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Espanha

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deLiteratura da Espanha)
Reino da Espanha
Reino de España
Lema:Plus Ultra
(Latim: "Mais Além")
Hino: Marcha Real
(também chamadoMarcha Granadera)
Localização da Espanha (em verde escuro) Localização na União Europeia (em verde claro)
Localização da Espanha (em verde escuro)
Localização naUnião Europeia (em verde claro)
Capital
e maior cidade
Madrid
40° 26′N 3° 42′E
Língua oficialEspanhol (ou castelhano) [nt 1]Com estatuto cooficial regionalmente:
catalão,valenciano,galego,basco earanês.[1]
Gentílicoespanhol(a)
GovernoMonarquia constitucionalparlamentaristaunitária
• Rei
Filipe VI
Pedro Sánchez
LegislaturaCortes Gerais
 • Câmara altaSenado
 • Câmara baixaCongresso dos Deputados
Formação
1469
1516
1715
1812
1977
Entrada na UE1 de Janeiro de 1986
Área
 • Total505 990km² (51.º)
 • Água (%)0,89[1]
FronteiraPortugal,França,Andorra,Gibraltar (território doReino Unido) eMarrocos
População
 • Estimativa para 202047 450 795[2] hab. (30.º)
 • Densidade92,19 hab./km² (106.º)
PIB (PPC)Estimativa para 2020
 • TotalUS$ 1,615biliões *[3] (15.º)
 • Per capitaUS$ 41 736[3] (32.º)
PIB (nominal)Estimativa para 2020
 • TotalUS$ 1,2biliões *[3] (13.º)
 • Per capitaUS$ 31 178[3] (26.º)
IDH (2020)0,904 (25.º) – muito alto[4]
MoedaEuro[2] (EUR)
Fuso horárioCET[3] (UTC+1)
 • Verão (DST)CEST (UTC+2)
Cód. ISOESP
Cód. Internet.es
Cód. telef.+34
Website governamentalwww.lamoncloa.gob.es
:[1] ^Os idiomas cooficiais são oficiais nas seguintes Comunidades autónomas: ocatalão naCatalunha, ilhasBaleares, ovalenciano naComunidade Valenciana, ogalego naGaliza, obasco noPaís Basco e parte deNavarra, oaranês nacomarca doVale de Arão (província de Lérida).
[2] ^Antes da adoção do euro, a moeda era apeseta.
[3] ^Nas ilhasCanárias, o fuso horário éUTC+0.

Espanha (emcastelhano:España;[esˈpaɲa] (escutar)), oficialmenteReino de Espanha ouReino da Espanha (Reino de España),[nt 1][nt 2] é um país principalmente localizado naPenínsula Ibérica naEuropa. Seu território também inclui dois arquipélagos: as ilhasCanárias, na costa daÁfrica, e asilhas Baleares, nomar Mediterrâneo. Osenclaves africanos deCeuta eMelilla fazem da Espanha o único país europeu a ter uma fronteira terrestre com um país africano (Marrocos). Várias pequenas ilhas nomar de Alborão também fazem parte do território espanhol. A Espanha continental é limitada a sul e a leste pelo Mediterrâneo, exceto por uma pequena fronteira terrestre comGibraltar; a norte e a nordeste pelaFrança, porAndorra e peloGolfo da Biscaia; e a oeste e noroeste porPortugal e peloOceano Atlântico. Com uma área de 505 990 km2, a Espanha é o maior país daEuropa Meridional, o segundo maior país daEuropa Ocidental e daUnião Europeia (UE) e o quarto maior país de todo o continente europeu. Também é o sexto país mais populoso da Europa e o quarto da UE. A capital e maior cidade éMadri; outras grandes áreas urbanas incluemBarcelona,Valência,Sevilha,Málaga,Bilbau eGranada.

Oshumanos modernos chegaram pela primeira vez na Península Ibérica há cerca de 35 mil anos. As culturasibéricas, juntamente com antigos povoamentosfenícios,gregos,celtas ecartagineses, desenvolveram-se na península até o início dodomínio romano por volta de200 a.C., quando a região era denominadaHispânia, baseada no antigo nome fenícioSpania.[6] Com ocolapso do Império Romano do Ocidente,confederações tribais germânicas migraram da Europa Central,invadiram a Península Ibérica e estabeleceram reinos relativamente independentes em suas províncias ocidentais, incluindo ossuevos,alanos evândalos. No final doséculo VI, osvisigodos tinham integrado à força todos os territórios independentes remanescentes na península aoReino de Toledo, incluindo as provínciasbizantinas, o que de certa maneira unificou politicamente, eclesiasticamente e juridicamente todas as antigas províncias romanas ou reinos sucessores da antiga Hispânia.

No início doséculo VIII, oReino Visigótico caiudiante dos mouros, que chegaram a governar a maior parte da península no ano de 726 (com duração de até sete séculos noReino Nacérida deGranada), deixando apenas um punhado de pequenos reinos cristãos no norte. Isto levou a muitas guerras durante um longo período, o que culminou na criação dos reinos deLeão,Castela,Aragão eNavarra, que se tornaram as principais forças cristãs contra os muçulmanos. Após a conquista mourisca, os europeus iniciaram um processo gradual de retomada da região conhecido como "Reconquista",[7][8] que no final doséculo XV fez com que a Espanha surgisse como um país unificado sob o domínio dosReis Católicos. No início daEra Moderna, a nação tornou-se oprimeiro império mundial da história e opaís mais poderoso do mundo, deixando um grande legado cultural e linguístico que inclui mais de 570 milhões dehispanófonos ao redor do mundo,[9] o que tornou oespanhol asegunda língua mais falada no mundo, depois dalíngua chinesa. Durante oSéculo de Ouro Espanhol (séculos XVI e XVII) também houve muitos avanços nas artes, com pintores mundialmente famosos, comoDiego Velázquez. A mais famosa obra literária espanhola,Dom Quixote, também foi publicada durante este período. O país abriga oterceiro maior número de sítios classificados comoPatrimónio Mundial pelaUNESCO.

A Espanha é umademocraciaparlamentarsecular e umamonarquia constitucional,[10] sendo que o reiFilipe VI serve comochefe de Estado. É um dos principaispaíses desenvolvidos[11] e um país de alta renda, com a14.ª maior economia do mundo por PIB nominal e a16.ª maior por paridade do poder de compra, além de ter o quarto maior PIB da UE.[12] É membro dasNações Unidas (ONU),União Europeia (UE),Zona Euro,Conselho da Europa (CoE),Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI),União para o Mediterrâneo,Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN),Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE),Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), oEspaço Schengen, aOrganização Mundial do Comércio (OMC) e muitas outros organismos internacionais. Embora não seja um membro oficial, a Espanha também é um "convidado permanente" das cúpulas doG20, participando de todos os encontros do grupo.[13]

Etimologia

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O nomeEspanha provém deHispânia, nome com o qual osromanos designavam geograficamente aPenínsula Ibérica. O nomeIbéria era o que os gregos davam à Península embora houvesse outras designações dadas pelos povos antigos.[14] O facto de o termoHispânia não ter uma raizlatina resultou na formulação de diversas teorias sobre a sua origem, algumas controversas. A opção mais consensual seria a de que o nome Hispânia provém do fenícioi-spn-ea.[15] Os romanos tomaram essa denominação dos vencidoscartaginenses, interpretando o prefixoi comocosta,ilha outerra, e o sufixoea com o significado deregião. O lexemaspn foi traduzido comocoelhos (na realidadedassies, animais comuns no norte daÁfrica).

O topónimoEspanha, evolução da designação doImpério Romano Hispânia era, até aoséculo XVIII, apenas descritivo da Península Ibérica, não se referindo a um país ou Estado específico, mas sim ao conjunto de todo o território ibérico e dos países que nele se incluíam. A Espanha é unificada durante oIluminismo, até então era um conjunto de reinos juridicamente e politicamente independentes governados pela mesma monarquia.[16] Até à data da unificação a monarquia era formada por um conjunto de reinos associados por herança e união dinástica ou por conquista. A forma de governo era conhecida comoaeque principaliter, os reinos eram governados cada um de forma independente, como se tivesse cada reino o seu próprio rei, cada reino mantinha o seu próprio sistema legal, a sua língua, os seus foros e os seus privilégios.[17] AsLeyes de extranjeria determinavam que o natural de qualquer um dos reinos era estrangeiro em todos os outros reinos ibéricos.[18][19] A constituição de 1812 adota o nomeAs Espanhas para a nova nação.[20] A constituição de 1876 adota pela primeira vez o nomeEspanha.[21][22]

Os termos "as Espanhas" e "Espanha" não eram equivalentes, e eram usados com muita precisão.[23] O termoAs Espanhas referia-se a um conjunto de unidades jurídico-políticas, ou seja, referia-se a um conjunto de reinos independentes, primeiramente apenas aos reinos cristãos da Península Ibérica, depois apenas aos reinos unidos sobre a mesma monarquia. O termoEspanha referia-se a um espaço geográfico e cultural que englobava diversos reinos independentes. A partir deCarlos V o uso do títuloRei das Espanhas, referia-se à parte da Espanha que não incluíaPortugal, mas esta designação era apenas uma forma de designar coletivamente um extenso número de reinos, uma abreviação, que não tinha validade jurídica, para uma longa lista de títulos reais cuja forma oficial era rei de Castela, de Leão, de Aragão, de Navarra, de Granada, de Toledo, deValência, da Galiza, de Maiorca, de Menorca, de Sevilha, etc. (da mesma forma utilizava-se o título Sua Majestade Lusitana para o rei de Portugal, ou rei Lusitano).[24][25][26]

