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Mauritânia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deMauritania)
 Nota: Para aprovíncia romana, vejaMauritânia romana. Para outros significados, vejaMauritânia (desambiguação).
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Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:ABW  • CAPES  • Google (notícias • livros • acadêmico)).(Fevereiro de 2020)
República Islâmica da Mauritânia
الجمهورية الإسلامية الموريتانية (árabe)
al-Jumhūriyyah al-ʾIslāmiyyah al-Mūrītāniyyah
République Islamique de Mauritanie (francês)
Lema:
Árabe: شرف إخاء عدل
Francês:Honneur, Fraternité, Justice
(Português: "Honra, Fraternidade, Justiça")
Hino:نشيد وطني موريتاني
Localização da Mauritânia
Capital
e maior cidade
Nuaquexote
Língua oficialÁrabe
GentílicoMauritano(a)
GovernoRepública semipresidencialista
República islâmica1
 • PresidenteMohamed Ould Ghazouani
 • Primeiro-ministroMokhtar Ould Djay
Independência daFrança
 • Data28 de novembro de1960
Área
 • Total1 030 700km² (29.º)
 • Água (%)0,03
FronteiraMarrocos (de facto),Saara Ocidental (de jure),Argélia,Mali eSenegal
População
 • Estimativa para 20234 244 878[1] hab. (133.º)
 • Densidade3,4 hab./km² (221.º)
PIB (basePPC)Estimativa para 2023
 • TotalUS$ 33,14 bilhões[2] (146.º)
 • Per capitaUS$ 7 542[2] (132.º)
IDH (2021)0,556 (158.º) – médio[3]
MoedaOuguiya (MRO)
Fuso horárioGMT (UTC+1)
 • Verão (DST)Nenhum
Cód. ISOMR
Cód. Internet.mr
Cód. telef.+222
¹Não reconhecida internacionalmente. Os líderes depostos, o Presidente,Sidi Ould Cheikh Abdallahi, e o Primeiro-Ministro, Yahya Ould Ahmed El Waghef, deixaram de ter poder desde que foram presos por forças militares.

AMauritânia (emárabe:موريتانيا;transl.Mūrītānyā; emberbere:Muritanya ouAgawej; emuolofe:Gànnaar; emsoninquê:Murutaane; empulaar:Moritani; emfrancês:Mauritanie,pronunciado: [moʁitani]), oficialmenteRepública Islâmica da Mauritânia (em árabe: الجمهورية الإسلامية الموريتانية, translit.:al-Jumhūriyyah al-ʾIslāmiyyah al-Mūrītāniyyah) é umpaís situado no noroeste daÁfrica. Situa-se na região dodeserto do Saara, e faz fronteira com ooceano Atlântico a oeste, com oSenegal a sudoeste, com oMali a leste e sudeste, com aArgélia a nordeste e com oMarrocos a noroeste. Recebeu o nome da antigaprovíncia romana daMauritânia, que posteriormente batizou um reinoberbere da região. Acapital e maior cidade éNuaquexote, localizada na costa do Atlântico.

A escravidão na Mauritânia ainda existe, apesar de oficialmente abolida por três vezesː 1905, 1981, e de novo em Agosto de 2007. Ativistas antiesclavagismo são perseguidos, presos e torturados.[4][5]

História

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Doséculo V ao VII, amigração detribosberberes doNorte da África expulsou da região osbafures, habitantes originais da atual Mauritânia, ancestrais dossoninquês. Os bafures eram primordialmenteagricultores, e estavam entre os primeiros povos doSaara a abandonar o seu estilo de vida tradicionalmentenômade. Com o gradual processo dedesertificação da região, migraram para o sul. Seguiu-se uma migração em massa do povo que habitava a região do Saara Central para aÁfrica Ocidental, até que em 1076monges-guerreirosislâmicos (almorávidas) atacaram e conquistaram o antigoImpério do Gana, e assumiram o controle da região. Pelos próximos 500 anos osárabes foram a casta dominante da sociedade local, enfrentando resistência feroz da população local (tanto berberes quanto não berberes), da qual aGuerra de Char Bubá (1644-1674) foi o esforço derradeiro e malsucedido. Esta guerra colocou a população da Mauritânia contra invasores árabes da tribomaquil, vindos doIêmen, liderados pela tribo dosBanu Haçane. Os descendentes desta tribo tornaram-sehaçanes, camada mais alta da sociedademoura. Os berberes mantiveram sua influência por terem a maior parte dosmarabutos - indivíduos que preservam e ensinam a tradição islâmica. Muitas das tribos berberes alegam origem iemenita (ou árabe em geral), porém há pouca evidência que comprove o fato, embora existam estudos que façam uma ligação entre os dois povos.[6] Ohassaniya, umdialeto árabe influenciado peloberbere, cujo nome é derivado de Banu Haçane, tornou-se o idioma dominante entre a população nômade da época.

