Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Marcellin Champagnat

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Marcellin Champagnat
Marcellin Champagnat
Retrato póstumo de Marcellin Champagnat por M. Ravery (1840)
Nascimento20 de maio de1789
Marlhes
Morte6 de junho de1840 (51 anos)
Notre Dame de L'Hermitage,Saint Chamond
Veneração porIgreja Católica
Beatificação29 de maio de1955
Vaticano
porPapa Pio XII
Canonização18 de abril de1999
Vaticano
porPapa João Paulo II
Festa litúrgica6 de Junho
Padroeirodos professores e da educação
Portal dos Santos

Marcellin Joseph Benoît Champagnat (Marlhes,20 de maio de1789 – Notre Dame de l'Hermitage,6 de junho de1840), mais conhecido comoMarcellin Champagnat, foi umpresbítero daSociedade de Maria, fundador doInstituto dos Pequenos Irmãos de Maria e dasEscolas Irmãos Maristas. Foi canonizado peloPapa João Paulo II em1999.

Biografia

[editar |editar código]

Marcelino Champagnat nasceu em 20 de maio de 1789, em Marlhes, aldeia de montanha no centro leste daFrança, perto deLyon, no início daRevolução. Ele foi o nono filho de uma família cristã e sua educação foi essencialmente familiar. Sua mãe e sua tia religiosa, expulsa do convento, despertam nele a profunda devoção aVirgem Maria. Seu pai, agricultor e comerciante, possuía alguma instrução e desempenhava um papel político na aldeia e na região.[1]

Quando Marcelino está com 14 anos, um padre o visitou e lhe fez descobrir a vocação sacerdotal. Apesar das tentativas familiares de dissuadi-lo, já que ele não tinha quase nenhuma escolaridade, Champagnat ingressa no Seminário Menor de Verrières (1805-1813), onde passa anos difíceis, mas de crescimento.[1]

No Seminário Maior deLyon, tem por colegasJoão Maria Vianney, futuro cura d'Ars, eJean-Claude Colin, futuro fundador dos Padres Maristas. Champagnat se junta a um grupo de seminaristas que projeta fundar umacongregação que abrange padres, religiosas e uma ordem terceira, levando o nome de Maria - a "Sociedade de Maria" - para cristianizar a sociedade. Notando o abandono cultural e espiritual das crianças, Marcelino sente a urgência de incluir nessa congregação, irmãos para a educação cristã da juventude. No dia seguinte de sua ordenação (a 22 de julho de 1816), os novos sacerdotes consagram-se a Maria, colocando seu projeto sob sua proteção nosantuário de Nossa Senhora de Fourvière.[1]

Padre Marcelino foi nomeado como coadjutor na paróquia deLa Valla, onde se dedicou na visita aos doentes, a catequese das crianças, o atendimento aos pobres e o acompanhamento da vida cristã das famílias. Em razão de suas experiências na paróquia, em 2 de janeiro de 1817, apenas seis meses depois de sua chegada a La Valla, Marcelino reúne seus dois primeiros discípulos: formando a Congregação dos Irmãozinhos de Maria, ou Irmãos Maristas. Assim, além de garantir seu ministério paroquial, forma seus Irmãos, preparando-os para a missão de mestres cristãos, de catequistas, de educadores dos jovens e passa a viver com eles.[1]

Com o desenvolvimento da obra dos Irmãos, abrem escolas, despertam vocações e a primeira casa se torna pequena. Além dos parcos recursos, Marcelino e os Irmãos também enfrentam a desconfiança do clero em geral. Marcelino e seus Irmãos participam na construção de sua nova casa para abrigar mais de cem pessoas,Notre Dame de L'Hermitage, emSaint-Chamond. Em 1825, livre da função de coadjutor, pode dedicar-se inteiramente à sua Congregação.[1]

Urna com os restos mortais de São Marcelino Champagnat, na capela da casa-mãe dos Irmãos Maristas

Em 1836, a Igreja reconhece a Sociedade de Maria e lhe confia a missão da Oceania. Padre Marcelino pronuncia seus votos como membro da Sociedade de Maria. Envia três Irmãos com os primeiros Padres Maristas missionários nas ilhas do Pacífico. As providências concernentes à autorização legal de sua Congregação exigem dele muito tempo e energia, e a doença prevalece. Esgotado pelo trabalho, Padre Marcelino morre aos 51 anos.[1]