O uso da designação de "reis de Espanha" pelos reis Fernando e Isabel foi considerado uma ofensa pelo rei de Portugal que considerava que o nome designava a Península.[27] A última vez que Portugal protestou oficialmente o uso do termo "coroa de Espanha" ou "monarquia de Espanha" pelo governo de Madrid foi, supõe-se, durante oTratado de Utrecht em 1714.[28]

Atualmente o nome "Península Hispânica" não é aceite pelos portugueses, sendo que a designação usada é a dePenínsula Ibérica.[29] A partir de 1640, com aRestauração da Independência de Portugal, a designação "Rei da Espanha" manteve-se, apesar de a união dinástica já não englobar toda a Península.[30]

História

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Ver artigo principal:História de Espanha

Pré-história e Antiguidade

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Ver artigos principais:Pré-história da Península Ibérica,Conquista romana da Península Ibérica, eHispânia

Os primeiros humanos modernos chegaram àPenínsula Ibérica no território da atual Espanha há 35 mil anos. No período histórico o território foi invadido e colonizado porceltas,fenícios,cartagineses,gregos e cerca de218 a.C., a maior parte da Península Ibérica começou a formar parte doImpério Romano, sendo orio Ebro a fronteira entre a Espanha romana e cartaginesa.[31]

Durante aSegunda Guerra Púnica, uma expansão do Império Romano capturou colônias comerciais cartaginesas ao longo da costa doMediterrâneo, cerca de210 a 205 a.C. Os romanos levaram quase dois séculos para completar a conquista da Península Ibérica, apesar de terem o controle de boa parte dela há mais de 600 anos. O domínio romano era unido pela lei, idioma e asestradas romanas.[32]

As culturas das populaçõesceltas eibéricas foram gradualmenteromanizadas (latinizadas) em diferentes níveis e em diferentes partes daHispânia (o nome romano para a Península). Os líderes locais foram admitidos na classearistocrática romana. A Hispânia serviu como um celeiro para o mercado romano e seus portos exportavamouro,,azeite evinho. A produção agrícola aumentou com a introdução de projetos deirrigação, alguns dos quais permanecem em uso. Os imperadoresTrajano eTeodósio I e o filósofoSéneca nasceram na Hispânia. Ocristianismo foi introduzido naprovíncia noséculo I d.C. e tornou-se popular nas cidades noséculo II.[33] O termo "Espanha", as línguas, a religião e a base das leis atuais da Espanha se originaram a partir deste período.[32]

Idade Média

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Reino Visigótico

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Coroa votiva deRecesvinto, parte doTesouro de Guarrazar
Ver artigo principal:Reino Visigótico

O enfraquecimento da jurisdição doImpério Romano do Ocidente em Hispânia começou em 409, quando ospovos germânicossuevos evândalos, juntamente com osalanossármatas, cruzaram oReno e devastaram aGália e a Península Ibérica. Osvisigodos atacaram aIbéria no mesmo ano. Os suevos estabeleceram um reino no que hoje é a modernaGaliza e oNorte de Portugal. Oimpério romano ocidental se desintegrava, mas a sua base social e econômica continuou, ainda que de forma modificada. Os seus regimes sucessores mantiveram muitas das instituições e das leis do Império, incluindo o cristianismo.[34]

Os aliados dos alanos, os vândalosasdingos, estabeleceram um reino naGalécia, ocupando grande parte da região, mas indo mais ao sul dorio Douro. Os vândalossilingos ocuparam a região que ainda tem o seu nome — Vandalúsia, a modernaAndaluzia, na Espanha. Osbizantinos estabeleceram um enclave,Espânia, no sul, com a intenção de reviver o Império Romano ao longo da Península Ibérica. A Hispânia acabou unida sob odomínio visigótico no final doséculo VI.[34]

Ibéria muçulmana

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Ver artigos principais:Invasão muçulmana da Península Ibérica eAl-Andalus
Alhambra, construído peloReino Nacérida deGranada

Noséculo VIII, quase toda a Península Ibérica foi conquistada(711–718) por exércitos demourosmuçulmanos provenientes principalmente doNorte de África. Essas conquistas fizeram parte da expansão doCalifado Omíada. Apenas uma pequena área montanhosa no noroeste da Península conseguiu resistir à invasão inicial muçulmana.[34]

Sob alei islâmica, os cristãos e osjudeus receberam o estatuto subordinado dedhimmi. Esse estatuto permitia que cristãos e judeus praticassem suas religiões como "povos do livro", mas eles eram obrigados a pagar um imposto especial e eram sujeitos a certas discriminações.[35][36] A conversão aoislamismo prosseguiu a um ritmo cada vez maior. Acredita-se que osmuladi (muçulmanos de origem étnica ibérica) compreendiam a maioria da população deAl-Andalus até o final doséculo X.[37][38]

A comunidade muçulmana na Península Ibérica era diversificada e atormentado por tensões sociais. Os povosberberes do Norte de África, que tinham fornecido a maior parte dos exércitos invasores, entraram em choque com a liderançaárabe doOriente Médio. Ao longo do tempo, grandes populações árabes se estabeleceram, especialmente no vale dorio Guadalquivir, na planície costeira deValência, no vale dorio Ebro (no final deste período) e na região montanhosa deGranada.[38]

Córdova, a capital docalifado, era a maior, mais rica e sofisticada cidade naEuropa Ocidental na época. O comércio e o intercâmbio cultural noMediterrâneo floresceram. Os muçulmanos importaram uma rica tradição intelectual do Oriente Médio e do Norte da África. Estudiosos muçulmanos e judeus desempenharam um papel importante na renovação e ampliação da aprendizagemclássica grega na Europa Ocidental. As culturasromanizadas da Península Ibérica interagiram com as culturas muçulmanas e judaicas de forma complexa, dando, à região, uma cultura distinta.[38] Noséculo XI, os territórios muçulmanos fragmentaram-se em reinos rivais (as chamadastaifas), permitindo, aos pequenosEstados cristãos, a oportunidade de ampliar enormemente seus territórios.[38]

A chegada das seitas islâmicas dominantes dosAlmorávidas eAlmóadas, do Norte da África, restaurou a unidade na Península Ibérica muçulmana, com uma aplicação mais rigorosa e menos tolerante doislã, provocando uma recuperação das fortunas muçulmanas. Este Estado islâmico reunido experimentou mais de um século de sucessos que reverteram parcialmente as vitórias cristãs.[34]

Reconquista

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Ver artigo principal:Reconquista
Batalha daReconquista nasCantigas de Santa Maria

AReconquista foi o período de séculos em que o domínio cristão foi sendo gradualmente restabelecido sobre aPenínsula Ibérica. A Reconquista é vista como tendo início naBatalha de Covadonga, vencida porDon Pelayo em722, e coincide com o período do domínio muçulmano. A vitória do exército cristão sobre as forças muçulmanas levou à criação doReino das Astúrias ao longo das montanhas costeiras do noroeste. Pouco depois, em 739, as forças muçulmanas foram expulsas daGaliza, que depois hospedaria um dos locais mais sagrados da Europa medieval,Santiago de Compostela, e foi incorporada ao novo reino cristão. OReino de Leão foi o reino cristão mais forte por séculos. OReino de Castela, formado a partir do território leonês, foi seusucessor como o reino mais forte.[34]

Os exércitos muçulmanos também se mudaram para o norte dosPirenéus, mas foram derrotados pelas forçasfrancas naBatalha de Poitiers e expulsos da região mais ao sul doReino Franco ao longo da costa marítima nos anos 760. Mais tarde, as forças francas estabeleceram condadoscristãos no lado sul dos Pireneus. Essas áreas deveriam crescer nos reinos deNavarra eAragão.[39] QuandoFernando II de Aragão sucedeu na Coroa de Aragão, em 1479, ocorreu finalmente a união deste reino com o de Castela, onde reinava a sua mulher,Isabel I de Castela, dando início àMonarquia Católica, governada pelosReis Católicos e seus sucessores.[34]

Império

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Ver artigos principais:Império Espanhol,América espanhola,Hispanofonia,Hispanismo, eEra dos Descobrimentos
Cristóvão Colombo perante osreis católicosFernando eIsabel após seu retorno doNovo Mundo em 1493
AArmada Espanhola e os navios ingleses em agosto de 1588 (autor desconhecido,século XVI

Aunificação das coroas de Aragão e Castela lançou as bases para a Espanha moderna e para o Império Espanhol.[40] Espanha era a maior potência da Europa durante oséculo XVI e a maior parte doséculo XVII, posição reforçada pelo comércio e pela riqueza de suas possessões coloniais. Atingiu o apogeu durante os reinados dos dois primeiroshabsburgos espanhóis,Carlos I (1516–1556) eFilipe II (1556–1598). Este período foi marcado pelasGuerras Italianas,Revolta dos Comuneiros,Revolta Holandesa,Rebelião das Alpujarras,conflitos com os otomanos, aGuerra Anglo-Espanhola e as guerras com aFrança.[41]

