Antes de ter o nome de "Macapá", o primeiro nome concedido oficialmente às terras da cidade foiAdelantado de Nueva Andaluzia, em 1544, porCarlos V, numa concessão aFrancisco de Orellana, navegador espanhol que esteve na região.[19] Entre 1580 e 1610, ingleses tentaram implantar canaviais na costa de Macapá para fabricação de açúcar e rum, com base em mão de obra de africanos escravizados. O empreendimento falhou e os ingleses deixaram a região, levando consigo os referidos escravizados.[20] No século XVIII, Macapá possuía um destacamento militar instituído desde 1738 além de importantes das missões jesuítas. Em dezembro de 1751, houve a primeira migração de colonos portugueses não militares para a então vila de Macapá, sendo 68 pessoas advindas daIlha Terceira, nosAçores.[21] Em 1752, chega o segundo grupo de colonos açorianos: 86 moradores, composto de apenas mulheres, crianças e velhos.[22]
Na segunda metade do século XVIII, aCoroa Portuguesa iniciou uma série de medidas modernizadoras para assegurar a posse e as fronteiras portuguesas naregião amazônica, que não estavam bem definidas na ocasião. Dentre essas medidas, destacam-se a fundação de vilas e sua povoação com colonos portugueses das ilhas açorianas deSanta Maria eGraciosa;[21] a construção de fortificações militares em regiões estratégicas; a tentativa de introdução de monoculturas de exportação; a expulsão daCompanhia de Jesus e a conversão das antigas missões em vilas; aabolição da escravidão dos indígenas e a submissão dos nativos ao trabalho compulsório assalariado, regulamentado peloDiretório dos Índios; e a criação daCompanhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão para, em especial, estimular a entrada deescravos negros trazidos da África. Foi nesse contextogeopolítico que houve a fundação da "Vila de São José de Macapá" (1758).[20][23]
Em 2 de fevereiro de 1758, foi criada a Intendência (depois transformada em Câmara Municipal) e foram empossados quatro membros da comunidade para gerenciar e conduzir os destinos da futura vila. Dois dias depois, em 4 de fevereiro de 1758, Mendonça Furtado levantou o primeiro pelourinho (no Largo São Sebastião, atual Praça Veiga Cabral) e oficializou a fundação a Vila de São José de Macapá. Em seguida, levantou o segundo pelourinho (no Largo de São José, atual Praça Barão do Rio Branco) e definido o local para a construção das primeiras casas da vila.[24] A Vila de São José de Macapá foi escolhida também para abrigar aFortaleza de São José de Macapá, a maior fortificação portuguesa na região. A construção da fortaleza já constava nos planos do Governador Mendonça Furtado desde a criação da povoação de Macapá, em 1751. Integrava, assim, os planos de ampliação e defesa da colônia, especialmente dos franceses instalados naGuiana. A construção do forte foi iniciada em 1764. Inicialmente, foi erguido o Baluarte de São Pedro. Seu traço e sua construção ficaram sob a responsabilidade de um engenheiro integrante da Comissão Demarcadora de Limites, Henrique Antônio Galúcio. Suas obras se estenderam por dezoito anos, marcados por períodos de forte atividade e por momentos de estagnação. A fortificação foi oficialmente inaugurada em 19 de março de 1782, no dia deSão José, orago da fortaleza e padroeiro da cidade de Macapá. Naquela ocasião, a questão da demarcação das terras com a Espanha, praticamente, fora superada. OTratado de Santo Ildefonso (1777), que legitimou a posse do território pretendido pelos portugueses, demonstrou o acerto da política adotada.[25] Nos dezoito anos de construção (1764-1782), o erguimento da fortaleza consumiu a mão de obra de cerca de 2.300 negros africanos escravizados (entre escravos permanentes, residentes na vila; e temporários, alugados em outras vilas e então trazidos à Macapá) e 2.500índios submetidos ao trabalho compulsório assalariado previsto noDiretório dos Índios (oriundos de várias antigas missões de catequese espalhadas pela região amazônica), além da mão de obra especializada portuguesa.[26]
Em 1808, as atividade econômicas da Vila de São José de Macapá concentravam-se na lavoura doarroz, doalgodão, damaniva, domilho e dofeijão e na exploração de mão de obra escrava negra. Havia também número significativo de militares (soldados, sargentos, cabos, capitães, tenentes, anspeçadas, alferes), sapateiros, costureiras, negociantes, tecedeiras, carpinteiros, ferreiros, ajudantes de cirurgia, parteira, fiandeiras, ourives e feitores, além de 706 negros escravizados (394 homens e 312 mulheres) em diversas ocupações. Em praticamente todos os 297 domicílios havia escravizados dedicados à lavoura ou dedicadas a fiação de tecidos.[27]
Durante aCabanagem (1835-1840) na entãoprovíncia do Grão-Pará, as vilas de Macapá e Mazagão se aliaram às forças legalistas contra o exército cabano, sofrendo depredações e seus rebanhos dizimados.[28]
No início doséculo XVIII, Francisco Xavier de Mendonça Furtado foi enviado pelo governo português para a direção do Extremo Norte com o fim de solucionar o problema de fortificação do Cabo Norte, então denominado Costa do Macapá, pois a coroa portuguesa vivia temerosa de ataque dos corsários franceses. Em 1836, osfranceses estabeleceram um efêmero posto militar na margem do lago Amapá, abandonado graças à intervenção britânica. Em 1841,Brasil eFrança concordaram em neutralizar o Amapá até a solução da pendência. No entanto, todas as conversações posteriores (1842, 1844, 1855, 1857) fracassaram. Só vingou uma declaração de 1862 sobre a competência comum para julgar os criminosos do território.