A colonização francesa gradualmente absorveu os territórios da atual Mauritânia eSenegal a partir do início doséculo XIX. Em 1901 omilitarfrancêsXavier Coppolani assumiu o controle da missão colonial. Através de uma combinação de alianças estratégicas com as triboszauias e pressão militar sobre os guerreiros nômades haçanes, Coppolani conseguiu ampliar o domínio francês por todos osemirados mauritanos:Trarza,Brakna eTagant rapidamente se submeteram a tratados com os poderes coloniais (1903-1904), porém oEmirado de Adrar, situado ao norte, resistiu por mais tempo, auxiliado pela rebelião anticolonial (jiade) doxeiqueMaa al-Aynayn. Foi derrotado militarmente em 1912, e incorporado ao território da Mauritânia, que havia sido estabelecido em 1904. A Mauritânia passaria a fazer parte daÁfrica Ocidental Francesa a partir de 1920.

A dominação francesa trouxe proibições legais contra aescravidão, e pôs um fim às guerras entre os diferentesclãs. Durante o período colonial a população continuou nômade, porém diversos povos sedentários, cujos ancestrais haviam sido expulsos havia séculos, começaram a retornar aos poucos à Mauritânia. Quando o país obteve suaindependência, em 1960, e acapitalNuaquexote foi fundada, no local duma pequenaaldeia colonial, Ksar, 90% ainda era nômade. Com a independência, muitas populações indígenas daÁfrica subsaariana, como ostuculores,soninquês, euolofes, entraram na Mauritânia, movendo-se para a área ao norte dorio Senegal. Educados noidioma e nos costumes franceses, muitos destes recém-chegados tornaram-se funcionários, soldados e administradores do novo estado. Este fato, em conjunto com a opressão militar dos franceses, especialmente contra tribos haçanes mais intransigentes, do norte do país, predominantemente mouro, afetou os antigos equilíbrios de poder, e criou novos motivos para conflito entre as populações subsaarianas do sul do país e os mouros e berberes do norte. Entre estes grupos estavam osharatin, uma enorme população de escravos arabizados, devidamente inseridos na sociedade moura, e integrados numa casta inferior. A escravidão é até hoje em dia uma prática comum no país, embora ilegal.[7]

Os mouros reagiram a estas mudanças, e aos apelos dosnacionalistas árabes do exterior, através de uma maior pressão paraarabizar diversos aspectos da vida mauritana, como asleis e oidioma. Umcisma acabou por desenvolver-se entre os mouros que consideram a Mauritânia um país árabe, e aqueles que desejam um papel dominante para os povos não mouros, com diversos modelos para a contenção da diversidade cultural do país tendo sido sugeridos sem que qualquer um deles tenha sido implementado com sucesso. Esta discórdia étnica ficou evidente durante os episódios de violência intercomunitária que eclodiram em abril de 1989 (eventos de 1989 econflito senegalo-mauritano), que já arrefeceram. A tensão étnica e a questão delicada da escravidão - tanto no passado como, em diversas áreas do país, no presente - ainda é um tema de muita força no debate político nacional; porém um número significativo de pessoas de todos os grupos parece procurar uma sociedade mais diversa e pluralista. Foi também um dos últimos países a abolir a escravidão no mundo, somente em 9 de novembro de 1981, pelo decreto n.º 81 234.[8]

Geografia

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Ver artigo principal:Geografia da Mauritânia
Mapa da Mauritânia

Com 1 030 700 km²,[9] a Mauritânia é o 29º país do mundo em extensão, com dimensões comparáveis às doEgito.

