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Muralha Serviana

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Trecho da Muralha Serviana preservado perto daEstação Roma Termini.
Trecho naVia de Sant'Elmo, norioneRipa, com o arco de suporte para umacatapulta defensiva.

Muralha Serviana (emlatim:Murus Servii Tullii) era uma das antigasmuralhas construídas para proteger a antiga cidade deRoma no início do século IV a.C.. Ela tinha até 10 metros de altura em alguns lugares, 3,6 metros de espessura na base e 11 quilômetros de extensão.[1] Acredita-se que ela tinha dezesseis portões principais, muitos dos quais conhecidos apenas pelas fontes literárias. No século III, ela se tornou obsoleta por causa da construção daMuralha Aureliana, muito maior.

História

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Acredita-se que a muralha tenha sido batizada em honra aorei romanoSérvio Túlio. Apesar de o seu traçado possa remontar ao século VI a.C., estima-se que a muralha conhecida tenha sido construída no início doperíodo republicano, provavelmente para evitar que se repetisse a tragédia dosaque de Roma depois da derrota naBatalha do Ália pelosgauleses deBreno em 390 a.C.. SegundoLívio foi construída em378 a.C. peloscensoresEspúrio Servílio Prisco eQuinto Clélio Sículo.[2]

Construção

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A muralha foi construída com grandes blocos detufo (uma rocha vulcânica composta por cinzas e pedaços de rocha ejetados durante umaerupção) obtidos na pedreira conhecida comoGrotta Oscura, perto da cidade deVeios, uma antiga inimiga de Roma.[3] Além dos blocos, algumas seções da estrutura tinham um profundo fosso na frente, o que na prática aumentava a altura da muralha durante um ataque.

Seção da muralha no interior daEstação Roma Termini.

Ao longo de parte do perímetro norte,topograficamente mais fraco, havia umáger, uma rampa defensiva de terra apoiada na muralha pelo interior. Além de engrossar a base do muro, o áger também provia uma base para que os defensores subissem para repelir um ataque. A muralha também contava com vários tipos dearmas de cerco, comocatapultas.

Utilização

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A Muralha Serviana foi suficiente para afastarAníbal durante aSegunda Guerra Púnica (218-201 a.C.). Depoisatravessar os Alpes com seuselefantes e de vencer vários exércitos romanos nos primeiros anos da guerra, Aníbal preferiu não atacar Roma diretamente. Em 211 a.C. ele ameaçou seguir para a capital romana, mas era apenas um ardil para afastar os romanos da cidade aliada deCápua. Mas ele não foi além de três quilômetros de Roma, pois um exército romano deixou a cidade e acampou perto do exército cartaginês. Durante asguerras civis do final do período republicana, a Muralha Serviana foi capturada diversas vezes.

Ela ainda era mantida no final do período republicano e no início doimperial. Nesta época, Roma já havia começado a crescer além dos limites da muralha. QuandoAugusto reorganizou a cidade em suasquatorze regiões, apenas as regiõesII,III,IV,VI,VIII,X eXI estavam no interior.

Além disto, a muralha se tornou desnecessária por causa do incontestável poderio romano na época. Conforme a cidade continuava a crescer e prosperar, tornou-se imperativo eliminar o impedimento provocado pelos muros. Somente no século III, quando astribos germânicas passaram a atacar as fronteiras romanas é que o imperadorAureliano ordenou a construção daMuralha Aureliana, muito maior e mais poderosa.[4]

Atualmente

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Seções da Muralha Serviana ainda são visíveis em vários locais em Roma. A maior seção está preservada logo ao lado daEstação Roma Termini, a principal estação ferroviária de Roma, incluindo pedaços no interior. Outras seção significativa fica noAventino, incorporada num arco de suporte de uma catapulta do final do período republicano.

Portas

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Muralha Serviana e suas portas.
Ruínas da Muralha no início do século XX.

Numeração de acordo com o diagrama ao lado.

Sobreviventes

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Demolidas

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Referências

  1. Fields, Nic; Peter DennisThe Walls of Rome Osprey Publishing;ISBN 978-1-84603-198-4 p.10.
  2. Lívio,Ab Urbe Condita VI.31, 2.
  3. Tenney Frank (1924).The Letters on the Blocks of the Servian Wall. [S.l.: s.n.] 
  4. Watson, pp. 51–54, 217.

Bibliografia

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  • Watson, Alaric (1999).Aurelian and the Third Century. [S.l.]: Routledge.ISBN 0-415-07248-4 
  • Coarelli, Filippo (1989).Guida Archeologica di Roma. [S.l.]: Arnoldo Mondadori Editore, Milano 

Ligações externas

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Coordenadas:41° 54' 06" N12° 30' 06" E


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