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Mar

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Este artigo trata do mar enquanto coletividade de águas oceânicas da Terra. Para mares individuais, vejaLista de mares.
Para outros significados, vejaMar (desambiguação).
Componente vital dabiosfera, o mar contém 97,2% de toda aágua presente na Terra.

Mar é um grandecorpo deágua salgada cercado porterra em parte ou em totalidade. Mais amplamente,o mar — com oartigo definido — é o sistema interconectado deáguasdos oceanos, considerado umoceano global ou o conjunto das várias divisões oceânicas principais. Ele modera oclima da Terra e desempenha importante papel nos cicloshídrico,do carbono edo nitrogênio. Embora tenha sido canal paraviagens eexplorações desde apré-história, seuestudo científico contemporâneo, aoceanografia, data daexpedição Challengerbritânica, durante a década de 1870. O mar é, por convenção, dividido poraté cinco grandes seções oceânicas, entre elas as instituídas pelaOrganização Hidrográfica Internacional, que são oAtlântico,Pacífico,Índico eÁrtico, mais oAntártico.

Em decorrência do estado daderiva continental, ohemisfério norte apresenta uma razoável proporção entre terra e mar (cerca de 2:3), enquanto osul é predominantemente oceânico (1:4.7). Asalinidade em alto mar é, em geral, de aproximadamente 3.5% de massa, não obstante isso varie em águas fechadas, proximamente a bocas de grandesrios ou a grandes profundidades. Cerca de 85% dos sólidos em mar aberto sãocloreto de sódio. Ascorrentes de mar profundo surgem a partir de diferenças salinas e detemperatura; oscursos de superfície, por sua vez, são formados pelo atrito deondas produzidas porventos emarés. Já as mudanças locais nonível do mar originam-se a partir dagravidade daLua e doSol. A direção de tudo isso é atribuída às massas de terrade superfície esubmarinas e àrotação da Terra, por meio daforça inercial de Coriolis.

Antigas mudanças nos níveis marítimos provocaram a formação deplataformas continentais, áreas rasas próximas à terra. As águas dessas áreas, ricas emnutrientes, são abundantes emvida, provendo aoshumanos suprimentos essenciais paraalimento — sobretudopeixes, mas tambémmariscos,mamíferos emacroalgas, por exemplo — que são tantocolhidos em estado selvagem quantocultivados em viveiro. As áreas mais diversificadas são cercadas por grandesrecifes de coral tropicais. Abaleação já foi uma atividade comum, mas a redução dos números detais animais induziu o surgimento deesforços internacionais de conservação e uma consequente moratória à maior parte da caça comercial. A oceanografia estabeleceu que nem toda forma de vida marítima é restrita aáguas de superfície iluminada pelo Sol; mesmo agrandes profundidades e pressão, nutrientes que fluem defontes hidrotermais mantêm seu próprio eúnico ecossistema. Avida pode ter tido início nesses locais, emicroorganismos aquáticos são geralmente creditados pelogrande evento de oxigenação daatmosfera terrestre. Acredita-se que tantovegetais quantoanimais teriamevoluído a partir dos mares.

Tem-se o mar como um dos elementos essenciais docomércio, dotransporte, daextração mineral, dageração de força e energia e domilitarismo. Ele é, ainda, um fator determinante na exposição de cidades e populações aterremotos evulcões defalhas geológicas próximas; atsunamis; e aciclones produzidos emzonas tropicais. Sua significância e dualidade — construída pela interpretação humana de suas características, tanto benéficas quanto perigosas — tiveram imensurável efeito no desenvolvimento dacultura das sociedades, das mudanças socioculturais dointercâmbio colombiano àOdisseia deHomero e àsdivindades aquáticas; dosfunerais viquingues àGrande Onda de Kanagawa deHokusai e aos filmesblockbusters da contemporaneidade; doHolandês Voador deRichard Wagner àTempestade deWilliam Shakespeare e aoLeviatã. Ele é, também, um local deatividades de lazer, estando anatação, omergulho, osurfe e oiatismo entre as mais populares. O mar sofre, entretanto, constantes danos, como os do fenômeno da absorção dedióxido de carbono atmosférico em grandes quantidades, diminuindo seupH num processo denominadoacidificação oceânica. Ocrescimento populacional humano e ouso não sustentável dos recursos marítimos advindo daindustrialização e da aquacultura intensiva, por exemplo, têm contribuído para a intensificação dapoluição e de outrosproblemas ambientais.

Definição

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O sistema interconectado dos oceanos e suas várias divisões.
Mais informações:Lista de oceanos e mares segundo a Organização Hidrográfica Internacional

Após o fortalecimento do uso indiscriminado dos termos ao longo do tempo, não restaram consideráveis diferenças de definição entre "mar" e "oceano", embora o primeiro seja tido como um menor corpo de água — com exceção domar dos Sargaços, criado peloGiro do Atlântico Norte[1](p90) — cercado por terras na escala de países, e o segundo, em comparação, banhe múltiplos continentes.[2] Mares são geralmente maiores quelagos e contêmágua salgada. Há, contudo, casos peculiares no tocante à utilização do vocábulo, como o domar da Galileia, um lago deágua doce que, por motivos históricos e culturais, mantém seu nome.[3] Não há, entretanto, uma designação técnica universalmente aceita entre os oceanógrafos.[a] No campo dodireito internacional, aConvenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar decretou que toda a totalidade do oceano é "o mar".[9][b] Por convenção, ele tem até cinco grandes seções oceânicas, entre elas as instituídas pela Organização Hidrográfica Internacional,[4] que são o Atlântico, Pacífico, Índico e Ártico, mais o Antártico.[11]

Ciência física

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Ver artigos principais:Oceanografia eOceanografia física
Jack Smidt. Fotografia AS17-148-22727 da NASA. 7 de dezembro de 1979.
The Blue Marble em sua representação original (de ponta-cabeça), exibindo a confluência entre os oceanosÍndico eAtlântico nocabo da Boa Esperança.

ATerra é o únicoplaneta conhecido a abrigar águalíquida em suasuperfície e, portanto, o único a possuir mares,[1](p22) emboraMarte sejadotada dessa substância em estadosólido nas suascalotas de gelo permanente e emvapor na suaatmosfera, além da possibilidade aberta de existência deplanetas similares à Terraem outros sistemas, onde também podem existir mares e oceanos.[12] Aorigem da água na Terra ainda é incerta; porém, visto doespaço sideral, o planeta parece uma "bola azul" com vários componentes, entre oceanos, calotas de gelo e nuvens.[13] A relação entre água e terra no hemisfério Norte do globo é de cerca de 2:3, enquanto que o valor no Sul é de 1:4.7.[14] Estima-se que exista 1 335 000 000 km³ de mar,[15] volume representativo de aproximadamente 97,2porcento da água conhecida,[16][c] cobrindo mais de setenta porcento da superfície.[1](p7) Ainda, cerca de 2,15% da água terrestre está congelada e localiza-se nos mares que cobrem o oceano Ártico, nas calotas daAntártida e adjacências, além das váriasgeleiras e depósitos de superfície por todo o mundo. O restante, por volta de 0,65%, constitui osreservatórios subterrâneos ou os vários estágios dociclo da água, abrigando aágua doce encontrada e usada pela maior parte das formas de vida: vapor noar, nasnuvens e em suaschuvas, além de lagos e rios espontaneamente formados com os fluxos marítimos.[16] Notando a tamanha dominância e influência do mar sobre o planeta, o escritor britânicoArthur C. Clarke uma vez disse que a Terra teria sido melhor nomeada de "Oceano".[1](p7)

O estudo científico da água no planeta e seu ciclo é chamado dehidrologia; já ahidrodinâmica dedica-se àfísica da substância em movimento. As pesquisas mais recentes sobre o mar em particular são fruto da oceanografia. Elas foram iniciadas a partir de inquietações acerca das formas decorrente oceânica,[21] expandindo-se, após, enquanto campomultidisciplinar.[22] Essa vertente científica estuda, por exemplo, as propriedades daágua do mar; dasondas,marés e correntes; mapeialitorais e analisasolos oceânicos; além de investigar avida marinha.[23] O subcampo que lida com o movimento dos mares, suas forças e forças nele atuantes é conhecido comooceanografia física.[24] Já abiologia marinha (ouoceanografia biológica) debruça-se sobre asplantas,animais e outros organismos habitantes dosecossistemas marinhos. Nesse grupo de subcampos, também está aoceanografia química, relacionada ao comportamento deelementos emoléculas nos oceanos, em particular o ciclo do carbono e o papel dodióxido de carbono nacrescente acidificação das águas do mar. Asgeografias marinha e marítima dissertam sobre as formas e formações dos grandes corpos de água, enquanto a geologia marinha (ouoceanografia geológica) provê as evidências da deriva continental e da composição e estrutura da Terra, clarificando o processo desedimentação e assistindo o estudo dovulcanismo e dasismologia.[22]

Água do mar

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Ver artigo principal:Água do mar
Mapa global de salinidade (agosto – setembro, 2010 e 2011) produzido pelo satélite SMOS, da Agência Espacial Europeia, e lançado em 2012.
Médias globais da salinidade da superfície oceânica, produzidas pelosatéliteSMOS, daAgência Espacial Europeia, em 2011. O índice salino varia de 32‰ (azul) a 38‰ (vermelho).

A água do mar é, via de regra, salgada. Embora o índice de salinidade possa variar, cerca de 90% das águas oceânicas têm 34–35g (1,2oz) desólidos dissolvidos porlitro, o que produz uma medida salina de 3,4 e 3,5%.[25] Para a fácil descrição de pequenas diferenças, contudo, os oceanógrafos indicam usualmente esse índice empermilagem (‰) ouparte por mil em vez de percentagem. Tais estimativas acerca das águas de superfície no hemisfério norte são geralmente próximas à marca de 34‰, enquanto que 35‰ é a média do hemisfério sul.[14] Ossolutos oceânicos vêmtanto do afluxo dos rios quanto do fundo do mar,[26] sendo estável a sua composição relativa:[27][28]sódio (Na) ecloreto (Cl) perfazem cerca de 85% e o restante divide-se entremagnésio (Mg),cálcio (Ca),sulfato (SO₄),carbonato (CO₃) ebrometos. Na ausência depoluição, a água do mar não seria danosa para o consumo oral, exceto por possuir gosto acentuadamente salgado;[d] similarmente, não é possível usá-la parairrigação da maior parte das plantas sem anteriordessalinização.[31]

Solutos na água do mar a 35‰ de salinidade[27]
Soluto de água
(massa)
% do total
de soluto
Cloreto19.355.0
Sódio10.830.6
Sulfato2.77.7
Magnésio1.33.7
Cálcio0.411.2
Potássio0.401.1
Bicarbonato0.100.4
Brometos0.070.2
Carbonato0.010.05
Estrôncio0.010.04
Borato0.010.01
Fluoreto0.001< 0.01
Todos os outros< 0.001< 0.01

Variações de salinidade podem ser causadas por muitos fatores: o movimento decorrentes entre osmares; o afluxo de água doce de rios e geleiras; aprecipitação; a formação e o derretimento debancos de gelo; e aevaporação, que por sua vez é afetada pelatemperatura,ventos eondas. Por exemplo, o nível superior domar Báltico possui pouca salinidade (de 10 a 15‰) em decorrência da parca evaporação nas baixas temperaturas do ambiente em que ele se insere; também, pela grande quantidade de afluxo de rios que ele recebe; e ainda porque sua conexão com omar do Norte tende a criar uma densa camada subaquática que dificilmente se mistura com as águas de superfície.[32] Como caso contrastante, omar Vermelho, entre oSaara e odeserto da Arábia, tem alto índice de produção de vapor e pouca precipitação, além de poucos e sazonais afluxos e estreitas conexões com grandes corpos de água próximos, notadamente ocanal de Suez ao norte e oBab-el-Mandeb ao sul; tais características são determinantes para sua salinidade de cerca de 40‰.[33]

Medida anual da temperatura de superfície marítima do World Ocean Atlas 2009.
Médias globais de temperatura da superfície marítima em 2009, indo de -2 °C (lilás claro) a 30 °C (bege)

Atemperatura da água marítima depende, sobretudo, da quantidade deradiação solar absorvida. Nostrópicos, onde a luz do Sol recai de forma mais direta, essa medida nas camadas aquáticas de superfície pode chegar a mais de 30°C. Na proximidade dospolos, esse índice equilibra-se com o do gelo marítimo em seuponto de fusão. Sua taxa de salinidade torna essa escala menor que a das áreas de água doce, que é usualmente de cerca de -1,8 °C. Essas diferenças de temperatura contribuem para a contínua circulação da água no mar. Por exemplo, correntes quentes de superfície esfriam à medida que se movem para longe dos trópicos; ao ficarem mais adensadas, elas afundam, misturando-se. Por outro lado, a água fria do mar profundo move-se em direção aoequador antes de fluir para a superfície tendo temperatura entre -2 e 5 °C em todas as partes do globo terrestre.[34]

Nas baixas temperaturas dos mares decongelamento,cristais degelo começam a se formar a partir da superfície, quebram-se depois em pequenos pedaços e se aglutinam emdiscos planos que, por sua vez, formam uma espessa suspensão conhecida comofrazil. Em calmas condições, frazis congelam-se e formam chapas finas e planas chamadas "nilas", que engrossam-se como novos construtos de gelo acima do mar. Já em águas turbulentas, os frazis unem-se para constituir discos planos maiores, com nome popular de "panquecas de gelo". Estes deslizam sobre ou sob outros, gerando blocos degelo à deriva. Durante esses processos, água salgada e ar prendem-se em meio às formações sólidas. Nilas desenvolvem-se em ambientes com salinidade girando em torno de 12–15‰ e são acinzentadas de início, dotando-se de viço com o tempo; após um ano, elas ganham cor azulada e evidenciam índice de salino de cerca de 4–6‰.[29][35]

Annual mean dissolved oxygen levels at the sea surface from World Ocean Atlas 2009.
Médias globais dos níveis deoxigênio dissolvido nos mares em 2009, de 0.15 (violeta claro) a 0.45 (bege)mols deO₂ pormetro cúbico

A quantidade deluz do dia que penetra o mar depende doângulo do Sol, doclima, e daturbidez. Grande porção daluz que alcança a superfície marítima é refletida e seus comprimentos de onda deespectro vermelho são absorvidos nos primeiros metros de profundidade dessa superfície. Já os amarelos e verdes atingem maiores distâncias mar adentro; os azuis e violetas, contudo, podem penetrar mil metros (3 300 pés) ou mais. Aquantidade de oxigênio presente na água marinha depende primariamente de sua temperatura e dosorganismosfotossintéticos nela viventes, em particularálgas,fitoplânctons eplantas como aerva marinha. Durante o dia, suas atividades de fotossíntese produzem tal gás, que se dissolve no meio aquoso salino e é consumido poranimais. Asaturação desse oxigênio é mais baixa durante a noite e muito mais em mar profundo. Abaixo da profundidade de cerca de 200 m (660 pés), há insuficiência de luz para desenvolvimento fotossintético e consequentementehipóxia.[36] Ainda mais abaixo,bactérias anaeróbias desmembram amatéria orgânica caída das camadas superiores, produzindosulfeto de hidrogênio (H₂S).[37] Projeta-se que oaquecimento global reduzirá o oxigênio, tanto das camadas de superfície quanto das profundas, em decorrência do decréscimo de solubilidade advindo do aumento de temperatura[38] e daestratificação oceânica.[39]

Ondas

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Ver artigos principais:Onda oceânica de superfície eTsunami
Mapa da média de amplitude de ondas no período de 3 a 12 de outubro de 1992, feito pela NASA.
Médias globais de altura dasondas de superfície em 1992, de 0 m (púrpura) a 6 m (branco). Nota-se os grandesswells nas porções marítimas do sul.
Animação de movimento de moléculas na passagem das ondas.
Dinâmica de movimento dos fluidos durante a passagem das ondas.