A Mauritânia é quase inteiramente plana, com a maior parte do seu território formandoplanícies vastas e áridas, cortadas portergos e formações semelhantes apenhascos. Uma série deescarpas, voltadas para o sudoeste, divide longitudinalmente estas planícies, no meio do país. As escarpas também separam uma série deplanaltos dearenito, dos quais o mais alto é oPlatô de Adrar, que chega a uma altitude de 500metros.

Diversosoásis sazonais percorrem os sopés de algumas destas escarpas. Algunspicos isolados, frequentemente ricos emminérios, se elevam sobre os planaltos; os menores deles são chamados deguelbs, e os mais altos dekedias. OGuelb er Richat, também conhecido comoEstrutura de Richat, tem forma concêntrica, e é um marco importante da região norte-central.Kediet Ijill, próximo à cidade deZouîrât, tem uma elevação de 1 000 metros, e é o pico mais alto.

Aproximadamente três quartos da Mauritânia sãodesérticos ou semidesérticos. Como resultado desecas intensas e prolongadas, o deserto vem se expandindo desde adécada de 1960. A oeste, entre ooceano e os platôs, alternam-se áreas de planíciesargilosas (regs) edunas deareia (ergs), muitas dos quais deslocam-se ao longo do tempo, movimentadas pelos fortesventos. As dunas geralmente aumentam de tamanho e movimentam-se mais rapidamente nas regiões situadas ao norte do país.

Demografia

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Ver artigo principal:Demografia da Mauritânia
Ver também:Igreja Católica na Mauritânia

Em 2021, a população da Mauritânia chegou a 4,3 milhões de pessoas. A expectativa de vida é de aproximadamente 61,14 anos.[10] Entre os grupos étnicos, cerca de 70% são mouros, outros 40% mouros negros (Haratines) e 30%mouros brancos (Beydane); 30%negros de cultura não árabes.[10]

Cerca de 99,84% a população éislâmica, a maioriasunita.

Línguas

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Oárabe é alíngua oficial e nacional da Mauritânia. A variedade falada localmente, conhecida comohassani, contém muitas palavrasberberes e difere significativamente doárabe moderno padrão utilizado para comunicação oficial. Opulaar, osoninquê e ouolofe também servem como línguas nacionais.[10] Ofrancês é amplamente utilizado na mídia e entre as classes instruídas.[11]

Cidades mais populosas

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Cidades mais populosas daMauritânia
Censo 2023[12]

Nuaquexote

Nuadibu
PosiçãoLocalidadeRegiãoPop.PosiçãoLocalidadeRegiãoPop.
1NuaquexoteNuaquexote1 446 76111Adel BagrouHodh ech Chargui37 048
2NuadibuDakhlet Nuadibu173 52512AiounHodh el Gharbi36 517
3KiffaAssaba84 10113HamedAssaba36 448
4VassalaHodh ech Chargui79 50814TintaneHodh el Gharbi36 517
5CaediGorgol62 79015AtarAdrar35 171
6ZuerateTiris Zemmour62 38016NémaHodh ech Chargui35 042
7RossoTrarza61 15617GourayeGuidimaka35 021
8BoghéBrakna50 20518TimbedraHodh ech Chargui34 244
9SelibabiGuidimaka44 96619Voum LegleitaGorgol33 314
10GuerouAssaba40 31520BoutilimitTrarza32 347

Nuaquexote (capital), Nuadibu (capital comercial, e segunda mais populosa).

Política

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Ver artigo principal:Política da Mauritânia

A situaçãopolítica da Mauritânia sempre foi determinada mais por indivíduos e tribos específicas do que porideologias. A habilidade dos líderes em exercer seu poder político esteve sempre intimamente ligada ao controle dos recursos, à visão comunitária a respeito de sua habilidade e integridade e considerações tribais, étnicas, familiares e pessoais. O conflito entre os chamados "mouros brancos", "mouros negros" (haratine) egrupos étnicos não mouros (haal pulaars,soninquês,uólofes ebambaras), com ênfase noidioma, propriedade de terras e outras questões, continua a ser o principal desafio à unidade nacional.

Aburocracia governamental é composta deministérios tradicionais, além de agências especiais e companhiasparaestatais. OMinistério do Interior comanda um sistema degovernadores eprefeitos regionais, que seguem o modelo do sistemafrancês de administração local. Sob este sistema, a Mauritânia se divide em treze regiões (vilaietes), incluindo o distrito da capital,Nuaquexote. O controle está fortemente centralizado no ramoexecutivo do governo central; no entanto, uma série de eleições nacionais e municipais desde 1992 já produziram algumadescentralização, ainda que limitada em seu escopo.

A Mauritânia, juntamente com oMarrocos, anexou o território vizinho doSaara Ocidental em 1976, capturando o terço sul do país a pedido da antiga potênciacolonial,Espanha. Após diversas derrotas militares na luta contra a resistência local, oPolisário, fortemente armada e apoiada pelaArgélia, a Mauritânia foi forçada a recuar em 1979 e sua parte foi tomada pelo Marrocos. Devido à sua economia enfraquecida, a Mauritânia tem tido um papel pouco significante nas discussões sobre as disputas territoriais daquele país e sua posição oficial é de que ela deseja uma solução rápida que seja aceita unanimemente por todas as partes envolvidas. Enquanto o antigo Saara Espanhol ou Ocidental acabou sendo incorporado ao Marrocos, aOrganização das Nações Unidas ainda o considera um território que precisa expressar seus desejos a respeito da sua soberania e planeja um futuroreferendo a este respeito.

O Ministro do Exterior da Mauritânia Ahmed Sid’Ahmed e seu equivalenteisraelenseDavid Levy assinaram um acordo emWashington, D.C., nosEstados Unidos, em 28 de outubro de 1999, estabelecendo as relações diplomáticas entre os dois países, na presença da secretária de estado estadunidenseMadeleine Albright. A Mauritânia se juntou aoEgito e àJordânia como únicos membros daLiga Árabe a terembaixadores em Israel.

Em 31 de janeiro de 2008, o representante permanente daRepública da Armênia nas Nações Unidas, Armen Martirosyan, assinou umprotocolo com Abderahim Ould Hadrami, representante da Mauritânia, estabelecendo as relações diplomáticas entre os dois países.

Em 6 de agosto de 2008, ocorreu umgolpe militar que depôs o governo civil eleito democraticamente em 2007. Presidente e primeiro-ministro foram presos. Arádio e atelevisão nacionais saíram do ar pouco antes do anúncio.

Subdivisões

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Ver artigo principal:Subdivisões da Mauritânia

A Mauritânia está dividida em dozeregiões (régions) e umdistrito capital, que por sua vez está subdividido em 44departamentos (département). As regiões, o distrito capital (em ordem alfabética), juntamente com suascapitais, são:

RegiãoCapital
AdrarAtar
AssabaKifa
BraknaAleg
Dakhlet NuadibuNuadibu
GorgolKaédi
GuidimakaSélibaby
Hodh ech CharguiNéma
Hodh el GharbiAyoun el Atrous
InchiriAkjoujt
Nuaquexote(distrito capital)
TagantTidjikdja
Tiris ZemmourF'dérik
TrarzaRosso

Economia

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Principais produtos deexportação da Mauritânia em 2019 (em inglês).
Ver artigo principal:Economia da Mauritânia

Uma maioria da população depende daagricultura e dapecuária para a sobrevivência, ainda que a maioria dos nômades e praticantes do cultivo de subsistência tenham sido forçados para as cidades, devido às secas recorrentes ocorridas nas décadas de 1970 e 1980. A Mauritânia tem amplos depósitos de minério deferro, que totalizam quase 50% do total das exportações do país. Com o aumento dos preços dosmetais, companhias mineradoras deouro ecobre abriramminas no interior do país. As águas territoriais mauritanas estão entre as mais ricas empeixes no mundo, porém a exploração abusiva por parte de pescadores estrangeiros tem ameaçado esta fonte vital de renda. O primeiroporto de águas profundas foi aberto perto deNuaquexote, capital do país, em 1986. Nos últimos anos, as secas e as crises financeiras ocasionaram o aumento dadívida externa. Em março de 1999 o governo assinou um acordo com uma missão conjunta doBanco Mundial e doFundo Monetário Internacional, visando a fazer os ajustes necessários na situação econômica do país e estabelecer metas de crescimento.

Opetróleo foi descoberto na Mauritânia em 2001 noDepósito de Chinguetti. Embora sejam potencialmente significativas para a economia do país, as jazidas foram descritas como "de pequeno porte".[13] A Mauritânia possui 51 blocos confirmados de petróleo - 19offshore e 32onshore - mas existem pesquisas em andamento visando a futuras descobertas de campos petrolíferos.

Direitos Humanos

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Os direitos humanos na Mauritânia são em geral vistos como pobres, segundo vários observadores internacionais, como aFreedom House, oDepartamento de Estado dos Estados Unidos e aAmnistia Internacional.

A Amnistia Internacional acusou o sistema jurídico mauritano de funcionar com total desrespeito pelos procedimentos legais, julgamento justo ou prisão humana. A Amnistia Internacional também acusou o governo mauritano de um uso institucionalizado e contínuo de tortura durante décadas.[14][15]

OsHaratin, mauritanos negros, de origem africana, são discriminados a favor dosBidans, mauritanos claros, de origem berbere, de quem são muitas vezes escravos, apesar de, no papel, a Mauritânia já ter abolido a escravatura por três vezes. O governo continua a deter ativistas antiescravistas e antidiscriminação.[5][4][16]

Cultura

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Ver artigo principal:Cultura da Mauritânia

A Mauritânia, juntamente comMadagascar, é um dos únicos dois países do mundo que não utilizam osistema decimal para a suamoeda, cuja unidade básica, oouguiya, é composto por cincokhoums.

Outros aspectos da cultura mauritana podem ser vistos em:

DataNome em portuguêsNome localObservações

Ver também

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Referências

  1. "Mauritania". The World Factbook (2023 ed.). Central Intelligence Agency. Acessado em 22 de junho de 2023.
  2. ab«World Economic Outlook Database, October 2023 Edition. (Mauritania)».IMF.org.International Monetary Fund. 10 de outubro de 2023. Consultado em 19 de outubro de 2023 
  3. «Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/2022» 🔗(PDF). Programa de Desenvolvimento das Nações Unida. Consultado em 8 de setembro de 2022 
  4. ab«The unspeakable truth about slavery in Mauritania». The Guardian. 8 de Junho de 2018 
  5. ab«Mauritania: Growing repression of human rights defenders who denounce discrimination and slavery».www.amnesty.org (em inglês). 21 de Março de 2018 
  6. Chaabani H; Sanchez-Mazas A, Sallami SF (2000). «Genetic differentiation of Yemeni people according to rhesus and Gm polymorphisms».Annales de Génétique.43 (3-4): 155-62.PMID 11164198 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor= (ajuda);|acessodata= requer|url= (ajuda)
  7. Ver o relato do proprietário de escravos Abdel Nasser Ould Yasser emEnslaved, True stories of Modern Day Slavery, editado por Jesse Sage e Liora Kasten
  8. «O secular nó cego da Mauritânia: escravidão que persiste». Arquivado dooriginal em 19 de maio de 2011 
  9. «CIA - The World Factbook - Rank Order - Area». Consultado em 6 de agosto de 2008 
  10. abc«The World Factbook – Africa – Mauritania». CIA. Consultado em 24 de dezembro de 2020.Cópia arquivada em 7 de janeiro de 2021 
  11. «Mauritania: Encyclopædia Britannica». Consultado em 27 de fevereiro de 2016.Cópia arquivada em 9 de abril de 2019 
  12. Agence Nationale de la Statistique et de l'Analyse Démographique et Economique.«Population des Wilayas, Moughataa et Communes»(PDF).Recensement Général de la Population et de l’Habitat 2023 (em francês). Consultado em 4 de novembro de 2024 
  13. A day after a coup, Mauritania's new junta promises free elections "soon as possible"[ligação inativa],Associated Press
  14. «Mauritania: Amnesty International submission to the UN - Universal Periodic Review Ninth session of the UPR Working Group»(PDF). Amnistia Internacional. Dezembro de 2010 
  15. «MAURITANIA: TORTURE AT THE HEART OF THE STATE».Amnistia Internacional. 3 de Dezembro de 2008 
  16. Daum, Pierre (1 de agosto de 2019).«Na Mauritânia, uma sociedade obcecada pela cor da pele».Le Monde Diplomatique (Brasil) 

Bibliografia

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  • Ali, Mohammed (2007) -Think Only Whites Are Racist? Think Again!: A Blackman's Perspective -Trafford Publishing

Ligações externas

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