Em 1492 também marcou a chegada deCristóvão Colombo aoNovo Mundo, durante uma viagem financiada por Isabela. A primeira viagem dele atravessou o Atlântico e chegou às ilhas doCaribe, iniciando a exploração e conquista europeia das Américas, embora Colombo continuasse convencido de que havia chegado aoOriente. Um grande número deameríndios morreu em batalha contra os espanhóis durante a conquista,[42] enquanto outros morreram por várias outras causas, comoepidemias de doenças trazidas pelos europeus. Alguns estudiosos consideram o período inicial da conquista espanhola — desde o primeiro desembarque de Colombo nasBahamas até meados doséculo XVI — como um dos casos mais notórios degenocídio na história da humanidade.[43] O número de mortos pode ter atingido cerca de 70 milhões de indígenas (de uma população de 80 milhões) neste período.[43]

Por meio da exploração, conquista ou alianças dinásticas, oImpério Espanhol expandiu-se para incluirvastas áreas nas Américas, ilhas na regiãoÁsia-Pacífico, áreas do que hoje é aItália, cidades nonorte da África e partes do que atualmente é território deFrança,Alemanha,Bélgica,Luxemburgo ePaíses Baixos. A primeiracircum-navegação do mundo foi realizada em 1519–1521. Foi o primeiro império no qual foi dito que o "Sol nunca se punha". Era uma época de descobertas, com ousadas explorações marítimas e terrestres, a abertura de novas rotas comerciais através dos oceanos, conquistas e o início docolonialismo europeu. Os exploradores espanhóis trouxeram de volta metais preciosos, especiarias e plantas anteriormente desconhecidas e tiveram um papel de liderança na transformação da compreensão europeia do globo.[44] A eflorescência cultural testemunhada durante esse período é agora chamada de Idade de Ouro da Espanha.[34][45]

Mapaanacrônico da extensão doImpério Espanhol no mundo em seu auge

AReforma Protestante arrastou o reino cada vez mais profundamente para o caos deguerras religiosas. O resultado foi um país forçado a expandir esforços militares em toda a Europa e no Mediterrâneo.[46] Nas décadas intermediárias doséculo XVII, em umaEuropa assolada pela guerra e pelapeste negra, osHabsburgos espanhóis haviam enredado o país em conflitos políticos e religiosos em todo o continente. Esses conflitos esgotaram seus recursos e minaram a economia em geral. A Espanha conseguiu manter a maior parte do império disperso e ajudar as forças imperiais doSacro Império Romano-Germânico a reverter grande parte dos avanços feitos pelas forças protestantes, mas finalmente foi forçada a reconhecer aseparação de Portugal e dasProvíncias Unidas, além de sofrer algumas reviravoltas militares sérias naFrança nos últimos estágios da imensamente destrutivaGuerra dos Trinta Anos.[47]

O declínio culminou em uma controvérsia sobre a sucessão ao trono que consumiu os primeiros anos doséculo XVIII. AGuerra da Sucessão Espanhola foi um amplo conflito internacional combinado com uma guerra civil e custaria ao reino seus bens europeus e sua posição como uma das principais potências do continente.[48] Durante essa guerra, uma nova dinastia originária da França, osBourbons, foi instalada. Por muito tempo unido apenas pela Coroa, um verdadeiro Estado espanhol foi estabelecido quando o primeiro rei Bourbon,Filipe V, uniu as coroas de Castela e Aragão em um único Estado, abolindo muitos dos antigos privilégios e leis regionais.[49]

Domínio napoleônico e Guerra Hispano-Americana

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Ver artigos principais:Guerra Hispano-Americana,Guerras de independência na América espanhola,Anarquismo na Espanha,Segunda República Espanhola, eEspanha na Primeira Guerra Mundial
Três de Maio de 1808 em Madrid, pintura deGoya dos fuzilamentos da resistência durante aGuerra Peninsular
USS Olympia a destruir a frota espanhola naBatalha de Cavite, o primeiro grande conflito daGuerra Hispano-Americana

Em 1793, a Espanha entrou em guerra contra a novaRepública Francesa revolucionária como membro daPrimeira Coligação. A guerra subsequente dos Pirenéus polarizou o país em uma reação contra as elites galicizadas e após a derrota no campo, um acordo de paz foi feita com a França em 1795 naPaz de Basileia, na qual a Espanha perdeu o controle sobre dois terços da ilha deHispaniola. O primeiro-ministroManuel Godoy garantiu que a Espanha se aliasse à França na breveGuerra da Terceira Coalizão, que terminou com a vitória naval britânica naBatalha de Trafalgar, em 1805. Em 1807, um tratado secreto entreNapoleão e o impopular primeiro-ministro levou a uma nova declaração de guerra contra aGrã-Bretanha ePortugal. As tropas de Napoleão entraram no país para invadir Portugal, mas ocuparam as principais fortalezas da Espanha. O rei espanhol abdicou em favor do irmão de Napoleão,José Bonaparte.[34][50] No entanto, novas ações militares dos exércitos espanhóis, guerrilheiros e forças luso-britânicas deWellington, combinadas com adesastrosa invasão da Rússia por Napoleão, levaram à expulsão dos exércitos imperiais franceses da Espanha em 1814 e ao retorno do reiFernando VII.[51]

Durante a guerra, em 1810, um corpo revolucionário, asCortes de Cádis, foi reunido para coordenar o esforço contra o regime bonapartista e preparar uma constituição.[52] Ele se reuniu como um único corpo e seus membros representaram todo o Império Espanhol.[53] Em 1812, umaconstituição para uma representação universal sob umamonarquia constitucional foi declarada, mas após a queda do regime bonapartista, Fernando VII demitiu as Cortes Gerais e estava determinado a governar como ummonarca absoluto. Esses eventos prenunciaram o conflito entre conservadores e liberais nos séculos XIX e XX.[34]

No final doséculo XIX, movimentos nacionalistas surgiram nas Filipinas e em Cuba. Em 1895 e 1896, aGuerra de Independência de Cuba e aRevolução Filipina eclodiram e, finalmente, osEstados Unidos se envolveram. AGuerra Hispano-Americana foi travada na primavera de 1898 e resultou na Espanha perdendo o último bastião de seu vasto império colonial fora do norte da África.[54]El Desastre (o desastre), como a guerra ficou conhecida na Espanha, deu um impulso adicional àgeração de 98 que estava realizando uma análise do país.[55]

As duas primeiras décadas doséculo XX trouxeram um pouco de paz; a Espanha desempenhou um papel menor napartilha da África, colonizando oSaara Ocidental,Marrocos Espanhol e aGuiné Equatorial. As pesadas perdas sofridas durante aguerra do Rif, no norte de África, ajudaram a minar a monarquia. Um período de governo autoritário do generalMiguel Primo de Rivera (1923–1931) terminou com o estabelecimento daSegunda República Espanhola. A República ofereceu autonomia política aoPaís Basco,Catalunha e àGaliza e deu direito de voto às mulheres.[34]

Guerra civil e ditadura

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Belchite foi mantida como umacidade fantasma após ser destruída durante aGuerra Civil Espanhola
O ditadorFrancisco Franco em 1930
Ver artigos principais:Guerra Civil Espanhola,Franquismo, eEspanha franquista

Em 1936, aGuerra Civil Espanhola (1936–39) iniciou-se. Três anos mais tarde, as forças nacionalistas, lideradas pelo generalFrancisco Franco, saíram vitoriosos com o apoio daAlemanha nazista e daItália fascista. AFrente Popular governista foi apoiada pelaUnião Soviética, oMéxico e pelasBrigadas Internacionais, mas não foi apoiada oficialmente pelas potênciasocidentais, devido à políticabritânica, liderada pelosEstados Unidos, denão intervencionismo.[34]

A Guerra Civil tirou a vida de mais de 500 mil pessoas[56] e causou a fuga de cerca de meio milhão de cidadãos espanhóis.[57] A maioria de seus descendentes vivem agora em países daAmérica Latina, com cerca de 300 mil apenas naArgentina.[58]

OEstado espanhol estabelecido porFrancisco Franco após a Guerra Civil foi nominalmente neutro naSegunda Guerra Mundial, embora fosse simpático àsPotências do Eixo. O único partido legal sob o regime pós-guerra civil de Franco era oFalange Española Tradicionalista y de las JONS, formado em 1937. O partido enfatizava oanticomunismo, ocatolicismo e onacionalismo. Dada a oposição à Franco de partidos políticos concorrentes, o partido passou a se chamar Movimento Nacional (Movimiento Nacional) em 1949.[34]