Asondas oceânicas são oscilações causadas peloatrito doar que se movimenta sobre a superfície marítima. Tal atrito transfereenergia e causa a instabilidade na água, perpendicular à direção do vento. O topo da onda é conhecido como "crista" e a base é chamada de "vale". A distância entre duas cristas é ocomprimento. Tais ondas sãomecânicas; à medida que se aproximam de um determinado ponto, as moléculas de água de uma determinada posição elevam-se e, à passagem, baixam, traçando um caminho mais ou menos circular. A energia transita pela superfície e não representa um movimento horizontal da própria água. Oestado do oceano é determinado pelo tamanho de tais ondas, que, nasuperfície livre, depende da velocidade do vento e dofetch, que é a distância a que o vento sopra sobre a água. As ondas menores são chamadas decapilares. Com o bater de ventos mais fortes e prolongados nas cristas elevadas das capilares, ondas maiores e irregulares se formam. Em tal estágio, essas ondulações alcançam sua altura máxima quando o ritmo no qual elas viajam chega próximo ao correspondente de velocidade do vento e, com o tempo, elas se separam naturalmente,[e] formando um grupo de longas e poderosas ondas com direções e comprimentos semelhantes. Taisswells são particularmente comuns nosRoaring Forties do hemisfério Sul, onde o vento sopra continuamente.[40][41] Quando as rajadas diminuem, as capilares desaparecem facilmente em decorrência datensão superficial da água, emboraswells possam ser lentamentereduzidos pela gravidade ou porinterferências destrutivas somente a partir de outras ondas.[40] Asinterferências construtivas, no entanto, podem causarvagalhões individuais muito maiores que as formações normais.[42] A maioria das ondulações é menor que 3 m (10 pés) em altura,[42] e não é incomum que fortes tempestades dupliquem ou tripliquem esse tamanho;[43] construções nas águas distantes da costa, tais como plataformas eólicas e de petróleo, usam essas medidas na computação deondas centenárias, um tipo especial ao qual tais equipamentos não são projetados para resistir.[44] Já foram documentados vagalhões que atingiram alturas de mais de 25 metros (82 pés).[45][46]

Diagrama evidenciando o empolamento de ondas.
Quando as ondas entram em águas rasas, elas desaceleram e sua amplitude (altura) aumenta

Quando as ondas aproximam-se da beira da costa,movendo-se em direção às águas rasas, elas mudam de comportamento. No confronto a partir de um determinado ângulo, elas podem desviar ou envolver rochas epromontórios. Quando tais ondulações alcançam o ponto onde suas moléculas oscilantes mais profundas entram em contato com osolo oceânico, o atrito inicia seu processo de desaceleração. Este fenômeno "puxa" as cristas para perto uma da outra e aumenta suasalturas. No momento em que a razão da altura com o comprimento de onda excede 1:7, ela é "quebrada", tombando numa massa de água espumante.[42] Uma camada dessa água corre na área de praia e então se retrai de volta ao mar por influência da gravidade.[40]

A tsunami é uma inusual forma de onda causada por repentinos e poderosos eventos, tais quais terremotos submarinos,deslizamentos de terra,impactos demeteorito eerupções vulcânicas, por exemplo. Tais fenômenos podem elevar ou rebaixar temporariamente a superfície marítima em determinada área afetada. Aenergia potencial da porção de água deslocada se transforma emenergia cinética, criando uma onda rasa que se movimenta numa velocidade proporcional à raiz quadrada da profundidade da água. Dessa forma, tsunamis se deslocam muito mais rapidamente em oceano aberto que numa plataforma continental.[47] Apesar de possuírem velocidade de mais de 970 km/h (600mph),[48] tsunamis de mar profundo podem ser dotadas de comprimento que varia de 130 a 480 km (80 a 300 milhas), com amplitude de menos de trêspés.[49] Ondas comuns de superfície numa mesma região podem ter comprimentos de somente poucas centenas de pés e velocidades de cerca de 105 km/h (65 mph). Os tsunamis, porém, quando comparadas às possíveis amplitudes de cerca de 14 m (45 ft) dessas ondas comuns, podem comumente passar desapercebidas.[49]

Tsunami na Tailândia
Otsunami do Oceano Índico de 2004 avançando de súbito no litoral daTailândia. Em decorrência desse desastre natural, estima-se que cerca de 8 000 pessoas morreram nesse país e outras 220 000 no restante da costa do Índico.[50]

Ossistemas de alerta de tsunami têm seu funcionamento dependente do fato de que ondas sísmicas causadas por terremotos viajam pelo mundo numa velocidade de cerca de 14 400 km (8 900 mi) por hora, permitindo que regiões ameaçadas possam ser alertadas da possibilidade de uma grande onda.[51] Medições de redes de estações marítimas tornam possível a confirmação ou negação de um alerta de tsunami.[52] Um evento engatilhador na plataforma continental pode causar um tsunami local em terra próxima e outra grande oscilação a viajar pelo oceano. A energia de um tsunami é dissipada somente de forma gradual, embora se espalhe pela frente da onda. Quando a oscilação se desloca para longe de seu ponto de origem, sua frente fica mais longa e a energia média diminui, de forma que praias distantes são geralmente atingidas por porções de onda mais fracas. A velocidade de um tsunami, contudo, é determinada pela profundidade da água, o que faz com que ela não viaje com a mesma rapidez em todas as direções, além disso afetar também a frente da onda. Esse efeito, conhecido comorefração, pode concentrar a força de um tsunami a avançar em algumas áreas e enfraquecer em outras, de acordo com a topografia submarina que se apresenta ao longo do caminho.[53][54]

Assim como acontece com outros tipos de onda, o deslocamento para águas rasas provoca uma desaceleração e crescimento em amplitude dotsunami.[49] Tanto o vale quanto a crista dessa grande oscilação podem chegar primeiro à costa.[47] Na primeira possibilidade, o mar recua e deixa áreas de submaré expostas.[55] Já na chegada da crista, ela não procede à usual quebra, mas se espalha em terra, inundando tudo em seu caminho. Muito da destruição decorrente de um tipo de desastre como esse pode ser produzido por tais águas da inundação, que, após se espalharem, são drenadas de volta ao mar pela gravidade, levando pessoas e escombros consigo. Vários tsunamis podem ser causadas por um único evento geológico. Em casos assim, é comum que as últimas ondas cheguem em terra entre oito minutos e duas horas após a primeira, que não necessariamente é a maior ou mais destrutiva.[47] Ocasionalmente, em baías rasas ou estuários, um tsunami pode se transformar nummacaréu.[48]

Marés

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Ver artigo principal:Maré
Diagrama evidenciando como o Sol e a Lua causam as marés.
Altas marés (azul) nos pontos mais próximos e mais distantes da Terra para a Lua.
Time-lapse exibindo o fenômeno de transição da maré baixa para maré alta naNova Zelândia.

Maré é o elevar e rebaixar regular do nível da água experienciado pelos mares e oceanos em resposta às influências gravitacionais da Lua e do Sol e os efeitos da rotação da Terra. Em qualquer lugar, águas ascendem sobre o curso do ciclo das marés a uma altura máxima conhecida como "maré alta", antes de declinar novamente ao nível mínimo da "maré baixa". Com o recuar, são reveladas áreas dazona entremarés ou faixa litoral submergível. A diferença de altura entre as marés alta e baixa é a amplitude da maré.[56][57] Macaréus podem ocorrer nas bocas de rios, onde o vigor da maré a chegar "empurra" ondas de áreas marítimas rio acima contra a corrente. EmHangzhou, naChina, por exemplo, um macaréu pode alcançar até 9 m (30 pés) de altura e viajar a cerca de 40 km (25 mi) por hora.[58][59]

A maioria dos lugares costuma experienciar duas marés altas por dia, que ocorrem em intervalos de cerca de 12 horas e 25 minutos, metade do período necessário para a Terra completar uma rotação e a Lua retornar à sua posição relativa prévia para um observador. A massa dessesatélite natural é por volta de 27 milhões de vezes menor que a do Sol, embora o primeiro esteja cerca de quatrocentas vezes mais próximo da Terra que o segundo.[60] Aforça de maré decresce rapidamente com a distância do agente, de forma que a Lua é dotada de duas vezes mais influência sobre esse efeito que o Sol.[60] Uma protuberância é formada no oceano no lugar onde o planeta é mais próximo de seu satélite natural, por este ser também o ponto onde o efeito da gravidade da Lua é mais forte. No lado oposto do globo, a força lunar tem sua mais fraca influência, o que causa, da mesma maneira, a formação de uma protuberância. Tais bojos giram em torno da Terra assim como a Lua. Quando o Sol, a Lua e a Terra alinham-se nas luascheias enovas, o efeito combinado resulta nas altas "marés vivas" ou "marés de sizígia". Em contraste, quando o Sol está a 90° da Lua na visão terrestre, o efeito gravitacional combinado nas marés é correspondentemente reduzido, causando as baixas "marés mortas" ou "marés de quadratura".[56]

Os fluxos de água do mar nas marés são detidos pelainércia e podem ser afetados pelas massas de terra. Em lugares como ogolfo do México, onde a terra restringe o movimento dos bojos, apenas uma série de maré, constituída pela sequência de alta e baixa, pode ocorrer a cada dia. Na costa de uma ilha, pode acontecer um complexo ciclo diário com quatro marés altas. Osestreitos insulares emCálcis,Eubeia, por exemplo, experienciam fortes correntes que abruptamente mudam de direção, em geral quatro vezes por dia, mas possivelmente até doze vezes quando a Lua e o Sol estão separados em noventa graus.[61][62] Onde há baías ou estuários em forma de funil, a amplitude de maré pode ter maior abrangência. Abaía de Fundy, noCanadá, por exemplo, pode passar por marés vivas de 15 m (49 pés). Embora ela seja regular e previsível, a altura de marés altas pode ser rebaixada por ventos vindos do oceano e elevada por ventos costeiros. A alta pressão do centro deanticiclones compele as águas para baixo e está associada com marés anormalmente baixas, enquanto apressão atmosférica baixa pode causar marés extremamente altas.[56] Já amaré de tempestade pode ocorrer quando altos ventos pilham as águas contra a costa numa área rasa, e isso, combinado com o sistema de baixa pressão, pode elevar a superfície marítima em maré alta de forma drástica. Em 1900,Galveston, nosEstados Unidos, por exemplo, experienciou uma onda de 5 m (15 pés) durante a passagem de umfuracão que devastou a localidade, matando mais de 3 500 pessoas e destruindo 3 636 casas.[63]

Correntes

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Ver artigo principal:Corrente oceânica
Médias globais de densidade de superfície em 2009, de 1020 (lilás) a 1028 (bege)kilogramas pormetro cúbico

O vento que sopra sobre a superfície oceânica causa atrito no ponto de contato entre o mar e o ar. Isso não somente causa a formação de ondas, mas também faz a água de tal superfície se mover na mesma direção do vento. Apesar de sua característica inerente de variabilidade, em qualquer lugar onde ele corre predominantemente numa mesma direção, uma corrente de superfície pode ser criada. Ventos do oeste são mais frequentes em médias latitudes enquanto os do leste dominam os trópicos.[64] Quando uma corrente de água se move nesse esquema, outras águas fluem para preencher a lacuna e um movimento circular de superfície conhecido comogiro oceânico é formado. Existem cinco giros principais nos oceanos: dois no Pacífico, dois no Atlântico e um no Índico. O do Atlântico Norte produz omar dos Sargaços e acumula níveis salinos de cerca de 38‰.[14] Outros giros inferiores são encontrados em mares menores e um único flui em torno daAntártida. Tais giros têm seguido a mesma rota por milênios, guiados pela topografia do solo, pela direção do vento e pela força inercial de Coriolis. As correntes de superfície fluem emsentido horário no Hemisfério Norte e emsentido anti-horário no Sul. A água que se desloca para longe do equador é quente, enquanto que a fluente em direção à linha perdeu a maior parte de seu calor. Tais correntes equatoriais contribuem para a moderação do clima na Terra, resfriando a região da linha e aquecendo zonas de maior latitude.[65] O clima global e asprevisões de tempo são afetados pelo mar, ou oceano global, de forma tal que os estudos demodelação climática global fazem uso demodelos de circulação oceânica, assim como de outras variáveis maiores para fatores comoatmosfera, superfície terrestre,aerossóis e gelo marítimo.[66] Os modelos oceânicos, por sua vez, utilizam um ramo específico da física, adinâmica geofísica de fluidos, que estuda o fluxo de larga escala de fluidos como a água do mar.[67]

Mapa evidenciando as correntes de superfície.
Correntes globais de superfície, entre quentes (vermelhas) e frias (azuis)

As correntes de superfície afetam apenas as primeiras centenas de metros (oujardas) do mar, mas também há fluxos de larga escala nas profundezas oceânicas, causados pelo movimento das massas de água baixa. A principal corrente do oceano profundo flui através de todos os oceanos do mundo e é conhecida comocirculação termohalina. Esse movimento é lento e dirigido por diferenças em densidade aquática causadas por variações de salinidade e temperatura.[68] A altas latitudes, a água é resfriada pela baixa temperatura atmosférica e se torna mais salgada com o cristalizar do gelo marítimo. Do fundo do mar próximo à Groelândia, tais fluxos deslocam-se para o sul entre as massas continentais do Atlântico. Ao chegar no Antártico, eles se juntam a outras massas de água fria de profundidade e fluem para o leste. Em seguida, os fluxos se dividem em duas correntes que se movem em direção ao norte, para os oceanos Índico e Pacífico. Nesse estágio, tais cursos são gradualmente aquecidos, tornam-se menos densos, sobem para a superfície e circulam de volta sobre si; alguns deles voltam ao Atlântico. São necessários mil anos para esse padrão de circulação ser concluído.[65]

Mapa global decirculação termoalina

Além de giros, há correntes temporárias de superfície que ocorrem em condições específicas. Quando as ondas encontram a costa num determinado ângulo, umaderiva litorânea é criada com a água a ser empurrada paralelamente ao litoral. Essa porção redemoinha para a praia em ângulo reto com as ondas que se aproximam, mas é drenada diretamente abaixo do declive pelo efeito da gravidade. Quanto maiores são as ondas de quebra, mais oblíquas são suas chegadas e os mais fortes são as correntes litorâneas.[69] Tais correntes podem deslocar grandes volumes de areia ou pedras, criarcordões, fazer praias inteiras desaparecerem ou canais de água entrarem emassoreamento.[65] Umacorrente de retorno pode ocorrer quando a água é pilhada proximamente à costa a partir de ondas a avançar e é então conduzida ao mar por canais no solo oceânico. Isso pode ocorrer numa abertura de barra ou perto de estruturas construídas, como quebra-mares. Essas fortes correntes têm normalmente uma velocidade de 1 m/s (3,3 ft/s), formam-se em diferentes lugares, em diferentes fases da maré, além de terem força suficiente para arrastar consigo nadadores incautos.[70] Já correntes de ressurgência temporárias ocorrem quando o vento empurra a água para longe da terra e porções profundas sobem para substitui-la. Tais levas de profundeza são frias e frequentemente ricas em nutrientes, podendo criar incidências de fitoplâncton e locupletar, em termos de variedade e quantidade de substâncias, a área em que incidem.[65]

Bacias

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Ver artigo principal:Bacia oceânica
Os três tipos de fronteira de placas

Abatimetria é o mapeamento e estudo da topografia do fundo dos oceanos. Os métodos utilizados para mensurar a profundidade do mar incluem aecobatimetria, o uso desonda aerotransportada de profundidade a laser e o cálculo por dados desensoriamento remoto via satélite. Esta informação é usada para determinar rotas decabos submarinos e de dutos, para a escolha de locais adequados à instalação de plataformas depetróleo e turbinas eólicasoffshore e para identificação de possíveis novas áreas de pesca, por exemplo.[71]

A terra é composta por umnúcleo magnético central, ummanto principalmente líquido e uma casca rígida exterior (oulitosfera), a qual é composta pelacrosta rochosa e pela camada exterior sólida do manto. A crosta abaixo da terra é conhecida comocontinental, enquanto sob o mar abissal é chamada deoceânica. Esta última é constituída debasalto relativamente denso e tem espessura de algo entre 5–10 km (3-6 milhas). A consideravelmente fina litosfera flutua sobre o manto mais fraco e mais quente abaixo e é quebrada numa série deplacas tectônicas.[72] Em meio ao oceano,magma é constantemente empurrado do fundo por entre as placas adjacentes, formando asdorsais oceânicas, onde as correntes emconvecção entre o manto tendem a conduzir duas placas adjacentes à separação. Paralelamente aoscumes dorsais e mais proximamente às costas, uma placa oceânica pode deslizar sob outra, num processo conhecido comosubdução.Fossas profundas são formadas nesse processo, que é acompanhado por atrito no confrontar de placas. O movimento prossegue em arrancos, que por sua vez causam sismos. Calor também é produzido e magma é forçado para cima, criando montanhas submarinas, algumas das quais se transformam em ilhas vulcânicas. Perto de algumas fronteiras entre a terra e o mar, as placas oceânicas, ligeiramente mais densas, deslizam sob as placas continentais e mais trincheiras de subducção são formadas. Nesse fenômeno, as placas continentais se desfiguram, causando a formação de montanhas de superfície e atividade sísmica.[73][74]

A mais profunda trincheira da Terra é afossa das Marianas, que se estende por cerca de 2 500 km (1 600 mi), localizada próxima àsilhas Marianas, umarquipélagovulcânico noPacífico Ocidental. Embora ela atinja apenas 68 km (42 milhas) de amplitude, seu ponto mais profundo é 10 994 m (quase 7 milhas) abaixo da superfície oceânica.[75] Uma trincheira ainda mais longa estende-se na costa doPeru eChile, alcançando uma profundidade de 8 065 m (26 460 pés) e amplitude de aproximadamente 5 900 km (3 700 milhas). Ela está onde aplaca de Nazca oceânica resvala sob aplaca Sul-Americana continental, estando associada à impulsão e atividades vulcânicas nosAndes.[76]

Costas

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Ver artigo principal:Costa

A zona onde a terra encontra o mar é conhecida como a costa. Já a parte entre as mais baixas marés vivas e o limite atingido pelas quebras de onda é chamada demargem. Apraia é o acúmulo deareia oucascalho na margem.[77] Uma cabeceira, oupromontório, é um ponto de terra projetado para o mar que, quando detém grande extensão, recebe o nome decabo. O recuo de umlitoral, especialmente entre dois promontórios, é umabaía; uma pequena baía com uma entrada estreita é chamada deenseada; já uma grande baía ou um mar em forma de baía detém a designação degolfo.[78] O litoral é afetado por um número de fatores, incluindo a força das ondas que chegam à costa, o declive da margem de terra, a composição e dureza das formações rochosas costeiras, a inclinação do declive marítimo e as alterações no nível da terra em decorrência da elevação ou submersão local. Normalmente, as ondas deslocam-se em direção à costa a uma taxa de seis a oito por minuto. Tais ondas são conhecidas comoconstrutivas e tendem a moversedimentos e outros materiais do mar até a praia, além de possuírem pouco efeito erosivo. Já as ondas de tempestade que chegam em terra em rápida sucessão são conhecidas comodestrutivas, pois movem sedimentos da praia para o mar. Sob sua influência, a areia e cascalho na margem são moídos em conjunto e decompostos. Em maré alta, o poder de uma onda de tempestade a impactar o pé de um penhasco tem um efeito devastador, com ar de fendas e rachaduras a ser comprimido e, em seguida, expandindo-se rapidamente para liberar pressão. No mesmo fenômeno, areia eseixos têm um efeito erosivo quando são atirados contra as rochas. Junto com outros processos demeteorização eintemperismo, como ageada, isso tende a escavar e esculpir a base de umprecipício. Ao fim, uma plataforma de quebra de onda se desenvolve no sopé, acabando por adquirir um efeito protetor à costa.[77]

Os materiais desgastados das margens são eventualmente deslocados para o mar, onde são sujeitos àatrição, um tipo deerosão marinha, com o fluir de correntes paralelas à costa, que limpam os canais e transportam depósitos e sedimentos para longe de seu lugar de origem. Tal sedimento movido para o mar se instala no seu fundo, causando o surgimento deestuários a partir dedeltas. O movimento constante desses materiais é influenciado pelas ondas, marés e correntes.[77] Interferindo nesses fenômenos para a conveniência humana, a dragagem é um método deengenharia que remove matéria depositada no solo marítimo e aprofunda canais, embora possa encadear efeitos inesperados em outros lugares na costa. É uma atividade comum a governos o planejamento de ações preventivas ainundações por meio da construção dediques,quebra-mares,molhes, entre outras defesas contra o mar. NaGrã-Bretanha, por exemplo, abarreira do Tamisa guarda eficazmenteLondres do efeito detempestades,[79] enquanto que, em contraste, o fracasso dos diques e barragens nos arredores deNova Orleans durante a passagem dofuracão Katrina criou umacrise humanitária nos Estados Unidos. Outro exemplo relacionado é a recuperação de terras emHong Kong que permitiu a construção doAeroporto Internacional de Hong Kong após o nivelamento e expansão de duasilhas menores.[80] Na sequência da adoção à presenteCNUDM, o litoral sob alei internacional é umalinha de base de umestado.[81]

Nível do mar

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Variações do nível marítimo em 1992, de -1.4 m (roxo) a +1.0 m (bege), porTOPEX/Poseidon
Ver artigo principal:Nível médio do mar

Durante a maior parte do tempo geológico, o nível do mar foi maior do que é hoje.[1](p74) O principal fator a influenciar esse nível ao longo dos anos é o resultado de alterações na crosta oceânica, com uma tendência de queda prevista para continuar a muito longo prazo.[82] Noúltimo máximo glacial, há cerca de 20 000 anos, o nível marítimo esteve 120 m (390 pés) abaixo do atual. Pelo menos durante os últimos cem anos, no entanto, eletem aumentado a uma taxa média de aproximadamente 1,8 mm (0,071 polegadas) por ano.[83] A maior parte desse aumento pode ser atribuído a uma elevação na temperatura do mar e à resultante ligeira expansão térmica nos 500 m (1 600 pés) superiores da água. Contribuições adicionais para isso, de cerca de um quarto do total, vêm de fontes de água em terra, tais como o derretimento de neve e geleiras e extração de água subterrânea para irrigação e outras necessidades agrícolas e humanas.[84] A tendência de aumento do aquecimento global deverá continuar pelo menos até o final doséculo XXI.[85]

Ciclo da água

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Ver artigo principal:Ciclo hidrológico

O mar desempenha importante papel no ciclo da água. Quando elaevapora do oceano, viaja através da atmosfera comovapor,condensa,cai (geralmente em forma dechuva ouneve) novamente e, em seguida, retorna em grande parte para o oceano.[86] Mesmo nodeserto de Atacama, onde há pouca ocorrência de fortes chuvas, densas nuvens de nevoeiro conhecidas comocamanchaca são sopradas do mar e auxiliam na manutenção devida vegetal.[87] Em grandes massas de terra, características geológicas podem bloquear o acesso de algumas regiões ao mar. Em lugares como esse, onda hábacias endorreicas, particularmente naÁsia Central, podem se desenvolverlagos salgados com o evaporar de águas de afluxo e o acúmulo de minerais dissolvidos ao longo do tempo. O maior dos corpos de água desse tipo é omar Cáspio, embora às vezes seja considerado um mar em decorrência de sua bacia de (na atualidade, sem litoral) crosta oceânica. Outros exemplos notáveis incluem omar de Aral, na Ásia Central, e oGrande Lago Salgado, no oeste dos Estados Unidos.[88]

Ciclo do carbono

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Ver artigo principal:Ciclo do carbono

Os oceanos contêm a maior quantidade decarbono de ciclo ativo no planeta e estão em segundo lugar, após somente a litosfera, na quantidade de armazenamento total.[89] A camada de superfície marítima é dotada de grandes porções decarbono orgânico dissolvido, que é rapidamente comutado com a atmosfera. A concentração deinorgânico dissolvido nas camadas profundas é cerca de quinze porcento maior que a da camada de superfície,[90] e nas profundezas permanece por muito mais tempo.[91] Ascirculação termoalina intercambia carbono entre essas duas divisões.[89]

A substância adentra o oceano quando o dióxido de carbono atmosférico se dissolve na superfície marítima e é convertido emácido carbônico,carbonato ebicarbonato: CO2(aq) + H2O{\displaystyle \rightleftharpoons } H2CO3{\displaystyle \rightleftharpoons } HCO3 + H+{\displaystyle \rightleftharpoons } CO32− + 2h+. O processo liberaíons hidrogênio (H+), diminuindo o pH oceânico e elevando suaacidez.[92]

Ela também pode entrar em águas marítimas como carbono orgânico dissolvido por meio dos rios, sendo convertida por organismos fotossintéticos em carbono orgânico. Isso pode ser comutado na cadeia alimentar ou precipitar às camadas oceânicas mais profundas e mais ricas na substância como tecido morto ou em conchas e ossos na forma decarbonato de cálcio. Tal carbono circula nessa camada por longos períodos de tempo antes de ser depositado como sedimento ou retornado às águas de superfície pela circulação termoalina.[91]

Acidificação

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Ver artigo principal:Acidificação oceânica
O impacto ambiental e social da acidificação oceânica

A água do mar é levementealcalina e tem um pH pré-industrial de cerca de 8,2. Nos últimos tempos, atividadesantropogênicas têm aumentado em constância a quantidade dedióxido de carbono da atmosfera; por volta de 30–40% do CO2 adicionado é absorvido pelos oceanos, formando ácido carbônico e diminuindo o pH (agora abaixo de 8,1[93]) por meio do processo de acidificação oceânica.[94][95][96] No ano de 2100, é esperado que esse índice chegue a 7,7, representando um aumento de três vezes na concentração de íon hidrogênio, o que será uma significante mudança na virada do século.[97][f]

