao Céu (em corpo e alma).[78][84][85]

Mais do que em qualquer outro grupo cristão, a Santíssima Virgem ocupa um lugar destacado entre os católicos, que além de possuírem doutrinas e ensinamentos teológicos relacionados a Maria, também celebram as festas em honra aos seus títulos, cantam hinos, rezam uma variedade de orações e peregrinam a templos marianos.[61] OCatecismo da Igreja Católica diz que "A devoção da Igreja à Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão".[86]

Os católicos romanos têm realizado atos de consagração a Maria em diferentes níveis, seja pessoal, social ou regional. Ensinamentos católicos afirmam que a consagração a Maria não diminui ou substitui o amor por Deus, muito pelo contrário, o reforça, portanto, todas as consagrações são de certa forma feitas a Deus.[87][88]

O crescimento da devoção mariana noséculo XVI, inspirou santos católicos a escreverem livros comoGlórias de Maria (deSanto Afonso Maria de Ligório) eTratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria (deSão Luís Maria Grignion de Montfort), que enfatizam a veneração mariana e ensinam que "o caminho para Jesus é por intermédio de Maria".[89] Devoções marianas são, às vezes, ligadas à devoçãocristocêntrica, como por exemplo, aAliança dos Corações de Jesus e Maria (devoção promovida e defendida porSão João Eudes).[90]

As principais devoções a Maria incluem asSete Dores de Maria e asLágrimas de Maria, oSanto Rosário e oEscapulário do Carmo,[91][92] e as principais orações sãoAve Maria,Angelus,Salve Rainha,Lembrai-vos e oMagnificat.[93] Os meses de maio e outubro são meses tradicionalmente marianos para os católicos romanos. Em outubro, o rosário diário é incentivado e em maio, práticas devocionais tem o seu ápice em muitas regiões.[94][95][96]

Papas emitiram uma série deencíclicas e cartas apostólicas marianas para incentivar a devoção e veneração a Virgem Maria, mas foi a partir do Ano Mariano (1987-1988) e aEncíclicaRedentoris Mater de João Paulo II que o movimento em torno de uma redescoberta da Maria começa a se operar[97], onde ele começou com a frase "A Mãe do Redentor tem um lugar bem preciso no plano da salvação",[98] enfatizando a participação de Maria no processo de salvação e redenção.[98][99][100][101]

Católicos colocam grande ênfase sobre o papel de Maria como protetora e intercessora, oCatecismo da Igreja Católica se refere a Maria como "Mãe de Deus cuja proteção é fiel em todos os perigos e necessidades".[102][103][104][105][106]

O catecismo católico ensina que na descendência de Eva,Deus escolhe a Virgem Maria para ser a mãe de seuFilho."Cheia de graça", ela e "o fruto mais excelente da Redenção" Desde o primeiro instante de sua concepção, foi totalmentepreservada da mancha do pecado original e permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda sua vida. Maria é, portanto, verdadeiramente a"Mãe de Deus Encarnado", visto ser a Mãe doFilho Eterno de Deusfeito homem, que é Ele mesmo Deus. Maria "permanece Virgem concebendo seu Filho,Virgem ao dá-lo a luz, Virgem ao alimentá-lo no seu seio,Virgem sempre". Com todo o seu ser, foi aServa do Senhor (Lc 1:38). Assim, Maria cooperou em toda a sua existência para aSalvação humana, por livre fé e obediência. Com esse argumento, oCatolicismo Romano a considera por sua obediência, anova Eva eintercessora das graças concedidas à Humanidade.[107]

No século XX, oPapa João Paulo II e o cardealJoseph Ratzinger enfatizaram o foco mariano na Igreja. O cardeal Ratzinger, futuroPapa Bento XVI sugeriu um redirecionamento de toda a Igreja ao programa do Papa João Paulo II para assegurar uma abordagem autêntica à cristologia através de um retorno à "verdade sobre Maria",[108] escreveu:

É necessário voltar-se a Maria se quisermos retornar à verdade sobre Jesus Cristo, a verdade sobre a Igreja e a verdade sobre o homem.[108]

No Protestantismo

[editar |editar código]
Parteda série sobre o
Cristianismo
A cruz é o principal símbolo do cristianismo.
Portal do Cristianismo

Protestantes em geral rejeitam a veneração e invocação dos santos.[68] Protestantes sustentam que Maria era a mãe de Jesus, porém, era uma mulher comum dedicada a Deus, portanto, não há nenhuma veneração, festas, peregrinações, artes, músicas ou algum tipo de espiritualidade dedicada a Maria nas comunidades protestantes de hoje. No âmbito destas opiniões, crenças e práticas católicas romanas, são por vezes rejeitadas. O teólogoKarl Barth, por exemplo, escreveu que "a heresia da Igreja Católica é a suaMariologia".[109]

Alguns dos primeiros protestantes veneravam e honravam Maria.Martinho Lutero escreveu que: "Maria é cheia de graça, proclamada para ser inteiramente sem pecado. A graça de Deus enche-la com tudo de bom e faz com que ela desprovida de todo o mal".[110] No entanto, a partir de 1532, Lutero deixou de celebrar afesta da Assunção de Maria e também interrompeu o seu apoio àImaculada Conceição.[111]

No texto doMagnificat (registrado emLucas 1:46–55), Maria proclama"Minha alma se alegra em Deus meu Salvador" e esta necessidade de um salvador pessoal é vista pelos protestantes como a expressão de que Maria nunca pensou em si mesma como "concebida sem pecado".

João Calvino disse:"Não se pode negar que Deus, na escolha e destinação de Maria para ser a Mãe do seu Filho, concedeu-lhe a maior honra".[112] No entanto, Calvino rejeitou firmemente a ideia de que alguém, além de Cristo, tenha poder de interceder pelo homem.[113]

Embora Calvino eUlrico Zuínglio honrem Maria como aMãe de Deus noséculo XVI, eles fizeram-no menos do que Martinho Lutero.[114] Assim, a ideia de respeitar e honrar Maria não foi rejeitada pelos primeiros protestantes, porém, chegaram a criticar os católicos romanos pelo modo como veneravam Maria. Após oConcílio de Trento noséculo XVI, a veneração mariana tornou-se associada aos católicos e o interesse protestante em Maria diminuiu. Durante a idade doIluminismo, o interesse em Maria dentro de igrejas protestantes quase desapareceu, embora anglicanos e luteranos continuassem a honrá-la de algum modo.[68]

Protestantes reconhecem que Maria é "bendita entre as mulheres" (Lucas 1:42), mas não concordam que Maria deve ser venerada. Ela é considerada um excelente exemplo de uma vida dedicada a Deus.[115]