Após a Segunda Guerra Mundial, a Espanha ficou isolada politicamente e economicamente e foi mantida fora dasNações Unidas. Isso mudou em 1955, durante o período daGuerra Fria, quando o país se tornou estrategicamente importante para osEstados Unidos para estabelecer sua presença militar na Península Ibérica como base para qualquer possível transferência pelaUnião Soviética para a bacia doMediterrâneo. Na década de 1960, a Espanha registrou uma taxa sem precedentes de crescimento econômico no que ficou conhecido como omilagre espanhol, que retomou a transição, bastante interrompida, para uma economia moderna.[34]

Restauração da democracia

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Ver artigo principal:Transição Espanhola
Federica Montseny fala ao público daCNT em Barcelona em 1977 após 36 anos no exílio

Com a morte de Franco, em novembro de 1975,Juan Carlos o sucedeu comoRei de Espanha echefe de Estado, em conformidade com a lei. Com a aprovação da novaConstituição espanhola de 1978 e a restauração dademocracia, o Estado descentralizou muito da sua autoridade para as regiões com governo local e criou uma organização interna baseada emcomunidades autónomas.[34]

NoPaís Basco, onacionalismo moderado tem coexistido comum movimento radical nacionalista liderado pela organização armadaEuskadi Ta Askatasuna (ETA). O grupo foi formado em 1959 durante o governo de Franco, mas continuou a travar a sua violenta campanha mesmo após a restauração da democracia e do retorno de um elevado grau de autonomia regional.[59]

Em 23 de fevereiro de 1981, elementos rebeldes entre as forças de segurança apreenderam Cortes em umatentativa de impor um governo militar.[60] O Rei Juan Carlos assumiu o comando pessoal dos militares e, com êxito, ordenou que os golpistas, através da televisão nacional, se rendessem.[34] Em 30 de maio de 1982 a Espanha aderiu àOrganização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), após um referendo. Nesse ano, oPartido Socialista Operário Espanhol (PSOE) chegou ao poder, o primeiro governo deesquerda em 43 anos. Em 1986 a Espanha aderiu àComunidade Europeia, que posteriormente tornou-se aUnião Europeia (UE). O PSOE foi substituído no governo peloPartido Popular (PP) em 1996.[34]

Monumento às vítimas dosatentados de 11 de março de 2004 em Madrid

Em 1 de janeiro de 2002, a Espanha deixou de usar apeseta como moeda e substituiu-a peloeuro, que compartilha com outros 15 países daZona Euro. O país experimentou um forte crescimento econômico, bem acima da média da UE, mas as preocupações divulgadas e emitidas por muitos comentaristas econômicos no auge doboom dos preços imobiliários e dos elevados défices de comércio exterior de que o país estava susceptível a passar por um doloroso colapso econômico foram confirmadas por uma grave recessão que assola o país desde 2008.[61]

Em 11 de março de 2004,uma série de bombas explodiram em trens deMadrid. Depois de um julgamento de cinco meses em 2007, concluiu-se que os atentados foram perpetrados por um grupo islâmico militante local inspirado pela organizaçãoAl-Qaeda.[62] As explosões mataram 191 pessoas e feriram mais de 1800, e a intenção dos autores doatentado terrorista pode ter sido influenciar o resultado da eleição geral espanhola, realizada três dias depois.[63]

Embora as suspeitas iniciais tenham se focado no grupo basco ETA, logo surgiram evidências indicando um possível envolvimento de grupos extremistas islâmicos. Devido à proximidade da eleição, a questão da responsabilidade rapidamente se tornou uma controvérsia política, com os principais partidos concorrentes, PP e PSOE, trocando de acusações sobre a manipulação do resultado.[64]

Carles Puigdemontdeclara aindependência catalã aoparlamento regional em 2017. A comunidade internacional rejeitou a declaração e Puigdemont fugiu para aBélgica[65]

Nas eleições de 14 de março de 2004, o PSOE, liderado porJosé Luis Rodríguez Zapatero, obteve uma pluralidade suficiente para formar um novo gabinete, portanto, suceder a administração anterior do PP.[66]

Naseleições de 20 de novembro de 2011 o partido liderado porMariano Rajoy obteve mais de 10,8 milhões de votos e elegeu 186 deputados, conquistando a maioria absoluta e o melhor resultado de sempre do Partido Popular, que voltou ao poder.[67]

Umreferendo sobre a independência da Catalunha foi realizado em 1 de outubro de 2017 e, em 27 de outubro, oParlamento Catalão votoudeclarar unilateralmente a independência da Espanha para formar uma República Catalã[68] no dia em que oSenado espanhol discutia a aprovação da intervenção na região autônoma.[69] Mais tarde naquele dia, o Senado concedeu o poder de impor o governo direto de Madrid na Catalunha, enquanto Rajoy dissolveu o Parlamento Catalão e convocou uma nova eleição.[70]

Nenhum país reconheceu a Catalunha como um Estado separado.[65] Em 1 de junho de 2018, o Congresso dos Deputados aprovou uma moção de não confiança contra Rajoy e o substituiu pelo líder doPSOE,Pedro Sánchez, trazendo os socialistas de volta ao poder após sete anos.[71]

Geografia

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Mapa topográfico da Espanha

Situada naEuropa Ocidental, a Espanha ocupa a maior parte daPenínsula Ibérica e, fora dela, doisarquipélagos principais (ilhasCanárias nooceano Atlântico e as ilhasBaleares nomar Mediterrâneo), duas cidades (Ceuta eMelilla, noNorte da África), ailha de Alborão e uma série deilhas eilhotas que se encontram frente às costas peninsulares, como asilhas Columbretes. Ademais, consta de possessões menores continentais, como asilhas Chafarinas, oilhote de Vélez de la Gomera e oilhote de Alhucemas, todas elas frente à costaafricana.[72]

Em extensão territorial, é o quarto maior país daEuropa, atrás apenas daRússia (que é o maior país do mundo, tendo em conta apenas a parte europeia),Ucrânia eFrança, e o segundo maior daUnião Europeia, atrás apenas da França.[72] Os limites físicos da Espanha são os seguintes:Portugal e o oceano Atlântico a oeste; o mar Mediterrâneo a leste; oEstreito de Gibraltar, mar Mediterrâneo e oceano Atlântico a sul; osPirenéus a nordeste e ogolfo da Biscaia e omar Cantábrico a norte.[72]

Geomorfologia e hidrografia

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O vulcãoTeide, emTenerife, nasCanárias, o ponto mais alto do território espanhol

A metade oeste inteira daPenínsula Ibérica, exceto a extremidade meridional, é constituída de rochas velhas (hercínicas); os geólogos costumam se referir a esseMaciço Hespérico com o nome deMeseta Central. A palavrameseta igualmente é utilizada por geógrafos e comotopônimo local para denominar o relevo que domina o centro da Península Ibérica.[72] OsPireneus, uma porção dosAlpes europeus, constituem uma grande cordilheira que vai entre o Mediterrâneo e oGolfo da Biscaia, há 430 km de distância.[72] Muitas serras tendendo de noroeste a sudeste constituem aCordilheira Ibérica, a qual divide a depressão do Ebro da Meseta e se eleva mais com o pico deMoncayo a 2 313 m.[72]

A Península Ibérica tem muitos riachos, três dos quais se encontram dentre os maiores do continente europeu: oTejo, com 1 007 km de extensão, oEbro, com 909 km, e oDouro, com 895 km. OGuadiana e oGuadalquivir possuem 818 km e 657 km, respectivamente. O Tejo, da mesma forma que o Douro e o Guadiana, vem para oOceano Atlântico emterritório português. Na verdade, todos os mais importantes rios espanhóis, com exceção do Ebro, correm para o Atlântico. A rede fluvial na porção mediterrânea dabacia hidrográfica tem pouco desenvolvimento em contraste com os sistemas do Atlântico, em parte uma vez que desce nas porções menos úmidas na opinião dos climatólogos especializados em Espanha. Entretanto, os rios ibéricos, em sua quase totalidade, possuem reduzido volume por ano, irregularidade nos regimes, vales com grande profundidade e até desfiladeiros. As cheias são continuamente um perigo potencializado.[72]

Aerosão do solo que resulta do bioma degradado ao longo de 3 000 anos, tinha criado áreas que reduziram o revestimento da terra, formando dealuviões para o lado em que rio desce e, ultimamente, obras de irrigação ebarragens assorearam outras regiões. Uma das piores questões ambientais da Espanha atualmente constitui o perigo dadesertificação, do empobrecimento deecossistemas áridos, semiáridos e ainda úmidos provocados ​​pela ação conjunta das atividades do homem e daestiagem. Quase 50% de Espanha são atingidas de maneira equilibrada ou severa por secas, principalmente no leste arenoso (Almeria,Múrcia), assim como em boa parte de Espanha sub-árida (bacia do Ebro). Políticas deflorestação foram adotadas pelo poder executivo, no entanto, certas autoridades creem que a vegetação que cresce naturalmente teria trazido maior permanência de benefícios.[72]

Parque NacionalPicos da Europa

Clima

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Mapa climático da Espanha segundoKöppen

A Espanha se caracteriza por uma divisão climática sobreposta entre zonasúmidas,semiáridas,áridas,oceânicas,continentais etemperadas. Essa complexidade é resultado da dimensão da península, que é suficientemente extensa para produzir um regime térmico bastante variado, assim como pela proximidade com o oOceano Atlântico e oNorte da África, o que expõe o país a influências do mar e doSaara.[72]

OsPireneus e as cadeias de montanhas daCantábria exercem uma função fundamental noclima da Espanha, ao manter as massas de ar subtropicais na Espanha nos os meses de verão. Geralmente, os ventos ocidentais doAtlântico Norte dominam a maioria do ano, ao passo que a massa de ar cálida e seca doSaara sopra fortemente de maneira menos frequente. A Espanha setentrional, entre aGaliza e aCatalunha, se caracteriza por umclima temperado marítimo ou úmido.[72]

O clima do restante da península émediterrâneo com tendências continentais. O clima dos vales do Guadalquivir e do Ebro igualmente écontinental, o Guadalquivir mais frio e mais seco e o Ebro mais úmido e mais quente. Ascomunidades autônomascatalã,valenciana ebaleárica têm um clima mais temperado, muito mais chuvoso na Catalunha, ao passo que o clima dasCanárias éatlântico subtropical.[72]

A Espanha é um país especialmente afetado pelo fenômeno daseca: durante o período 1880–2000, mais da metade dos anos foram classificados como secos ou muito secos. Sete anos da década dos 1980 e cinco da década de 1990 foram considerados secos ou muito secos. Asmudanças climáticas devem trazer graves problemas ambientais, agravando as características mais extremas do clima local.[73]

Meio ambiente

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Umlobo-ibérico na comunidade autônoma deCastela e Leão

A vegetação natural cobre quase 50%, metade do território espanhol, entretanto, somente uma pequena parte (em boa parte limitado às montanhas) se classifica como floresta densa. A região setentrional temflorestas decíduas (carvalho,faia) echarnecas. A vegetação do restante do território espanhol é mediterrânea, que se caracteriza por carvalho-verde (Quercus ilex) e demais plantas que resistem aos períodos de seca.[72]

A proximidade daÁfrica com a Espanha forneceu ao país mais espécies de animais silvestres africanas que as que se encontram nas demais penínsulas do Mediterrâneo, ao passo que a cordilheira dos Pireneus e a extensão da nação motivam a quantidade de espécies endêmicas. Olobo europeu e ourso marrom costumam sobreviver nas pequenas regiões silvestres da parte nordeste. Ogamo, oíbex (cabra-selvagem), oveado-vermelho e ojavali costumam ser frequentes. Cerca de 50% das espécies de aves europeias se encontram noParque Nacional de Doñana, na desembocadura do Guadalquivir; aáguia-imperial-ibérica e demais aves de grande porte, como ourubu e diversas variações defaisão, são endêmicas dos Pireneus. A Espanha meridional e aÁfrica setentrional também são invadidas periodicamente pelosgafanhotos-do-deserto.[72]

As águas do país abrigam diversospeixes emariscos, principalmente na região em que oAtlântico e oMediterrâneo se encontram (oMar de Alborán). Espécies comosalmonete,cavala,atum,polvo,peixe-espada,sardinha (Sardinia pilchardus) eanchova (Engraulis encrasicholus) são comuns. Dentre asespécies demersais (de fundo) estãopescada ebadejo. As águas de Espanha sul-oriental são habitadas pelogolfinho-riscado, porbaleias e pelogolfinho-roaz.[72]

Desde 1996 o índice de emissões deCO₂ subiu notavelmente em Espanha, descumprindo os objetivos doProtocolo de Quioto sobre emissões geradoras doefeito estufa e contribuintes da mudança climática.Ban Ki-moon, secretário-geral daONU, pediu a Espanha uma "liderança mais ativa" na luta contra a mudança climática.[74] SegundoAl Gore, Espanha é opaís europeu mais vulnerável aoefeito estufa.[75]

Demografia

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Ver artigo principal:Demografia da Espanha
Distribuição geográfica da população espanhola em 2008

Em 2019, a população de Espanha oficialmente alcançou os 47 milhões de pessoas, conforme registrado peloPadrón municipal.[76] Adensidade populacional do país, em91 hab./km², é menor do que a da maioria dos países daEuropa Ocidental e sua distribuição através do país é bastante desigual. Com exceção da região do entorno da capital,Madrid, as áreas mais povoadas ficam em torno da costa. A população da Espanha mais que dobrou desde 1900, quando se situava em 18,6 milhões, principalmente devido ao espetacular crescimento demográfico vivido pelo país na década de 1960 e início de 1970.[77]

A Espanha é o país mais tolerante em relação àhomossexualidade em todo o mundo. Apenas 6% dos espanhóis dizem que a homossexualidade é "moralmente inaceitável", ao passo que 55% a consideram "moralmente aceitável" e 38% dizem que a homossexualidade "não é uma questão moral".[78] Desde 2005 ocasamento entre pessoas do mesmo sexo na Espanha é legal.[79]

Composição étnica

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Espanhóis celebram a vitória naCopa do Mundo FIFA de 2010 emSalamanca
Distribuição de estrangeiros no território espanhol

Osespanhóis nativos compõem 88% da população total da Espanha. Depois dataxa de natalidade ter caído na década de 1980, a taxa de crescimento populacional da Espanha diminuiu, mas a população novamente cresceu baseada inicialmente no regresso de muitos espanhóis que emigraram para outros países europeus durante os anos 1970 e, mais recentemente, alimentada por um grande número de imigrantes que constituem 12% da população. Os imigrantes são originários principalmente naAmérica Latina (39%),Norte da África (16%),Europa Oriental (15%) eÁfrica subsaariana (4%).[80]

Em 2008, o país concedeu a cidadania a 84 170 pessoas, principalmente para pessoas vindas doEquador,Colômbia eMarrocos.[81] Uma parte considerável dos residentes estrangeiros na Espanha também vêm de outros países daEuropa Ocidental eCentral. Estes são em sua maioriabritânicos,franceses,alemães,holandeses enoruegueses. Eles residem principalmente na costa do Mediterrâneo e nasilhas Baleares, onde muitos escolhem para viver sua aposentadoria.

Populações substanciais descendentes de colonos espanhóis e imigrantes existem em outras partes do mundo, com destaque para aAmérica Latina. Começando no final doséculo XV, um grande número de colonos ibéricos estabeleceu-se no que se tornou a América Latina e no momento a maior parte dos latino-americanosbrancos (que representam cerca de um terço da população da América Latina) são de origem espanhola ouportuguesa. Noséculo XVI, estima-se que 240 000 espanhóis emigraram, principalmente paraPeru eMéxico.[82] A eles se juntaram 450 000 que emigraram no século seguinte.[83] Entre 1846 e 1932 estima-se que cerca de 5 milhões de espanhóis emigraram para aAmérica, especialmente paraArgentina,Cuba eBrasil[84][85] Cerca de dois milhões de espanhóis migraram para outros países da Europa Ocidental entre 1960 e 1975. Durante o mesmo período, cerca de 300 000 foram para a América Latina.[86]

Imigração e migração

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Principais países de origem de imigrantes que vivem na Espanha

Osmovimentos migratórios, tanto internos quanto externos, foram determinantes na composição demográfica moderna da Espanha. Entre o final doséculo XIX e início doséculo XX, houve uma significativa corrente imigratória da Espanha para países ibero-americanos. Entre os principais destinos estavamArgentina,Cuba eBrasil.[84][85] A densidade populacional da Espanha é menor que a da maioria dos países europeus. As populações rurais estão se movendo para as cidades. Nos últimos anos a Espanha apresenta uma considerável diminuição na taxa de imigração neta, deixando de possuir a maior taxa deimigração da Europa (em 2005 de 1,5% anual somente superado na UE pelo Chipre)[87] atualmente sua taxa de imigração neta chega a 0,99%, ocupando a 15ª posição naUnião Europeia.[88] Além disso, o 9° país com maior porcentagem de imigrantes dentro da UE, abaixo de países comoLuxemburgo,Irlanda,Áustria eAlemanha.[89]

Em 2005, a Espanha recebeu 38,6% da imigração para aUnião Europeia, principalmente de cidadãos de origemlatino-americana, de outros países daEuropa Ocidental, daEuropa Oriental e doMagrebe. A população estrangeira na Espanha em 2007 cifrou-se em 4 144 166, um incremento de 11,1% em relação ao ano anterior. Este valor representa 9,3% dos 44 708 964 habitantes na Espanha.[90]

Cidades mais populosas

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Cidades mais populosas daEspanha
1 de janeiro de 2023

Madrid

Barcelona
PosiçãoLocalidadeComunidade autónomaPop.PosiçãoLocalidadeComunidade autónomaPop.
1MadridMadrid3 416 77111BilbauPaís Basco348 089
2BarcelonaCatalunha1 702 54712CórdovaAndaluzia322 811
3ValênciaValência825 94813ValladolidCastela e Leão300 618
4SevilhaAndaluzia687 48814VigoGaliza293 977
5SaragoçaAragão686 98615L'Hospitalet de LlobregatCatalunha279 993
6MálagaAndaluzia591 63716GijónAstúrias268 561
7MúrciaMúrcia474 61717Vitoria-GasteizPaís Basco257 968
8Palma de MaiorcaBaleares431 52118CorunhaGaliza249 261
9Las PalmasCanárias380 43619ElcheValência243 128
10AlicanteValência358 72020GranadaAndaluzia232 717

