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Livermório

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Livermório
MoscóvioLivermórioTenesso
Po
  
 
116
Lv
 
        
        
                  
                  
                                
                                
Lv
Tabela completaTabela estendida
Aparência
desconhecida
Informações gerais
Nome,símbolo,númeroLivermório, Lv, 116
Série químicadesconhecida
Grupo,período,bloco16, 7, p
Densidade,dureza12 900 (est.)[1]kg/m3,
Número CAS54100-71-9
Número EINECS
Propriedade atómicas
Massa atómica(293)u
Raio atómico(calculado)pm
Raio covalente175 (est.)[2]pm
Raio de Van der Waalspm
Configuração electrónica[Rn] 5f14 6d10 7s2 7p4
(prev.)[1]
Elétrons(pornível de energia)2, 8, 18, 32, 32, 18, 6[1](ver imagem)
Estado(s) de oxidação2, 4[1]
Óxido
Estrutura cristalina
Propriedades físicas
Estado da matéria
Ponto de fusão K
Ponto de ebulição K
Entalpia de fusãokJ/mol
Entalpia de vaporizaçãokJ/mol
Temperatura crítica K
Pressão crítica Pa
Volume molarm3/mol
Pressão de vapor
Velocidade do somm/s a 20°C
Classe magnética
Susceptibilidade magnética
Permeabilidade magnética
Temperatura de Curie K
Diversos
Eletronegatividade(Pauling)
Calor específicoJ/(kg·K)
Condutividade elétricaS/m
Condutividade térmicaW/(m·K)
1.ºPotencial de ionização723,6 (est.)[1]kJ/mol
2.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
3.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
4.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
5.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
6.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
7.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
8.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
9.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
10.º Potencial de ionizaçãokJ/mol
Isótopos mais estáveis
isoANMeia-vidaMDEdPD
MeV
293LvSin.61msα10,54289Fl
292LvSin.18msα10,66288Fl
291LvSin.18msα10,74287Fl
290LvSin.7,1msα10,84286Fl
Unidades doSI &CNTP, salvo indicação contrária.

Olivermório[3][4] é umelemento químico sintético,símboloLv,número atômico 116 (116prótons e 116elétrons), com provávelmassa atómica de [292]u, pertencente aogrupo 16 (VIA) databela periódica. O nome foi adotado pelaIUPAC em 31 de maio de 2012.[5] Antes disso era conhecido pelo nome sistemáticoUnun-héxio(Uuh).

É um elementotransurânico,radioativo, superpesado, provavelmentemetálico,sólido e com aspecto prateado. A descoberta foi relatada por cientistasnorte-americanos em 1999 erussos em 2001.

História

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Em 1999, pesquisadores doLaboratório Nacional de Lawrence Livermore anunciaram o descobrimento do elemento 116, em um artigo publicado na revista norte-americanaPhysical Review Letters, explicando odecaimento α de um átomo de maior número atômico. No ano seguinte, publicaram uma retratação depois de não conseguirem obter novamente o elemento em laboratório.[6] Em junho de2002, o diretor do laboratório anunciou que os dados experimentais foram distorcidos pelo autor Victor Ninov.

Em junho de 2000, do Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear, na cidade deDubna (Rússia), realizaram estudos que descreviam o decaimento-α do isótopo292Fl que era produto da reação de fusão um núcleo de248Cm quando bombardeados com íons de48Ca acelerado por umcíclotron, obtendo como subproduto 4nêutrons. Tem tempo demeia-vida de cerca de 6 milésimos de segundo (0,006 segundos). Após isso, tem um decaimento α em288Fl - (Fleróvio) -, seguido por mais dois átomos de menor número atômico para mais tarde ter umafissão espontânea.

Novos experimentos foram feitos entre o final de 2000 e início de 2001, mas estes não conseguiram reproduzir novamente o átomo.

Em outubro de 2006 foi anunciado que por três vezes, bombardeando átomos de califórnio-249 com íons de cálcio-48 produziramununóctio (elemento 118), que então decaiu para livermório em milissegundos[7] Confirmado isso, a síntese do elemento 116 havia então sido demonstrada conclusivamente.

A reação de obtenção do livermório é:

96248Cf+2048Ca116292Lv+401n{\displaystyle \,_{96}^{248}\mathrm {Cf} +\,_{20}^{48}\mathrm {Ca} \,\to \,_{116}^{292}\mathrm {Lv} +4\;_{0}^{1}\mathrm {n} \;}

Decai em 47 milissegundos para um isótopo previamente identificados do elemento 114, fleróvio.