No século XX, os protestantes reagiram em oposição aodogma católico daAssunção de Maria. O tom conservador doConcílio Vaticano II começou a reparar as diferenças ecumênicas e protestantes começaram a demonstrar interesse em temas marianos. Em 1997 e 1998, houve diálogos ecumênicos entre católicos e protestantes, mas até agora, a maioria dos protestantes dão pouca atenção a questões marianas, muitas vezes enxergam esse assunto como um desafio àautoridade das Escrituras.[68]

Alguns livros de orações luteranos e anglicanos contém a oração "Ave Maria" em sua versãopré-trentina que não possuía a frase:Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós agora e na hora de nossa morte, que foi adicionada pela Igreja Católica Romana em 1566.[116]

No Luteranismo
[editar |editar código]
Vitral deJesus deixando sua mãe em uma Igreja Luterana daCarolina do Sul,Estados Unidos

Apesar de ásperas polêmicas deMartinho Lutero contra os seus adversários católicos romanos sobre questões relativas à Maria e aos santos, teólogos parecem concordar que Lutero aderiu ao decretos marianos dosconcílios ecumênicos e dos dogmas da igreja. Ele apegou-se à crença de que Maria era virgem perpétua e Mãe de Deus (Teótoco).[117][118] Uma atenção especial é dada a afirmação de que Lutero, cerca de trezentos anos antes da dogmatização da Imaculada Conceição pelo Papa Pio IX em 1854, era um firme adepto dessa visão. Outros sustentam que Lutero, nos últimos anos, mudou sua posição em relação a Imaculada Conceição, que naquele tempo era indefinido na Igreja (entretanto, mantinha-se a ideia da impecabilidade de Maria ao longo de sua vida).[119][120] Para Lutero, nos primeiros anos de sua vida, aAssunção de Maria foi um fato compreendido, embora posteriormente ele tenha deixado de celebrar essa festa afirmado que a Bíblia não diz nada sobre isso.[121][122][123] "Ao longo de sua carreira como um padre, professor e reformador, Lutero pregou, ensinou e argumentou sobre a veneração a Maria com uma verbosidade que variava de piedade infantil a polêmicas sofisticadas. Suas opiniões estão intimamente ligadas à sua teologia cristocêntrica e suas consequências para a liturgia e a piedade".[124] Lutero, ao mesmo tempo em que reverenciava Maria, chegou a criticar os "papistas" por ofuscar a admiração da alta graça de Deus com serviços religiosos dados a outras criaturas. Ele considerou a prática católica romana de celebrar o dia dossantos e fazer pedidos de intercessão dirigindo-se a eles e a Maria comoidolatria.[125][126] Suas considerações finais sobre a devoção e veneração mariana são preservadas em um sermão em Wittenberg, um mês antes de sua morte:

Portanto, quando pregamos a fé de que não devemos adorar nada além de Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, como dizemos no Credo: "Creio em Deus Pai todo-poderoso e em Jesus Cristo", então estamos permanecendo no templo de Jerusalém. Mais uma vez, "Este é meu Filho amado, ouvi-lo". "Você vai encontrá-lo numa manjedoura". Ele somente faz isso. Mas a razão diz o oposto:"O que, nós? Devemos adorar somente a Cristo? Na verdade, não deveríamos também homenagear a santa mãe de Cristo? Ela é a mulher que esmagou a cabeça da serpente. Ouve-nos, Maria, porque o teu Filho a ti honra e ele não pode recusar-te nada. AquiBernardo foi longe demais em suaHomilies on the Gospel: Missus est Angelus.[127] Deus ordenou que devemos honrar os pais, por isso clamo a Maria. Ela vai interceder por mim com o Filho e o Filho com o Pai, que vai ouvir o Filho. Então você tem a imagem de Deus com raiva e Cristo como juiz; Maria mostra a Cristo seu seio e Cristo mostra suas chagas para o Pai irado (...) Maria é a mãe de Cristo, certamente Cristo irá ouvi-la; Cristo é um juiz severo, por isso clamo aSão Jorge ou aSão Cristóvão. Não, temos sido por ordem de Deus batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, assim como os judeus eram circuncidados.[128][129]

No entanto, certas igrejas luteranas, como aIgreja Católica Anglo-Luterana, continuam a venerar Maria e os santos da mesma forma que os católicos romanos fazem, sustentando todos os dogmas marianos como parte de sua fé.[130]

No Metodismo
[editar |editar código]
Nossa Senhora de Częstochowa,Polônia

NaIgreja Metodista Unida, bem como em outras igrejasmetodistas, não há escritos oficiais ou ensinamentos sobre a Virgem Maria, exceto o que é mencionado na Bíblia e nos credos ecumênicos. Acreditam que Cristo foi concebido no ventre de Maria por meio do Espírito Santo e que ela deu à luz como uma virgem.John Wesley, clérigoanglicano fundador do movimento metodista, acreditava que a Virgem Maria foi uma virgem perpétua, ou seja, ela nunca teve relações sexuais.[131][132] A Igreja sustenta que Maria era virgem antes, durante e imediatamente após o nascimento de Cristo. Enquanto muitos metodistas rejeitam este conceito, outros acreditam.[133][134]

John Wesley, em uma carta a um amigo católico romano, declarou que:

"A Santíssima Virgem Maria, que, assim como depois, quando ela o trouxe, continuou uma pura e imaculada virgem."[132]

O artigo II dosArtigos de Religião da Igreja Metodista afirma que:

O Filho, que é a Palavra do Pai, o Deus verdadeiro e eterno, de uma substância com o Pai, tomou a natureza humana no ventre da Virgem Maria, de modo que duas naturezas inteiras e perfeitas, isto é, a divina e a humana, foram unidas em uma só pessoa, para nunca mais ser dividida, e do qual é Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que realmente sofreu, foi crucificado, morto e sepultado, para reconciliar seu Pai conosco, para ser um sacrifício, não só pela culpa original, mas também pelos pecados atuais dos homens.[135]

A partir daí, a Virgem Maria é considerada aTeótoco (ou Mãe de Deus) na Igreja Metodista.

O artigo II deA Confissão de Fé doLivro da Disciplina" afirma:

Nós acreditamos em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, em quem as naturezas divina e humana são perfeitamente e inseparavelmente unidas. Ele é o Verbo eterno feito carne, o Filho unigênito do Pai, nascido da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo. Como servo ele viveu, sofreu e morreu na cruz. Ele foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu para estar com o Pai, de onde ele deve retornar. Ele é eterno Salvador e Mediador, que intercede por nós e por ele todas as pessoas serão julgadas.