Idiomas

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Ver artigo principal:Línguas da Espanha
As línguas da Espanha (simplificado):

A Espanha é abertamente um país multilíngue.[91] O idioma oficial e o mais falado no conjunto da Espanha, por 98,9% da população, é ocastelhano, língua materna de 89% dos espanhóis,[92][93] que pode receber a denominação alternativa de espanhol.[94] A estimativa do seu número de falantes em todo o mundo vai desde os 450[95] aos 500 milhões[96][97][98] de pessoas, sendo a segunda língua materna mais falada depois dochinês.[99][100][101] Há previsões que se torne a segunda língua de comunicação internacional depois doinglês no futuro, e, após este, é a segunda língua mais estudada.[102]

A Constituição Espanhola reconhece a riqueza linguística de Espanha como património cultural sujeito a especial respeito e proteção, e declara que o "resto de línguas espanholas" são oficiais nas comunidades autónomas segundo os seus estatutos de autonomia, apesar de ser apenas um dever e obrigação o conhecimento do castelhano.[103]

Na Espanha, gozam da mesma proteção que o idioma espanhol as seguintes línguas:catalão (entre 9% e 17% da população);[104][105]galego (entre 5% e 7% da população);[106]basco (1% da população);[107]asturo-leonês;[108]aragonês;[105]occitano;[109]português;[110]tarifit (emMelilha);[111] eárabe (emCeuta eMelilha). A Espanha ratificou em 9 de abril de 2001 aCarta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias[112] doConselho Europeu.[113]

Religião

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Ver artigo principal:Religião na Espanha
Ver também:Igreja Católica na Espanha




Religião na Espanha (est. 2023)[114]

  Catolicismo (52.9%)
  Sem religião (43.5%)
  Outras religiões (2.7%)
  Sem resposta (1.1%)


O artigo 16-3 daconstituição espanhola vigente define o país como um Estado sem confissão: ‘‘Nenhuma confissão terá caráter estatal‘‘. Porém, é garantida a liberdade religiosa e de culto dos indivíduos e é assegurada uma relação de cooperação entre os poderes públicos e todas as confissões religiosas. De acordo com o Centro de Investigações Sociológicas, o centro estatal espanhol de estatística, no seu estudo de julho de 2019, cerca de 67,4% dos espanhóis classificaram-se comocatólicos romanos, embora apenas 22,7% sejam praticantes. Por outro lado, osateus ou não religiosos somam 21,6%, e osagnósticos chegam a 7,5%. Os aderentes de outras religiões (incluindoislamismo,protestantismo,budismo etc.), cerca de 2%.[114]

De acordo com pesquisa de 2010 doEurobarometer, 59% da população espanhola acredita na existência de algum deus. 20% dos espanhóis acreditam na existência de algum tipo de espírito ou força vital, ao passo que 19% não acredita que exista qualquer tipo de espírito, deus, ou força vital.[115]

Catedral de Santiago de Compostela, fim dosCaminhos de Santiago

A maioria dos espanhóis não frequentam templos religiosos regularmente. O estudo apontou que, dos espanhóis que se dizem religiosos, 61% raramente frequenta a missa, 14% frequentam a missa algumas vezes ao ano, 10% algumas vezes ao mês e 14% todos os domingos ou várias vezes na semana. Embora uma maioria dos espanhóis seja católica, a maior parte, especialmente osjovens, ignora as doutrinas morais conservadoras em assuntos comosexo antes do casamento,orientação sexual emétodos contraceptivos.[116][117][118][119]

A segunda religião em número de membros é amuçulmana. Calcula-se que há cerca de 800 000 fiéis, vindos fundamentalmente das recentes ondas de imigração. Há também um número crescente de igrejasprotestantes, que somam cerca de 400 000 fiéis (a estatística própria dos protestantes em Espanha indica 1,2 milhões, dos quais 400 000 são espanhóis e o resto são estrangeiros que residem na Espanha durante pelo menos seis meses ao ano).[120]

Política

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Governo

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Ver artigo principal:Política da Espanha

A Espanha é umamonarquiaparlamentarista, com um monarca hereditário que exerce comoChefe de Estado — oRei da Espanha, e um parlamento bi-cameral, asCortes Generales.[121] Opoder executivo é formado por um Conselho de Ministros presidido pelo Presidente do Governo, que exerce como Chefe de Governo, e opoder judicial está formado pelo conjunto de Juizados e Tribunais, integrado por Juízes e Magistrados, que têm a potestade de administrar justiça em nome do Rei. Opoder legislativo se estabelece nas Cortes Gerais, que é o órgão supremo de representação do povo espanhol. As Cortes Gerais são compostas de uma câmara baixa, oCongresso dos Deputados, e uma câmara alta, oSenado.[121]

O Congresso dos Deputados é formado por 350 membros eleitos por votação popular, em listas fechadas e através de representação proporcional mediante circunscrições provinciais, para servir em legislaturas de quatro anos. O sistema não é absolutamente proporcional, já que existe um número mínimo de cadeiras por circunscrição (3) e se usa um sistema proporcional levemente corrigido para favorecer as listas majoritárias (oSistema d'Hondt).[122]

O Senado possui 259 membros, dos quais 208 são eleitos diretamente mediante voto popular, por circunscrições provinciais, em cada uma das quais se elegem 4 senadores, seguindo um sistema majoritário (3 para a lista majoritária, 1 para a seguinte), exceto nasilhas Baleares e nasilhas Canárias, onde cada circunscrição é uma ilha. Os outros 51 são designados pelos órgãos regionais para servir, também, por períodos de quatro anos.[123] No dia 2 de junho de 2014, o rei Juan Carlos I abdicou do trono a favor do seu filho, que tornou-se o reiFilipe VI. Foi a primeira vez em mais de cinquenta anos que um rei abdica do trono na Espanha.[124]

Relações internacionais

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Conferência Ibero-Americana emSan Salvador, 2008
Ver artigo principal:Relações internacionais da Espanha
Ver também:Missões diplomáticas da Espanha

Após o retorno dademocracia após a morte deFranco em 1975, as prioridades da política externa da Espanha foram romper o isolamento diplomático dos anos da ditadura franquista e expandir as relações diplomáticas, entrar naComunidade Europeia e definir as relações de segurança com oOcidente. A Espanha manteve relações especiais com aAmérica hispânica e asFilipinas. Sua política enfatiza o conceito decomunidade ibero-americana, essencialmente a renovação do conceito de "hispanismo", que procura vincular aPenínsula Ibérica à América hispânica através da linguagem, comércio, história e cultura. É fundamentalmente "baseado em valores compartilhados e na recuperação da democracia".[125]

Reivindicações territoriais

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Fronteira Espanha-Reino Unido emGibraltar,território britânico ultramarino reivindicado pela Espanha

A Espanha reivindicaGibraltar, umterritório britânico ultramarino de 6 km2, na parte mais meridional daPenínsula Ibérica. Então uma cidade espanhola, foi conquistado por uma força anglo-holandesa em 1704 durante aGuerra da Sucessão Espanhola em nome doArquiduque Carlos, pretendente do trono espanhol. A situação jurídica relativa a Gibraltar foi resolvida em 1713 peloTratado de Utrecht, no qual a Espanha cedeu o território perpetuamente à Coroa britânica,[126] afirmando que, se os britânicos abandonassem o local, ele seria oferecido à Espanha em primeiro lugar. Desde a década de 1940, a Espanha pediu o retorno de Gibraltar. A esmagadora maioria dos gibraltânicos se opõe fortemente a isso, assim como rejeitam qualquer proposta de soberania compartilhada.[127] As resoluções daONU apelam aoReino Unido e à Espanha para chegarem a um acordo sobre o estatuto de Gibraltar.[128][129]

Outra reivindicação da Espanha é sobre asilhas Selvagens, uma reivindicação não reconhecida porPortugal. A Espanha afirma que são rochas e não ilhas, alegando que não há águas territoriais portuguesas em torno das ilhas em disputa. Em 5 de julho de 2013, a Espanha enviou uma carta à ONU que expressava esses pontos de vista.[130][131]

Forças armadas

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Ver artigo principal:Forças Armadas da Espanha
Navio de assalto anfíbioJuan Carlos I, onavio-chefe daArmada Espanhola, emFerrol

Asforças armadas da Espanha tem comocomandante-em-chefe orei da Espanha,Felipe VI.[132] Elas são responsáveis por garantir a soberania e independência da Espanha, defensora de sua integridade territorial e da ordem constitucional, de acordo com as funções confiadas na Constituição de 1978. São formações:Exército,Força Aérea,Armada Espanhola, Guarda Real e Unidade Militar de Emergência, bem como o chamado Corpo Comum.[133]

As forças armadas espanholas são uma força profissional com 121 900 funcionários ativos e 4 770 na reserva. O país também possui a Guarda Civil de 77 000 soldados, que está sob o controle do Ministério da Defesa em tempos de emergência nacional. O orçamento da defesa espanhola é de cerca de 5,7 bilhões de euros (2015).[134]