Um importante elemento para aformação esqueletal dos animais marinhos é o cálcio. O carbonato de cálcio, no entanto, torna-se mais solúvel com pressão, de forma que conchas e esqueletos de carbonato se dissolvem abaixo de suaprofundidade de compensação.[99] Esse composto também se torna mais solúvel a pHs baixos, fazendo, assim, com que a acidificação oceânica tenha profundos efeitos sobre os organismos do mar com formações externas de cálcio, como ostras, moluscos, ouriços-do-mar e corais,[100] prejudicando sua habilidade e reduzindo sua capacidade de formação e sobrevivência.[101] Nesse processo, outras formas de vida afetadas são os organismosplactônicos, como ospterópodes, ealgas unicelulares, comococolitóforos eforaminíferos. Todos esses são importantes para acadeia alimentar e uma diminuição de seus números poderá acarretar significantes consequências. Nas regiões tropicais, há tendência de efeito maior aos corais a partir da dificuldade de construção de seus esqueletos de carbonato de cálcio,[102] por sua vez, impactando negativamente outros habitantes de arrecife.[97]

A atual taxa de mudança química do oceano parece ser sem precedentes na história geológica da Terra, tornando pouco claro o quão bem os ecossistemas marinhos serão capazes de se adaptar às condições mutáveis do futuro próximo.[103] De particular preocupação é a maneira na qual a combinação de acidificação com esperados problemas adicionais relacionados a altas temperaturas eníveis baixos de oxigênio irá impactar o mar.[104]

Vida marinha

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Mapa de incidência de clorofila no período de 1998-2006. NASA SeaWiFS.
Médias globais declorofilaa, entre 1998 e 2006, de 0,03 (violeta) a 30 mgchl por m³ (marrom) emescala logarítmica
Ver artigo principal:Biologia marinha

Os oceanos são ohabitat de um diverso conjunto de formas de vida. Pelo fato da luz do Sol iluminar somente as camadas marítimas superiores, a maior parte dessas águas existe em permanente escuridão. Com diferentes profundidades e zonas de temperatura, essas duas áreas fornecem condições de manutenção de vida para grupos únicos de espécies, de forma que o ambiente marinho como um todo comporta uma cadeia imensa de diversidade biológica.[105] Oshabitats marinhos variam das águas de superfície às mais profundas trincheiras oceânicas, incluindo recifes de coral,florestas de kelp, ervas marinhas,poças de maré, solos oceânicos enlameados, arenosos e rochosos, além dazona pelágica. Os organismos característicos desses lugares variam debaleias de 30 metros (100 pés) de comprimento a fitoplânctons microscópicos, além dezooplânctons,fungi,bacterias evírus, que incluem os recentemente descobertosbacteriófagos marinhos, viventesparasitários de bactérias.[106] A vida marinha tem importante papel nociclo do carbono em decorrência da ação fotossintética de organismos que convertem dióxido de carbono dissolvido em carbono orgânico, além de serem de valor inestimável para aeconomia e suprimento humano, sobretudo ospeixes.[107][108](204–229)

A vida pode ter sido originada a partir do mar. Além disso, todos osgrandes grupos de animais estão representados por formas viventes dos oceanos. Cientistas divergem acerca da estimativa de onde exatamente no mar a vida teria surgido. Aexperiência de Miller e Urey, nesse sentido, sugeriu que uma "sopa" química diluída em águas abertas pudesse ter atuado nessa origem, mas estudos mais recentes incluem hipóteses que envolvem fontes termais vulcânicas, sedimentos argilosos de grão fino efumarolas negras, em todas elas teria havido provisão de proteção contra danos daradiação ultravioleta que não teria sido bloqueada pela atmosfera primitiva da Terra.[1](138–140)

Habitats marinhos


Habitats

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Ver artigo principal:Habitat marinho

Oshabitats marinhos podem ser divididos horizontalmente em costeiros e de oceano aberto. Os costeiros têm extensão compreendida do litoral à beira da plataforma continental. A maioria das formas de vida marinha é encontrada nesse tipo dehabitat, mesmo com a área da plataforma ocupando apenas sete porcento do total do mar. Os de oceano aberto estão em águas profundas e distantes para além desse limite. De forma alternativa,habitats marinhos podem ser divididos verticalmente empelágicos (de águas abertas),demersais (logo acima do fundo do mar) ebentônicos (ao fundo do mar). Um terceiro agrupamento é caracterizado pelalatitude: de águas tropicais a temperadas e a polares.[1](150–151)

Recifes de coral, vulgarmente chamados de "florestas tropicais do mar", ocupam menos de 0,1 porcento da superfície oceânica, embora seusecossistemas incluam 25 porcento de todas as espécies marinhas.[109] Entre os mais conhecidos, estão os coraistropicais daAustrália como aGrande Barreira de Coral. Recifes de água fria, contudo, também abrigam uma grande variedade de espécies, incluindo corais (apenas seis dos quais contribuem para a formação de recife).[1](204–207)[110]

Algas e plantas

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Ver artigo principal:Algas

Osprodutores primários marinhos, entre plantas e organismos microscópicos em plâncton, estão largamente espalhados pelos oceanos e são de grande diversidade. Algas fotossintéticas e fitoplâncton contribuem numa maior proporção da potência desse fenômeno que todas as florestas terrestres combinadas. Cerca de 45 porcento daprodução primária de matéria viva no mar é de responsabilidade dasdiatomáceas.[111] Algas de grande porte comumente conhecidas comomacroalgas são dotadas de importância local; já ossargassum formam derivas flutuantes, enquanto aslaminariales compõem as florestas do solo oceânico.[108](246–255)Plantas de floração na forma de ervas marinhas crescem em espécies deprados de águas rasas arenosas,[112]manguezais se alinham nas costas de regiões tropicais e subtropicais[113] e plantashalófitas se desenvolvem emsapais regularmente inundados.[114] Todos esseshabitats são capazes de isolar grandes quantidades de carbono e manter uma cadeiabiodiversa de vida animal de grande e pequeno porte.[115]

A luz é capaz de penetrar somente os primeiros 200 m (660 pés) dos ambientes oceânicos, fazendo dessas as únicas áreas do mar onde plantas podem crescer.[36] Com frequência, as camadas de superfície tornam-se deficientes de compostos biologicamente ativos de nitrogênio. Ociclo do nitrogênio marinho consiste em complexas transformações microbiais que incluem afixação, sua assimilação,nitrificação,anammox edesnitrificação.[116] Alguns desses processos acontecem em águas profundas, de modo que o crescimento de plantas é maior onde há ressurgência de águas geladas ou proximamente a estuários que guardam nutrientes terrenos. Isso significa que as áreas mais produtivas, ricas em plâncton e por consequência em peixes, são principalmente costeiras.[1](160–163)

Animais e outros tipos de vida

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Mais informações:Zoologia marinha
Baleiacachalote, a maiorbaleia com dentes e maiorpredador marinho com dentes, além de também possuir o maiorcérebro entre osmamíferos.
Habitats marinhos como osrecifes de coral guardam uma grandediversidade de espécies.
Amphiprion sandaracinos, uma das muitas formas de vida marinha dotadas dedicogamia.
Amanta gigante é uma espécie marinha consideradavulnerável e está naLista Vermelha daIUCN.

Há um espectro mais amplo detaxa animal no mar que em terra. Além disso, muitas espécies marinhas ainda não foram descobertas, e o número de conhecidas à ciência eleva-se todos os anos.[117] Algunsvertebrados, comoaves oceânicas,focas etartarugas marinhas, retornam em constância à terra para procriar, mas peixes,cetáceos ecobras marinhas, por exemplo, têm estilo de vida completamente aquático, e muitosfilos de invertebrados são completamente marinhos. Em verdade, os oceanos abundam em formas de vida e propiciam também variadosmicrohabitats.[117] Um deles é a camada de superfície, que, embora sofra as perturbações da ação dasondas, provê um rico ambiente, abrigando bactérias,fungos marinhos,microalgas,protozoários, ovos de peixe elarvas.[118]

Azona pelágica contémmacro emicrofauna, além de uma miríade de zooplânctons que se deslocam com as correntes. A maioria dos organismos menores é de larvas de peixe einvertebrados marinhos, que liberamovos em grandes quantidades em decorrência da diminuta chance de que qualquer dos embriões sobreviva à maturação.[119] Os zooplânctons se alimentam de fitoplânctons ou de seus iguais, além de formarem uma peça basilar na complexa cadeia alimentar que se estende por peixes de vários tamanhos e outros organismosnectônicos, que, por sua vez, servem de alimentação para lulas,tubarões,marsuínos,golfinhos e baleias.[120] Algumas criaturas marinhas executam grandes migrações para outras regiões dos oceanos numa periodicidade sazonal ou acima e abaixo nas camadas marítimas, frequentemente ascendendo às áreas de superfície para se alimentar à noite e voltando à segurança das interiores durante o dia.[121] Navios podem introduzir ou espalharespécies invasoras com a descarga da água delastros ou pelo trasporte de organismos acumulados viabioincrustação emcascos.[122]

A zona demersal abriga muitos animais que se alimentam de organismos bentônicos ou procuram proteção de predadores. O solo oceânico provê uma variedade dehabitats na e sob a superfície desubstratos, que são utilizados por criaturas adaptadas às condições locais. A zona entremarés, com sua exposição periódica a ar desidratante, é o local de vivência decirripedias, moluscos e crustáceos. Azona nerítica possui muitos organismos que necessitam de luz para se desenvolver. Nela,esponjas,equinodermess,poliquetas,anêmonas-do-mar e outros invertebrados vivem entre rochas de algas encrustadas. Corais comumente contêmsimbiontes fotossintéticos e vivem em águas rasas, onde a luz penetra. Os extensos esqueletos calcários que eles expelem acumulam-se e formamarrecifes, que são uma importante marca do solo marítimo, constituindo um biodiversohabitat. Há menos formas de vida marinha ao solo das mais profundas áreas oceânicas, embora a vida também floresça nos montes submarinos que se elevam das maiores profundezas, onde peixes e outros animais se reúnem para a desova e alimentação. Próximos a essas áreas baixas, vivem peixes demersais que se alimentam largamente de organismos pelágicos ou de invertebrados bentônicos.[123] A exploração do mar profundo por meio de submersíveis revelou um novo mundo de criaturas antes desconhecidas a viver proximamente ao solo. Alguns, como osdetritívoros, dependem da neve marinha. Outros se aglomeram em volta de fontes hidrotermais, onde ricos fluxos de minerais emergem, mantendo comunidades cujos produtores primários são bactériasquimiotróficas sulfureto-oxidantes e cujos consumidores incluembivalves especializados, anêmonas-do-mar, cirripedias, caranguejos, vermes e peixes.[1](p212) Uma baleia morta afundada ao solo oceânico também fornece alimento para grupos de organismos que similarmente também dependem em grande parte das ações de bactérias redutoras de enxofre. Essas áreas oceânicas abrigam, ainda, biomas únicos onde muitos micróbios novos e outras formas de vida têm sido constantemente descobertas.[124]

Humanidade e o mar

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Navegação e exploração

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Ver artigos principais:Navegação marítima eCartografia
Gravura doséculo XIX retratado a descoberta dasAméricas porCristóvão Colombo, em 12 de outubro de 1492.

As sociedades têmviajado por meio do mar desdetempos pré-históricos, originalmente em jangadas, balsas e canoas de casca e junco. A maior parte dasmigrações humanas primitivas, no entanto, ocorreu via terra; mesmo as áreas que nos tempos atuais são separadas pelo mar, como as Américas, eram conectadas porpontes terrestres ougelo permanente durante aúltima era do gelo. O homo floresiensis, afetado pelonanismo insular, provavelmente precisou cruzar umestreito de 19 km (12 milhas) na Sundalândia para chegar atéKomodo,[125] e, embora os exatos detalhes ainda sejam objeto de estudo por pesquisadores, tem-se como válida a hipótese de que os ancestrais dosaborígenes australianos teriam cruzado o alto-mar na linha de Wallace até aOceania Próxima há dezenas de milhares de anos.[g][129]

O povo caçador-coletorortoiroide começou a se espalhar peloCaribe a partir dovale Orinoco, naVenezuela, noVI milênio a.C. ou antes. Por volta do mesmo período,mesopotâmios já faziam uso debetume paracalafetar seus barcos de junco e, pouco depois, vieram a dominar a concepção de velas.[130]Lotal, noVale do Indo, abrigou a primeiradoca que se tem notícia, por volta de2 400 a.C..[131] Em torno de2 000 a.C.,austronésios emTaiwan começaram a se dispersar pelas regiões marítimas do sudoeste da Ásia.[132][133][134] De 1300 a900 a.C., povos austronésios "lapita" executaram grandes façanhas de navegação, indo doarquipélago de Bismarck a lugares distantes comoFiji,Tonga eSamoa.[135] Seusdescendentes continuaram a realizar, emcanoas especiais, viagens de milhares de milhas;[136] os austronésios dasilhas da Sondase estabeleceram em Madagascar, a sudeste da África, antes de 500 d.C.; já os polinésios se assentaram emilhas do Havaí antes de 800,[137] nailha de Páscoa antes de 1200[138] e naNova Zelândia pouco depois.[139]

OfaraóNecao II iniciou a construção de umcanal que eventualmente veio a ligar o mar Mediterrâneo e o Vermelho por volta de600 a.C.. Acredita-se queHeródoto tenha autorizado uma expedição de três anos de circunavegação da África a partir do mar Vermelho até odelta do Nilo.[140][h] Por volta de500 a.C., o navegadorcartaginêsHanão deixou um detalhadopériplo de uma jornada pelo Atlântico que teria alcançado ao menosSenegal e possivelmente omonte Camarões;[142][143] já ogregoPíteas deixou outro périplo, que dava detalhes de exploração dos mares ao redor daGrã-Bretanha por volta de325 a.C.. O grandeFarol de Alexandria, doséculo III a.C., foi considerado uma dassete maravilhas do mundo.[144] No segundo século, oalexandrinoPtolemeumapeou o mundo até então conhecido, usando asilhas Afortunadas como seumeridiano primário e incluindo detalhes de lugares tão distantes quanto ogolfo da Tailândia. Uma versão modificada de seu mapa foi usada porCristóvão Colombo durante suas viagens de exploração.[145]

Naera medieval, osviquingues usarambarcos decasco trincado para colonizar aIslândia,Groenlândia,Canadá eRússia.[1](12–13) Foi registrado o uso da primeirabússola comdeclinação magnética no livro clássico do primeiro século chinêsLunheng (論衡). A primeira evidência de seu uso na navegação marítima desse povo, contudo, data ao textoPingzhou Ketan (萍洲可談), de c. 1115, porZhu Yu. A publicaçãoDe naturis rerum, deAlexander Neckham, contém a primeira menção europeia de uma agulha magnética, datando de 1190, e relata seu uso por marinheiros. Alatitude (posição do barco indo de 0° aoequador a 90° aos polosNorte eSul) podia ser determinada porinclinômetros — incluindoastrolábio,sextante ebalestilha — a medir o ângulo entre o horizonte e grandes corpos como o Sol e a Lua. A determinação acurada dalongitude (posição do barco a leste ou oeste de determinado ponto fixo), no entanto, era muito mais difícil.[146]

Mapa do mundo de Mercator.
Mapa de 1569 deGerardo Mercator. A costa doVelho Mundo é retratada com bastante precisão, apesar das grandes distorções destaprojeção nas zonas polares e da informação incerta acerca das Américas.

Noséculo XV, marinhas da Europa Ocidental — sendo a dePortugal a pioneira — iniciaram a execução de ainda mais longasviagens de exploração, usandoconhecimentos adquiridos e uma variação dos barcos de pesca africanos que recebeu o nome decaravela. Em 1473,Lopo Gonçalves conseguiu cruzar o equador e assim refutar a noçãoaristotélica de que um anel de fogo barraria a exploração do hemisfério Sul.Bartolomeu Dias passou pelocabo da Boa Esperança em 1487; no ano seguinte,Vasco da Gama alcançouMelinde, onde um navegador local o ensinou como seguir amonção do Sul da Ásia até aÍndia. Em 1492, usando estimativas incorretas dacircunferência da Terra, Colombo navegou de Cádis àsCanárias e de lá para o Atlântico numa tentativa de alcançar o Oriente. Em vez disso, ele desembarcou numa ilha domar do Caribe. O resultanteintercâmbio colombiano introduziu asbatatas,milhos epimentas ao Velho Mundo, enquanto epidemias devaríola começaram a surgir entre ospovos ameríndios. Essa perturbação e a resultante despopulação de determinadas áreas propiciou a rápidacolonização espanhola da América e levou à ampla adoção da escravização de povos africanos para o trabalho nos lucrativos cultivos detabaco,açúcar, índigo ealgodão. Em 1519,Juan Sebastián Elcano completou a expedição à velapelo mundo iniciada porFernão de Magalhães.[1](12–13) Esta e outras viagens permitiram a criação de mapas num grau de precisão antes impossível de ser alcançado. Em 1538,Gerardo Mercator concebeu uma projeção cartográfica comrumos (loxodromia) convenientemente constantes e retos.[1](12–13) No Ártico, em 1594, ocapitãoneerlandêsWillem Barents alcançouEsvalbarda e omar de Barents; jáAnthony de la Roché cruzou aconvergência Antártica em 1675, etrês expedições separadas — umabritânica, umaestadunidense e outrarussa — reivindicaram a descoberta da Antártica em 1820.[147][148][149] Nem todas as viagens de descoberta, contudo, partiram da Europa Ocidental. Embora o mapeamento preciso da costa da Rússia só tenha sido iniciado noséculo XVIII e o arquipélago deSevernaya Zemlya não fosse conhecido até 1910,[150] navegadores deNovogárdia já exploravam omar Branco desde pelo menos oséculo XIII.[151] Mesmo com sua preferência de longa data pelaautarquia, a China se abriu brevemente durante adinastiaSung e amongolYuan. No início doséculo XV, a frota denavios do tesouro sob o comando deZheng He navegou repetidamente a partir daChina Ming com tripulações de cerca de 37 000 homens em um total de 317 embarcações, alcançando lugares distantes como a costa africana.[1](12–13) A exploração chinesa, entretanto, foi reduzida ebanida posteriormente. Os povos da Ásia Oriental passaram a conhecer as formas de outros continentes somente a partir dosmapas deMatteo Ricci.[152]

Mapa-múndi, emlíngua chinesa, elaborado porMatteo Ricci e colaboradores nativos, com o nome de 坤輿萬國全圖 (Kūnyú Wànguó Quántú; em italiano:Carta Geografica Completa di tutti i Regni del Mondo). Na história registrada, foi o primeiro dos mapas orientais a guardar alguma proximidade com o estilo cartográfico ocidental.[153] Chamado de "tulipa negra da cartografia" por sua "raridade, importância e exotismo",[154] foi uma obra crucial para a expansão do conhecimento oriental sobre o resto do mundo.[155]

A determinação de longitudes continuou a envolver aproximações e estimativas vagas; seu cálculo requeria o uso decronômetro marinho, um medidor acurado que permitia comparações entre omeio-dia a partir da posição relativa do navio e o tempo exato num determinado ponto, como oObservatório Real emGreenwich. O prêmiobritânicoLongitude foi concedido em 1773 aJohn Harrison, pelo seu desenvolvimento de um medidor específico para atividades marítimas em 1761.James Cook usou uma cópia dessa invenção em sua segunda e terceira viagens para o estudo do Pacífico,[156] exploração essa que inspirou outros estudos naRússia,França, Países Baixos e Estados Unidos.[1](p15) A finalização de instalação de umcabo telegráfico submarino a cruzar o canal da Mancha em 1850 e subsequentes ligações doAll Red Line levaram a um aumento do interesse pelo fundo do mar.Ideias iniciais de que não poderia existir vida abaixo de trezentasbraças (550 metros ou 1 800 pés) foram refutadas em 1860, quando uma linha mediterrânea falhou e foi puxada para cima, percebendo-se que estivera a uma profundidade quatro vezes maior, completamente encrustada nas profundezas do oceano.[157] A descoberta deMichael Sars de "fósseis vivos" aos fundos dosfiordes da Noruega ajudou a impulsionar os esforços de estudo daMarinha Real Britânica, incluindo aExpedição Challenger durante a década de 1870,[158] que criou efetivamente aoceanografia moderna.[1](p15)[159] De 1878 a 1880, aexpedição Vega executou com sucesso apassagem do Nordeste,circunavegando pela primeira vez as formações continentais que um dia foram aEurásia. Na metade da década de 1890,Fridtjof Nansen usou umnavio especialmente desenhado paraflutuar pelo bloco de gelo do norte, levando ao entendimento de que o Ártico era um mar aberto. Em 1898 e 1899,Carl Chun descobriu e estudou muitasformas de vida características de mais de 4 000 m (13 000 pés) abaixo da superfície do Atlântico Sul.[160]

Noséculo XX, oGjøa foi a primeira embarcação a concluir apassagem do Noroeste, em 1906. Em 1921, AOrganização Hidrográfica Internacional, emMônaco, padronizou a análise técnica e a pesquisa no mar;[161] já em 1924, asDiscovery Investigations buscaram estudar as baleias e mapear os mares próximos àAntártida.[22] Em 1930, abatisfera era capaz de descer a uma profundidade de 434 metros (1 424 pés) com o auxílio de cabos[162] e, na década de 1940,Jacques-Yves Cousteau ajudou a desenvolver oprimeiro equipamento funcional de scuba e a popularizar omergulho subaquático. AGuerra Fria e o desenvolvimento da exploração de óleo e gás propiciaram outra tendência de interesse geral crescente pela pesquisa marítima; por volta de 1960, obatiscafoTrieste conseguiu levar uma tripulação a 10 915 m (35 810 pés) adentro da fossa das Marianas,[163] e, em 2006, um mergulhador daMarinha dos Estados Unidos, numatmospheric diving suit, alcançou com sucesso profundezas de 2 000 pés (610 m) abaixo do nível do mar.[164]

Nos dias atuais, osistema de posicionamento global propicia navegações acuradas pelo mundo com o auxílio de mais de trinta satélites e com tempo de mensagem extremamente exato.[156] Pesquisas oceanográficas mais recentes incluem o estudo de formas de vida marinha conhecidas e ainda desconhecidas, conservação, ambiente marítimo, química do oceano, modelamento de dinâmicas climáticas, estudo de padrões do clima, recursos oceânicos, energias renováveis, ondas e correntes, além da concepção e desenvolvimento de novas ferramentas e tecnologias para a investigação das profundezas do mar, por exemplo.[165] Pesquisadores fazem uso de sensoriamento remoto via satélite para águas de superfície, além de embarcações destinadas à pesquisa,observatórios ancorados e veículos de navegação subaquática autônoma para o exame e monitoramento de todas as partes dos oceanos.[166]

Comércio

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Ver artigos principais:Transporte marítimo eComércio
Mapa evidenciando rotas de navegação.
As mais comuns rotas de navegação e a relativa densidade da rede marítima pelo globo.

O uso derotas no mar para transporte demercadorias é um dos elementos basilares do comércio desde o despontar dacivilização, quando aSuméria era conectada àÍndia Harappeana.[167] Por volta de2 000 a.C., osminoicos deCreta estabeleceram uma forma primitiva detalassocracia, um império marítimo fortemente dependente de seu poder naval e de mercados.[168] Os governos dascidades-estado dosfenícios egregos os substituíram nos séculos após1 200 a.C., estabelecendolongínquos impérios coloniais que iam domar de Azov àcosta atlântica de Marrocos.[169] Com osromanos, o comércio marítimo continuou a progredir. Nos primeiros séculos antes de Cristo, a interrupção, por parte de nômades das estepes, do acesso da Índia ao ouro da Sibéria motivou esse povo a criar rotas até aMalásia eIndonésia,[170] expondo a população do primeiro à culturahindu e então colocando-as em contato com comerciantesmuçulmanos. Com o colapso dos romanos, o comércio europeu minguou, mas a atividade continuou a se desenvolver em outros lugares.[171] Adinastia Chola, de origemtâmil, prosperou com atividades mercantis entre aChina Tangue, oSerivijaia javanês e oCalifado Abássida no oeste. Seguindoconquistas seguintes, os arábios vieram a dominar o comércio marítimo no Índico, espalhando oislão pela costa leste africana e eventualmente pela costa sudoeste asiática.[172] Um dos principais efeitos daera dos descobrimentos foi a unificação das redes de rotas regionais do globo num único mercado mundial, em grande parte operacionalizado por e para asmonarquias europeias e mercadores deAmesterdão, Londres e de outros portos do Atlântico. Doséculo XVI ao XIX, cerca de treze milhões de pessoas foram transportadas por vias marítimas atlânticas para serem vendidas comoescravas nasAméricas.[173] ABlue Riband foi um prêmio dado às viagens comerciais mais rápidas a cruzarem esse oceano.[174]

Na contemporaneidade, grandes quantidades de bens e produtos são transportadas pelo mar, especialmente pelo oceano Atlântico e peloCírculo do Pacífico. Uma das mais importantes rotas comerciais passa pelasColunas de Hércules, cruza o Mediterrâneo e ocanal de Suez para o oceano Índico e prossegue peloestreito de Malaca; há viagens, ainda, pelocanal da Mancha e vários outros pontos estratégicos de navegação pelo mundo.[175] Dentro desse processo, asrotas comerciais são os trajetos padronizados em alto-mar usados por embarcações cargueiras, tradicionalmente executadas com o auxílio dealísios e correntes. Mais de sessenta porcento do trafego mundial decontêineres é manejado em cerca de vinte principais rotas comerciais.[176] O crescente derretimento do gelo do Ártico possibilita desde 2007 o atravessar de navios pela passagem do Noroeste durante algumas semanas doverão, evitando rotas maiores como a de Suez ou docanal do Panamá.[177] O transporte marítimo é suplementado pelotransporte aéreo, um método mais dispendioso e comumente usado para cargas mais valiosas ou perecíveis. O comércio marítimo movimenta mais de 4 trilhões dedólares em bens e produtos por ano.[178]

Antes dacontentorização, na década de 1950, as cargas marítimas e mercadorias eram carregadas, transportadas e descarregadas de forma fragmentada.[179] O uso de contêineres otimizou grandemente a eficiência e baixou o custo de tais movimentações,[180] com a maioria do frete, na atualidade, sendo manejada a partir de uma padronização de tamanhos e pesos, em compartimentos com dispositivos de segurança, carregados emnavios cargueiros do tipoporta-contentor emterminais dedicados.[181][181] Nesse contexto, ostransitários desempenham o papel de firmar agendas de carga, organizar retiradas e entregas e gerenciar documentações.[182] A segurança dessa modalidade de navegação é regimentada pelaOrganização Marítima Internacional, convocada pela primeira vez em 1959. Suas incumbências incluem o desenvolvimento e a manutenção de quadros regulatórios de frotas e rotas, salvaguarda marítima, atuação em questões ambientais, assuntos legais, cooperação técnica, entre outras competências.[183]

Pesca

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Ver artigos principais:Fruto do mar,Pesca,Aquacultura, eBaleação
Pesca com lança no Egito Antigo. Pintura na tumba de Usheret emTebas, décima oitava dinastia, ca.1 430 a.C..
O total global de unidades de pescado capturadas em 2010 foi estimado em 0,97-2,7 trilhões.[184]

Há 40 000 anos, populações humanas daÁsia Oriental já consumiam grandes quantidades de peixe de água fresca.[185] Acaça submarina comarpões farpados pelos litorais passou a se difundir já a partir dopaleolítico.[186] Por volta de2 500 a.C.,viveiros de peixe eram comumente usados como cercania de templos sumérios. Umtexto clássico chinês credita o negociante doséculo X a.C.Fan Li[187] como o primeiro indivíduo conhecido a trabalhar compiscicultura.[188] Um fragmento remanescente de itinerário dePártia, escrito porIsidoro de Cárax e datado doséculo I, descreve locais propícios aomergulho livre para acaça depérolas noGolfo Pérsico,[189] e uma obra do segundo século,Halieutics, deOpiano, refere-se aos quatro principais métodos romanos e gregos de pescaria como sendoanzol-e-linha,rede,armadilha passiva e portridente.[190]

Barcos de pesca tradicionais operam comumente em águas costeiras. Durante aBaixa Idade Média e início daIdade Moderna, contudo, a pescaria de alto-mar — particularmente debacalhau — foi particularmente importante para o desenvolvimento econômico e naval daEuropa Setentrional,Nova Inglaterra e Canadá.[191] Asobrepesca pela costa domar do Norte impulsionou o desenvolvimento de embarcações de caça de águas profundas, sobretudode arrasto, como oBrixham[192] e outrosarrastões, que podiam servir comonaves-mãe para barcos de baixocalado parapalangre.[193] Noséculo XIX, avanços como otransporte ferroviário, aconservação de alimentos e arefrigeração permitiram que apesca se tornasse umaindústria eminente. Ossonares, a partir de melhoramentos desenvolvidos durante asguerras mundiais, foram adaptados comofatômetro. Na década de 1950, grandesbarcos-fábrica capturavam e processavam pescado em unidades por hora na mesma quantidade que o total de uma temporada de um arrastão.[193] Já nos anos 1960, as caças marítimas no Norte Atlântico e Norte Pacífico estiveram próximas à exploração máxima. Como efeito do rápido avanço da atividade, sua capacidade de captura aumentou de 18 milhões detoneladas métricas em 1950 para cerca de 85 milhões no fim da década de 1980.[194][i]

Aabertura econômica da China levou a um massivo crescimento de sua produtividade pesqueira, de 7% do total mundial em 1961 a 35% em 2010.[194] A evolução de estudos científicos sobre dinâmica de populações marinhas e anacionalização de áreas oceânicas têm ajudado no enfrentamento à superexploração desses recursos, mas o sucesso da indústria da pesca comercial tem exigido ações corretivas contundentes. Em 1992, por exemplo, a pescaria de bacalhau no noroeste do Atlântico entrou em colapso, reduzindo-se a menos de 1% de seus níveis históricos e requerendo uma grande moratória por parte do governo do Canadá.[195] A China tem aplicado uma política de zero crescimento para a captura desde 2000, redirecionando sua indústria pesqueira para aaquacultura;[196] suas frequentes interdições de atividade pesqueira em áreas disputadas domar da China Meridional são impostas sob protesto dos Estados vizinhos.[197]

Redes de pesca artesanal de arrasto emDa Nang,Vietnã.
A pesca de arrasto tem sido alvo de rígida legislação em decorrência de sua nocividade àconservação dafauna.

Em 2006, estimava-se que 43,5 milhões de pessoas estariam envolvidas na captura ou criação de frutos do mar, 85,5% das quais localizadas na Ásia. Cerca detrês quartos era de pescadores e o restante de aquacultores.[198] Em 2012, o total da produção de pescado, seja de peixes,crustáceos,moluscos ou outrosanimais aquáticos, bateu o recorde de 158 milhões de toneladas métricas (174 milhões de toneladas curtas), das quais 91,3 milhões de toneladas métricas (100 milhões de toneladas curtas) foram capturadas emhabtat natural.[199] O índice é também um recorde se não for considerada a capturaperuana deengraulis ringens,[199] cuja população pode variar drasticamente com o ciclo doEl Niño.[200][201] A tendência geral é de permanência de crescimento do índice em decorrência da expansão da aquacultura em águas interiores e damaricultura no oceano em vez de capturas massivas como a de arrasto. Aszonas econômicas exclusivas nas imediações de países costeiros sob oregine da CNUDM têm permitido a estados instituir cotas de captura e outros decretos de manutenção[202] nas regiões mais produtivas dos mares, tendo as atividades sob essas medidas representatividade de cerca de 87% do total da colheita anual.[203] Mudanças radicais nos indicadores dessa indústria podem ter efeitos drásticos — a exemplo da calmaria de pesca ao longo da Primeira Guerra Mundial, que acarretou acúmulo no de demanda e fez com que as capturas no mar do Norte em 1919 duplicassem no comparativo com 1913.[193] Nas últimas décadas, as espécies mais frequentemente e globalmente pescadas têm sidoarenque,bacalhau,engráulido,atum,linguado,tainha,lula esalmão. As populações de parte desses grupos, bem como de grandes peixes predadores,[204] encontram-se abaixo dos níveis históricos.[205]

Mais de três milhões de navios são usados para pesca em todo o mundo.[203] Modernas embarcações pesqueiras incluem arrastões de popa, cercadores, navios-fábrica com palangre e grandes navios-fábrica adaptados à permanência em alto-mar por semanas, com mecanismos de processamento e congelamento de grandes quantidades de peixe. Os equipamentos mais tradicionais usados para a captura variam entre diferentes tipos de rede, como asde emalhar, dragas e palangres. AOrganização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura encoraja o desenvolvimento de organizações pesqueiras locais no intuito de zelar pelasegurança alimentar de pequenas comunidades costeiras e ajudar a diminuir a pobreza por meio da atuação comunitária coordenada.[206] Uma mais embarcações mais notórias história é o barco-fábricabaleeiroTonan Maru №2, que foi atingido por torpedos em quatro ocasiões de período de guerra e reparado ou reedificado após cada uma delas.[207] Construída comdesignnorueguês, afrota baleeira japonesa provia metade da demanda de carne do país durante aocupação estadunidense e permanece como a mais ativa do mundo. Baleeiros similares na Europa inspiraram os barcos-fábrica da atualidade.[193]

Acaça às baleias nas Ilhas Feroe é centenária e essencial para a subsistência da população. A atividade, porém, enfrenta a oposição de organizações de proteção da vida marinha.[208]

Cerca de 79 milhões de toneladas métricas (87 milhões de toneladas curtas) de produtos alimentícios e não alimentícios foram produzidos a partir de aquacultura em 2010, um recorde até aquele ano. Algo entre seiscentas espécies de animais e plantas foram cultivados, entrefusiformes,répteis aquáticos, crustáceos, moluscos,pepinos-do-mar,ouriços,urocordados emedusas.[209] A maricultura integrada tem a vantagem de que há, no mar, suprimento de alimentos planctônicos prontamente disponível e remoção natural de resíduos;[210] em casos onde tais resíduos possam ser prejudiciais ao cultivo,técnicas multitróficas podem ser usadas para, por exemplo, alimentar grupos de mariscos a partir dos restos produzidos em cultivos de salmão. Nesse contexto, muitos métodos podem ser empregados; cercos de malha para peixes comuns podem ser suspensos no mar aberto, jaulas podem ser usadas em águas protegidas ou tanques podem ser renovados com água a cada maré alta. Acarcinicultura, ainda, pode ser executada em lagoas rasas ligadas ao mar aberto.[211] Cordas pode ser penduradas na água para que nelas cresçam algas, ostras e mexilhões. Ostras podem ser cultivadas também em espécies de bandejas ou em tubos de malha. Pepinos-do-mar podem ser criados em rancho no fundo do mar.[212] Programas de reprodução em cativeiro têm cultivado larvas delagosta para o lançamento prematuro ao mar, resultando posteriormente em aumento da colheita de lagosta, como é feito emMaine, por exemplo.[213] Pelo menos 145 espécies de algas vermelhas, verdes e marrons são consumidas pelo mundo, algumas com grandes tradições de cultivo no Japão e outros países asiáticos, denotando grande potencial dealgacultura.[214] Algumas plantas marítimas de flor são amplamente usadas para alimentação, como asalicornia sapal, consumida tanto na forma crua quanto cozinhada.[215] Uma das grandes dificuldades da execução de aquacultura é a tendência àmonocultura e o risco associado da difusão de doenças nas populações cultivadas. Na década de 1990, por exemplo, na China, uma epidemia destruiu o cultivo dechlamys farreri ecamarão branco, requerendo sua substituição pela cultura de outras espécies.[216] Já a carcinicultura foi motivo de destruição de grandes áreas de manguezal no sudeste asiático.[217]

Lei

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Ver artigos principais:Direito marítimo eConvenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar

O direito marítimo é a ramificação específica deleinacional aplicada a questões e crimes envolvendo o mar, este que foi entendido por séculos, desde a antiguidade, em decorrência dasviagens marítimas, como umajurisdição única. Leis como aromana e abizantina foram importantes influências a códigos como ofrancês e ohanseático, responsáveis, por sua vez, pelo estabelecimento da primeiracorte marítima, de origem inglesa. Diferente docommon law, as cortes marítimas eram próximas aosistema romano-germânico, deixando espaço para a ocorrência de irregularidades e abusos. Ilegalidades desse tipo tiveram impacto, por exemplo, em eventos históricos como a instauração daRevolução Americana.[219] A adoção daconstituição vigente dos Estados Unidos reintroduziu a lei marítima americana, porém com esfera relativamente maior paradecisões por júri.[220]

A Lei do Mar foi instituída pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), o maiortratado internacional corrente do gênero. Séculos antes,impérios como o romano eda China reivindicaramjurisdição universal; durante a Idade Média,repúblicas marítimas daItália, comoVeneza eGênova, reconhecendo a existência de estados rivais, vindicavam odireito de fechar os mares ao seu tráfego. A busca dos impériosPortuguês eEspanhol pordireitos similares em novos mares e terras durante aEra dos Descobrimentos e oapoio papal de seus clamores foi um significante fator de influência nasguerras de religião na Europa; em 1609, umjurista contratado para defender umlucrativo esquema de pirataria pelaCompanhia Holandesa das Índias Orientais escreveu oMare Liberum,[221] um ensaio de argumentação em favor daliberdade dos mares, que, em última instância, ensejou o compromisso[222] de que oterritório marítimo se estenderia "tão longe quanto a distância que umtiro de canhão em terra poderia alcançar", padronizando-o em três milhas náuticas (5 556 m ou 18 228 pés), e que tudo além de tal área seriaalto-mar.[223] Opresidente dos Estados UnidosWoodrow Wilson, por exemplo, arrazoou esse princípio durante a entrada estadunidense naPrimeira Guerra Mundial e como um de seusQuatorze Pontos, criados em posterior; no entanto, a arrogação unilateral pela jurisdição de reservas de petróleo e gás no golfo do México, partida do presidenteTruman, em 1945,[224] levou diretamente ao fim do regime.[223]

A CNUDM vigente foi assinada em 1982 e entrou em vigor em 1994.[81] Ela declara que "o alto-mar é aberto a todos os estados soberanos, tanto os costeiros quanto osnão costeiros" e provê uma lista não exaustiva de liberdades, que inclui a denavegação,sobrevoo, inserção decabos submarinos, construção deilhas artificiais,pesca epesquisa científica.[225] Ela estende as águas territoriais a dozemilhas náuticas (22,2 km ou 13,8 milhas) a partir de umalinha de base geralmente — mas não sempre — equivalente à baixa-mar média de sizígia, um fator que representa a altura média das mais baixas baixa-mares nas marés semidiurnas; essa área fica sujeita a leis nacionais, porém livre para passagem casual e tráfego comercial. Uma "zona contínua" de mais doze milhas náuticas é liberada para perseguições desegurança envolvendo embarcações acusadas de qualquer violação legal oucrime em águas territoriais, envolvendotributação,imigração ou infrações depoluição, por exemplo. Uma "zona econômica exclusiva" dá limites geográficos à exploração davida marinha e deminerais entre duzentas milhas náuticas (370 km ou 230 milhas) da linha de base sob supervisão nacional. Para efeitos legais, a "plataforma continental" é consideradade facto uma plataforma continental (a uma profundidade de 200 m ou 660 pés) contígua à linha de base ou duzentas milhas náuticas, o que for maior;animais marinhos eminerais "anexos ao" (ou abaixo) solo oceânico dentro dessa área também recaem em supervisão nacional.[223]

Guerra

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Ver artigos principais:Guerra naval eLista de batalhas navais
"The Roman Fleet Setting Ablaze the Enemy Fleet", uma imagem anônima do século XII do Códice Escilitzes Matritense. Biblioteca Nacional de Madri, Vitr. 26-2, Bild-Nr. 77, f 34 v. b.
Umgalé bizantino a usarfogo grego contrabarcos rebeldes noséculo IX

Desde o desenvolvimento defrotas coordenadas capazes de desembarcar forças deinvasão, o militarismo naval tem sido um importante braço de defesa ou conquista de estados marítimos. O primeirocombate naval na história que se tem registro envolveuSupiluliuma II deHititas a incendiar uma frotacipriota ao mar em1 210 a.C.[226] Pouco depois, frotas dospovos do marrebentaram todo o Mediterrâneo Oriental: por um período de cerca de cinquenta anos, incursões e invasões destruíram violentamente quase que todas as cidades costeiras entrePilos eGaza.[227] Com o desenvolvimento dos impérios e o crescimento de seus exércitos de forma tal que se fazia necessário que habitassem áreasfora das terras pelas quais passavam, a interrupção do abastecimento de suas frotas também se tornou uma poderosa tática de guerra. Abatalha de Salamina, em480 a.C., por exemplo, determinou em grande parte o curso dasGuerras Médicas,[228] não por causa de seus danos inerentes (embora consideráveis), mas sim porque a enganação aTemístocles e a estratégia superior permitiram que os atenienses fossem capazes de romper a transferência de suprimentos via oceano à vontade e atacar potencialmente empontes flutuantes peloHelesponto, eliminando a linha de retirada dos persas.[229] Durante a era dos navios de madeira, no entanto, grandes frotas eram onerosas de se manter e sempre suscetíveis à destruição por clima adverso, tendo como caso notório o dos doistufõeskamikaze que evitaram asinvasõesmongóis ao Japão em 1274 e 1281[230]

Elizabeth I and the Spanish Armada. Anonymous. Oil on canvas, 121.3 × 284.5 cm (47+3⁄4 × 112 in). Early 17th century.
CarracaSanta Catarina do Monte Sinai, um dos mais poderosos navios de guerra da história daMarinha Portuguesa

Apirataria foi apoiada por muitos povos e estados ao longo da história, entre eles osviquingues,japoneses,ingleses eberberes, por exemplo.[231] Na contemporaneidade, ela permanece como um problema, dado o custo envolvido na proteção e segurança de cada navio mercante ou no policiamento extensivo de litorais.[232]

No mundo antigo, em adição à Batalha de Salamina, foi também exemplo de grande enfrentamento naval aBatalha de Áccio, que permitiu a fundação do Império Romano deAugusto. Na era moderna, foram notórias, por exemplo, as vitórias doReino da Inglaterra contra aInvencível Armada, em 1588, e aBatalha de Trafalgar, em 1805, que quebrou as ameaças de invasão pelas forças terrestres superiores dos impériosEspanhol eFrancês.[233]

Uma fotografia do ataque da marinha do Império Japonês, de frente para o leste sobre o Battleship Row. 7 de novembro de 1941.
Demonstrativo de poderio naval moderno. Torpedo a atingir oUSSWest Virginia durante oataque a Pearl Harbor.

Com o vapor, placas de aço produzidas em massa e cartuchos explosivos, osgunships europeus propiciaram oneoimperialismo doséculo XIX, forçando amplo acesso àÁfrica,China,Coreia eJapão em termos favoráveis para seus mercadores. Embora políticas internas dificultassem a modernização chinesa, o poder naval estadunidense permitiu umaampla reforma nipônica, que deu frutos durante aBatalha de Tsushima, em 1905, quando os japoneses foram capazes de derrotar decisivamente aRússia.[235] De início, as grandes marinhas focavam seus esforços na construção de robustosdreadnoughts ecouraçados, mas esteslutaram de forma pouco eficaz na Primeira Guerra Mundial.[236] Contrastantemente, osu-bootsalemães foram exemplos de comosubmarinos poderiam paralisar o transporte até mesmo em águas nominalmente controladas pelo inimigo.[237] NaSegunda Guerra Mundial,comboios,inteligência emecanismos de guerra aérea antissubmarino foram grandes responsáveis por importantes vitórias, como a daBatalha do Atlântico;[238] mas desenvolvimentos em física aplicada incorreram que, por volta da década de 1960,submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos fossem mantidos em patrulha constante na forma de força desegunda investida[239][240] juntamente com um segundo conjunto de caçadores destinados a contra-atacar. Enquanto isso, as batalhas nos palcos de enfrentamento do Mediterrâneo e Pacífico evidenciaram a força aérea capaz de sobrepujar os mais fortes navios de guerra.[241][242][243]

Viagem

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Mais informações:Transporte hidroviário
Um dos navios da Classe Oasis da Royal Caribbean International
MSAllure of the Seas, daRoyal Caribbean International, o maior navio decruzeiro do mundo.[244]

Embora o uso de pequenas embarcações particulares para o transporte pessoal remonte à pré-história, grandes navios capazes de enfrentar o oceano aberto estiveram tipicamente relacionados aocomércio ou àpesca na maior parte da história humana. Mesmocampanhas militares frequentemente contratavam ou comandavam tais frotas privadas para servir de transporte de tropas, do mesmo modo executado para atividades mercantis,peregrinação eturismo de abastados na antiguidade e Idade Média. As viagens deexploração ecolonização eram comumente financiadas pelacoroa; quando não, enquadravam-se nofretamento ou então embarcações eram compradas e em seguida destinadas para transporte de suprimentos e mercadorias, após o uso inicial. Serviços dedicados e programados de passageiros locais começaram a ser oferecidos nos séculos XVI e XVII, embora aBlack Ball, de 1817, tenha sido a primeira linha de passageirostransatlântica. Na era danavegação à vela, a duração de tais incursões dependiam dosventos dominantes e do clima. Durante oséculo XIX, transatlânticosmovidos a vapor conectavam redes deferrovia pelo mundo. Por volta de 1900, a travessia do Atlântico durava cerca de cinco dias, e as linhas de passageiros competiam para ganhar disputas informais de rapidez de trajeto como estratégia de promoção mercadológica. Durante vinte anos, a partir de 1909, a Blue Riband foi entregue ao RMSMauretania por sua velocidade média de 26.06nós (48.26 km/h).[245] Essa era passou a minguar a partir da concepção e popularização dosvoos intercontinentais, mais rápidos e baratos, sobretudo na rotaNova IorqueParis de 1958.[246]

Na contemporaneidade, o mar permanece como um lugar propício aatividades recreacionais como asviagens de cruzeiro. Ele é, também, um canal de escape pararefugiados eemigrantes, alguns a viajar em embarcações precárias e impróprias para o enfrentamento do alto-mar e outrostraficados emnavios de transporte. Alguns fogem de perseguições políticas ou religiosas, por exemplo, e outros sãosocial ou economicamente vulneráveis a procurar melhores condições de vida em outros países.[247]

Lazer

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Osurfe é uma das mais populares formas de lazer ao mar.
Ummergulhador com a típica aparelhagem e acessórios para respiração e nado subaquático.

A utilização do mar para o lazer se desenvolveu noséculo XIX e tornou-se uma indústria economicamente significativa noséculo XX.[248] As atividades desenvolvidas variam e incluem passeios denáutica de recreio[249]pesca desportiva[250] e viagens comerciais em navios de cruzeiro, por exemplo;[251] além de programasecoturísticos e de observação decetáceos eaves costeiras.[252]

Muitos povos mostraram gosto pela aventura ao mar ao longo da história. É uma atividade comum às crianças o refrescar em águas rasas, enquanto outros apreciam anatação ou relaxamento na praia. Tais atividades, no entanto, nunca foram costumeiras a todas as sociedades. Na Europa, o banho de mar conquistou grande adesão somente noséculo XVIII, após a advocacia deWilliam Buchan em favor de tal prática para fins de saúde.[253] O surfe foi um dosesportes aquáticos que mais amplamente se popularizou na contemporaneidade, por meio do qual o utilizador se equilibra numaprancha em meio à ocorrência de ondas e nesse ambiente realiza manobras. Outros semelhantes, conhecidos comoesportes de aventura ou radicais, incluem okitesurf;[254] owindsurf[255] e oesqui aquático, por exemplo.[256]

Abaixo da superfície, omergulho livre é necessariamente restrito a descidas rasas. Caçadores de pérolas tradicionalmente untam sua pele, inserem algodão nos ouvidos e clipes em seus narizes, e então mergulham 12 m (40 pés) com cestas, a fim de coletarostras perlíferas.[257] Os olhos humanos não são adaptados para o funcionamento abaixo d'água, mas a visão pode ser melhorada com o uso demáscara de mergulho. Outros equipamentos úteis incluempés de pato esnorkels. Os utensílios descuba propiciam a respiração subaquática, permitindo a permanência abaixo da superfície durante horas.[258] A profundidade que pode ser alcançada e o tempo máximo de mergulho são limitados pelo aumento de pressão experienciado com a descida e pela necessidade de prevenção dadoença de descompressão ao retorno da água. Praticantes da modalidade recreacional são aconselhados a limitar-se a profundidades menores que 30 m (100 pés), além da qual o perigo denarcose por nitrogênio cresce. Mergulhos maiores podem ser feitos com equipamentos especiais e treinamento.[258]

Geração de energia

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Ver artigo principal:Energia marinha
Usina maremotriz deKislaya Guba, localizada napenínsula de Kola,Rússia.
Movimento da água na passagem pela barragem da usina maremotriz de La Rance.

O mar é capaz de fornecer grandes quantidades deenergia, carregada pelas ondas, marés, diferenças de salinidade ede temperatura, as quais podem ser aproveitadas parageração de eletricidade.[259] As formas de 'energia verde' marinha envolvemmaremotriz,correntes,energia osmótica,térmica ede ondas.[259][260] No tocante à potência energética das marés, são utilizados geradores para se produzir a eletricidade a partir de seus fluxos. Também podem ser usadasbarragens com o fim de armazenar e liberar água do mar. Ausina maremotriz de La Rance, por exemplo, com 1 km (0.62 milhas) de comprimento, localizada próxima aSaint-Malo, na França, aberta em 1967, gera cerca de 540GWh por ano. Tal equipamento foi a primeira usina do gênero a ser construída no mundo.[1](111–112)[261]

A grande e altamente variável energia fornecida pelas ondas possui também enorme capacidade destrutiva, fazendo com que maquinarias de geração e captação acessíveis e confiáveis sejam problemáticas de se desenvolver. Por exemplo, uma usina maremotriz comercial de pequeno porte com capacidade de 2 MW, chamada "Osprey", construída no norte daEscócia em 1995, cerca de 300 metros (1 000 pés) distante da costa, foi danificada pela força das ondas e posteriormente destruída por uma tempestade em decorrência de sua localização.[1](p112) Quando devidamente aproveitada, contudo, a potência das correntes marinhas pode ser capaz de suprir parcial ou totalmente as necessidades energéticas de áreas populadas inteiras próximas ao mar.[262] Em princípio, essa pode ser aparelhada emturbinas de fluxo aberto; sistemas como esse para atuação na área próxima ao solo oceânico também são fabricados, mas limitam-se a uma profundidade de cerca de 40 m (130 pés).[263]

Osparques eólicos marítimos constituem outra recorrente forma de geração de energia em área de mar, por meio do uso deaerogeradores instalados em plataformas na superfície oceânica; essa modalidade tem a vantagem de que, nessas localidades, a velocidade do vento é maior, embora parques desse tipo sejam mais onerosos que os implantados em terra.[264] O primeiro parqueoffshore deenergia eólica foi construído naDinamarca, em 1991.[265] A capacidade instalada de produção energética eólica na Europa alcançou 3 GW em 2010.[266]

Usinas de produçãoelétrica são frequentemente construídas na costa ou ao lado de um estuário, de forma que o mar possa ser usado comodissipador de calor. Um dissipador mais frio permite geração energética de forma mais eficiente, algo que é importante especialmente parausinas nucleares de alto custo de manutenção.[267]

Indústrias extrativistas

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Uma usina dessalinização.
Usina dedessalinização porosmose inversa.

Existem grandes depósitos depetróleo, assim como óleo egás natural, nas camadas rochosas abaixo do solo marítimo. Asplataformas petrolíferas eperfuratrizes são os equipamentos que extraem óleo e gás e os armazenam para transporte até a terra.[268] A perfuração de busca por óleo no mar acarreta impactos ambientais; os animais podem entrar em perturbação pelasondas sísmicas usadas para localizar depósitos, o que pode causar até mesmoarrojamentos;[269] além disso,substâncias tóxicas comomercúrio,chumbo earsênio podem ser liberadas no processo e a infraestrutura pode causar danos geológicos.[270]

O mar abriga enormes quantidades de minerais dissolvidos significativamente úteis.[271] O mais importante deles, osal, tem sido captado pela evaporação solar a partir de lagoas rasas desde tempos pré-históricos. Obromo, que se acumula após serlixiviado da costa, é apanhado para fins comerciais no mar Morto, onde há ocorrência de 55 000 partes por milhão (ppm).[272] Outros minerais da superfície do solo oceânico ou de dentro dele podem ser explorados viadragagem. Esse tipo de mineração tem vantagens sobre a de terra uma vez que os equipamentos podem ser construídos emestaleiros especializados e os custos deinfraestrutura são menores. Entre as desvantagens e dificuldades, estão a possível ocorrência de problemas de operação causados por ondas e marés, a tendência de que escavações se sedimentem e o caminho possivelmente repleto de detritos. Há, ainda, risco de erosão costeira e outros tipos de dano ambiental.[273] Depósitos desulfeto no solo oceânico são fontes potenciais deprata,ouro,cobre, chumbo,zinco e de traços de metais somente descobertos na década de 1960. Essas áreas se formam quando águageotermicamentesuperaquecida é emitida por aberturas hidrotermais conhecidas comofumarolas negras; em contato com águas geladas do fundo do oceano, os minerais precipitam e se assentam em volta da abertura. Os minérios depositados nesses locais são de alta qualidade, porém muito dispendiosos para se extrair.[274] A mineração de pequena escala no fundo do mar tem se desenvolvido proximamente à costa daPapua-Nova Guiné por meio do uso de técnicasrobóticas, mas os obstáculos em meio ao desenvolvimento dessa inovação têm se mostrado desafiadores.[275]

Uma fonte hidrotermal no oceano Atlântico.
Fumarola negra a expelirsulfetos dissolvidos e outros minerais por seus jatos de água superaquecida.