Em 6 de setembro de 1856, a Lei nº 281 eleva Macapá à categoria de cidade.[29] Em 1888, ano da abolição da escravatura, ainda havia 211 pessoas negras escravizadas em Macapá.[30]
Com aProclamação da República no Brasil a situação na região fronteiriça ficou caótica. Seus habitantes elegeram, então, um triunvirato governativo (1894):Francisco Xavier da Veiga Cabral, chamado o "Cabralzinho",cônego Domingos Maltês e Desidério Antônio Coelho. Osfranceses nomearam capitão-governador do Amapá o preto velho Trajano, cuja prisão provocou a intervenção militar da Guiana. A canhoneira Bengali, sob o comando do capitão Lunier, desembarcou um contingente de 300 homens e houve luta. Lunier foi morto com 33 dos seus.França eBrasil assinaram um tratado de arbitragem (1897). Obarão do Rio Branco, vitorioso dois anos antes na questão de limites com aArgentina, foi encarregado (1898) de defender a posição brasileira perante o conselho federal suíço, escolhido como tribunal arbitral. Em 5 de abril de 1899, Rio Branco entregou sua "Memória apresentada pelos Estados Unidos do Brasil à Confederação Suíça", e, em 6 de dezembro do mesmo, ano uma segunda memória, em resposta aos argumentos franceses. Como anexo, apresentou o trabalho deJoaquim Caetano da Silva "O Oiapoque e o Amazonas", de 1861, em que se louvava e que constituía valioso subsídio ao estudo da matéria. Reunidos, os documentos formavam cinco volumes e incluíam um atlas com 86 mapas. A sentença, de1º de dezembro de 1900, redigida pelo conselheiro federal coronelEdouard Müller, deu a vitória aoBrasil, que incorporou, a seu território, 260 000 quilômetros quadrados. Resolvido oContestado Franco-Brasileiro, em 1900, a região norte do entãoEstado do Pará sofreu com o isolamento político e com a pobreza econômica. A economia da região baseava-se noextrativismo (borracha,castanha, pau-rosa e madeiras); pelaexploração clandestina de ouro e, principalmente, por atividades agropastoris de subsistência. Em 1940, Macapá,Mazagão eAmapá somavam apenas 30 mil pessoas. Diante do subdesenvolvimento econômico, da diminuta população, da posição estratégica em área fronteiriça e da ocorrência da Segunda Guerra Mundial,Getúlio Vargas decidiu desmembrar doPará uma área de cerca de 142 mil km² para constituir uma novaunidade federativa.[31][31][32]
Vista da área central de Macapá em 1913. À esquerda, a Intendência Municipal, atual Museu Histórico Joaquim Caetano. Ao fundo, a Igreja de São José de Macapá
OTerritório Federal do Amapá foi criado em 13 de setembro de 1943 pelo Decreto-Lei nº 5 812/43, juntamente com outros quatro territórios federais:Guaporé,Rio Branco,Iguaçu,Ponta Porã.[33] Em 27 de dezembro de 1943,Getúlio Vargas designou o capitãoJanary Gentil Nunes para assumir o posto de primeiro governador do território. Imediatamente, Janary Nunes visitou os principais núcleos populacionais do Território do Amapá. Naquele momento, imaginou-se como capital do território o município de Amapá, porém, o isolamento geográfico fez com que Janary Nunes decidisse pela instalação da capital em Macapá, mais acessível por via fluvial e com estruturas urbanas mais promissoras. Desse modo, Janary Nunes instalou o primeiro governo territorial na cidade de Macapá em 25 de janeiro de 1944.[31] Os primeiros relatórios governamentais expressavam as condições críticas em que o recém-criado Território Federal do Amapá se encontrava: insuficiente e precário estado das habitações que sequer dispunham de condições de saneamento e higiene; ausência de serviços de água encanada, energia elétrica ou esgotos; a necessidade de olaria ou serraria no território para realização de toda e qualquer construção; a dificuldade de desembarque que ainda afetava o miserável comércio; a carência de mercadorias; ausência de prédios adequados à acomodação dos órgãos públicos e falta de pessoas para a realização de todos os serviços.[34] Desse modo, os primeiros anos da administração territorial, nas décadas de 1940 e 1950, foram marcados por grandes obras e incentivos públicos de ocupação do território e desenvolvimento econômico, dentre elas: a construção de escolas públicas nas sedes municipais e em algumas vilas, a urbanização da capital, a construção dos edifícios da Administração Pública Territorial e a criação de polos agrícolas.[31][35]
O processo deurbanização de Macapá implicou na controversa remoção dapopulação negra do centro histórico para uma região periférica onde hoje são os bairros Laguinho e Santa Rita (antigo Bairro da Favela), fato que ainda é relembrado e causa ressentimento entre aqueles que foram removidos e seus descendentes. Embora Julião Ramos (1876-1958), um dos líderes negros da época, e seus familiares apoiassem a política de remoção, Josefa Lino da Silva (Tia Zefa, centenária brincante demarabaixo) relembra que "a maioria dos negros não gostou, mas ninguém nada falava". Maria Felícia Cardoso Ramos, outra idosa brincante domarabaixo, diz "os negros saíam das casas, mas com aquela mágoa. Nós saímos com mágoa".[35][36][37][38][39]
A criação do Território Federal do Amapá (1943) e a elevação à categoria de estado (1988) culminaram em intensa migração, que trouxe pessoas de várias partes do Brasil em busca de melhorias de vida. Entre 1990 e 2010, a população de Macapá cresceu 136%, passando de 132 668 pessoas para 381 214 habitantes. Atualmente mais de 94% de sua população reside no urbano. A partir de 2010, o processo de expansão urbana atual de Macapá segue uma lógica de verticalização e dispersão. A verticalização se dá no aumento da construção de torres no centro da cidade, direcionadas a públicos de média e alta renda, o que deve ocasionar aumento no número de indivíduos desses grupos sociais ocupando essa área urbana. A dispersão se relaciona ao número de condomínios e loteamentos horizontais que estão sendo construídos em áreas mais afastadas da cidade e com baixa densidade populacional. Por outro lado, em torno de 14% da população (cerca de 60 mil pessoas) vivem em habitações palafíticas precárias, sobre áreas alagadas, que estão em vários lugares da cidade, o que contribuiu para acentuar os impactos ambientais.[40][41]
Início do processo de verticalização visível em Macapá
Orelevo de Macapá é de formação rochosa, com grande potencial turístico, com uma altitude de 14 metros acima do nível do mar. E a cidade é cercada e entrecortada pelas chamadas "áreas de ressaca", que são áreas alagadas e de lagoas, onde parte do dia está coberta pelas águas e outras é um terreno lamacento.[46] No solo há a predominância de latossolos amarelos nos terrenos terciários detrítico-argilosos.[47]
Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados em Macapá por meses (INMET)[48][49]
Mês
Acumulado
Data
Mês
Acumulado
Data
Janeiro
171,3 mm
17/01/2006
Julho
101,6 mm
08/07/1989
Fevereiro
215,8 mm
17/02/2004
Agosto
76,1 mm
04/08/1971
Março
166,4 mm
21/03/1973
Setembro
57,7 mm
02/09/1985
Abril
143,4 mm
01/04/1981
Outubro
85,8 mm
30/10/2011
Maio
175 mm
04/05/1974
Novembro
98,8 mm
20/11/1989
Junho
120,4 mm
21/06/2011
Dezembro
140,2 mm
09/12/2008
Período: 01/12/1967-presente
O município está inserido, quase que integralmente, na Bacia Hidrográfica do Rio Jari, com exceção da parte sul, que é de domínio do Rio Cajari. A hidrografia da capital é diversificada, caracterizando-se por rios, igarapés, lagoas e cachoeiras, tendo como seus principais rios: o Amazonas, que passa em frente à cidade e, além de ser um dos seus cartões postais, é um dos maiores rios pesqueiros do mundo; e o Araguari, que desemboca no rio Amazonas, é onde há a maior concentração de cachoeiras do estado do Amapá. Além disso, existe ainda o Igarapé da Fortaleza, sendo este um dos mais importantes, pois separa os municípios de Macapá e Santana, e também a Lagoa do Curiaú, onde há várias espécies de peixes.
Oclima do município de Macapá é otropical de monção (Am),[50] quente e úmido. As chuvas ocorrem nos meses de dezembro a agosto, não chegando a atingir 3 000 mm. A estação das secas se inicia no mês de setembro e vai até meados de novembro, quando se registram as temperaturas mais altas. Segundo dados doInstituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde dezembro de 1967 a menortemperatura registrada em Macapá foi de 19,6 °C em 31 de janeiro de 1996 e a maior atingiu 37,1 °C em 1 de novembro de 2012. O maior acumulado deprecipitação registrado em 24 horas foi de 215,8 mm em 17 de fevereiro de 2004.[48][49]
A cidade conta com um grande número de praças espalhadas por seu território. Uma das mais conhecidas é a Praça do Forte (também conhecida como Parque do Forte), que está localizada ao lado daFortaleza de São José. Além de muito popular é também uma das mais visitadas. Outro importante espaço público é a Praça Barão do Rio Branco, que se localiza na Avenida FAB e foi fundada1950. A praça Veiga Cabral faz referência aFrancisco Xavier da Veiga Cabral, foi a primeira praça de Macapá. Denominada Praça São Sebastião na época colonial, a praça foi cenário da elevação do povoado de Macapá à categoria de Vila de São José porMendonça Furtado, Governador doGrão Pará e Maranhão no dia 4 de fevereiro de 1758,[52] além de ocorrer o lançamento da pedra fundamental da Igreja de São José de Macapá. A Praça Veiga Cabral está situada no Bairro Central, próximo à Igreja São José, à Biblioteca Pública, ao Teatro das Bacabeiras, ao Museu Joaquim Caetano, ao Complexo Beira Rio e à área do comércio.[52] Há a Praça Abdallah Houat que se encontra no complexo Beira-Rio a poucos metros doRio Amazonas e a Praça Nossa Senhora da Conceição em frente a igreja de mesmo nome no bairro do Trem. Cada bairro do município tem sua praça própria.
Orla do Santa Inês
Em 25 de outubro de 2019,[53] foi reinaugurado o antigo Parque Zoobotânico de Macapá, renomeado para Bioparque da Amazônia Arinaldo Gomes Barreto. O local tem uma área de 107 hectares, e integra ecossistemas, animais e pessoas, em busca de desenvolvimento sustentável e inovação em pesquisa científica.[54] O parque foi criado em 1973, como Parque Florestal da Cidade, por Raimundo dos Santos Souza, o “Sacaca”, para receber animais silvestres acidentados durante a construção da estrada que liga Macapá ao porto de Santana, além de terem saído das matas do complexo as mudas e sementes que contribuíram com a arborização do que hoje são as dependências doMuseu Emílio Goeldi, deBelém,[55] e fazem parte também do acervo doJardim Botânico do Rio de Janeiro, o mais completo herbário do mundo sobre a Amazônia.[55] Anos depois, o espaço foi transformado em jardim zoobotânico, mas fechou há quase 20 anos quando não conseguiu mais seguir normas de órgãos de meio ambiente, deixando de melhorar, por exemplo, os espaços destinados aos animais.[54] O novo complexo agora possui diversas trilhas de diferentes níveis de dificuldade, amplo espaço para piqueniques,orquidário, redário, espaços de interação,meliponário, trilha aquática,tirolesa e oecótono, que é uma área de transição entre três ecossistemas: a mata de terra firme, ocerrado e aressaca.[55]
Segundo o censo oficial doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, Macapá possuía 398 204 habitantes, sendo que destes 381 214 habitavam na zona urbana (95,7%) e 16 990 habitavam a zona rural (4,3%).[56] Em 2021, o mesmo órgão estima que habitam em Macapá 522 357 pessoas.[57] O município possuía 212 539 eleitores em 2010, número que chegou aos 277 689 em 2016 e 310 818 em 2024.[58]
ARegião Metropolitana de Macapá foi criada a 26 de fevereiro de 2003 pela Lei Complementar Estadual nº 21. Abriga população de 509 883 habitantes e abrange uma área total de 7 984,640 km². É composta por Macapá, Santana e Mazagão. É a 32ª maior região metropolitana do Brasil.[62][63]