OExército Espanhol consiste em 15 brigadas ativas e 6 regiões militares. A infantaria moderna possui diversas capacidades e isso se reflete nos diversos papéis que lhes são atribuídos. Existem quatro papéis operacionais que os batalhões de infantaria podem cumprir: assalto aéreo, infantaria blindada, infantaria mecanizada e infantaria leve.[135]

Eurofighter Typhoon daForça Aérea

O atualnavio-chefe daMarinha Espanhola é onavio de assalto anfíbioJuan Carlos I, que também é usado comoporta-aviões. Além disso, a frota é composta por: 2 docas de transporte anfíbio, 11 fragatas, 3 submarinos, 6 embarcações de contramedidas para minas, 23 embarcações de patrulha e vários navios auxiliares. O deslocamento total da Marinha Espanhola é de aproximadamente 220 000 toneladas. Em 2012, a Armada contava com 20 838 funcionários.[136]

A Espanha possui dez esquadrões de caça, cada um com 18 a 24 aviões. A força aérea também possui 15 bases aéreas operacionais em todo o país e mantém cerca de 450 aeronaves no total, das quais cerca de 130 são aeronaves de combate, incluindo váriosEurofighter Typhoons.[137]

A Espanha pertence àOrganização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) desde 1982. A decisão foi ratificada em um referendo em 1986 pelo povo espanhol. As condições foram a redução das bases militares norte-americanas, nenhuma integração da Espanha na estrutura militar da OTAN e a proibição de introduzirarmas nucleares no território espanhol.[138]

Subdivisões

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Ver artigos principais:Comunidades autónomas da Espanha,Províncias da Espanha,Comarcas da Espanha, eMunicípios da Espanha

Desde aConstituição de 1978 que a Espanha está dividida em 17 comunidades autônomas e as duascidades autônomas deCeuta eMelilla, gozando estas de estatuto intermediário entre o município e a Comunidade. Das 17 comunidades autônomas, oito delas (Galiza,País Basco,Andaluzia, ilhasCanárias,Catalunha,Aragão,Comunidade Valenciana eilhas Baleares) possuem condição de "Nacionalidades Históricas" reconhecidas na Constituição, juntamente com um "Estatuto de autonomia", o que reverte num maior poder e capacidade de decisão esoberania com respeito às outras comunidades.[139]

Estado das Autonomias

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Ver também:Nacionalidades históricas da Espanha
Edifício sede do governo daGeneralidade da Catalunha

A Espanha é na atualidade o que se denomina um "Estado de Autonomias", um país formalmente unitário, mas que funciona como umafederação descentralizada decomunidades autônomas, cada uma delas com diferentes níveis de autonomia. As diferenças dentro deste sistema são provocadas pelo processo de transferência de responsabilidades do governo central para as regiões foi pensado em um princípio como um processo, que garantisse um maior grau de autonomia somente àquelas comunidades que buscavam um tipo de relação mais federalista com o resto da Espanha (as chamadascomunidades autônomas de regime especial:Andaluzia, ilhasCanárias,Catalunha,Aragão,Comunidade Valenciana,ilhas Baleares,Galiza ePaís Basco). Por outro lado, o resto de comunidades autônomas (comunidades autônomas de regime comum) teria uma menor autonomia. Porém, estava previsto que ao longo dos anos, estas comunidades fossem adquirindo gradativamente maior autonomia.[139]

Hoje em dia, a Espanha está considerada como um dos países europeus mais descentralizados, pois todos os seus diferentes territórios administram de forma local seus sistemas de saúde e educativos, assim como alguns aspetos do orçamento público; alguns deles, como o País Basco e Navarra, administram seu orçamento sem praticamente contar, excetuado em alguns aspetos, com a supervisão do governo central espanhol. Catalunha, Navarra e o País Basco possuem suas própriaspolícias totalmente operativas e completamente autônomas. Excetuando Navarra (cuja polícia se chamaPolicía Foral de Navarra), tanto a polícia da Catalunha (Mossos d'Esquadra) como a polícia do País Basco (Ertzaintza) substituem as funções da Polícia Nacional da Espanha em seus respetivos territórios. Navarra ainda está em processo de transferência de funções.[139]

Movimentos separatistas

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Membros doETA durante oDia do Soldado Basco em 2006

Existem na Espanha diversosmovimentos políticos de posiçãoseparatista, ligados anacionalismos periféricos, como o nacionalismo basco, o nacionalismo galego, onacionalismo catalão, que reclamam a independência da Espanha dos territórios em que são ativos.[140]

Estes movimentos acontecem naCatalunha,Galiza,Navarra e noPaís Basco, onde existem partidos explicitamente separatistas como a "União do Povo Galego" (UPG), "Esquerda Republicana da Catalunha", "Aralar", o "Eusko Alkartasuna", assim como os seguidores da chamada"esquerda abertzale" que não se desvinculam doETA (sua última denominação formal éBatasuna, partido ilegalizado em Espanha, mas legal emFrança). Por outro lado, partidos como o "Bloco Nacionalista Galego" (BNG), "Partido Nacionalista Basco" (PNV) e"Convergència i Unió" (CiU) oscilam entre posturas autonomistas e abertamente separatistas.[141]

Economia

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Ver artigo principal:Economia da Espanha
Complexo deCuatro Torres, emMadrid
Centro financeiro deBarcelona, naCatalunha
Complexo industrial petroquímico naregião de Tarragona
Fábrica daSEAT emMartorell, a maior fabricante de carros do país
Principais produtos deexportação da Espanha em 2019 (em inglês)

Aeconomia mistacapitalista da Espanha é adécima sexta maior economia do mundo em PIB (PPC), adécima quarta maior por PIB nominal e a quinta maior naUnião Europeia, bem como a quarta maior daZona Euro. Opaís é também o terceiro maior investidor do mundo.[142]

Nas exportações, em 2020, o país foi o 16º maior do mundo (US$ 337,2 bilhões em mercadorias, 1,8% do total mundial, ou US$ 486 bilhões se considerarmos bens e serviços exportados).[143][144] Em 2019, foi o 14º maior importador do mundo, com o valor de US$ 375,4 bilhões.[145] A Espanha tinha a 14ª indústria mais valiosa do mundo em 2019 (US$ 155,4 bilhões), de acordo com oBanco Mundial.[146]

O governo decentro-direita do ex-primeiro-ministroJosé María Aznar teve sucesso para ser admitido no grupo de países que lançaram oeuro em 1999. A taxa dedesemprego situava-se em 7,6% em outubro de 2006, uma taxa que comparavelmente favorável a de muitos outrospaíses europeus e especialmente com o início dos anos 1990 quando se situava em mais de 20%. Os pontos fracos perenes daeconomia espanhola incluem altainflação,[147] uma grandeeconomia informal[148] e um sistema educativo que os relatórios da OCDE classificam entre os piores entre ospaíses desenvolvidos, em conjunto com osEstados Unidos e oReino Unido.[149]

No entanto, abolha imobiliária que começou a se formar a partir de 1997, alimentada por taxas dejuros historicamente baixas e uma onda imensa deimigração, implodiu em 2008 e levou a economia a um rápido enfraquecimento e a um aumento dodesemprego. Até o final de maio de 2009, o desemprego atingiu 18,7% (37% para os jovens).[150][151]

Antes da atual crise, a economia espanhola era creditada por ter evitado uma taxa de crescimento virtual zero como alguns de seus maiores parceiros na União Europeia apresentaram.[152] Na verdade, a economia do país criou mais de metade de todos os novos postos de trabalho na União Europeia durante cinco anos até 2005, um processo que está sendo rapidamente revertido.[153] A economia espanhola, até há pouco tempo, era considerada uma das mais dinâmicos da União Europeia, atraindo uma quantidade significativa de investimentos estrangeiros.[154] O crescimento econômico mais recente foi grandemente beneficiado peloboom imobiliário mundial, com o setor deconstrução civil representando surpreendentes 16% do PIB do país e 12% dos empregos no seu último ano.[155]

Segundo cálculos do jornal alemãoDie Welt, a Espanha estava a caminho de ultrapassar países como aAlemanha emrenda per capita até 2011.[156] No entanto, o PIB per capita da Espanha ainda era inferior à média da União Europeia, que era de 29 800 USD em 2010, tornando-se o segundo mais baixo daEuropa Ocidental, depois do dePortugal.[157] O lado negativo do agora extintoboom imobiliário é também um correspondente aumento nos níveis de endividamento pessoal: o nível médio de endividamento das famílias triplicou em menos de uma década. Isto pôs grande pressão em cima de uma renda mais baixa para os grupos de renda média; até 2005, o nível médio de endividamento em relação a renda havia crescido para 125%, devido principalmente aoboom dehipotecas caras, que hoje muitas vezes excedem o valor da propriedade.[158]

Em 2008/2009, o arrocho do crédito e a recessão mundial manifestaram-se na Espanha através de uma enorme recessão no setor imobiliário. Contudo, os bancos da Espanha e os serviços financeiros evitaram os problemas mais graves dos seus congéneres nosEstados Unidos e noReino Unido, devido principalmente a um regime financeiro conservador e regulamentado rigorosamente respeitado. AComissão Europeia previu que a Espanha iria entrar emrecessão econômica até o final de 2008.[159] Segundo o Ministro das Finanças da Espanha, "a Espanha enfrenta a sua pior recessão em meio século".[160]