Adessalinização é a técnica de remoção de sais da água marinha com o objetivo de condicioná-la aoconsumo oral e à irrigação. Os dois principais métodos de processamento,destilação a vácuo eosmose reversa, usam grandes quantidades de energia. Ela é normalmente realizada somente onde a água doce proveniente de outras fontes está em falta ou onde há abundância energética. Asalmoura produzida comosubproduto contém alguns materiais tóxicos e por isso é retornada ao mar.[276]

Há grandes quantidades dehidrato de metano no solo oceânico e em sedimentos marítimos numa temperatura de cerca de 2 °C (36 °F), algo de interesse como potencial fonte de energia. Estimativas inferem a quantidade disponível entre um e cinco milhões de quilômetros cúbicos (entre 0,24 e 1,2 milhões de milhas cúbicas).[277] Também em solo oceânico, estãonódulos de manganês formados por camadas deferro,manganês e outroshidróxidos em torno de um núcleo. No Pacífico, eles podem cobrir até trinta porcento do solo do fundo do mar. Os minerais precipitam das camadas aquáticas superiores e aumentam de quantidade de forma lenta. A extração comercial deníquel desses nódulos foi estudada na década de 1970, mas abandonada em favor da exploração de fontes mais convenientes desse recurso.[278] Em locais adequados,diamantes podem ser recolhidos do fundo do mar com o uso de mangueiras de sucção para extrair o cascalho da terra. Em águas mais profundas, máquinas podem ser usadas para a mineração. NaNamíbia, por exemplo, são extraídos mais diamantes a partir de fontes marinhas do que pelos métodos convencionais em terra.[279]

Poluição

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Ver artigo principal:Poluição marinha

Muitas substâncias adentram o mar como resultado de atividades humanas. Produtos de combustão, por exemplo, são transportados por ar e depositados no mar por meio da precipitação. Escoamentos agriculturais, industriais eresiduais,metais pesados,pesticidas,bifenilos policlorados,desinfetantes e outroscompostos sintéticos podem se concentrar na superfície e em sedimentos marinhos, especialmente em lama estuarina. O resultado dessa contaminação é imprevisível em decorrência da larga quantidade de substâncias envolvidas e da falta de informação a respeito de seus efeitos biológicos.[280] Os metais pesados de maior perigo são o cobre, chumbo, mercúrio,cádmio e zinco, que podem seracumulados porinvertebrados marinhos e então passados adiante via cadeia alimentar.[281]

Mapa das zonas oceânicas com maior incidência de poluição porpetróleo, coincidentes com as principais rotas globais de transporte marítimo.
Aexplosão da plataforma Deepwater Horizon, em 2010, nogolfo do México, foi o maior desastre ambiental dos Estados Unidos e o maior derramamento acidental de óleo no mar da história.[282][283]

Osfertilizantes usados em terras de agricultura são uma grande fonte de poluição em algumas áreas, além das matérias deesgoto, que têm efeito similar. Os nutrientes extras fornecidos por essas fontes podem causarexcessivo crescimento vegetal. O nitrogênio é frequentemente ofator limitante em sistemas marinhos, e sua adição ao mar faz com que se acentue aproliferação de algas emarés vermelhas, o que pode diminuir os níveis de oxigênio da água a um ponto capaz de matar animais. Tais eventos já criaram zonas mortas nomar Báltico e no golfo do México.[284] A eflorescência algal também pode ser causada porcianobactérias que fazem com que mariscos que nelasfiltram alimento se tornem tóxicos, colocando em perigo outros animais, como aslontras-marinhas.[285] Instalações de produção de energia nuclear também podem causar poluição; omar da Irlanda, por exemplo, já foi contaminado porcésio-137 da antiga usina nuclear de processamento de combustível deSellafield;[286] incidentes nucleares podem, em algumas situações, acarretar infiltração dematerial radioativo no mar, como ocorreu emFukushima em 2011.[287]

O despejo de resíduos — incluindo o óleo, líquidos nocivos, esgoto e lixo — no mar é regido porleis internacionais. Dentro desse contexto, aConvenção de Londres de 1972 é um acordo das Nações Unidas celebrado com o intuito de controlar o despejo nos oceanos, ratificado por 89 países em 8 de junho de 2012.[288] Já aMarpol é um acordo destinado ao trabalho para minimizar a poluição dos mares por navios. Em maio de 2013, 152 países ratificaram esse tratado.[289]

Boa parte do lixo plástico flutuante nãobiodegrada, e em vez disso se desintegra ao longo do tempo, eventualmente se desfazendo ao nível molecular. Plásticos rígidos, no entanto, podem flutuar por anos.[290] No centro do giro do Pacífico, há umaporção permanente de lixo acumulado de maioria plástica,[291] existindo também umasimilar no Atlântico.[292] Pássaros de mar como oalbatroz e opetrel costumam confundir detritos com comida, assim acumulando materiais plásticos em seussistemas digestivos.Tartarugas e baleias também já foram encontradas com sacos plásticos e linhas de pesca em seusestômagos.Microplásticos despejados em zonas oceânicas podem afundar, colocando em perigo animais filtradores do fundo do mar.[293]

A maior parte da poluição por óleos no mar vem decidades e indústrias.[284] O petróleo, em especial, é perigoso para os animais marinhos. Ele pode se acumular nas asas de aves, reduzindo o efeito isolante das penas e a flutuabilidade dos animais, ou pode ser ingerido quando eles tentam se limpar.Mamíferos marinhos são menos afetados com severidade, embora possam ficar desidratados com o acúmulo desse composto pelo corpo ou até mesmo cegos, por exemplo. Invertebradosbentônicos podem facilmente ficar atolados em petróleo e peixes podem ser envenenados. Todas essas possibilidades, sobretudo a última, podem impactar tragicamente a cadeia alimentar. A curto prazo, derrames de óleo resultam em populações de animais selvagens sendo diminuídas ou entrando em desequilíbrio, impactando o ecossistema e afetando até mesmo populações humanas.[294] O ambiente marinho, contudo, tem propriedades de autolimpeza e bactérias naturalmente atuantes na eliminação de compostos nocivos.[295]

Povos indígenas do mar

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Famíliainupiat, povo indígena que vive na região doestreito de Bering.

Diversos gruposindígenasnômades do Sudeste Asiático vivem em barcos e obtêm quase tudo que precisam para sobrevivência a partir de recursos marítimos. OsMoken, por exemplo, vivem em áreas costeiras da Tailândia,Myanmar e em ilhas domar de Andamão.[296] Já osBajau são originalmente doarquipélago de Sulu, deMindanau do norte deBornéu.[297] Algunsciganos do mar são considerados tenazes mergulhadores, capazes de alcançar profundidades de 30 m (98 pés), embora muitos deles adotem umestilo de vida estável e baseado na terra.[298][299]

Povos indígenas do ártico, como osChukchis,Inuítes eYupik, conhecidos popularmente comoesquimós, costumam caçar mamíferos marinhos comofocas e baleias.[300] Já osnativos do estreito de Torres reivindicam a propriedade da Grande Barreira de Coral. Esse povo tem uma vida insular que envolve tradicionalmente caça, pesca, horticultura e negócios com povos de terras vizinhas da Papua Nova Guiné e Austrália.[301]

Na cultura

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Ver artigo principal:Mar na cultura
WA 124772: Um navio de guerra assírio esculpido em pedra (700–692 a.C.), do reinado de Senaqueribe, Nínive. Painel 11, Sala VII, South-West Palace, British Museum.
Relevoassírio de ca.700 a.C. mostrandopeixes e caranguejos a nadar em volta de umbirreme.
Tempestade no Mar da Galiléia, tela de 1633 deRembrandt.

O mar tem sido interpretado e representado nasculturas humanas de forma dualista, como algo tão poderoso quanto sereno ou tão perigoso quanto belo.[1](p10) Ele detém significativa importância em mitologias e religiões, bem como emmodalidades artísticas tais quais literatura, cinema, teatro e música.[302] Osantigos o personificavam, acreditando que ele estivesse sob o controle de algumadeidadecaracterística. Esse corpo de água seria, em muitas daslendas, habitado por criaturas fantásticas, como oLeviatã daBíblia,[303] aCila damitologia grega,[304] aIsonade doimaginário japonês,[305] oKraken damitologia nórdica, entre outras.[306][307](206–208) O mar é especialmente comum nosimbolismocristão, dentro do qual é possível perceber, por exemplo, a importância da profissão de pescador no mar da Galileia, sobretudo entre osapóstolos deJesus.[308]

O mar, as formas de vida que ele abriga e as embarcações que nele navegam foram e são costumeiramente representados naarte, que se estende de desenhos primitivos simples em paredes de cavernas das imediações deLes Eyzies, na França, aoIchthyscristão antigo, às pinturas de navios deHendrick Cornelisz Vroom, aoukiyo-e deHokusai e às paisagens marítimas deWinslow Homer, por exemplo. Durante oSéculo de Ouro dos Países Baixos, artistas comoJan Porcellis,Hendrick Dubbels,Willem van de Velde eLudolf Bakhuizen destacavam os mares em seus trabalhos e celebravam aMarinha Real Neerlandesa ao pico de seu poderio e façanhas.[309][310]

A música também possui fortes laços com o mar. Por exemplo, eram denominados deceleumas oscânticos entoados pormarinheiros com o objetivo de estimular a coordenação de tarefas árduas, como o remar. Essas canções eram geralmente curtas, sofriam forte influência dacultura musicada tradicional e tinham como temáticas comuns o movimento das águas oceânicas e as tempestades.[311] Entre as mais famosaspeças musicais clássicas que guardam forte relação com o mar, estãoO Holandês Voador (1843), deRichard Wagner,[312] eLa mer (1903–05), deClaude Debussy;[313] além deSea Pictures (1899), deEdward Elgar, eA Sea Symphony (1903–1909), deRalph Vaughan Williams.[314]

Como umsímbolo, o mar tem sido, por séculos, personagem e cenário na literatura, sobretudo napoesia. Algumas vezes, seu papel é de mero plano de fundo para eventos narrativos, frequentemente introduzindo temáticas comotormentas,naufrágios,batalhas, desastres, sofrimento, mortes ou ímpetos de esperança, por exemplo.[315] Nopoema épicoOdisseia, escrito noséculo XVIII a.C.,[316]Homero narra uma jornada de dez anos doheróigregoOdisseu, que luta para retornar para casa viajando pelos mares e enfrentando perigos após aguerra descrita naIlíada.[317] O mar é, ainda, um tema recorrente noshaikus do poetajaponês do período EdoMatsuo Bashō.[318]

Na literatura contemporânea, as histórias inspiradas no mar ganharam destaque com asnovelas escritas por marinheiros, entre elesHerman Melville,[319]Joseph Conrad[320] eHerman Wouk.[321] OpsiquiatraCarl Jung argumentava que, nainterpretação dos sonhos, o mar simbolizaria oinconsciente individual e ocoletivo.[322] Embora a origem da vida na Terra ainda seja assunto de disputas teóricas,[323] anaturalistaRachel Carson declara no seu livroThe Sea Around Us (1951): "(...) é uma situação curiosa que o mar, a partir do qual a vida primeiramente surgiu, deva agora estar ameaçado pelas atividades de uma das formas dessa vida. Mas o mar, embora mudado de uma maneira sinistra, continuará a existir: a ameaça é, em verdade, contra a própriavida".[324]

Notas

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  1. Uma delas postula que um "mar" é uma subdivisão de um oceano, embora aOrganização Hidrográfica Internacional defina os limites dos "oceanos" do planeta pela referência às águas não incluídas nas áreas dos mares,[4] que são tidas como consuetudinárias e arbitrárias.[5] Outra defende que "mar" é um nome de conveniência para um corpo d'água cercado de terra,[6] o que excluiria o mar dos Sargaços, por exemplo. Uma terceira posição compreende que mares possuem solo formado porcrosta oceânica, o que viria a incluir satisfatoriamente, por exemplo, omar Cáspio, por este ter sido parte de um antigo oceano.[7] Na acepção mais popularizada, contudo, ele é qualquer corpo de água salgada cercado por terra completa ou parcialmente.[8]
  2. Conformemente, a Convenção não se aplica ao mar Cáspio, que é considerado um "lago internacional", para efeitos legais.[10]
  3. O estudo deringwooditas hidratadas recuperadas deerupções vulcânicas indica que azona de transição entre as camadas inferior e superior domanto terrestre abriga entre uma[17] e três[18] vezes mais água que toda a superfície planetária e seus oceanos. Experimentos buscando recriar as características do manto inferior indicam que ele pode conter também maior quantidade de água, tanto ou mais que cinco vezes a quantidade presente nos mares.[19][20]
  4. Orim excretaurina com salinidade de 2%,[29] de forma que a bebida de um litro de água do mar requere o consumo de ao menos um litro de água doce, no intuito de evitar o excesso de sódio no organismo. Sem esse beber adicional, a micção aumentada provocadesidratação.[30]
  5. "Quando as ondas se distanciam do ponto onde surgiram, as maiores passam adiante das novas, pois sua velocidade é maior. Gradualmente, elas caem e se desfazem juntas a outras ondas a viajar em similar velocidade — onde diferentes ondas estão no mesmo estágio, há reforço mútuo de uma para outra; já quando as ondas próximas estão em estágios diferentes, elas se reduzem. Eventualmente, um padrão regular de ondas altas e baixas, ouswell, é desenvolvido."[1](83–84)
  6. Para colocar uma mudança dessa magnitude em perspectiva, é possível destacar a suposição de que, caso o pH do plasma sanguíneo humano fosse elevado de seus normais 7.4 a um valor acima de 7.8, ou rebaixado a um abaixo de 6.8, seguiria-se ocorrência de morte.[98]
  7. Dado que as mais prováveis regiões de terra-firme em que aconteceram os desembarques estão submersas a 50 metros (160 pés) de água desde aúltima era do gelo, é improvável que uma periodização precisa seja algum dia estabelecida.[126] Duas teorias comuns envolvem um cruzamento a partir doTimor ao noroeste australiano por volta de 70 000 anos atrás e outro a partir deCelebes até aNova Guiné por volta de 50 000.[126][127] possivelmente auxiliada por umatsunami.[128]
  8. O navegadorgregoEudoxo de Cízico foi posteriormenterelatado porEstrabão como tendo descoberto acidentalmente um navio naufragado deGades na costa nordestina da África e como tendo tentado executar duas circunavegações malsucedidas do mesmo continente por volta de116 a.C..[141]
  9. A pesca de frutos do mar deáguas interiores tem crescido com constância, de menos de 3 milhões de toneladas métricaspor ano em 1950 a mais de 11 milhões em 2010, embora permaneça representando menos de 10% do total de captura.[194]

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