Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Saltar para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Movimento pró-nuclear

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página cita fontes, mas não cobrem todo o conteúdo
Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N • L • A • I • WP refs)  • ABW  • CAPES).(Fevereiro de 2021)
Esta página ou se(c)ção precisa serformatada para o padrão wiki. Por favor ajude aformatar esta página de acordo com asdiretrizes estabelecidas.(Fevereiro de 2021)
Movimento pró-nuclear

Patrick Moore no ano de 2009. Ele se opôs ao uso da energia nuclear durante a década de 1970, mas, passou a ser um defensor do uso desse tipo de energia. Moore é apoiado pelo Instituto de Energia Nuclear (NEI) e em 2009 ele presidiu suaCoalizão de Energia Limpa e Segura. Como presidente, sugeriu que o público não se opõe tanto ao uso da energia nuclear como em décadas anteriores.
Características
Classificaçãomovimento político Edit this on Wikidata
(movimento social)
Facetanuclear power debate Edit this on Wikidata
Localização
Especificações ténicas
[Editar Wikidata ]
[Editar infocaixa ]

Existem grandes diferenças na compreensão das pessoas sobre as questões relacionadas àenergia nuclear, incluindo a própria tecnologia para produção dessa energia,mudanças climáticas e asegurança energética. Os defensores dessaenergia declaram que ela é uma fonte deenergia sustentável e que reduziria as emissões degás carbônico e aumentaria a segurança energética e diminuindo a dependência defontes de energia importadas.

Os opositores da energia nuclear (ver:Movimento antinuclear) afirmam que ela representa uma enorme ameaça às pessoas e aomeio ambiente. Embora a energia nuclear tenha sofrido, historicamente, a oposição de muitas organizaçõesambientalistas, ela recebeu o apoio de muitas pessoas, inclusive decientistas.

Contexto

[editar |editar código fonte]

O uso da energia nuclear continua a ser um tema altamente controverso no âmbito daspolíticas públicas. O debate sobre o uso da energia nuclear atingiu o seu auge nas décadas de 1970 e 1980, quando esse debate "atingiu uma intensidade sem precedentes na história das polêmicas tecnológicas", em alguns países.

Os defensores da energia nuclear afirmam que a não causa poluição convencional do ar,gases de efeito estufa epoluição atmosférica, ao contrário de fontes de energia baseadas emcombustíveis fósseis. Eles argumentam que os riscos doarmazenamento de resíduos nucleares seriam exagerados e afirmam que há um histórico de grande segurança operacional da energia nuclear noocidente, um padrão excelente em comparação com outras categorias de usinas de energia. Historicamente, houve diversos defensores da energia nuclear, incluindoGeorges Charpak,Glenn T. Seaborg,Edward Teller,Alvin M. Weinberg,Eugene Wigner, Ted Taylor e Jeff Eerkens. Há também cientistas que defendem o uso da energia nuclear numa perspectiva energética mais ampla, incluindoRobert B. Laughlin, Michael McElroy eVaclav Smil. Em particular, Laughlin escreve em "Powering the Future" (2011) que a expansão do uso da energia nuclear será quase inevitável, seja em razão da escolha política de deixar os combustíveis fósseis no solo ou porque os combustíveis fósseis se esgotaram.

Lobby e relações públicas

[editar |editar código fonte]

Mundialmente, há uma série de empresas com interesse na indústria nuclear, incluindo Areva,BHP Billiton, Cameco, Corporação de Energia Nuclear da China,EDF,Iberdrola, Corporação de Energia Nuclear da Índia,Ontario Power Generation,Companhia Estatal de Energia Nuclear (Rosatom)TEPCO eVattenfall. Muitas dessas empresas buscam influenciar (lobby) políticos, outros indivíduos e instituições para se tornarem favoráveis ao uso da energia nuclear, através deatividades de relações públicas, fazem moções a autoridades governamentais e também influenciampolíticas públicas por meio de campanhas em referendos e em eleições.

Durante um simpósio de dois sobre "Energia Atômica na Austrália" na Universidade de Tecnologia de New South Wales, emSydney, que começou em 31 de agosto de 1954, os professoresMarcus Oliphant (à esquerda),Homi Jehangir Bhabha (ao centro) ePhilip Baxter, tomam chá em meio a uma conversa.

A indústria nuclear tem "buscado uma variedade de estratégias para incentivar o público a aceitar a energia nuclear", com diversas publicações que discutem questões de interesse público. Os defensores da energia nuclear trabalham para aumentar o apoio público, através do oferecimento de projetos de reatores mais novos e mais seguros. Taisprojetos incluem aqueles que usam técnica de segurança passiva e pequenos reatores modulares.

Desde o ano 2000, a indústria nuclear promoveu uma campanha internacional demídia e lobby para promover o uso da energia nuclear como uma solução para oefeito estufa e para asmudanças climáticas. Embora o funcionamento dos reatores seja livre de emissões dedióxido de carbono, em outros estágios dacadeia de combustível nuclear há a emissão de dióxido de carbono.

O Instituto de Energia Nuclear (EUA) formou vários grupos para incentivar o uso da energia nuclear. Isso inclui a Coalizão de Energia Limpa e Segura, sediada em Washington, que foi formada em 2006 e liderada por Patrick Moore. Christine Todd Whitman, ex-chefe daAgência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos também esteve envolvida. Clean Energy America é outro grupo também patrocinado pelo Instituto de Energia Nuclear (EUA).

NaGrã-Bretanha,James Lovelock, conhecido por suahipótese de Gaia, deu seu apoio a energia nuclear no ano de 2004. Ele é o benfeitor do grupo Supporters of Nuclear Energy. Esse grupo também faz campanha contraa energia eólica. O principal grupo de lobby nuclear na Grã-Bretanha é o FORATOM .

Em 2014, a indústria nuclear dos Estados Unidos iniciou um novo esforço para influenciar o público, realizando a contratação de três ex-senadores (Evan Bayh,Judd Gregg e Spencer Abraham) e William M. Daley, ex-funcionário dogoverno Obama. A iniciativa chama-se "Nuclear Matters" e deu início a uma campanha publicitária em jornais.

Organizações favoráveis ao uso da energia nuclear

[editar |editar código fonte]

Em março de 2017, um grupo bipartidário composto por oitosenadores americanos, incluindo cinco republicanos e três democratas, apresentou a chamada "Lei de Inovação e Modernização de Energia Nuclear (NEIMA)" (Projeto do Senado n.º 512). A legislação ajudaria a modernizar a Comissão de Regulação Nuclear (NRC) e proporcionaria o avanço daindústria nuclear e desenvolveria a estrutura regulatória para permitir o licenciamento dereatores nucleares avançados, melhorando a eficiência da regulação sobre ourânio. Diversas cartas de apoio a esse projeto de lei foram apresentadas por mais de trinta e seis organizações, incluindo empresas com fins lucrativos, organizações sem fins lucrativos e instituições educacionais. As entidades mais importantes desse grupo pró-energia nuclear e outras organizações que apoiam ativamente o uso da energia nuclear como uma solução para o fornecimento deenergia limpa e confiável incluem:

  • Fundação Alvin Weinberg
  • American Nuclear Society (ANS)
  • Instituto Antropoceno
  • Battelle Memorial Institute
  • Breakthrough Institute
  • Novo Mundo Brilhante
  • Californianos pela Energia Nuclear Verde
  • Sociedade Nuclear Canadense
  • Associação Nuclear Canadense
  • Centro para Soluções Climáticas e Energéticas (C2ES)
  • Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais
  • Cidadãos pela Conscientização da Tecnologia Nuclear
  • Força-Tarefa Clean Air
  • Fundação ClearPath
  • Coalizão do Clima
  • Comitato Nucleare e Ragione
  • Earth Institute
  • Energia para a Humanidade
  • Energy Reality Project
  • Ambientalistas pela Energia Nuclear (EFN)
  • Ambientalistas pela Energia Nuclear da Austrália
  • Progresso Ambiental
  • Fórum Atômico Europeu
  • Verdes finlandeses para a ciência e tecnologia (Viite - Tieteen ja teknologian vihreät ry)
  • FOTA4Clima
  • Geração IV Fórum Internacional (GIF)
  • Gen IV Nuclear Inc.
  • Geração Atômica
  • Iniciativa Nexus Global
  • Verdes para energia nuclear
  • Santa Sé
  • Conselho Internacional de Sociedades Nucleares, que representa 36 sociedades nucleares nacionais de todo o mundo.
  • Fundação Long Now
  • Mães para nuclear
  • Associação Nacional de Mineração
  • Associação de Mineração do Novo México
  • Geração Jovem Norte-americana em Energia Nuclear (NAYGN)
  • OInstituto de Energia Nuclear, sendo o principal grupo de lobby para empresas que fazem trabalho nuclear nos EUA.
  • Organização de Chefes de Departamento de Engenharia Nuclear
  • Nuclear para Net Zero
  • Fundação de Amigos Nucleares
  • Aliança de Inovação Nuclear
  • Instituto Nuclear (Anteriormente, Sociedade Britânica de Energia Nuclear (BNES) e a Instituição de Engenheiros Nucleares (INucE), representando profissionais nucleares no Reino Unido )
  • Nuclear Matters
  • Nuklearia e. V.
  • Parceria para Segurança Global
  • Terceira via
  • Thorium Energy Alliance é uma associação que estuda e defende projetos de reatores avançados.
  • Câmara de Comércio dos EUA, Global Energy Institute
  • Conselho de Infraestrutura Nuclear dos EUA
  • Les voix du nucléaire, França
  • Women in Nuclear
  • A Associação Nuclear Mundial é o único órgão comercial global.
  • Wyoming Mining Association

Estima-se que cerca de 19% da energia produzida nosEstados Unidos seja nuclear. Acima de 60% de toda a energia limpa gerada nos Estados Unidos é nuclear. Pesquisas mostram que o fechamento de uma usina nuclear resulta num grande aumento nas emissões gás carbônico, já que somente com a queima de muitocarvão ougás natural seria possível compensar o fechamento de umausina nuclear. Mesmo com os protestos, o efeito de estudos de longo prazo ocasionou o aumento da segurança na produção de energia nuclear, tornando-a a mais segura forma de produção de energia em operação hoje, ainda que temida por muitos. As usinas nucleares criam milhares de empregos, nas áreas de saúde e segurança, e dificilmente enfrentem reclamações de moradores que residam nas proximidades das usinas, pois geram grande atividade econômica no local, atraem funcionários qualificados e deixam o ar mais limpo e seguro, ao contrário de usinas depetróleo, carvão ou gás que causamdoenças e danos ambientais aos seus trabalhadores e vizinhos. Osengenheiros nucleares têm tradicionalmente trabalhado, direta ou indiretamente, na indústria de energia nuclear, nas universidades ou emlaboratórios nacionais do departamento de energia dos Estados Unidos da América. Mais recentemente, jovens engenheiros nucleares buscam inovar e criam empresas, tornando-se empreendedores que buscam promover o uso da energia nuclear e enfrentar a crise climática. Em junho de 2015, a Third Way (Think tank depolíticas públicas, sediado em Washington, defensor de ideias da chamada "terceira via política") lançou um relatório identificando 48start-ups ou projetos nucleares organizados para promover inovações em projetos "nucleares avançados".[1] A pesquisa atual na indústria é direcionada à produção de projetos de reatores econômicos eresistentes à proliferação com recursos de segurança passiva (ver:Reator de tório). Embora os laboratórios governamentais pesquisem as mesmas áreas da indústria, eles também estudam uma miríade de outras questões, comocombustíveis nucleares eciclos de combustível nuclear,projetos de reatores avançados e projeto e manutenção dearmas nucleares. Um caminho principal para pessoal treinado para instalações de reatores dos EUA é o Programa de Energia Nuclear da Marinha. As perspectivas de empregos para a engenharia nuclear de 2012 a 2022 devem crescer 9% devido à aposentadoria de muitos engenheiros nucleares mais velhos, à necessidade de atualização dos sistemas de segurança nas usinas de energia e aos avanços feitos namedicina nuclear.[2]

Indivíduos apoiando o uso da energia nuclear

[editar |editar código fonte]

Muitas pessoas, incluindo ex-opositores ao uso da energia nuclear, agora dizem que o uso da energia nuclear seria necessária para reduzir as emissões dedióxido de carbono. Eles reconhecem que os riscos originados das mudanças climáticas para a humanidade são muito piores do que quaisquer riscos associados ao uso da energia nuclear. Muitos desses apoiadores do uso da energia nuclear, mas não todos, reconhecem que o uso das energias renováveis também é importante. Os primeirosambientalistas que expressaram publicamente o apoio à energia nuclear incluemJames Lovelock, criador daHipótese Gaia,Patrick Moore, um dos primeiros membros doGreenpeace e ex-presidente do Greenpeace Canadá,George Monbiot eStewart Brand, criador doWhole Earth Catalog. Lovelock buscou refutar as afirmações sobre os riscos associados ao uso da energia nuclear e osresíduos radioativos. Numa entrevista de janeiro de 2008, Moore disse que "Só depois que deixei o Greenpeace, foi quando comecei a repensar a questão da mudança climática e das políticas energéticas, em geral, e percebi que estava incorreto em minha análise de que o uso da energia nuclear seria sendo algum tipo de conspiração maligna. "Há um número crescente de cientistas e leigos (ambientalistas) com opiniões que se diferenciam das perspectivas ambientalista dominantes, que rejeitam o uso da energia nuclear na luta contra as mudanças climáticas (antes chamados de "Verdes nucleares", atualmente se denominam de "ecomodernistas" ). Alguns deles incluem:

