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Natália Correia

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Natália Correia
Natália Correia retratada porBottelho
Nome completoNatália de Oliveira Correia
Nascimento
Morte
16 de março de1993 (69 anos)

Lisboa
ResidênciaRua Rodrigues Sampaio, 52,Lisboa
Nacionalidadeportuguesa
CônjugeÁlvaro dos Santos Dias Ferreira (1942)

William Creighton Hyler (1949)
Alfredo Luís de Lage Machado (1953)

Dórdio Guimarães (1990)
OcupaçãoPoeta,escritora,deputada
PrémiosPrémio La Fleur de Laure (1977)
Grande Prémio de Poesia APE (1990)
Magnum opusA Madona,O Homúnculo,A Pécora,Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente
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Natália de Oliveira CorreiaGOSEGOL (Fajã de Baixo,Ponta Delgada,13 de Setembro de1923Lisboa,16 de Março de1993[1]) foi uma escritora e poetaportuguesa, nascida nosAçores.

Deputada àAssembleia da República[2] (1980-1991), interveio politicamente[1] ao nível da cultura e do património, na defesa dos direitos humanos e dos direitos das mulheres. Autora da letra doHino dos Açores. Juntamente comJosé Saramago (Prémio Nobel de Literatura, 1998),Armindo Magalhães,Manuel da Fonseca eUrbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores daFrente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Tem uma biblioteca com o seu nome emLisboa emCarnide.

A obra de Natália Correia estende-se por géneros variados, desde a poesia ao romance, teatro e ensaio. Colaborou com frequência em diversas publicações portuguesas e estrangeiras. Durante as décadas de 1950 e 1960, na sua casa reunia-se uma das mais vibrantes tertúlias de Lisboa, onde compareciam as mais destacadas figuras das artes, das letras e da política (oposicionista) portuguesas e também internacionais. A partir de 1971, essas reuniões passaram a ter lugar nobarBotequim. Ficou conhecida pela sua personalidade livre de convenções sociais, vigorosa e polémica, que se reflecte na sua escrita. A sua obra está traduzida em várias línguas.

Biografia

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Nasceu na freguesia deFajã de Baixo,Ponta Delgada, nailha de São Miguel, nos Açores, sendo filha de Manuel de Medeiros Correia, de 32 anos, proprietário e comerciante, natural deRibeira Grande (freguesia deFenais da Ajuda), e de Maria José de Oliveira Correia, de 31 anos, professora primária, muito culta, natural dePonta Delgada (freguesia deCapelas). Quando Natália nasceu, já tinha uma irmã, Carmen.[3][4]

O pai era, segundo a própria Natália, um "playboy" que desbaratou os seus bens, endividando-se, e quando Natália tinha apenas 11 anos,emigrou para oBrasil, abandonando a família. A mãe e as duas filhas foram então viver paraLisboa, em 1934, cidade onde fez estudos liceais noLiceu D. Filipa de Lencastre. Iniciou-se na literatura com a publicação de uma obra destinada ao público infanto-juvenil, mas rapidamente se afirmou comopoeta (como ela gostava de ser chamada, e nãopoetisa).[5]

Em meados dos anos 1940s, dona de uma bela voz, cantou naEmissora Nacional e foi locutora noRádio Clube Português.[6][7][8] Aí contactou brevemente com o poetaAntónio Botto.[9][nota 1]

Busto de Natália Correia, pelo escultor João Cutileiro (2000)

Notabilizada através de diversas vertentes da escrita, já que foi poeta, dramaturga, romancista, ensaísta, tradutora, jornalista, guionista e editora,[10] tornou-se conhecida na imprensa escrita e, mais tarde, nos anos 80, na televisão, com o programaMátria, onde advogou uma forma especial de feminismo (afastado do conceito politicamente correcto do movimento), o matricismo, identificador da mulher como arquétipo da liberdade erótica e passional e fonte matricial da humanidade; mais tarde, à noção dePátria e deMátria acrescenta a deFrátria.[11]

Foi igualmente coordenadora daEditora Arcádia, uma das principais editoras livreiras portuguesas do seu tempo.[11]

Dotada de invulgar talento oratório e grande coragem combativa, tomou parte activa nos movimentos de oposição aoEstado Novo, tendo participado no MUD (Movimento de Unidade Democrática, 1945), no apoio às candidaturas para a Presidência da República do generalNorton de Matos (1949) e deHumberto Delgado (1958) e na CEUD (Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, 1969), liderada porMário Soares.[12]