A partir desta afirmação, metodistas rejeitam as ideias católicas de Maria comointercessora. As Igrejas Metodistas não concordam com aveneração dos santos, de Maria e de relíquias, acreditando que a reverência e louvor são unicamente para Deus. No entanto, estudando a vida de Maria e as biografias de santos, é considerado adequado a visão deles como exemplos de bons cristãos.[136] As Igrejas Metodistas rejeitam as doutrinas daImaculada Conceição e daAssunção de Maria, afirmando que Cristo foi a única pessoa a viver uma vida sem pecado e subiu de corpo e alma ao céu.[137]

Na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

[editar |editar código]

Na primeira edição doLivro de Mórmon (1830), Maria foi referida como "a mãe de Deus, à maneira da carne",[138] frase que foi alterada porJoseph Smith Sr para "mãe do Filho de Deus" em todas as seguintes edições (1837–).[139]

[140] Há também, segundo a crença de alguns membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a comparação da Virgem Maria com aMãe Celestial, sendo ela, a Virgem Maria, o símbolo do feminino celestial[141] e há também a crença, promulgada por alguns líderes deA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, que a Virgem Maria tinha sido pré ordenada na Pré-mortalidade, por ser a maior dos espíritos femininos do Pai Celestial, a se tornar a mãe do filho de Deus[142]

No Antitrinitarismo

[editar |editar código]

Antitrinitários, como osunitaristas,cristadelfianos e astestemunhas de Jeová[143] consideram Maria como a mãe deJesus. Eles não consideram Jesus como Deus e não consideram Maria como a Mãe de Deus. Igrejas não trinitárias costumam crer nomortalismo, orações e práticas devocionais a Maria (a quem eles consideram estar em "sono profundo" aguardando a ressurreição) não fazem parte de suas doutrinas.[144]Emanuel Swedenborg diz que Deus não poderia abordar diretamente os maus espíritos para resgatar os bons espíritos sem destruí-los (Êxodo 33:20, João 1:18), assim, Deus engravidou Maria dando a Jesus Cristo o acesso para o mal da hereditariedade da raça humana, a qual ele poderia se aproximar, redimir e salvar.[145]

No Islamismo

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Mariam
Maryam (Maria) com seu filhoIsa (Jesus),miniatura persa

Maria, a mãe de Jesus, é mencionada como Maryam noAlcorão, onde aparece mais do que em todo oNovo Testamento.[146][147] Ela desfruta de uma posição singularmente distinta e honrada entre as mulheres no Alcorão. UmaSura (capítulo) do Alcorão é intitulada "Maryam" (Maria), a única Sura do Alcorão com o nome de uma mulher, em que a história de Maria (Maryam) e Jesus (Isa) é contada segundo a visão islâmica.[148]

Ela é mencionada noAlcorão com o título de Nossa Senhora (syyidatuna), filha de Imran e Hannah.[149]

Ela é a única mulher nomeada diretamente no Alcorão, declarada (junto com Jesus) ser um sinal de Deus para a humanidade (Al-Muminun,23:50); aquela queguardava a sua castidade; aobediente (At-Tahrim,66:12); escolhida por sua mãe e dedicada a Deus, enquanto ainda estava no ventre (Al-i-Imran,3:36); exclusivamente (entre mulheres) aceita em serviço de Deus, entregue aos cuidados de um dos profetas do Islã, Zakariya (Zacarias) (Al-i-Imran,3:37); em sua infância residiu noTemplo de Salomão e tinha acesso exclusivo aoAlmirabe (entende-se como oSanto dos Santos) (Al-i-Imran,3:37).[149]

Maria também é chamada dea escolhida,a purificada (Al-i-Imran,3:42);a sinceríssima (Al-Ma'ida,5:75); seu filho foi concebido por meio daação de Deus (Al-i-Imran,3:45); eexaltada acima de todas as mulheres da humanidade (Al-i-Imran,3:42).

O Alcorão relata narrativas detalhadas de Maryam (Maria) em dois lugares,Sura 3 eSura 19. As crenças de que Maria foi concebida sem pecado e que ela permaneceu virgem após o parto são aceitas pelos muçulmanos.[150][151][152] O relato feito na Sura 19 do Alcorão é quase idêntica ao Evangelho de Lucas, ambos começam com a visita de um anjo a Zakariya (Zacarias) com aboa nova do nascimento de Yahya (João Batista), seguido pelaanunciação.[153]

Na tradição islâmica, Maria e Jesus eram as únicas crianças que não poderiam ser tocadas porSatanás no momento de seu nascimento, pois Deus impôs um véu entre eles e o anjo caído.[154] Segundo o autor Shabbir Akhtar, a perspectiva islâmica sobre aImaculada Conceição de Maria é compatível com a doutrina católica de mesmo nome.[155][156]

O Alcorão diz que Jesus foi o resultado de um nascimento virginal. O relato mais detalhado da anunciação e nascimento de Jesus é fornecido na Sura 3 e 19 do Alcorão, onde está escrito que Deus enviou um anjo para anunciar que ela em breve teria um filho, apesar de ser uma virgem.[157]

Outras perspectivas

[editar |editar código]

Oponente do Cristianismo primitivo

[editar |editar código]

Desde o início do cristianismo, a crença navirgindade de Maria e naconcepção virginal de Jesus (como indicado nos evangelhos, fenômenos santos e sobrenaturais), foram usadas por detratores, políticos e religiosos, como tópicos de discussões, debates e escritos, especificamente destinados a desafiar a divindade de Jesus e, portanto, os cristãos e o cristianismo.[158] Noséculo II, o filósofo grego Celsus, oponente do Cristianismo primitivo, sugeriu que Jesus era o filho ilegítimo de um soldado romano chamado Panthera, essa foi uma das primeiras polêmicas anti-cristãs.[159] As opiniões deCelsus chamaram a atenção deOrígenes, padre da Igreja emAlexandria, Egito, que considerou o ponto de vista dele uma história inventada.[160] O quanto Celsus se baseou em fontes judaicas continua a ser um tema de discussão.[161]

No Judaísmo

[editar |editar código]

A questão dos parentes de Jesus noTalmude também afeta a visão de sua mãe. No entanto, o Talmude não menciona Maria pelo nome e é atencioso ao invés de apenas polêmico.[162][163] A história sobre Panthera também é encontrada noToledot Yeshu, as origens literárias não podem ser rastreadas com toda a certeza, mas é improvável que seja anterior aoséculo IV, sendo tarde demais para incluir lembranças autênticas de Jesus.[164]The Blackwell Companion to Jesus afirma que o Toledot Yeshu não tem fatos históricos e talvez tenha sido criado como uma ferramenta para afastar as conversões ao cristianismo.[165] O nome Panthera pode ser uma distorção do termoparthenos (virgem), Raymond E. Brown considera a história uma explicação fantasiosa do nascimento de Jesus, que inclui pouquíssimas evidências.[166]

Na Arábia do quarto século

[editar |editar código]

De acordo com o heresiologista doséculo IV,Epifânio, em sua obra intituladaPanarion, a Virgem Maria era adorada como umadeusa mãe na seita árabe conhecida comocoliridianismo, grupo composto principalmente por mulheres, tendo ainda muitas sacerdotisas que faziam oferendas de pães para a Virgem Maria, juntamente com outras práticas. O grupo foi condenado como herético pelaIgreja Católica Romana.

