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Mariano Matamoros

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Mariano Matamoros

Retrato de Mariano Matamoros, existente no Palácio Nacional, pintado em1868, por José Obregón
Nascimento14 de agosto de1770
Cidade do México,Nova Espanha
Morte3 de fevereiro de1814 (43 anos)
Morelia,Michoacán
OcupaçãoSacerdote e militar
Serviço militar
País México
ServiçoExército Revolucionário Mexicano
Anos de serviço1810 -1814
PatenteGeneral
ConflitosGuerra da Independência do México
Sitio de Cuautla
Batalha da Chincúa
Batalha das Lomas de Santa María
Batalha de Puruarán

Mariano Matamoros y Guridi (Cidade do México,14 de agosto de1770 -Morelia,3 de fevereiro de1814) foi umpadre liberal doMéxico, que participou naGuerra da Independência do México.[1]

Biografia

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Primeiros anos

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Mariano era filho de José Matamoros e de Mariana Guridi, ele passou sua infância emIxtacuixtla, estado deTlaxcala. Na Cidade do México, graduou-se bacharel emartes em1786 e bacharel emteologia em1789. Foi ordenadosacerdote em1796, e celebrou sua primeiramissa na paróquia de Santa Ana. Ele foi então transferido para outras paróquias, como o Sagrario Metropolitano,Querétaro e Jantetelco, onde começou a exercer o seu ministério a partir de1808.[1]

A Independência e Revolução

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Nessa época, começou a simpatizar com as ideias liberais doscriollos, e por isso foi denunciado às autoridades espanholas, pouco antes de a guerra começar. Conseguiu escapar para se juntar às fileiras deJosé María Morelos y Pavón em Izúcar, em16 de dezembro de1811, na véspera daBatalha de Izúcar.[2]

Morelos o nomeoucoronel do seu estado-maior e encarregou-o da formação de seu próprio corpo militar. Com os moradores de Jantetelco e áreas adjacentes, Matamoros conseguiu formar dois regimentos de cavalaria, dois batalhões deinfantaria e um corpo deartilharia, totalizando dois mil homens.

As suas primeiras ações na guerra com um comando independente, foram em Tecualoya e Tenancingo. Acompanhou Morelos no cerco de Cuautla de9 de fevereiro a2 de maio de1812. Certa noite, em abril, Matamoros rompeu o cerco e conseguiu encontrar-se com Miguel Bravo Ocuituco, para retornar com víveres paraCuautla, mas foram emboscados e derrotados em Tlacalque devido a uma delação.[2]

Depois de as tropas rebeldes romperem o cerco, juntou-se a Morelos em Chiautla, e depois voltou para Izúcar, onde foi assistido porManuel Mier y Terán, para reorganizar suas tropas. Já comotenente-general, participou na tomada deOaxaca em25 de novembro de1812. Em19 de janeiro de1813 derrotou o realista Manuel Lambrini em Tonalá.

Em San Juan Coscomatepec auxiliouNicolás Bravo, e em16 de agosto derrotou o batalhão das Asturias, em San Agustin del Palmar, comandado por Juan Manuel Martinez y Candana. Morelos reconheceu a capacidade de Matamoros para a guerra, e promoveu-o a lugar-tenente geral, a sua verdadeira mão direita, como lhe chamou.[2]

Em23 de dezembro do1813, Matamoros participou numa tentativa de tomar Valladolid, que se revelou um desastre para o exército insurgente, porque as tropas deHermenegildo Galeana e Nicolás Bravo foram repelidas em várias ocasiões. Naquela noite, os rebeldes retiraram-se para Lomas de Santa Maria, na periferia da cidade, onde as tropas deAgustín de Iturbide e Ciriaco Llano de infantaria atravessaram a infantaria insurgente, e depois de causarem um verdadeiro um desastre, deixaram o campo, deixando os insurgentes que confundidos pelas sombras da noite, lutavam entre si.

Captura e morte

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Fuzilamento de Matamoros em Valladolid (Morelia), em3 de fevereiro de1814.

Morelos ordenou a Matamoros que se deslocara com o resto do exército insurgente para a fazenda Puruarán, perto de Valladolid, em5 de janeiro de1814, o que resultou noutro desastre, pois, após a derrota, mais uma vez com forças de Iturbide, Matamoros tentou fugir cruzando um vau sobreo rio que atravessa a propriedade de Puruarán.[2]

Ele foi capturado por um soldado dragão do batalhão de Infantaria de Fronteira, chamado Eusébio Rodriguez Frontera, o qual recebeu um prêmio de duzentos dólares do governo colonial, e uma promoção a tenente por tão importante captura.

Foi levado prisioneiro para aprisão clerical da Inquisição em Valladolid (atual cidade deMorelia), Morelos ofereceu a partir da cidade de Coyuca, ao vice-reiFelix María Calleja del Rey, por intermédio de um soldado espanhol a quem libertou, as vidas de duas centenas de prisioneiros espanhóis, em troca da liberdade de Matamoros, mas nem assim pode recuperá-lo.[2]

Foi entregue às autoridades civis e considerado culpado de "traição" aFernando VII. Foiexecutado no Portal do Ecce Homo (agora Portal de Matamoros em Morelia), em3 de fevereiro de1814, enquanto os sinos da Catedral tocavam agonias, toque lúgubre que foi secundado por todas as igrejas da cidade. Foram necessárias duas salvas de tiros do pelotão para acabar com a sua vida.

Em16 de setembro de1823, Matamoros foi homenageado como um Benemérito da Pátria. Os seus restos mortais foram trasladados para aCatedral Metropolitana da Cidade do México nesse mesmo ano, ali permanecendo até 1925, ano em que foram colocados no mausoléu daColuna da Independência na Cidade do México.[2]

Ver também

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Referências

  1. ab«A vida de Mariano Matamoros» (em espanhol). Biografiasyvidas.com. Consultado em 29 de maio de 2010 
  2. abcdef«Biografia e História de Mariano Matamoros» (em espanhol). Bicentenario.gob.mx. Consultado em 2 de maio de 2010 

Ligações externas

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OWikiquote tem citações relacionadas aMariano Matamoros.
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