Em 1966 foi presa e em 1969 foi condenada a 90 dias de prisão, com pena suspensa, por integrar o grupo de "presumíveis delinquentes" levados a julgamento por envolvimento na publicação daAntologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, considerada ofensiva dos costumes (1966) e processada por ter tido a responsabilidade editorial dasNovas Cartas Portuguesas deMaria Isabel Barreno,Maria Velho da Costa eMaria Teresa Horta; processo que ficaria conhecido comoTrês Marias. Viu ainda várias obras censuradas pelo regime:Comunicação (1959),O Vinho e a Lira (1966),O Homúnculo (1965),A Pécora (1967) eO Encoberto (1969).[11][12]

Fundou em 1971, comIsabel Meyrelles, o barBotequim, onde durante as décadas de 1970 e 1980 se reuniu grande parte da intelectualidade portuguesa. Foi amiga deAntónio Sérgio (esteve associada aoMovimento da Filosofia Portuguesa),David Mourão-Ferreira ("a irmã que nunca tive"),José-Augusto França ("a mais linda mulher de Lisboa"),[2]Luiz Pacheco ("estahierofântide do século XX"),Almada Negreiros,D. Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança ("confidente íntima"),[13]Mário Cesariny ("era muito mais linda que a mais bela estátua feminina do Miguel Ângelo"),[nota 2]Ary dos Santos ("beleza sem costura"),[14]Amália Rodrigues,Fernando Dacosta,Onésimo Teotónio Almeida, entre muitos outros. Foi uma entusiasmada e grande impulsionadora pelo aparecimento do espectáculo de café-concerto em Portugal. Na sua casa, foi anfitriã de escritores famosos comoHenry Miller,Graham Greene ouIonesco.[11]

A sua intervenção política pública levou-a aoParlamento, no período subsequente ao25 de abril de 1974, eleita em1980[10] nas listas doPSD,[12] motivada pela pessoa deFrancisco Sá Carneiro, de quem era amiga, tal como deSnu Abecassis. Passaria, no entanto, a deputada independente durante a legislatura quando se chocou com as posições conservadoras em matérias de costumes doPSD, saindo do partido, afirmando ter acreditado num projeto reformista mas tendo-se deparado com conservadorismo. Foi autora de polémicas intervenções parlamentares e ficou célebre, durante um debate sobre o aborto, em 11 de novembro de 1982, pelo poema satírico que fez contraJoão Morgado, deputado doCDS, que afirmara que «o acto sexual é para ter filhos». O poema foi publicado dias depois peloDiário de Lisboa.

A 13 de Julho de 1981 foi feita Grande-Oficial daOrdem Militar de Sant'Iago da Espada. Natália Correia recebeu, em 1991, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores pelo livroSonetos Românticos.

No mesmo ano a 26 de Novembro foi feita Grande-Oficial daOrdem da Liberdade.[15]

Em 1985, deu apoio aoPartido Renovador Democrático deRamalho Eanes, onde acreditou ver uma alternativa de reformismoprogressista para o país. Voltou então a ser deputada, por este partido, em1987-1991.[12]

Vida pessoal

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Natália Correia casou-se quatro vezes.

A 2 de Setembro de 1942, casou primeira vez civilmente, em Lisboa, com Álvaro dos Santos Dias Ferreira, funcionário público, então de 30 anos, natural deTorres Vedras (freguesia deSão Pedro), filho de Hermano Dias Ferreira, solicitador, natural doFundão (freguesia deSilvares), e de Joaquina dos Santos, doméstica, natural deTorres Vedras (freguesia deSão Pedro). Por sentença de 12 de abril de 1946, transitada em julgado a 2 de maio de 1946, os dois divorciaram-se litigiosamente.[4]

A 29 de Junho de 1949, casou-se emTânger com o norte-americano William Creighton Hyller, meteorologista em Lisboa.[nota 3] Natália Correia casou-se em Lisboa, a 31 de Julho de 1953,[nota 4] com Alfredo Luís de Lage Machado (n. 8-10-1904), gerente e dono doHotel do Império, a sua grande paixão, bem mais idoso do que ela e já viúvo, casamento este que durou até à morte deste, a 22 de Janeiro de 1989. São notáveis as cartas de amor da ainda jovem Natália para Alfredo Machado.

A 17 de Março de 1990, tinha Natália 67 anos de idade, casou-se comDórdio Guimarães, seu admirador de sempre, fiel colaborador e cineasta, filho deManuel Guimarães. Tudo indica que foi um casamento de conveniência, de sua iniciativa, para assegurar o futuro de Guimarães, e nunca terá sido consumado, já que Natália dizia tratar-se de um "casamento entre irmãos", não de paixão, e tendo sempre mostrado aversão a qualquer ideia de intimidade com o novo marido.[16]

Morte

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Desde jovem que Natália Correia erafumadora. Nos últimos anos sofria de insuficiência respiratória, devido aenfisema. Por recomendação médica deixou de fumar, o que, segundo Natália, agravou o seu estado de saúde. O problema respiratório foi piorando e na madrugada de16 de Março de1993, morreu,[1] subitamente, com umataque cardíaco, em sua casa, depois de regressada do Botequim.