Estudo do Jesus histórico

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Jesus histórico

Até hoje estudiosos continuam a discutir a data donascimento de Jesus a partir de várias perspectivas, incluindo análise textual, registros históricos e testemunhas pós-apostólicas.[167] Bart D. Ehrman sugeriu que o método histórico nunca poderá comentar sobre a possibilidade de aspectos sobrenaturais.[168]

A declaração emMateus 1:25 de que"José não conheceu Maria até que ela deu à luz um filho" tem sido debatida entre os estudiosos, alguns sugerindo que Maria não permaneceu virgem durante toda a sua vida.[169] Outros afirmam que palavra gregahoes (ou seja, "até") denota um estado até certo ponto, mas não significa que o estado terminou depois desse ponto, e que Mateus 1:25 não confirma ou nega avirgindade de Maria após o nascimento de Jesus.[170][171][172]

Outros versos bíblicos também foram debatidos, como por exemplo, a referência emRomanos 1:3 de que Jesus vinha"da descendência de Davi segundo a carne", supondo-se que São José é o pai de Jesus.[173] No entanto, a maioria dos estudiosos rejeitam essa interpretação, dado que Paulo usou a palavra gregagenomenos (ou seja, tornar-se), a "descendência de Davi" provavelmente se refere a linhagem de Maria.[174][175][176]

Representação nas artes

[editar |editar código]
APietá de Miquelângelo

A devoção e o culto à Virgem Maria têm sido expresso nas artes em especial naarte sacra e na arte religiosa desde os tempos dosPadres da Igreja até os tempos modernos, ressaltando-se sobre o tema os grandes mestres doRenascimento e doBarroco. NoBarroco mineiro, as obras doAleijadinho, tanto os afrescos como as esculturas, são também obras notáveis de representação da Virgem.

Literatura

[editar |editar código]

Muitos autores escreveram sobre Maria e suas virtudes e predicados, dentre elesDante Alighieri na sua obraA Divina Comédia:És tão grande, Senhora, e tão poderosa, que quem pretenda alcançar uma graça sem recorrer a ti, deseja o impossível de voar sem asas. (Paraíso XXXIII, 13-15).Miguel de Cervantes, em "El licenciado Vidriera";García Lorca, em "Romancero Gitano";Tagore, em "La luna nueva" e famoso ainda é o "Poema à Virgem" deJosé de Anchieta, dentre muitas outras obras literárias e poéticas.

Escultura

[editar |editar código]

São inúmeras as esculturas representando Maria. A sua mais famosa representação é aPietà de Michelangelo que se encontra naBasílica de São Pedro noVaticano. No Brasil destacam-se, principalmente no período barroco, as obras deAleijadinho.

Música

[editar |editar código]

A música mais conhecida éAve Maria deFranz Schubert e deGounod. Vários outros compositores escreveram música para o texto da "Ave Maria", entre os quais pode-se citar tambémGiuseppe Verdi,Giacomo Puccini eBonaventura Somma.

Pintura

[editar |editar código]
A Virgem, o Menino e Santa Ana, por Leonardo da Vinci, 1510,Museu do Louvre,Paris
Ver artigo principal:Vida da Virgem

É grande a quantidade de pinturas contendo cenas davida da Virgem Maria, são inúmeras as obras de pintores europeus, dobarroco e dorenascimento, que se encontram nos principais museus europeus.

Dentre as inúmeras pinturas de cenas da vida de Maria ou que buscaram retratá-La destacam-se as obras deAntonello da Messina, Bayerischer Meister,Caravaggio,Dante Gabriel Rossetti,Diego Velázquez,Dirck Bouts,Domenico di Bartolo,Domenico Ghirlandaio,El Greco,Fra Angelico,Fra Filippo Lippi,Francisco de Zurbarán,Gabriel Wuger,Geertgen tot Sint Jans,Georges de La Tour,Gertrude Psalter,Giotto di Bondone,Gregorio Fernández,Jacques Daret,Jean Malouel,Leonardo da Vinci,Lorenzo Monaco,Luigi Crosio,Melozzo da Forlì,Michelangelo Buonarroti,Murillo,Parmigianino,Peter Paul Rubens,Pietro Lorenzetti,Pietro Perugino,Pompeo Batoni,Raffaello Sanzio,Rogier van der Weyden,Salvador Dalí,Sandro Botticelli,Teófanes, o Grego eTiziano Vecellio, dentre vários outros.

Cinema

[editar |editar código]

A figura de Maria de Nazaré tem sido retratada em vários filmes, como por exemplo:

Ver também

[editar |editar código]

Notas

  1. celebrado no dia8 de setembro[1]
  2. (emhebraico:מִרְיָם;romaniz.:Miriam; emaramaico:Maryām; emárabe:مريم;romaniz.:Maryam; emgrego coiné:Μαριας ouΜαριαμ),[4]

Referências

  1. «Feast of the Nativity of the Blessed Virgin Mary». Newadvent.org. 1 de outubro de 1911. Consultado em 2 de março de 2010 
  2. The Life of Jesus of Nazareth, By Rush Rhees, (BiblioBazaar, LLC, 2008), page 62
  3. abRonald Brownrigg, Canon BrownriggWho's Who in the New Testament 2001ISBN 0-415-26036-1 page T-62
  4. Original da bíblia em grego, versão Scriveners Textus Receptus 1894. A grafia Μαριας é utilizada em Mateus (eg 1.16), Marcus (eg 6.3)e João (eg 11.1). A grafia Μαριαμ é utilizada em Lucas (eg 1.30).
  5. Brown, Raymond E.; Donfried, Karl P.; Fitzmyer, Joseph A.; Reumann, John E. (1978).Mary in the New Testament (em inglês). [S.l.]: Paulist Press 
  6. «Liturgy of the Assyrian Church of the East».www.liturgies.net. Consultado em 4 de janeiro de 2025 
  7. Alcorão 3:42; citado em Stowasser, Barbara Freyer, "Mary", em: Encyclopaedia of the Qurʾān, Editora geral: Jane Dammen McAuliffe, Universidade de Georgetown, Washington DC
  8. Mateus 1:23 usa o gregoparthénos (virgem), enquantoIsaías 7:14 usa o hebraicoAlmah. Veja o artigo sobreparthénos em Bauer/(Arndt)/Gingrich/Danker, "A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature", Second Edition, University of Chicago Press, 1979, p. 627.
  9. Browning, W. R. F.A dictionary of the Bible. 2004ISBN 0-19-860890-X page 246
  10. Ruiz, Jean-Pierre. "Between the Crèche and the Cross: Another Look at the Mother of Jesus in the New Testament."New Theology Review; Aug2010, Vol. 23 Issue 3, pp3-4
  11. Allison, Dale C.,Matthew: A Shorter Commentary, p.12 Continuum International Publishing Group, 2004ISBN 0-567-08249-0
  12. Burke, Raymond L.; et al. (2008).Mariology: A Guide for Priests, Deacons, Seminarians, and Consecrated PersonsISBN 978-1-57918-355-4 page 178
  13. Mary for evangelicals by Tim S. Perry, William J. Abraham 2006ISBN 0-8308-2569-X page 142
  14. «Esclarecimentos para os irmãos separados: Os católicos e a Virgem Maria». Consultado em 23 de junho de 2015 
  15. Christian belief and practice by Gordon Geddes, Jane Griffiths 2002ISBN 0-435-30691-X page 12
  16. "Mary, the mother of Jesus."The New Dictionary of Cultural Literacy, Houghton Mifflin. Boston: Houghton Mifflin, 2002. Credo Reference. Web. 28 September 2010.
  17. Hillerbrand, Hans Joachim (2003).Encyclopedia of Protestantism, Volume 3. [S.l.: s.n.] 1174 páginas.ISBN 0-415-92472-3 
  18. Ruiz, Jean-Pierre. "Between the Crèche and the Cross: Another Look at the Mother of Jesus in the New Testament."New Theology Review. Aug 2010, Vol. 23 Issue 3, pp. 5-15
  19. «As duas mulheres do apocalipse – Parte I». Consultado em 18 de janeiro de 2014. Arquivado dooriginal em 1 de fevereiro de 2014 
  20. abAlban Butler,Lives of the Saints - The Nativity of the Blessed Virgin[em linha]
  21. M'Clintock e Strong.Cyclopædia (Ciclopédia). 1881, Vol. III, p. 774
  22. abcEfrém da Síria,Caverna dos Tesouros,Os quinhentos anos desde o segundo ano de Ciro até o nascimento de Cristo,As genealogias dos israelitas mais tardios[em linha]
  23. Tiago, Pseudo.«Pseudo-Evangelho de Tiago»(PDF) 
  24. O Confessor, são Máximo (2020).A Vida da Virgem. [S.l.]: Minha Biblioteca Católica. p. 10, 11 e 12. 2 páginas 
  25. O Confessor, São Máximo (2020).A Vida da Virgem. [S.l.]: Minha Biblioteca Católica. p. 13. 1 páginas 
  26. Baldovin, John and Johnson, Maxwell,Between memory and hope: readings on the liturgical year 2001ISBN 0-8146-6025-8 page 386
  27. Dalmais, Irénée,et al.The Church at Prayer: The liturgy and time 1985ISBN 0-8146-1366-7 page 130
  28. McNally, Terrence,What Every Catholic Should Know about MaryISBN 1-4415-1051-6 page 186
  29. Benz, ErnstThe Eastern Orthodox Church: Its Thought and Life 2009ISBN 0-202-36298-1 page 62
  30. Burke, Raymondet al.Mariology: A Guide for Priests, Deacons, Seminarians, and Consecrated Persons 2008ISBN 978-1-57918-355-4 page 178
  31. The encyclopedia of Christianity, Volume 3 by Erwin Fahlbusch, Geoffrey William Bromiley 2003ISBN 90-04-12654-6 page 406
  32. Catholic encyclopedia
  33. Osborne, John L. "Early Medieval Painting in San Clemente, Rome: The Madonna and Child in the Niche"Gesta 20.2 (1981:299–310) and (note 9) referencing T. Klauser, Rom under der Kult des Gottesmutter Maria,Jahrbuch für der Antike und Christentum 15 (1972:120–135).
  34. Vatican website
  35. Toronto Star article - In December 2010, Catherine Lawless of theUniversity of Limerick stated that by analyzing 15th-century Florentine manuscripts, she had concluded thatIsmeria was the maternal grandmother of Mary.Toronto Star Dec 2010Discovery News
  36. Mâle, Emile (1978).Religious Art in France: The Twelfth Century. Traduzido de Mathews, Marthiel.
  37. Warner, Marina (1976).Alone of All her Sex: The Myth and the Cult of the Virgin Mary.
  38. Pelikan, Jaroslav (1996).Mary Through the Centuries: Her Place in the History of Culture. Imprensa da Universidade de Yale.
  39. abcEastern Orthodoxy through Western eyes by Donald Fairbairn 2002ISBN 0-664-22497-0 page 99-101
  40. abThe Orthodox Church by Serge? Nikolaevich Bulgakov 1997ISBN 0-88141-051-9 page 116
  41. Miravalle, Mark. Introduction to Mary'’. 1993 Queenship PublishingISBN 978-1-882972-06-7 pages 92–93
  42. The Orthodox word, Volumes 12–13, 1976 page 73
  43. Trigilio, John and Brighenti, KennethThe Catholicism Answer Book 2007ISBN 1-4022-0806-5 page 58
  44. The History of the Christian Church by Philip Smith 2009ISBN 1-150-72245-2 page 288
  45. The Celebration of Faith: The Virgin Mary by Alexander Schmemann 2001ISBN 0-88141-141-8 page 11[1]
  46. De Sherbinin, JulieChekhov and Russian religious culture: the poetics of the Marian paradigm 1997ISBN 0-8101-1404-6 page 15[2]
  47. Pope John Paul II, General Audience, 1997
  48. Kilmartin EdwardThe Eucharist in the West 1998ISBN 0-8146-6204-8 page 80
  49. Ciaravino, HeleneHow to Pray 2001ISBN 0-7570-0012-6 page 118
  50. Williams, RowanPonder these things: praying with icons of the Virgin 2002ISBN 1-85311-362-X page 7
  51. Encyclopedia of Catholicism by Frank K. Flinn, J. Gordon Melton 2007ISBN 0-8160-5455-X pages 443–444
  52. abcdHillerbrand, Hans Joachim. Encyclopedia of Protestantism, Volume 3 2003.ISBN 0-415-92472-3 page 1174
  53. The Canons of the Two Hundred Holy and Blessed Fathers Who Met at Ephesus
  54. M'Corry, John StewartTheotokos: Or, the Divine Maternity. 2009ISBN 1-113-18361-6 page 10
  55. The Christian theology reader by Alister E. McGrath 2006ISBN 1-4051-5358-X page 273
  56. What Every Catholic Should Know about Mary by Terrence J. McNallyISBN 1-4415-1051-6 page 128
  57. Legends of the Madonna by Anna Jameson 2009 1406853380 page 50
  58. Ann Ball, 2003Encyclopedia of Catholic Devotions and PracticesISBN 0-87973-910-X page 515
  59. Candice Lee Goucher, 2007World history: journeys from past to presentISBN 0-415-77137-4 page 102
  60. Ann Ball, 2003Encyclopedia of Catholic Devotions and PracticesISBN 0-87973-910-X page 525