Em pesquisas realizadas em 2009, constatou-se que a cidade é uma das capitais brasileiras onde os jovens estão mais vulneráveis à violência, o índice de vulnerabilidade da capital é de 0,455, outras capitais da região sãoPorto Velho eBelém.[65] Segundo dados levantados pelaUnesco, houve um aumento de 38% dos homicídios nos últimos anos nas cidades de Macapá e Cuiabá.[66][67] A cidade é a capital mais violenta do país, com 70 homicídio a cada 100 mil habitantes, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022.[68]
A população macapaense é fruto de um intenso processo demiscigenação entre populações europeias, africanas e indígenas. No censo de 2022, da população total, 280 577 erampardos (63,35%), 104 145 erambrancos (23,51%), 56 592 (12,78%) erampretos, 1 079 (0,24%) eram indígenas e 532 (0,12%) eramamarelos.[69] Um estudo genético realizado em 2010, com base em amostras de 307 indivíduos aleatórios de Macapá, estimou a origem dosgenes em 46% europeia, 35% indígena e 19%africana.[70] Outro estudo realizado em 2011, com base em amostras de 130 pessoas diferentes de Macapá, estimou origem 50% europeia, 29% africana e 21% indígena.[71] Em 2019 realizou-se um estudo que buscou determinar a contribuição genética de ancestralidade materna, sendo feito em 55 indivíduos de Macapá, estimou origem 53,7% indígena, 25,9% africana e 20,4% europeia.[72]
Um estudo de 1999 realizado em duas comunidades amazônicas, das quais uma em Macapá (145 pessoas do Curiaú) apontou ancestralidade 73% africana, 26% europeia e 0% indígena.[73] Outro estudo de 2011 realizado em nove comunidades, das quais uma em Macapá (48 pessoas do Curiaú), investigou a origem paterna com base nocromossomo Y (presente apenas em homens). A ancestralidade masculina no Curiaú foi estimada em 73% africana, 17% europeia e 9% indígena.[74] Outro estudo similar realizado no Curiaú identificou, dentre a ancestralidade africana, origem 50%bantu, 33%Senegal e 17%Benin.[75]
Segundo oInstituto de Colonização e Reforma Agrária e aFundação Cultural Palmares, o município de Macapá possui 26comunidades remanescentes de quilombo. Do total, 3 comunidades (Curiaú, Conceição do Macacoari e Mel da Pedreira) são tituladas, ou seja, já possuem o título de propriedade do território tradicionalmente ocupado. Outras 26 comunidades são apenas certificadas, isto é, são reconhecidas oficialmente como remanescente de quilombo, mas ainda não possuem o título de propriedade das terras, dentre elas: Lagoa dos Índios, Rosa, São Pedro dos Bois, Ressaca da Pedreira, Abacate da Pedreira, São José do Mata Fome, Ambé e Maruanum.[76][77]
Dentre os fluxos migratórios mais significativos historicamente, destacam-se os deportugueses; e mais recentemente de pessoas de outros estados da federação. Pessoas vindas doPará,Maranhão,Ceará e de estados da regiãosul esudeste buscam na capital melhores condições de vida. Este fluxo intenso somado a outros fatores resulta no aumento do número de veículos motorizados na cidade, no aumento da criminalidade e a ocupação irregular das áreas de mananciais do município. Estes fatores tem promovido uma transformação no espaço urbano da cidade, um exemplo é a mudança de uma cidade horizontalizada para uma capital que vem experimentando umaverticalização urbana.
Entre adécada de 1930 e meados da de 1940, omunicípio teve prefeitos nomeados pelo governador do Pará, pois ainda pertencia aoEstado.O prefeito da cidade de Macapá é Antônio Furlan, eleito em dezembro de 2020 com 55,67% dos votos válidos. O poder executivo da cidade é representado por ele e seu gabinete de secretários municipais, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal. Já o poder legislativo, é representado pela câmara municipal, ou seja, pelos 23 vereadores eleitos para cargos de quatro anos. Atualmente, a cidade tem 253,3 mil eleitores.