116292Lv114288Fl+24He{\displaystyle \,_{116}^{292}\mathrm {Lv} \to \,_{114}^{288}\mathrm {Fl} \,+\,_{2}^{4}\mathrm {He} \;}

Por sua instabilidade, reduzido tempo de meia-vida e dificuldade de coleta, não existem aplicações industriais ou comerciais para este elemento e sua implementação é relegada apenas para pesquisa científica.

Propriedades químicas previstas

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Espera-se que o livermório seja o quarto membro da série de 7p de elementos químicos e o membro mais pesado do grupo 16 (VIA) na Tabela Periódica, abaixo dopolônio. Embora seja o teoricamente menos estudado dos elementos 7p, sua química é esperada para ser bastante semelhante à do polônio. O estado de oxidação do grupo +6 é conhecido em todos oscalcogênios para além dooxigênio, que carece de orbitais d disponíveis para expandir seu octeto e ele é também um dos mais fortes agentes oxidantes entre os elementos químicos. O oxigênio é assim limitado a um estado de oxidação máximo de +2, exibido unicamente no difluoretoOF2, uma vez que oflúor é o único elemento maiseletronegativo que o oxigênio. O estado +4 é conhecido nos elementosenxofre,selênio,telúrio e polônio, passando por uma mudança em termos de estabilidade de redutor em enxofre(IV) e selénio(IV) para ser o estado mais estável de telúrio(IV) e ser um oxidante em polônio(IV). Isto sugere uma estabilidade decrescente para os estados de oxidação mais elevados à medida que o se desce pelo grupo, devido à importância crescente dos efeitos relativísticos, especialmente oefeito do par inerte. O estado de oxidação mais estável do livermório deve, portanto, ser o +2, com um estado de oxidação +4 bastante instável. O estado +2 deve ser aproximadamente tão fácil de formar quanto o doberílio emagnésio, e o estado +4 só deve ser atingido com ligantes fortemente eletronegativos, tais como o flúor nofluoreto de livermório(IV) (LvF4). O estado +6 não deverá ocorrer em nenhum composto deste elemento devido à estabilização muito forte dos elétrons 7s, tornando o núcleo de valência do Lv com apenas quatro elétrons disponíveis. Os calcogênios mais leves são também conhecidos por formarem um estado -2 como por exemplo nos íonsóxido (O-2),sulfeto (S-2),seleneto (Se-2),telureto (Te-2) epoloneto (Po-2); devido à desestabilização da subcamada 7p3/2 do átomo de Lv, o estado -2 deve ser muito instável e portanto sua química deve ser essencialmente catiônica, embora os subníveis de energia maiores do Lv em comparação com os do polônio deverão estabilizar ligeiramente o íon livermoreto, Lv-2.

O hidreto de livermório oulivermorano (LvH2) seria o mais pesado dos hidretos de calcogênios e o homólogo mais pesado daágua (os mais leves sendo (H2S,H2Se, {{chem|H|2|Te}} ePoH2), no entanto seria instável, decompondo-se com facilidade e facilmente oxidável. O polano (hidreto de polônio,PoH2) é um composto maiscovalente do que a maioria dos outros hidretos metálicos porque o polônio fica na fronteira entremetais emetaloides e tem algumas propriedadesnão metálicas: é intermediário entre um halogeneto de hidrogênio comoácido clorídrico (HCl) e um hidreto metálico comoestanano (SnH4). O livermorano deve continuar esta tendência: deverá ser umhidreto ao invés de um livermoreto, mas ainda seria um composto covalente molecular.