Cientistas

[editar |editar código fonte]
James Edward Hansen
Prof. Barry W. Brook
  • Wade Allison, Membro Emérito do Keble College, Oxford. Autor do livro "Radiation and Reason, Nuclear is for Life" (Radiação e razão, Nuclear é para toda a vida").
  • Hans Blix, Diretor Geral Emérito da Agência Internacional de Energia Atómica.
  • Professora Geraldine Thomas, Escola Imperial de Patologia Molecular.
  • Professor Ian Fells.
  • Pascale Braconnot, Cientista do Clima, Laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente / Instituto Pierre Simon Laplace (França), autor principal do Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas e do Quinto Relatório de Avaliação.
  • Francois-Marie Breon, Pesquisador do Clima, Laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente / Instituto Pierre Simon Laplace (França), autor principal do "Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas".
  • Ben Britton, Ph.D., Diretor Adjunto do Centro de Engenharia Nuclear, Imperial College London
  • Ken Caldeira, professor da Stanford University.
  • Stephen Chu, ex-secretário de Energia dos EUA, ex-presidente da Comissão Federal de Regulação de Energia.
  • David Dudgeon, Presidente de Ecologia e Biodiversidade, Escola de Ciências Biológicas, Universidade de Hong Kong, China.
  • Erle C. Ellis, Ph.D., professor, Geografia e Sistemas Ambientais, Universidade de Maryland.
  • Kerry Emanuel, Professor de Ciências Atmosféricas, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
  • Martin Freer, Professor, Chefe de Física e Astronomia, Universidade de Birmingham, Diretor do Instituto de Energia de Birmingham (BEI).
  • Richard Garwin, físico norte-americano.
  • James Hansen Diretor do Programa de Ciência, Conscientização e Soluções Climáticas e Instituto da Terra, Universidade de Columbia.
  • David Keith.
  • Andrew Klein, Ex-Presidente da Associação Nuclear Americana. Marilyn Kray, presidente, Associação Nuclear Americana.
  • James Lovelock.[3]
  • David JC MacKay (também autor e ex-conselheiro científico-chefe do Departamento de Energia e do Mudanças Climáticas dos EUA).
  • Michael McElroy.
  • Elizabeth Muller, fundadora e diretora-executiva, daBerkeley Earth.
  • Richard Muller, Professor de Física, UC Berkeley, Cofundador, Berkeley Earth.
  • Ernest Moniz, ex-secretário de Energia dos EUA.
  • James Orr, Cientista do Clima, Laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente / Instituto Pierre Simon Laplace (França).
  • Didier Paillard, Cientista do Clima, Laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente / Instituto Pierre Simon Laplace (França).
  • Per Peterson, professor de engenharia nuclear.
  • Peter H. Raven, presidente emérito, Jardim Botânico do Missouri. Vencedor da Medalha Nacional de Ciência, 2001.
  • Paul Robbins, Diretor, Instituto para Estudos Climáticos, Universidade de Wisconsin-Madison.
  • Didier Roche, Cientista do Clima, Laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente / Instituto Pierre Simon Laplace (França).
  • Carlo Rubbia,Prêmio Nobel de Física.
  • Jeff Terry, professor de física, do Instituto de Tecnologia de Illinois.
  • Myrto Tripathi, Diretor de Política Climática, Global Compact França
  • Tom Wigley, cientista do clima da Universidade de Adelaide.  

Referências

  1. «The Advanced Nuclear Industry: 2016 Update».Third Way (em inglês). Consultado em 14 de julho de 2017 
  2. "Nuclear Engineers – Job Outlook" inOccupational Outlook Handbook, 2014–15. Bureau of Labor Statistics, U.S. Department of Labor
  3. James Lovelock (24 de maio de 2004).«Nuclear power is the only green solution».The Independent. Consultado em 12 de dezembro de 2014 
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Movimento_pró-nuclear&oldid=70733594"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp