Menandro Rodrigues Fontes | |
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Presidente doRio Grande do Sul | |
Período | 1º de junho a 16 de julho de 1883 |
Antecessor(a) | José Antônio de Sousa Lima |
Sucessor(a) | José Júlio de Albuquerque Barros |
1º Vice-presidente do Rio Grande do Sul | |
Período | 30 de abril a 31 de maio de 1883 |
Antecessor(a) | Henrique Francisco d'Ávila |
Sucessor(a) | Joaquim Antônio Vasques |
Período | 17 de julho de 1883 a 17 de maio de 1884 |
Deputado provincial doRio Grande do Sul | |
Período | 10 de março de 1879 a 7 de julho de 1880 |
Período | 1º de março de 1873 a 6 de maio de 1874 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1840 Jaguarão,Rio Grande do Sul |
Morte | 7 de abril de1892 (52 anos) Jaguarão,Rio Grande do Sul |
Alma mater | Faculdade de Direito de São Paulo |
Cônjuge | Joaquina Clementina Pereira |
Partido | Partido Liberal |
Profissão | Advogado |
Menandro Rodrigues Fontes (Jaguarão, 1840[1] — Jaguarão, 7 de abril de 1892[2]) foi ummagistrado epolíticobrasileiro.
Filho do estancieiro e juiz de paz Francisco Rodrigues Fontes e de sua esposa Maria Benvinda Nobre. Foi casado em primeiras núpcias com a paulista Luiza Eugênia de Britto e Barros, de quem ficou viúvo, e em segundas núpcias com Joaquina Clementina Pereira, filha do fazendeiro e prestamista Máximo Pereira Machado e de sua esposa Maria Clementina Pereira[1], prima doBarão de Mauá; em ambos matrimônios não houve descendência.
Membro doPartido Liberal, foi duas vezes eleito deputado provincial à Assembleia Legislativa daProvíncia do Rio Grande do Sul: para a 15ª Legislatura, ocorrida de 1873 a 1874, e para a 18ª Legislatura, de 1879 a 1880. Também foi vereador em Jaguarão, de 1877 a 1881[3].
Como político, possuía forte base social na região da fronteira meridional do Rio Grande do Sul, especialmente nas localidades deArroio Grande eJaguarão, para as quais buscou direcionar recursos e atos públicos através de sua atuação na Assembleia Legislativa Provincial. Entre essas ações destaca-se o projeto de lei que elevou a Freguesia do Arroio Grande à categoria de município, em 1873, a criação de uma escola primária para meninas e de uma loteria pública a ser extraída em beneficio das obras da igreja matriz do mesmo lugar, bem como os projetos que autorizaram a construção do cais do porto de Jaguarão, de uma ponte sobre o arroio Telho e outra loteria, dessa vez em benefício às obras da Santa Casa de Caridade da referida cidade[4].
Entre 1881 e 1884 foi provedor da Santa Casa de Caridade de Jaguarão, tendo sido em sua gestão que o estabelecimento, fundado há treze anos, efetivamente iniciou suas atividades. Tal feito foi possível graças a conclusão do edifício destinado a abrigar a instituição, bem como pela formação de seu primeiro corpo médico.[5]
Nomeado 1º vice-presidente daprovíncia doRio Grande do Sul em 30 de abril de 1883[2], assumiu interinamente o cargo entre 1º de junho e 16 de julho daquele ano[6], permanecendo como substituto do chefe do executivo rio-grandense até pedir exoneração em 17 de maio de 1884[7].
Formado pelaFaculdade de Direito de São Paulo em 1868[8], fez toda a carreira da magistratura de primeira instância doSegundo Reinado, tendo sido nomeado promotor de justiça da Comarca de Piratini em 1º de dezembro do mesmo ano[9], juiz municipal deRio Pardo em 1875, e, finalmente, por decreto de 8 de março de 1884, juiz de direito da Comarca deUruguaiana, assumindo a jurisdição em 30 de junho do mesmo ano.
Faleceu na cidade de Jaguarão em 7 de abril de 1892, aos 52 anos, vítima de um infarto[1], tendo deixado testamento registrado com o número 28/1886.
Precedido por José Antônio de Sousa Lima | Presidente da província de São Pedro do Rio Grande do Sul 1º de junho a 16 de julho de 1883 | Sucedido por José Júlio de Albuquerque Barros |
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