Em 2010, segundo o IBGE, Macapá contava com 28 bairros oficiais, no entanto, ainda havia outros 32 não oficializados, ou seja, que foram criados sem registro jurídico especificando delimitações, ruas, quadras ou habitações. Essa situação só foi regularizada a partir de 31 de dezembro de 2020, quando a Prefeitura Municipal de Macapá reconheceu 36 novos bairros, totalizando 64 bairros na cidade.[82]
Macapá é ocentro econômico do estado, com umProduto Interno Bruto (PIB) de 12 938 060,018 reais em 2021.[11] O comércio é importante para a cidade, além doextrativismo,agricultura e indústria. Com localização privilegiada em relação a sua posição geográfica, tem grandes possibilidades de relações comerciais com aAmérica Central,América do Norte e aEuropa. A criação da Zona de Livre Comércio de Macapá, regulamentada pela Lei Federal 8 387, de 30 de dezembro de 1991 e do Decreto 517, de 8 de maio de 1992, possibilitou oportunidades de negócios para a economia do estado, principalmente para a indústria, comércio, serviços e o turismo. Apesar de investimentos de outros estados brasileiros e de capital estrangeiro, ainda há um grande mercado a ser explorado. Contudo, há pontos negativos nesta nova vertente econômica, podendo-se detectar, facilmente, o crescimento populacional desordenado e a falta de planejamento urbano. Conforme dados da SUFRAMA, as áreas de Livre Comércio de Macapá e Santana abrangem uma área de 220 km², correspondente a parte dos municípios de Macapá e Santana. As vias de acesso: fluvial (rios Amazonas, Oiapoque, Jari, Araguari e Maracá) e aéreo.[carece de fontes?]
Em 2015 a cidade foi interligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), até então o sistema de geração de energia no Estado era somente realizado pela Eletronorte S/A por duas usinas: uma térmica a óleo diesel UTE-Santana e uma hidroelétrica UHE-Coaracy Nunes. Também é realizada geração de energia para a mineração pela Amapari Energia S/A, uma térmica a óleo diesel UTE-Serra do Navio. A distribuição de energia para Macapá e demais municípios é realizada pelaCEA, uma estatal do Governo do Estado do Amapá. A Mineração, extração de madeiras, pecuária, piscicultura, açaí, castanha-do-Pará, borracha, andiroba, copaíba e plantas medicinais. O distrito industrial localiza-se em Santana, às margens do Rio Matapi e cortado pela Rodovia Macapá-Mazagão. Possui uma área de 463 hectares, sendo 280 já implantados e distribuídos em 11 quadras e 73 lotes, com a infraestrutura necessária para a implantação de projetos industriais. Está distante 20,7 km de Macapá; 8 km de Santana e 26 km doAeroporto Internacional de Macapá.[carece de fontes?]
Dispõe de acesso pela Rodovia Macapá/Santana/Mazagão e pelo Rio Matapi. Macapá tem uma vocação natural para o comércio, em razão de sua localização geográfica privilegiada que favorece as transações comerciais com asAméricas Central, doNorte e com aEuropa. A maior parte da renda do município vem dos serviços e o comércio movimenta grande parte da economia. Há apenas 2shoppings centers em Macapá registrados na Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE),[84] o maior entre eles é o Amapá Garden Shopping com 30 483 m² deABL[85] e o Macapá Shopping com 19 650 m² deABL[86]
O índice por área dediscagem direta a distância (DDD) da cidade é de 096.[87] A cidade de Macapá possui cobertura2G,3G e 4G das operadorasClaro,TIM eVivo, estas com sinal apenas na capital e vizinhanças.
Também há diversasestações de rádio em Macapá como aJovem Pan FM, Amapá FM,Rádio Senado,Rádio Universitária,[89] Equatorial FM, Marco Zero FM, Forte FM, São José FM, 102 FM,Boas Novas FM, Difusora AM, Marco Zero AM, entre outras. Circulam atualmente em todo o Estado do Amapá quatro impressos diários e alguns semanais sem estabilidade periódica.