  61. abcdFlinn, Frank K., J. Gordon MeltonEncyclopedia of Catholicism. 2007ISBN 0-8160-5455-X pages 443–444
  62. abClayton, Mary.The Cult of the Virgin Mary in Anglo-Saxon England. 2003ISBN 0-521-53115-2 pages 26–37.Parcialmente digitalizada no Google livros. "...In Byzantium it subsequently became a feast of Simeon." (p. 26)
  63. Soul Magazine (2001).«Battle of Lepanto». ewtn.com. Consultado em 24 de abril de 2022. Arquivado dooriginal em 3 de outubro de 2018 
  64. EWTN on Battle of Lepanto (1571)[3]
  65. by Butler, Alban, Peter Doyle.Butler's Lives of the Saints. 1999ISBN 0-86012-253-0 page 222
  66. Jackson, Gregory Lee,Catholic, Lutheran, Protestant: a doctrinal comparison. 1993ISBN 978-0-615-16635-3 page 254
  67. As aparições que não ficaram na história in Notícias Magazine, 15/05/2016.
  68. abcdEncyclopedia of Protestantism, Volume 3 2003 by Hans Joachim HillerbrandISBN 0-415-92472-3 page 1174[4]
  69. Jackson, Gregory Lee.Catholic, Lutheran, Protestant: a doctrinal comparison. 1993ISBN 978-0-615-16635-3 page 254
  70. Miravalle, Mark.Introduction to Mary'’. 1993 Queenship PublishingISBN 978-1-882972-06-7 page 51
  71. Camille Fronk, "Mary, Mother of Jesus," Encyclopedia of Mormonism (New York, NY: Macmillan Publishing Co., 1992), 2:863–64.
  72. Doctrinal Insights to the Book of Mormon by Doug Bassett 2007ISBN 1-59955-051-2 page 49
  73. New Catholic Encyclopedia (1967, Vol. X, p. 21)
  74. Miravalle, MarkIntroduction to Mary, 1993,ISBN 978-1-882972-06-7, pages 44–46
  75. São Tomás de Aquino, Summa Theologiae, I, q. 25, a. 6.
  76. "Virgin Birth"britannica.com'.' Retrieved October 22, 2007.
  77. abMiravalle, MarkIntroduction to Mary, 1993,ISBN 978-1-882972-06-7, pages 56–64
  78. abcFahlbusch, Erwin,et al.The encyclopedia of Christianity, Volume 3 2003ISBN 90-04-12654-6 pages 403–409
  79. Pope Pius XII:"Munificentissimus Deus─Defining the Dogma of the Assumption", par. 44. Vatican, November 1, 1950
  80. «Catholic Encyclopedia: Immaculate Conception». Newadvent.org. Consultado em 2 de março de 2010 
  81. Ware, Timothy.The Orthodox Church (Penguin Books, 1963,ISBN 0-14-020592-6), pp. 263–4.
  82. Catechism of the Catholic Church §499
  83. Miegge, Giovanni,The Virgin Mary: Roman Catholic Marian Doctrine, pgs. 15–22, Westminister Press, Philadelpia, 1963.
  84. Merriam-Webster's encyclopedia of world religions by Wendy Doniger, 1999ISBN 0-87779-044-2 page 696
  85. «EncyclicalAd Caeli Reginam». Vatican 
  86. «Item 971 – Devotion to the Blessed Mary».Catechism of the Catholic Church. Vatican. Consultado em 1 de outubro de 2010 
  87. The Catholicism Answer Book by John Trigilio, Kenneth Brighenti 2007ISBN 1-4022-0806-5 page 325
  88. Vatican website: Marian consecration and entrustment, item 204
  89. Schroede, Jenny,The Everything Mary Book 2006ISBN 1-59337-713-4 page 219
  90. O'Carroll, Michael,The Alliance of the Hearts of Jesus and Mary 2007,ISBN 1-882972-98-8 pages 10–15
  91. Catholic encyclopedia
  92. «Zenit News 2008Cardinal Urges Devotion to Rosary and Scapular». Consultado em 21 de junho de 2012. Arquivado dooriginal em 14 de novembro de 2012 
  93. Geoghegan. G.P.A Collection of My Favorite Prayers, 2006ISBN 1-4116-9457-0 pages 31, 45, 70, 86, 127
  94. Handbook of Prayers by James Socías 2006ISBN 0-87973-579-1 page 483
  95. The encyclopedia of Christianity, Volume 4 by Erwin Fahlbusch, Geoffrey William Bromiley 2005ISBN 0-8028-2416-1 page 575
  96. Pope Leo XIII.«Encyclical of Pope Leo XIII on the Rosary».Octobri Mense. Vatican. Consultado em 4 de outubro de 2010 
  97. RANGEL, Paschoal. Maria, Maria... Ladainha: invocações feitas para louvar. Belo Horizonte: Editora O Lutador, 1991, pg 9.
  98. abRedemptoris Mater at the Vatican website
  99. Mary, mother of the redemption by Edward Schillebeeckx 1964 ASIN B003KW30VG pages 82–84
  100. Mary in the Redemption by Adrienne von Speyr 2003ISBN 0-89870-955-5 pages 2–7
  101. Salvation Through Mary by Henry Aloysius Barry 2008ISBN 1-4097-3172-3 pages 13–15
  102. Cateechism at the Vatican website
  103. A Beginner's Book of Prayer: An Introduction to Traditional Catholic Prayers by William G. Storey 2009ISBN 0-8294-2792-9 page 99
  104. Ann Ball, 2003Encyclopedia of Catholic Devotions and PracticesISBN 0-87973-910-X page 365
  105. Our Sunday Visitor's Catholic Almanac by Matthew Bunson 2009ISBN 1-59276-441-X page 122
  106. The Catholic Handbook for Visiting the Sick and Homebound by Corinna Laughlin, Sara McGinnis Lee 2010ISBN 978-1-56854-886-9 page 4
  107. catecismo da Igreja Católica pag.143, CNBB (1998).edição tipica vaticana. [S.l.: s.n.] 
  108. abBurke, Raymond L.;et al. (2008). Mariology: A Guide for Priests, Deacons, Seminarians, and Consecrated PersonsISBN 978-1-57918-355-4 page xxi
  109. Barth, Karl,Church dogmatics,ISBN 0-567-05069-6,1, pp. 143–4 
  110. Lehmann, H., ed. ‘’Luther's Works, American edition,’’ vol. 43, p. 40, Fortress, 1968.
  111. Lee (1993),Catholic, Lutheran, Protestant: a doctrinal comparison,ISBN 978-0-615-16635-3, p. 249 
  112. Alternately: “It cannot even be denied that God conferred the highest honour on Mary, by choosing and appointing her to be the mother of his Son.”Commentary on a Harmony of the Evangelists, Matthew, Mark, and Luke, 1845, Jean Calvin, Rev. William Pringle, Edinburgh, Volume 2, p. 87.[5]"Neque etiam negari potest, quin Deus Mariam Filio suo matrem eligens ac destinans summo eam honore dignatus sit." Calvin’sOpera, vol. 45 (Corpus Reformatorum, vol. 73), p. 348.[6]
  113. McKim, Donald K (2004),The Cambridge companion to John Calvin,ISBN 0-521-01672-X 
  114. Haffner, Paul (2004),The mystery of Mary,ISBN 0-85244-650-0, p. 11 
  115. Geisler, Norman L; MacKenzie, Ralph E (1995),Roman Catholics and Evangelicals: agreements and differences,ISBN 0-8010-3875-8, p. 143 
  116. Buckley, Theodore Alois.The catechism of the Council of Trent.2010.
  117. Bäumer, Remigius.Marienlexikon Gesamtausgabe, Leo Scheffczyk, ed., (Regensburg: Institutum Marianum, 1994), 190.
  118. Schroedel, Jenny (2006),The Everything Mary Book,ISBN 1-59337-713-4, pp. 125–6 
  119. Jackson, Gregory Lee (1993),Catholic, Lutheran, Protestant: a doctrinal comparison,ISBN 978-0-615-16635-3, p. 249 
  120. Bäumer, 191
  121. Haffner, Paul (2004),The mystery of Mary,ISBN 0-85244-650-0, p. 223 
  122. Bäumer, 190.
  123. Colonna, Vittoria; Matraini, Chiara (2009),Who Is Mary?,ISBN 0-226-11400-7, p. 34 
  124. Eric W. Gritsch (1992). H. George Anderson, J. Francis Stafford, Joseph A. Burgess (eds.), ed.The One Mediator, The Saints, and Mary, Lutherans and Roman Catholic in Dialogue.VII. Minneapolis: Augsburg Fortress. p. 235  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)
  125. Luther's Works, 47, pp. 45f.
  126. Lutherans and Catholics in Dialogue VIII, p. 29.
  127. «Homiliae S. Bernardi super evangelio». Google 
  128. Doberstein, John W.; Lehmann, Helmut T. (eds.), «Sermon on the Second Sunday after Epiphany»,Luther's Works,ISBN 978-0-8006-0351-9, 51Sermons I, 17 de janeiro de 1546, Fortress Press, p. 375 
  129. Dr. Martin Luthers Werke, Kritische Gesamtausgabe,51, Weimar, 1883, p. 128 
  130. «More FAQ (about The Anglo-Lutheran Catholic Church)». Consultado em 25 de junho de 2012. Arquivado dooriginal em 23 de maio de 2010 
  131. Wesley’s Letters, The Wesley Center Online, 1749, consultado em 25 de junho de 2012, arquivado dooriginal em 5 de novembro de 2011 
  132. ab«Mary's Perpetual Virginity». Consultado em 25 de junho de 2012. Arquivado dooriginal em 25 de agosto de 2012 
  133. What does The United Methodist Church teach about the Virgin Mary?
  134. Comparing Christian Denominations – Beliefs: Nature of Mary
  135. The Articles of Religion of the Methodist Church I-IV
  136. Methodist church stirs controversy with statue
  137. What does The United Methodist Church teach about the Immaculate Conception and the Virgin Birth?
  138. The Book of Mormon, Palmyra, NY: E.B. Grandin, 1830, p. 25 .Online reprint atinephi.com by John Hajicek.
  139. 1 Nephi 11:18
  140. Latter Day Saint authorHugh Nibley has argued that the change was made to "avoid confusion, since during the theological controversies of the early Middle Ages the expression 'mother of God' took on a speciref>Mary, mother of the redemption by Edward Schillebeeckx 1964 ASIN B003KW30VG pages 82–84al connotation which it still has for many Christians". («"There Can Be No More Bible"»,Since Cumorah,ISBN 0-87579-139-5 2nd ed. , Salt Lake City, UT:Deseret Book andFARMS, 1988 [1967], p. 6,OCLC 17618853 )
  141. Webb, Stephen (2015).Catholic and Mormon: a Theological Conversation. [S.l.]: Oxford University. p. 62 
  142. webb, Stephen (2015).Catholic and Mormon: a Theological Conversation. Oxford University: Oxford University. p. 57 
  143. Introduction to New and Alternative Religions in America 2006 Page 73 Eugene V. Gallagher, W. Michael Ashcraft "Jehovah's Witnesses pray to God in the name of Jesus, but insist that the Bible never identifies Christ as an eternal ... Jehovah God caused an ovum, or egg cell, in Mary's womb to become fertile, accomplishing this by the transferal of "
  144. Christian mortalism from Tyndale to Milton Norman T. Burns - 1972
  145. Swedenborg, E.‘’The True Christian Religion’’ (New York: Swedenborg Foundation, 1951, Chapters 2 and 3)
  146. «Mary and Angels». Readingislam.com. 1 de setembro de 2002. Consultado em 2 de março de 2010 
  147. Alaharasan, V. Antony John.Home of the Assumption: Reconstructing Mary's Life in Ephesus. 2006ISBN 1-929039-38-7 page 66
  148. Jestice, Phyllis G.Holy people of the world: a cross-cultural encyclopedia, Volume 3. 2004ISBN 1-57607-355-6 page 558[7]
  149. abThe new encyclopedia of Islam by Cyril Glassé, Huston Smith 2003ISBN 0-7591-0190-6 page 296[8]
  150. Jomier, Jacques.The Bible and the Qur'an. 2002ISBN 0-89870-928-8 page 133
  151. Nazir-Ali, Michael.Islam, a Christian perspective. 1984ISBN 0-664-24527-7 page 110
  152. EWTN
  153. Jackson, Montell.Islam Revealed. 2003ISBN 1-59160-869-4 page 73
  154. Rodwell, J. M.The Koran. 2009ISBN 0-559-13127-5 page 505
  155. Akhtar, Shabbir.The Quran and the secular mind: a philosophy of Islam. 2007 page 352
  156. Glassé, Cyril, Huston Smith.The new encyclopedia of Islam. 2003ISBN 0-7591-0190-6 page 240
  157. Sarker, Abraham.Understand My Muslim People. 2004ISBN 1-59498-002-0 page 260[9]
  158. Bennett, Clinton,In search of Jesus 2001ISBN 0-8264-4916-6 pages 165–170
  159. Also see:Schaberg, Jane.Illegitimacy of Jesus: A Feminist Theological Interpretation of the Infancy Narratives (Biblical Seminar Series, No 28),ISBN 1-85075-533-7.
  160. Contra Celsum by Origen,Henry Chadwick (Cambridge: Cambridge University Press, 1953) reprint 1980ISBN 0-521-29576-9 page 32
  161. John PatrickThe Apology of Origen in Reply to Celsus 1892 reprint 2009ISBN 1-110-13388-X pages 22–24
  162. The Talmud Yerushalmi and Graeco-Roman culture: Volume 3 - Page 369 Peter Schäfer, Catherine Hezser - 2002 The Mother of the Messiah in the Talmud Yerushalmi andSefer Zerubbabel by Martha Himmelfarb "Through the centuries the Virgin Mary has played a central role in Christian piety. Unlike so many aspects of Christianity, veneration of the ..."
  163. Peter Schäfer Mirror of His beauty: feminine images of God from the Bible to the ..2002 Page 233 "On the one hand, it mockingly disapproves of the idea of the mother of God; on the other hand it treats Mary considerately and by no means only polemically. The talmudic and post-talmudic discussions about the Virgin Mary are classic ..."
  164. Van Voorst, Robert E (2000).Jesus Outside the New Testament: An Introduction to the Ancient Evidence WmB Eerdmans Publishing.ISBN 0-8028-4368-9 pp. 122 and 127
  165. Michael J. CookJewish Perspectives on Jesus Chapter 14 in the "The Blackwell Companion to Jesus" edited by Delbert Burkett 2011ISBN 978-1-4443-2794-6
  166. Mary in the New Testament byRaymond Edward Brown,et al. 1978ISBN 0-8091-2168-9 page 262
  167. Bromiley, Geoffrey W.The International Standard Bible Encyclopedia: Q-Z 1995ISBN 0-8028-3784-0 pages 990–991
  168. Ehrman, Bart; Craig, William Lane (28 de março de 2006).«William Lane Craig and Bart Ehrman "Is There Historical Evidence for the Resurrection of Jesus?"». College of the Holy Cross, Worcester, Massachusetts: bringyou.to. Consultado em 11 de agosto de 2010.Historians can only establish what probably happened in the past, and by definition a miracle is the least probable occurrence. And so, by the very nature of the canons of historical research, we can't claim historically that a miracle probably happened. By definition, it probably didn't. And history can only establish what probably did. 
  169. Coogan, Michael (outubro de 2010).God and Sex. What the Bible Really Says 1st ed. New York, Boston: Twelve. Hachette Book Group. p. 39.ISBN 978-0-446-54525-9. Consultado em 5 de maio de 2011 
  170. McNally, Terrence,What Every Catholic Should Know about MaryISBN 1-4415-1051-6 page 95
  171. Cradle of redeeming love by John Saward 2002 Ignatius PressISBN 0-89870-886-9 page 17
  172. Mary in the New Testament by Raymond Edward Brown 1978ISBN 0-8091-2168-9 page 86
  173. Coogan, Michael (outubro de 2010).God and Sex. What the Bible Really Says 1st ed. New York, Boston: Twelve. Hachette Book Group. p. 38.ISBN 978-0-446-54525-9. Consultado em 5 de maio de 2011 
  174. This Jesus by Markus Bockmuehl 2004ISBN 0-567-08296-2 page 32
  175. Aquinas on doctrine: a critical introduction by Thomas Gerard Weinandy, John Yocum 2004ISBN 0-567-08411-6 pages 245-246
  176. All the Doctrines of the Bible by Herbert Lockyer 1988ISBN 0-310-28051-6 page 43
Erro de citação: Elemento<ref> com nome "bib1" definido em<references> não é utilizado no texto da página.