Canonização

[editar |editar código]

A causa de beatificação de Marcelino Champagnat se iniciou por meio da Sociedade de Maria, que gerou o processo ordinário nadiocese de Lyon, entre 1888-1891. Seguiram-se os processos sobre os escritos (1892-1894) e sobre o “Não Culto” (1894-1895), os quais foram validados por decreto, respectivamente, em 1895 e 1897. O decreto que introduziu a causa em Roma tem a data de 25 de maio de 1896, tornando-se assimServo de Deus.[2]

Seguiu-se o desenvolvimento dos dois processos apostólicos, sobre a reputação de santidade (1897-1899) e sobre as virtudes (1897-1902), aprovados por decreto em 1900 e 1903. Após a apresentação daPositio Super Virtutibus, e as congregações em 1910, 1912 e 1920, o decreto sobre a heroicidade das virtudes de Marcelino Champagnat foi publicado peloPapa Bento XV, em 11 de julho de 1920, portanto, sendo declaradoVenerável.[2]

Em 1923, a responsabilidade da causa passou para as mãos dos Irmãos Maristas, nomeando seu próprio postulador. No final da década de 1940, duas curas foram investigadas, enquanto no começo da década seguinte, novos documentos e processos complementares foram realizados, resultando no decreto de validade dos processos realizados nas dioceses de Portland e Antsirabé em 1953. No ano seguinte, aPositio Super Miraculis foi apresentada à Congregação dos Ritos e nos meses seguintes, o Colegiado de Médicos da Sagrada Congregação dos Ritos examinou os dois milagres apresentados.[2]

Estátua de Champagnat na cidade deBelo Horizonte,Brasil.

Em 20 de abril de 1955, em L’Hermitage (França), foi realizado o reconhecimento dos restos mortais do Servo de Deus. No mês seguinte, a Congregação Geral aprova o exame dos milagres, é assinado o DecretoSuper Tuto e, finalmente, em 29 de maio de 1955, foi realizada a cerimônia debeatificação. Além disso, em 23 de maio de 1958, a Sagrada Congregação dos Ritos emitiu o documento aprovando as leituras do Ofício e das orações do Beato Marcelino Champagnat.[2]

Após um milagre relatado no Uruguai, a possível cura foi apresentada aos peritos médicos em 1992 e 1993, não recebendo parecer favorável. Com o recurso do postulador, em 1995, o qual foi aceito, uma nova consulta médica foi realizada em 1997 e foi aprovada pelos cinco votos. O conselho de teólogos se reuniu no ano seguinte e também aprova por seis de sete votos. O relator da casa foi nomeado em 1998, bem como o documentoRelatio et Vota é entregue, e acontece a reunião plenária de cardeais e bispos acontece em 2 de junho de 1998 e, no dia seguinte, é emitido o decretoSuper Miraculo.[2]

Por fim, em 9 de janeiro de 1999 ocorre o consistório público ordinário,[3] resultando em 18 de abril de 1999, no Vaticano, nacanonização de São Marcelino Champagnat peloPapa João Paulo II, junto comJoão Calábria eAgostinha Lívia Pietrantoni.[2][4][5]

Referências

  1. abcdef«Marcelino Champagnat (1789-1840) - biografia».www.vatican.va. Consultado em 13 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 14 de janeiro de 2025 
  2. abcdef«A Causa de Marcelino Champagnat, canonizado em 1999 – Champagnat». Consultado em 13 de outubro de 2025 
  3. «Convocação do Consistório – Champagnat». Consultado em 13 de outubro de 2025 
  4. «Sinite parvulos, Littera decretale, Beato Marcellino Iosepho Benedicto Champagnat Sanctorum honores decernuntur, d. 18 m. Aprilis a. 1999, Ioannes Paulus PP. II».www.vatican.va. Consultado em 13 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 15 de setembro de 2021 
  5. FMS Champagnat (champagnatorg) (10 de junho de 2011),Canonização de Marcelino Champagnat, consultado em 13 de outubro de 2025 

Ver também

[editar |editar código]

Ligações externas

[editar |editar código]
OCommons possui umacategoria com imagens e outros ficheiros sobreMarcellin Champagnat
Controle de autoridade
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marcellin_Champagnat&oldid=71015965"
Categorias:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp