Desde tempos imemoriais, a mulher, devido à sua menor força física, e a outras limitações que lhe são próprias, como amenstruação,gravidez eamamentação, se encontrou subjugada à outra metade, a masculina, da humanidade.[7][8]
A palavramulher pode ser usada de forma específica, significando um ser humano fêmeaadulto particular, ou genericamente, significando todoser humanofêmea.[15] A palavramenina significa originalmente umacriança do sexo feminino, embora atualmente seja comum a utilização coloquial do termo para se referir a mulheres quando novas ousolteiras, podendo também ser utilizado de forma afetuosa, ou para não dar a entender que a mulher já chegou à idade madura.[carece de fontes?]
Biologicamente, uma criança do sexo feminino se torna mulher ao fim da fase infantil, sendo marcada esta mudança pela ocorrência damenarca. Entretanto, as diferentessociedades humanas costumam ter critérios sociais próprios para indicar esta passagem; como esta se baseia tanto em critérios biológicos quanto socioculturais, pode variar bastante entre diferentesculturas.[carece de fontes?]
Muitas culturas apresentamritos de passagem para simbolizar a chegada damaturidade, como aconfirmação em algumas ramificações docristianismo, oB'nai Mitzvá nojudaísmo ou até mesmo o costume de se realizar uma celebração especial para um determinado aniversário, geralmente entre 12 e 21 anos, como o baile dedebutante, geralmente realizado no aniversário de 15 anos. É interessante observar quedebutante deriva dofrancêsdebutante, que pode ser traduzido como "a jovem que se estreia na vida social".[carece de fontes?]
Um dos símbolos mais utilizados para representar graficamente o sexo feminino é o símbolo de Vénus, que remete à deusa mitológicaVénus, ligada aoamor e àbeleza namitologia romana, equivalente àAfrodite namitologia grega. É uma representação simbólica do espelho na mão de Vénus ou um símbolo abstrato para esta deusa: um círculo com uma pequena cruz equilateral embaixo (Unicode:♀). O símbolo de Vénus também representa a feminilidade, e na antigaalquimia representava o elementoCobre[16][carece de fontes?]
Osórgãos reprodutivos femininos são osovários, oútero, avagina e avulva, enquanto geralmente se consideram como caracteres secundários osquadris e osseios, sendo possível, em relação a estes, haver variações conforme a cultura de cada povo, às vezes incluindo outras partes do corpo, ou não considerando algum desses elementos.[carece de fontes?]
Representação do sistema reprodutor feminino
Osovários femininos, além de regularem a produção dehormônios, produzem ogameta feminino, oóvulo, que quando fertilizado pelo gameta masculino, oespermatozoide, dá origem a um indivíduogeneticamente novo, isto é, ocorre aconcepção de um novo serhumano, seu filho. O útero é um órgão composto por uma série de tecidos que promovem a proteção e a nutrição dofeto. É revestido por uma camada demúsculos lisos que realizam as contrações durante o parto para promover a saída do bebê através do canal vaginal. A vagina é um órgão que serve tanto às funções decópula quanto de parto. Frequentemente a palavra "vagina" é usada de forma coloquial e incorreta para se referir àvulva (isto é, a genitália externa) das fêmeas, que inclui também oslábios, oclitóris e auretra.[carece de fontes?]
Osseios supostamente evoluíram entre os primeiros mamíferos, a partir dasglândulas de suor, para a produção doleite, uma secreção nutritiva que é a característica mais específica de todos osmamíferos. Em mulheres maduras, oseio é geralmente mais proeminente quando comparado a maioria dos outros mamíferos, mesmo no período em que não estáamamentando nenhum filhote, porém esta proeminência não é necessária para a produção deleite.[17] Oquadril apresenta um aumento de tamanho entre a infância e a maturidade sexual para permitir o acúmulo de reservas de energia em forma de gordura, para posterior utilização, quando servirão ao desenvolvimento do feto e à amamentação.[carece de fontes?]
Cariótipo típico de uma mulher com 22 pares decromossomos autossômicos e o par de X
Um desequilíbrio de níveishormonais e alguns produtos químicos, como o uso de drogas, podem alterar as características sexuais primárias ou secundárias dofeto. A maioria das mulheres têm ocariótipo 46, XX, mas aproximadamente uma em cada mil mulheres será 47, XXX, e uma em 2500 mulheres será 45, X, porém tal variação não constitui problema para a portadora, pois em uma mulher normal XX, apenas um X está em funcionamento. Isto contrasta com o cariótipo masculino típico de 46, XY; assim, oscromossomos X e Y são conhecidos como cromossomo feminino e cromossomo masculino, respectivamente. Ao contrário do cromossomo Y, o X pode vir tanto damãe como dopai. Sendo assim, os estudos de genética que focalizam a linhagem feminina usam oDNA mitocondrial, que tipicamente provém da mãe.[18]
A maioria de mulheres, ao terem amenarca, já podem então ficargrávidas edar à luz uma criança. Isto requer a fertilização interna de um dos seus óvulos com o esperma masculino, ou através deinseminação artificial ou da implantação cirúrgica de umembrião preexistente. As mulheres geralmente alcançam amenopausa entre o final dos quarenta anos e início dos cinquenta. Neste ponto, seus ovários cessam de produzir oestrogênio, e ela já não mais estará apta a engravidar.[carece de fontes?]
Em geral, as mulheres sofrem das mesmasdoenças que os homens. Existem determinadas doenças que afetam com mais frequência as mulheres, tais como olupus (bem como existem doenças que afetam mais os homens). Também há algumas doenças sexo-relacionadas que são encontradas mais frequentemente ou exclusivamente nas mulheres, como, por exemplo, ocâncer de mama, o qual, em 80% dos casos, é em mulheres contra os 20% de ocorrência nos homens, e ocâncer cervical ou ocâncer de ovário, exclusivos em mulheres. Mulheres e homens podem apresentarsintomas diferentes para a mesma doença e podem também responder diferentemente a um mesmo tratamento médico.[carece de fontes?]
Amamentação ou aleitamento é a alimentação debebês e crianças pequenas comleite produzido pelasmamas de uma mulher.[19] Os profissionais de saúde recomendam que se inicie aamamentação na primeira hora de vida do bebé e que continue a ser amamentado com a frequência e quantidade que o bebé desejar.[20] A amamentação possui uma série de benefícios para a mãe e para o bebé, benefícios esses que não estão presentes noleite artificial.[21] Entre os benefícios da amamentação para a mãe estão uma diminuição dashemorragias após oparto, melhor recuperação doútero, perda de peso e menor incidência dedepressão pós-parto. A amamentação atrasa o regresso damenstruação e dafertilidade, um fenómeno denominadoamenorreia lactacional. Entre os benefícios a longo prazo para a mãe estão a diminuição do risco decancro da mama,doenças cardiovasculares eartrite reumatoide. A amamentação é geralmente menos dispendiosa do que o leite artificial.[22][23] As organizações de saúde, entre as quais aOrganização Mundial de Saúde, recomendam que as crianças sejam amamentadas em exclusivo durante seis meses.[20][24]
↑Ip, S; Chung, M; Raman, G; Trikalinos, TA; Lau, J (outubro de 2009). «A summary of the Agency for Healthcare Research and Quality's evidence report on breastfeeding in developed countries.».Breastfeeding Medicine. 4 Suppl 1: S17-30.ISSN1556-8253.PMID19827919.doi:10.1089/bfm.2009.0050
↑Kramer, MS; Kakuma, R (15 de agosto de 2012). «Optimal duration of exclusive breastfeeding.».The Cochrane database of systematic reviews.8: CD003517.PMID22895934.doi:10.1002/14651858.CD003517.pub2
Escribano de la Mata, Lydia (2003).Diccionario de mujeres. Madrid: Acento. 219 páginas
Hirata, Helena; et al. (2009).Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Unesp !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)
Proposições legislativas sobre questões femininas no Parlamento Brasileiro. 1826 - 2004. Prefácio deJosé Sarney. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Arquivo, Comissão Temporária do Ano da Mulher. 2004. 729 páginas