Bibliografia

[editar |editar código]
  • Aquino, São Tomás de.Summa Theologiae.
  • CANTALAMESSA, Raniero.Maria - um espelho para a Igreja. Aparecida (SP): Editora Santuário, 1992.
  • Dattler, Frederico.Sinopse dos quatro Evangelhos. São Paulo: Paulus, 1986.ISBN 85-349-1158-4
  • Iglesias, Salvador M.O Evangelho de Maria. Tradução de Emérico da Gama. São Paulo: Quadrante, 1991.
  • Newman, John Henry.Reflexões sobre a Virgem Santíssima. Tradução de Rodrigo Matsuki. São Paulo: Factash Editora, 2006.ISBN 85-89909-29-8
  • Messori, Vittorio.Hipóteses sobre Maria: fatos, indícios, enigmas. Tradução Ubenai Fleuri. - Aparecida, São Paulo: Editora Santuário, 2008.ISBN 978-85-369-0119-0
  • Orosco, Antonio.Mirar a María. Madrid: Rialp, 1992.
  • Orozco, Antonio.Mãe de Deus e nossa Mãe. Iniciação à Mariologia. Lisboa: Diel, 1997.ISBN 972-8040-11-3
  • Suárez, frederico.A Virgem Nossa Senhora. Tradução de Maria Pacheco. São Paulo: Quadrante, 2003.ISBN 85-7465-060-9
  • Walsh, William Thomas.Nossa Senhora de Fátima. Tradução e revisão histórica de Emérico da Gama. São Paulo: Quadrante, 1996.
  • Zink, Michel.Le jongleur de Notre Dame, contes chrétiens du Moyen Âge. Éditions de Seuil, 1999.ISBN 85-7465-036-6

Ligações externas

[editar |editar código]
Outros projetosWikimedia também contêm material sobre este tema:
WikiquoteCitações noWikiquote
CommonsCategoria noCommons


Maria (mãe de Jesus)
A
B
C
D-E-F
G-I-L
M-N-O
P-Q-R
S-T-Z
Jesus Cristo
Bíblia
Teologia cristã
Tradição cristã
História
Denominações
Católicos
Protestantes
Orientais
Antitrinitarismo
Cristianismo Esotérico
Outros
Tópicos
História
Hierarquia
Doutrina
eTeologia
Culto
Organização
e Governo
Papas recentes
(séc. XX e XXI)
Outros
Cristianismo
Folclore
Tradições
Por país
Mídia
Sociedade
Gastronomia
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Maria_(mãe_de_Jesus)&oldid=71145085"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp