Marcelo Queiroga | |
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| 50.º Ministro da Saúde doBrasil | |
| Período | 23 de março de2021 até1 de janeiro de2023[1] |
| Presidente | Jair Bolsonaro |
| Antecessor(a) | Eduardo Pazuello |
| Sucessor(a) | Nísia Trindade |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes |
| Nascimento | 4 de dezembro de1965 (59 anos) João Pessoa,Paraíba |
| Alma mater | Universidade Federal da Paraíba |
| Prêmio(s) |
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| Partido | PL(2023-presente) |
Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes (João Pessoa,4 de dezembro de1965) é ummédico cardiologistabrasileiro filiado aoPartido Liberal (PL).[3] Foiministro da Saúde do Brasil de 23 de março de 2021 a 1 de janeiro de 2023, durante ogoverno Jair Bolsonaro.[4][5] Foi também presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, de 2020 a 2021.[6]
Naseleições de 2024, foi candidato aprefeito de João Pessoa,[7] sendo derrotado no segundo turno porCícero Lucena (PP).
Graduado pelaUniversidade Federal da Paraíba, fez residência noHospital Adventista Silvestre, noRio de Janeiro, especializando-se emcardiologia[8] com área de atuação emhemodinâmica ecardiologia intervencionista.[9] Seu currículo Lattes informa estar em curso, desde 2010, um doutoramento embioética daUniversidade do Porto.[10]
Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia no biênio 2020-2021, foi conselheiro titular do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba[11] e indicado porJair Bolsonaro para um cargo na direção daAgência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).[12] Também atua como Dirigente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, da qual já exerceu a presidência no biênio 2012/2013, sendo membro permanente do seu conselho consultivo.[5]
Queiroga foi escolhido peloPartido Liberal (PL) para disputar aprefeitura de João Pessoa naEleição municipal da capital da Paraíba em 2024, na qual foi aosegundo turno, com 90.840 votos (21,77% dosvotos válidos)[13], contra o atual prefeito dacidade,Cícero Lucena, doProgressistas (PP), que ficou em primeiro lugar e quase ganhou já no primeiro turno por menos de 0,9p.p., obtendo 205.122 votos (49,16% dos votos válidos)[13]. Nesse primeiro turno, o médico-cardiologista derrotou surpreendentemente doisdeputados, ofederalRuy Carneiro (Podemos), que concorreu pela terceira vez à prefeitura de João Pessoa, ficando em terceiro lugar, com 69.712 votos (16,71% dos votos válidos), e oestadualLuciano Cartaxo, doPartido dos Trabalhadores (PT), que já foiprefeito dacapital por dois mandatos (2013-2020), mas que, desta feita, alcançou apenas a quarta colocação, obtendo 49.110 votos (11,77% dos votos válidos).[13]
No segundo turno daeleição, Ruy Carneiro decidiu apoiar a candidatura de Queiroga[14], enquanto Luciano Cartaxo manifestou neutralidade, contrariando posição de seupartido pelo apoio à candidatura de Lucena[15]. No fim, Marcelo Queiroga foi derrotado por Cícero Lucena, obtendo 36,09% dos votos válidos (146.129 votos) contra 63,91% (258.727 votos) do prefeito, que foireeleito.
Queiroga foi cotado para ser o futuroMinistro da Saúde do Brasil[9] em 15 de março de 2021, tendo aceitado o convite após conversas e tratativas com outros médicos sem sucesso.[16][8][17] Na manhã de 23 de março de 2021 tomou posse como ministro da Saúde. A nomeação foi publicada horas depois noDiário Oficial da União.[1]
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Durante a 76ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, no dia 20 de setembro de 2021, Queiroga respondeu com gestos obscenos a um protesto de brasileiros. O vídeo com a cena dos gestos viralizou nas redes sociais.[18]
No dia 7 de dezembro de 2021, ao ser questionado sobre ser contra o passaporte vacinal, o ministro Queiroga respondeu que "era melhor perder a vida do que a liberdade", fazendo referência ao hino da independência.[19]
Apesar de aAnvisa já ter autorizado a utilização da vacina daPfizer paraCOVID-19 em crianças de 5 a 11 anos, o Ministério da Saúde postergou sua posição oficial para 5 de janeiro de 2022 (data limite estipulada). Ao ser questionado sobre o caso, Queiroga afirmou que "a pressa é inimiga da perfeição".[20]
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| Precedido por Eduardo Pazuello | 50º Ministro da Saúde do Brasil 2021-2022 | Sucedido por Nísia Trindade Lima |