Propriedades físicas e atômicas

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Na tabela periódica o livermório é um membro do grupo 16, oscalcogênios, abaixo de oxigênio, enxofre, selénio, telúrio e polônio. Cada calcogênio anterior tem seis elétrons em sua camada de valência, formando uma configuração deelétrons de valência ns2 np4. No caso do livermório, a tendência deve continuar e a configuração dos elétrons de valência é esperada para ser 7s2 7p4; [1] , portanto, Lv terá algumas semelhanças com seus congêneres mais leves. É provável que surjam diferenças; um grande efeito de contribuição éa interação spin-órbita (SO), uma interacção mútua entre movimento e ospin dos elétrons. estes efeitos são especialmente fortes para os elementos superpesados, porque os seus elétrons se movem muito mais rápido do que em átomos leves, a velocidades comparáveis à velocidade da luz . [4] Em relação aos átomos de livermório, há uma maior estabilização dos elétrons 7s e 7p, que ficam mais próximos ao núcleo, estabilizando os elétrons correspondentes, mas dois dos níveis de energia de elétrons 7p são estabilizadas mais do que os outros quatro. [35] A estabilização dos electrões 7s é chamadoefeito par inerte, e o efeito de "rasgar" a subcamada 7p para partes mais estabilizadas e partes menos estabilizadas é chamada dedivisão de subcamada. Químicos computacionais vêem a separação como uma mudança do segundo número quântico l (azimutal) de 1 para 1/2 e 3/2 para as partes mais e menos estabilizadas da subcamada 7p, respectivamente: a subcamada 7p1/2 actua como um segundo par inerte, embora não tão inerte quanto os elétrons 7s, enquanto a subcamada 7p3/2 pode facilmente participar em reações químicas. [1] [4] [b] Para muitos fins teóricos, a configuração de electrões de valência pode ser representada de modo a reflectir a divisão subcamada 7p como 7s2 7p1/22 7p3/22 . [1]  

Os efeitos par inertes no Lv deve ser ainda mais forte do que para o polônio e, portanto, o estado de oxidação +2 torna-se mais estável do que o estado +4, o que iria ser estabilizado apenas por ligantes mais electronegativos; isso se reflete nas energias de ionização esperadas do livermório, nas quais existem grandes lacunas entre a segunda e terceira energias de ionização (correspondentes ao rompimento da subcamada 7p1/22 não reativa) e quarta e quinta energias de ionização. [3] De fato, os elétrons 7s deverão ser inertes, de forma que o estado +6 não será possível de ser atingido. [1] Os pontos de fusão e ebulição do Lv são esperados para continuar as tendências observadas quando se desce pela família dos calcogênios; assim o livermório deverá fundir-se a uma temperatura mais elevada do que o polônio, mas entrar em ebulição a uma temperatura mais baixa. [2] Também deve ser mais denso do que o polônio (Lv =12,9 g/cm3; Po = 9,2 g/cm3).

Nome definitivo

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Unun-héxio era um nome temporário recomendado pelaIUPAC para o elemento 116.[8] Alguns cientistas do Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear haviam proposto o nome "Flyorovium" para este elemento - em homenagem a G. N. Flyorov, diretor do grupo que sintetizou elementos 102 a 110.

Em8 de dezembro de 2011, a Divisão de Química Inorgânica da IUPAC confirmou o nome e o símbolo desse elemento. O nome definitivo escolhido foi livermório (Lv), em menção ao Laboratório Nacional da cidade de Livermore, na Califórnia.[3][9] Assim, após a adesão à tabela periódica, os nomes livermório e fleróvio (o elemento 114, antigamente denominado ununquádio) foram aprovados e anunciados em31 de maio de 2012 pelaUnião Internacional de Química Pura e Aplicada.[10]

Referências

  1. abcdeHoffman, Darleane C.; Lee, Diana M.; Pershina, Valeria (2006). «Transactinides and the future elements». In: Morss; Edelstein, Norman M.; Fuger, Jean.The Chemistry of the Actinide and Transactinide Elements 3rd ed. Dordrecht, The Netherlands:Springer Science+Business Media.ISBN 1-4020-3555-1 
  2. Chemical Data. Livermorium - Lv, Royal Chemical Society
  3. abTwo elements named: livermorium and flerovium
  4. publico.pt.«Elemento químico 117 foi confirmado e já pode ter direito a nome oficial». Consultado em 6 de maio de 2014 
  5. «Element 114 is Named Flerovium and Element 116 is Named Livermorium» (em inglês).IUPAC. 31 de maio de 2012. Consultado em 31 de maio de 2012.Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2015 
  6. Editorial note on the preceding.
  7. YU et al. Synthesis of the isotopes of elements 118 and 116 in the249Cf and245Cm+48Ca fusion reactions.Physical Review, v. 74, p. 44602, 2006Artigo científico em inglês
  8. «Enfim, reconhecidos».Ciência Hoje. 9 de junho de 2011. Consultado em 10 de junho de 2011. Arquivado dooriginal em 2 de julho de 2011.O 114 (ununquadium, em latim) e o 116 (ununhexium, em latim) foram reconhecidos esta semana pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês), depois de três anos de avaliação pelo comitê de cientistas Joint Working Party on Discovery of Elements. 
  9. Anoten: Los nombres definitivos de los nuevos elementos son flerovio y livermorio[ligação inativa]
  10. Livermorio y flerovio se unen a tabla periódica
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