A sua morte precoce deixou um vazio na cultura portuguesa muito difícil de preencher. Legou a maioria dos seus bens àRegião Autónoma dos Açores, que lhe dedicou uma exposição permanente na nova Biblioteca Pública dePonta Delgada, instituição que tem à sua guarda parte do seu espólio literário (que partilha com aBiblioteca Nacional de Lisboa) constante de muitos volumes éditos, inéditos, documentos biográficos, iconografia e correspondência, incluindo múltiplas obras de arte e a biblioteca privada.[17]

Foi sepultada originalmente noCemitério dos Prazeres, emLisboa, e posteriormente as suas cinzas foram trasladadas para ailha de São Miguel, nosAçores, em outubro de 2015, onde ficaram depositadas no jardim interior daBiblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.[17]

Obras

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Poesia

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  • Rio de Nuvens (poesia), 1947
  • Poemas (poesia), 1955
  • Dimensão Encontrada (poesia), 1957
  • Passaporte (poesia), 1958
  • Comunicação (poema dramático), 1959
  • Cântico do País Emerso (poesia), 1961
  • O Vinho e a Lira (Poesia), 1969
  • Mátria (Poesia), 1967
  • As Maçãs de Orestes (Poesia), 1970
  • Trovas de D. Dinis, [Trobas d'el Rey D. Denis] (Poesia), 1970
  • A Mosca Iluminada (Poesia), 1972
  • O Anjo do Ocidente à Entrada do Ferro (Poesia), 1973
  • Poemas a Rebate, (poemas censurados de livros anteriores) (poesia), 1975
  • Epístola aos Iamitas (poesia), 1976
  • O Dilúvio e a Pomba (poesia), 1979
  • O Armistício (poesia), 1985
  • Sonetos Românticos (poesia), 1990; 1991
  • O Sol nas Noites e o Luar nos Dias (poesia completa), 1993; 2000
  • Memória da Sombra, versos para esculturas de António Matos (poesia), 1993

Ficção

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  • Grandes Aventuras de um Pequeno Herói (romance infantil), 1945
  • Anoiteceu no Bairro (romance), 1946; 2004
  • A Madona (Romance), 1968; 2000. Editorial Presença-1968.
  • A Ilha de Circe (romance), 1983; 2001
  • Onde está o Menino Jesus? (contos), 1987
  • As Núpcias (romance), 1992

Literatura de viagens

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  • Descobri Que Era Europeia: impressões duma viagem à América (viagens), 1951 ; 2002

Diário

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  • Não Percas a Rosa. Diário e algo mais (25 de Abril de 1974 - 20 de Dezembro de 1975) (Diário), 1978 ; 2003

Teatro

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  • Sucubina ou a Teoria do Chapéu (teatro), em colab. com Manuel de Lima, 1952
  • O Progresso de Édipo (poema dramático), 1957
  • D. João e Julieta, peça escrita em 1959 (teatro), 1999
  • O Homúnculo, tragédia jocosa (teatro), 1965
  • O Encoberto (Teatro), 1969 ; 1977
  • Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente (teatro), 1981 ; 1991. Edições Afrodite.
  • A Pécora, peça escrita em 1967 (teatro), 1983 ; 1990. Publicações Dom Quixote,Lisboa.

Ensaio

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  • Poesia de Arte e Realismo Poético (ensaio), 1959. Edição do autor, composta e impressa na Editora Gráfica Portuguesa Lda.
  • A Questão Académica de 1907 (ensaio), 1962
  • Uma Estátua para Herodes (Ensaio), 1974
  • Notas para uma Introdução às Cantigas de Escárnio e de Mal-Dizer Galego-Portuguesas (ensaio), 1982
  • Somos Todos Hispanos (ensaio), 1988 ; 2003

Antologias

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  • Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica: dos cancioneiros medievais à actualidade (Antologia), 1965 ; 2000
  • Cantares dos Trovadores Galego-Portugueses (Antologia), 1970 ; 1998
  • O Surrealismo na Poesia Portuguesa (Antologia), 1973 ; 2002. Publicações Europa-América.
  • A Mulher, antologia poética (Antologia), 1973
  • Antologia de Poesia do Período Barroco (antologia), 1982, Círculo de Poesia,Moraes Editores
  • A Ilha de Sam Nunca: atlantismo e insularidade na poesia de António de Sousa (antologia), 1982
  • A Ibericidade na Dramaturgia Portuguesa (ensaio), 2000
  • Breve História da Mulher e outros escritos (antologia de textos de imprensa), 2003
  • A Estrela de Cada Um (antologia de textos de imprensa), 2004