Segundo dados de 2016 divulgados pelo IBGE, Macapá possui uma frota de 140 915 veículos. Destacam-se os automóveis (60 226) e as motocicletas (44 840).[90][91]
Macapá conta com cerca de duzentos coletivos urbanos que realizamtransporte público regular, cuja tarifa em 2017 é de R$ 3,00 (três reais). Tal valor é reduzido à metade para estudantes cadastrados junto às autoridades competentes, bem como nos domingos e feriados. Cerca de 60% dos coletivos são adaptados às necessidades de cadeirantes. O transporte coletivo urbano abrange os três municípios daRegião Metropolitana de Macapá: além da capital,Santana eMazagão.[92]
A cidade possui umaeroporto com uma pista de 2.100 metros de comprimento e 40 metros de largura, que opera voos nacionais e internacionais (para aGuiana Francesa), e que tem capacidade para receber aviões de grande porte comoBoeing 737,Boeing 767,Airbus A320 eAirbus A330. As companhias aéreas que se destinam a Macapá sãoAzul,Gol eLatam. Apenas estas duas últimas oferecem voos diretos partindo deBrasília.[93]
Macapá não possui nenhuma ligação rodoviária com outra capital,[94] mas conta com o Terminal Rodoviário de Macapá. As principais rodovias, que fazem ligação com as cidades e comunidades no interior, são a AP-010 (liga Macapá ao município deSantana), AP-020 (liga Macapá ao município deSantana e faz conexão para a BR-156 pelo km 09), AP-030: (liga Macapá ao município deMazagão), AP-070 (liga Macapá às comunidades de Curiaú, São Francisco da Casa Grande, Abacate da Pedreira, Santo Antônio da Pedreira, Inajá, Corre Água, São Joaquim do Pacuí, Santa Luzia, Gurupora, ao município deCutias),BR-156 (liga Macapá, no trecho norte, ao município deOiapoque, passando pelos municípios dePorto Grande,Ferreira Gomes,Tartarugalzinho,Pracuuba,Amapá eCalçoene e, no trecho sul, ao município deLaranjal do Jari. A mesma interconecta com a BR-210 (Perimetral Norte) e aBR-210 que liga Macapá ao oeste do Estado, ao município deSerra do Navio, passando pelos municípios dePorto Grande ePedra Branca do Amapari. Tem um trecho inacabado nas terras indígenasWaiãpi.
Macapá é um importante centro educacional do Estado do Amapá, tanto no ensino médio como superior, e concentra a maioria das escolas e faculdades públicas e particulares. Existem, em Macapá, 18 instituições de ensino superior, que ofertam 74 cursos, dentre eles Direito e Medicina. Nestes cursos, em 2009, estavam matriculados cerca de 20 mil acadêmicos, segundo dados obtidos junto ao IBGE. Entre as instituições pública deensino superior de Macapá estão aUniversidade Federal do Amapá (UNIFAP), aUniversidade Estadual do Amapá (UEAP) e oInstituto Federal do Amapá (IFAP).
A cidade possui nomes de renome comoPatrícia Bastos, tendo sido indicada ao Grammy Latino pelo álbumBatom Bacaba,[95][96] a Banda Negro de Nós, idealizada pelo músico e produtor musical Walber Silva em 10 de janeiro de 1999,[97] com influências de ritmos negros amapaenses e caribenhos como omarabaixo,zouk,batuque e cacicó, em 2001 a banda se consagrou fora do Brasil, assinando com uma gravadora Alemã, onde vendeu 10 mil cópias em países como Estados Unidos, Portugal e Japão.[98]
A Associação dos Músicos e Compositores do Amapá, fundada em 12 de junho de 1996 é considerada Entidade de Utilidade Pública pela Prefeitura Municipal de Macapá eGoverno do Estado do Amapá, ela mantém os projetos Canto de Casa, Festival da Canção no Meio do Mundo e Amapá Jazz Festival,[99] este último tendo sido criado pelo músico e instrumentista Fineias Nelluty em 2007, atualmente sendo este um dos maiores festivais do gênero naAmazônia.[100] Namúsica erudita, na cidade destaca-se as apresentações da Orquestra Filarmônica Equinócio das Águas (OFEA), criada em 24 de novembro de 2011, sendo a orquestra oficial e mantenedora do Festival de Música do Amapá (FEMAP).[101]
Imagem peregrina daVirgem de Nazaré, na sede do Tribunal de Justiça do Amapá, como parte da programação do Círio 2014.
