| População total | |
|---|---|
| Línguas | |
| Dâw | |
| Religiões | |
| cristianismo | |
| Grupos étnicos relacionados | |
| Iuhupdeh,Hupda,Nadëb |
OsMacu-camãs,[2] autodenominadosdâw, são uma etnia indígena daAmazônia da qual só sobrevive a comunidade deWaruá, na margem direita dorio Negro no município deSão Gabriel da Cachoeira.[1] Falam uma língua da familiamacu.[3]
Tradicionalmente, os macu-camãs, sãocaçadores e coletores, antesnómadas habitantes do interior da floresta, das áreas deigarapés. Embora atualmente estejam concentrados, ainda são constantes os seus deslocamentos no interior daTerra Indígena do Médio Rio Negro I, no interfluvio dos rios Negro e Curicuriari.[4]
A sociedade macu-camã está conformada porclãspatrilinearesexógamos. O casamento preferencial é entre primos cruzados que pertencem a diferentes clãs e o casamento entre primos paralelos está proibido. Praticavam aendogamia étnica, mas o pequeno número que sobrevive obrigou a casamentos interétnicos.[4]
Viviam imemorialmente no igarapéWʔĩc, afluente do Ueni e subafluente do rio Mariê. Porém, nessa área, eles sofriam constantes ataques dos índiostɯmʔɛ, e precisaram migrar à região entre os rios Curicuriari e Negro. Ai começaram a trabalhar para os indígenas sedentários e a comerciar com eles. Posteriormente, os macu-camãs trabalharam coletandocipó-titica epiaçava para patrões brancos e foram explorados comomão de obra barata. Decidiram então concentrar-se para procurar melhores condições económicas e garantir a supervivência étnica. Atualmente coletam produtos da floresta para a venda, tendo aos missionários como intermediários. Têm um programa de educação na sua própria língua e têm conseguido mantê-la.Waruá está organizada em quatro "bairros".[1]
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