Prémios

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  • 1976 - Prémio literário La Fleur de Laure do Centre International de Poésie Néo-Latine e do Comité des Prix Petrarque de Poésie Néo-Latine.[18]
  • 1991 - Grande Prémio de Poesia daAssociação Portuguesa de Escritores pelo livroSonetos Românticos

Condecorações

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Homenagens

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Referências

  1. abc«Natália Correia». Instituto Camões. Consultado em 26 de Junho de 2011 
  2. ab«Da Menina mais Bonita de Lisboa à Senhora da Rosa dos Açores, a hierofântide do século XX». teiaportuguesa.com. Consultado em 26 de Junho de 2011 
  3. Martins, Filipa (2023).O Dever de Deslumbrar - Biografia de Natália Correia. [S.l.]: Contraponto.ISBN 978-989-666-176-2 
  4. ab«Livro de registos de casamento da 3.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa (1942-07-04 - 1942-09-06)».digitarq.arquivos.pt. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. 773 e 773v, assento 773 
  5. FCSH+Lisboa (19 de abril de 2017).«Natália Correia: todas as personalidades num botequim». maislisboa.fcsh.unl.pt. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  6. Rogério Santos (23 de março de 2019).«Natália Correia e a rádio». radio.hypotheses.org. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  7. Elsa Ligeiro (20 de julho de 2023).«A subversiva beleza de Natália Correia». sinalaberto.pt. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  8. Natália Correia (30 de julho de 2020).«A Donzela de Biscaia». youtube.com. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  9. Jaime Silva (realização) (20 de março de 1975).«António Botto – a Coragem de Ser Poeta (ver 28:37-29:47)». arquivos.rtp.pt. Consultado em 22 de setembro de 2023 
  10. ab«Depósitos- CORREIA, Natália, 1923-1993». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 26 de Junho de 2011 
  11. abcd«A presença lírica de Natália Correia na sociedade portuguesa».Comunidade Cultura e Arte. 3 de dezembro de 2019. Consultado em 4 de maio de 2024 
  12. abcd«Natália Correia».www.parlamento.pt. Consultado em 4 de maio de 2024 
  13. Fernando Dacosta;O Botequim da Liberdade. Casa das Letras: Lisboa, 2013. pp. 176-177
  14. "A casaca", inAdereços, Endereços (1965)
  15. Ordens Honoríficas Portuguesas
  16. Joaquim Vieira, realização (5 de novembro de 2021).«Insubmissa: Natália na Liberdade, episódio 2, ver 00:55:59 a 00:59:54». rtp.pt. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  17. ab«Cinzas de Natália Correia trasladadas para os Açores».Diário de Notícias. Consultado em 4 de maio de 2024 
  18. «Natália Correia (1923 – 1993)».Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada. 24 de novembro de 2018. Consultado em 4 de maio de 2024 
  19. «Prémio Literário Natália Correia "exalta a obra e a vida" da poetisa nascida em Ponta Delgada».www.cm-pontadelgada.pt. Consultado em 4 de maio de 2024 

Notas

  1. Que lhe deixou a impressão de ser «um homem esquisito, incongruente, ao mesmo tempo querendo comunicar muito, mas era uma comunicação neurótica. (...) Era um homem que se dava muito, aparentemente, mas ao mesmo tempo escondendo muito...»
  2. «A primeira vez que vi a Natália Correia foi no São Carlos. Eu estava na galeria ela no segundo balcão. Quando? Ui! Aí pelos anos 1950. Apesar de já não ter muito afecto a senhoras, ia caindo para o lado do espectáculo de beleza que ela apresentava. Era quase extra-humana, era muito mais linda que a mais bela estátua feminina do Miguel Ângelo. Era uma coisa impressionante. Mas era também uma mulher de um desdém muito grande. Cheguei a julgá-la assexuada ou frígida mas parece que não era bem isso…», Mário Cesariny entrevistado por Carlos Câmara Leme, jornalPúblico, 16.03.2003
  3. No registo de nascimento este casamento e subsequente divórcio não foram averbados. Existe um recibo de Hyller, assinado em 1 de Maio de 1951, em que este se compromete a tratar do divórcio o mais brevemente possível.
  4. "Em segundas núpcias e no estado de divorciada", na 7ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa

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