OCírio de Nazaré é um evento católico adotado do Estado doPará, realizado na capitalBelém. A Festa deNossa Senhora de Nazaré foi realizada no ano de 1934, quando Macapá ainda pertencia ao Estado doPará, e foi idealizada pelo entusiasmo do Senhor Major Eliezer Levy, prefeito municipal da cidade, que, juntamente com outras pessoas, como José Santana, Martinho Borges da Fonseca, Cesário dos Reis Cavalcante, Manoel Eudóxio Pereira, Sophia Mendes Coutinho, Ernestina Santana, Rita Cavalcante e Tereza Serra e Silva, organizou e levou em frente a feliz ideia, dando origem ao primeiro "Círio" de Nazaré em 6 de novembro de 1934, que, apesar das dificuldades da época, revestiu-se de grande beleza. A transladação noturna da imagem de Nazaré, na véspera do Círio, saiu da Igreja deSão José, para a residência do Senhor Cesário dos Reis Cavalcante, localizada na chamada "Rua da Praia" (hoje, Avenida Amazonas), e dessa novamente, para a Matriz deSão José. O cortejo do Círio foi pequeno, porém, bem organizado: na frente, um esquadrão de vinte cavaleiros; logo em seguida,anjos conduzindo as bandeiras doBrasil e da Igreja; continuando o carro dos anjos e o "Escaler" da Marujada, rememorando um dos milagres da Virgem. Hoje, oCírio de Nazaré de Macapá reúne mais de 250 000 pessoas. Acontecendo anualmente no segundo domingo do mês de outubro, a festa se tornou o maior evento religioso do Estado, atraindo turistas e movimentando o setor econômico do município.
A Expofeira Agropecuária do Amapá foi realizada uma vez por ano no Parque de Exposições da Fazendinha (distrito de Macapá). Patrocinada pelo Governo do Estado, o evento possuiu mais de 40 edições e movimenta milhões de reais, além de gerar anualmente cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos.[102] A Feira contava com a Eleição da Rainha da Feira,[103] rodeios que levavam milhares de amapaenses à arena, leilão de gado, a participação dos empreendedores culturais e uma área de 23 mil metros de montagem, com inúmeras oportunidades de negócio, além de váriosshows com artistas nacionais.[104][105]
OTeatro das Bacabeiras está localizado no centro de Macapá, em frente aPraça Veiga Cabral, é o centro das manifestações artísticas e culturais do povo amapaense. Comarquitetura moderna, conta com 703 poltronas em seu ambiente, além de sala de dança, camarins individuais e coletivos e um grande palco. O espaço foi construído entre 1984 e 1990, bem depois de terminados os tempos dos barões ou abelle époque da borracha. Com linhas modernas de estilo italiano, o teatro é considerado um dos maiores patrimônios arquitetônicos de Macapá. Sua construção, à época, não ocorreu sem ferozes críticas, pois foi edificado na área onde se realizava tradicionalmente o "Arraial de São José".[106]
Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva
O Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva foi inaugurado em 1990 e expõe documentos, fotografias, peças arqueológicas e manuscritos dos séculos XIX e XX. Foi originado do extinto Museu Territorial, criado pelo governador da época, Janary Nunes. O centro histórico conta a história desde as pesquisas arqueológicas no Estado doAmapá até a origem dos primeiros prédios.[carece de fontes?]
Casa do Artesão de Macapá
A Casa do Artesão é o maior centro do artesanato amapaense. Seu principal objetivo é fomentar a atividade artesanal no Estado e promover a geração de trabalho e renda para os artesãos locais, possibilitando assim, a exposição e a comercialização de seus produtos. O artesanato indígena também está presente, representado pelos trabalhos dos povosWaiãpi,Karipuna,Palikur,Galibi, Apari, Waina,Tirió eKaxuyana. Na confecção das peças são utilizados vime, madeira, argila, fibra vegetal, sementes, penas, entre outros elementos retirados da natureza, sem impactar o meio ambiente.[carece de fontes?]
OMuseu Sacaca, denominado assim em homenagem a um dos mais populares cidadãos da história amapaense, neste local estão reproduzidas as habitações de várias etnias indígenas, caboclos ribeirinhos e castanheiros. O museu conta com apresentação de palestras, exposições e seminários.[carece de fontes?]
O Centro de Cultura Negra, inaugurado em 5 de setembro de 1998, no bairro do Laguinho, representa a revitalização da cultura negra no Estado. Com seis blocos edificados numa aérea de 7,2 mil m², compreende um anfiteatro, museu, auditório, espaço afro-religioso, sala multiúso e administração. Trata-se de um espaço democrático que é utilizado, principalmente, para divulgar e preservar a cultura afro-brasileira.[carece de fontes?]
O Centro Cultural Franco Amapaense nasceu de um projeto, assinado em 2003, entre os Governos do Brasil e da França e já tinha como meta expandir o diálogo de concretização bilateral. A parceria foi fundamental na construção do espaço. O Centro conta com salas de estudo, biblioteca, além de um auditório com capacidade para 250 pessoas. O objetivo é dinamizar a educação e popularizar o ensino da língua e cultura francesa.[carece de fontes?]
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