| Luís de Vasconcelos e Sousa, 4.º Conde de Figueiró | |
|---|---|
Pintura deLeandro Joaquim. | |
| Nascimento | 1 de novembro de 1742 |
| Morte | 24 de março de 1809 |
| Cidadania | Brasil,Reino de Portugal |
| Ocupação | aristocrata,político |

Luís de Vasconcelos e Sousa, 4.ºconde de Figueiró (Portugal,1 de novembro de1742 —Rio de Janeiro,24 de março de1809), foi um nobre e administrador colonialportuguês e 12ºvice-rei do Brasil, de 1778 a 1790. O título de conde de Figueiró já existira numa outra família noperíodo filipino; foi-lhe concedido no ano de 1808 ou 1809, peloPríncipe Regente D.João, pelo que foi o 1.º detentor do título, na sua família.[1]
Filho deJosé de Vasconcelos e Sousa Caminha Câmara Faro e Veiga, 1ºmarquês de Castelo Melhor, e Maria Rosa Quitéria de Noronha.
Formou-sebacharel emCânones pelaUniversidade de Coimbra.[2]
Foi juiz e desembargador doTribunal da Relação do Porto, daCasa da Suplicação e daMesa do Desembargo do Paço;conselheiro de Estado, evereador do Senado da Câmara deLisboa.[2]

Foi o 12.ºvice-rei do Brasil e capitão-general de Mar e Terra doEstado do Brasil, exercendo o cargo por doze anos, de30 de abril de1778 a9 de maio de1790. Trouxe minuciosas instruções assinadas pelo novoSecretário de Estado,Martinho de Melo e Castro, pelas quais se regularia quanto aos assuntos relativos à religião, justiça, fazenda, tropa, agricultura, navegação, comércio, política etc. SegundoVarnhagen, distinguiu-se "pela moderação e pela prudência". Fomentou o cultivo doanil e docânhamo.
Muito fez pela cidade do Rio de Janeiro, capital do Vice-Reinado: criou oPasseio Público, ainda hoje existente, ao mandar aterrar a Lagoa do Boqueirão, ali existente; reformou oLargo do Carmo; abriu ruas e protegeu artistas, como oMestre Valentim da Fonseca e Silva eLeandro Joaquim. Mandou construir a chamada Casa dos Pássaros, origem doMuseu Nacional do Rio de Janeiro, noLargo da Lampadosa (era dirigida porXavier dos Pássaros, como era chamado Francisco Xavier Cardoso Caldeira). Reedificou a Alfândega e se diz que, em geral, foi o precursor do urbanismo do Rio. Na época de sua administração foi criado o Calabouço, lugar no qual os escravizados eram presos e castigados por se insubordinarem ao sistema vigente na época.[3]
Sob seus auspícios criou-se aSociedade Literária, que reuniu vários intelectuais brasileiros.[2]
Retornou a Portugal em 1790 e aí foi inspetor-geral das Obras Públicas (1801), secretário de Estado e presidente doReal Erário (1803-1807).[2]
Foi sócio daAcademia Real das Ciências de Lisboa, recebeu a grã-cruz daOrdem de Santiago e Espada e o título de conde de Figueiró.[2]
| Precedido por Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão d'Eça e Melo Silva Mascarenhas, marquês de Lavradio. | Vice-rei do Brasil e Governador do Rio de Janeiro 1778 — 1790 | Sucedido por José Luís de Castro, conde de Rezende. |
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