Adesigualdade social na Espanha é alta e aumentou nas últimas décadas. Em 2022, os 10% mais ricos da população espanhola detinham 53,8% da riqueza total do país, enquanto os 50% mais pobres detinham apenas 7,8%. A concentração de riqueza é ainda mais acentuada entre o 1% mais rico, que detém 22,4% da riqueza.[161]

Turismo

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Ver artigo principal:Turismo na Espanha
Benidorm, na província deAlicante, naComunidade Valenciana

Em 2017, a Espanha foi o segundo país mais visitado do mundo, registrando 82 milhões de turistas, que marcaram o quinto ano consecutivo de números recorde. A sede daOrganização Mundial de Turismo está localizada emMadri.[162]

A localização geográfica da Espanha, costas populares, paisagens diversas, legado histórico, cultura vibrante e excelente infraestrutura fizeram da indústria turística internacional do país uma das maiores do mundo. Nas últimas cinco décadas, o turismo internacional na Espanha cresceu e se tornou o segundo maior do mundo em termos de gastos, no valor de aproximadamente 40 bilhões de euros ou cerca de 5% do PIB do país em 2006.[155][163]

Infraestrutura

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Energia

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Torre de energia solarPS10, emSanlúcar la Mayor, perto deSevilha

A Espanha era um dos países líderes mundiais no desenvolvimento e produção deenergia renovável.[164] Em 2012, a Espanha era um dos líderes mundiais emenergia eólica eenergia solar instaladas. À época, somente EUA, China e Alemanha tinham mais energia eólica instalada em seu território; já na energia solar, apenas EUA, China, Japão, Alemanha e Itália.[165] Em 2010, suas turbinas eólicas geraram 42 976 GWh, responsáveis por 16,4% de toda a energia elétrica produzida na Espanha.[166] Em 9 de novembro de 2010, a energia eólica atingiu um pico histórico instantâneo, cobrindo 53% da demanda continental de eletricidade[167] e gerando uma quantidade de energia equivalente à de 14reatores nucleares.[168] Em 2021, a Espanha tinha, em energia elétrica renovável instalada, 20 116 MW emenergia hidroelétrica (12º maior do mundo), 27 497 MW emenergia eólica (5º maior do mundo), 15 952 MW emenergia solar (10º maior do mundo), e 1 003 MW embiomassa.[169]

As fontes de energia não renováveis usadas na Espanha sãonucleares (8 reatores operacionais),gás natural,carvão epetróleo. Juntos, oscombustíveis fósseis geraram 58% da eletricidade da Espanha em 2009, logo abaixo da média daOCDE de 61%. A energia nuclear gerou outros 19% e a energia eólica e a hidrelétrica cerca de 12% cada.[170]

Transportes

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Autovía del Olivar que ligaÚbeda comEstepa, naAndaluzia
AVE no Viaduto Martin Gil, perto deZamora

O sistema rodoviário espanhol é principalmente centralizado, com seis rodovias que ligamMadrid aoPaís Basco,Catalunha,Valência,Andaluzia Ocidental,Estremadura eGaliza. Além disso, existem rodovias ao longo das costas do Atlântico (Ferrol a Vigo), Cantábria (Oviedo aSan Sebastián) e do Mediterrâneo (Girona aCádis). A Espanha estabeleceu a meta de colocar um milhão decarros elétricos nas estradas até 2014 como parte do plano do governo para economizar energia e aumentar a eficiência energética.[171] O ex-ministro da Indústria, Miguel Sebastián, disse que "o veículo elétrico é o futuro e o motor de uma revolução industrial".[172]

A Espanha possui a mais extensa redeferroviária de alta velocidade naEuropa e a segunda mais extensa do mundo, depois daChina.[173][174] Em outubro de 2010, a o país possuía um total de 3 500 km de trilhos de alta velocidade ligandoMálaga,Sevilha, Madrid,Barcelona,Valência eValladolid, com trens com velocidades até 300 km/h. Em média, o trem de alta velocidade espanhol é o mais rápido do mundo, seguido dotrem-bala japonês e doTGV francês.[175] Em relação à pontualidade, é o segundo lugar no mundo (98,54% de chegada no horário) após o japonês Shinkansen (99%).[176] Caso os objetivos do ambicioso programaAVE (trens de alta velocidade espanhóis) sejam atendidos, até 2020, a Espanha terá 7 000 km de trens-bala que ligam quase todas as cidades provinciais a Madrid em menos de três horas e a Barcelona em quatro horas.

Existem 47 aeroportos públicos na Espanha. O mais movimentado é oaeroporto de Madrid (Barajas), com 50 milhões de passageiros em 2016, sendo o25º aeroporto mais movimentado do mundo, bem como o quarto mais ocupado daUnião Europeia. Oaeroporto de Barcelona (El Prat) também é importante, com 44 milhões de passageiros em 2016, sendo o 33.º aeroporto mais movimentado do mundo. Outros principais aeroportos estão localizados emMaiorca (23 milhões de passageiros),Málaga (13 milhões de passageiros),Las Palmas (11 milhões de passageiros),Alicante (dez milhões de passageiros) e menores, com número de passageiros entre quatro e dez milhões, como oaeroporto de Tenerife (dois aeroportos),Valência,Sevilha,Bilbao,Ibiza,Lanzarote eFuerteventura. Além disso, mais de 30 aeroportos com o número de passageiros abaixo de quatro milhões.[177]

Os portos e portos mais importantes sãoAlgeciras, Barcelona, Valência e Bilbao outros:Cádiz,Cartagena,Ceuta,Huelva,La Coruña,Las Palmas,Málaga,Melilla,Gijón,Palma de Maiorca,Sagunto,Santa Cruz de Tenerife, Los Cristianos (Tenerife), Santander, Tarragona, Vigo, Motril, Almería, Sevilha, Castellón de la Plana, Alicante, Pasaia, Avilés e Ferrol.[101]

Saúde

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Hospital Universitário Fundação Alcorcón, emMadrid

O sistema de saúde da Espanha (Sistema Nacional de Saúde) é considerado um dos melhores do mundo, na 7ª posição no ranking elaborado pelaOrganização Mundial da Saúde (OMS).[178] A assistência médica é pública, universal e gratuita para qualquer cidadão espanhol.[179]

Segundo aOrganização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os gastos totais em saúde representaram 9,4% do PIB espanhol em 2011, ligeiramente acima da média da OCDE de 9,3%. A Espanha é classificada em 1º no mundo emtransplantes de órgãos.[180][181]

O setor público é a principal fonte de financiamento da saúde. No país, 73% dos gastos com saúde foram financiados por fontes públicas em 2011, muito próximo da média de 72% nos países da OCDE. Desde 2010, os gastos a longo prazo em saúde diminuíram.[182]

Educação, ciência e tecnologia

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A educação estatal na Espanha é gratuita eobrigatória dos 6 aos 16 anos de idade. O sistema educacional atual foi estabelecido pela lei educacional de 2006, a LOE (Ley Orgánica de Educación) ou Lei Orgânica de Educação.[183] Em 2014, a LOE foi parcialmente modificada pela lei LOMCE mais nova e controversa (Ley Orgánica para la Mejora de la Calidad Educativa), ou Lei Orgânica para a Melhoria do Sistema Educacional, comumente chamadaLey Wert.[184] Desde 1970 a 2014, a Espanha teve sete leis educacionais diferentes (LGE, LOECE, LODE, LOGSE, LOPEG, LOE e LOMCE).[185] AInstitución Libre de Enseñanza foi um projeto educacional que se desenvolveu em Espanha por meio século, de 1876 até 1936, porFrancisco Giner de los Ríos eGumersindo de Azcárate. O instituto inspirou-se na filosofia dokrausismo.Concepción Arenal nofeminismo eSantiago Ramón y Cajal naneurociência estavam no movimento.[186]

Nos séculos XIX e XX, a ciência na Espanha foi retida por uma grave instabilidade política e consequente subdesenvolvimento econômico. Apesar destas condições, surgiram alguns cientistas e engenheiros importantes. Os mais notáveis foramMiguel Servet,Santiago Ramón y Cajal,Narcís Monturiol,Celedonio Calatayud,Juan de La Cierva y Codorniu,Leonardo Torres y Quevedo,Margarita Salas eSevero Ochoa. OConselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) é o principal órgão público dedicado à pesquisa científica no país. Classificou-se como a 5ª principal instituição científica governamental em todo o mundo (e a 32ª no geral) no ranking de instituições SCImago de 2018.[187]

Cultura

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Ver artigo principal:Cultura da Espanha
Ver também:Património Mundial em Espanha eSítios em Espanha candidatos a Património Mundial

A Espanha é conhecida pelo seu patrimônio cultural diversificado, tendo sido influenciado por muitas nações e povos ao longo de sua história. A cultura espanhola tem suas origens nas culturas ibérica,celta,celtibera,latina,visigótica,católica romana, eislâmica. A definição de uma cultura nacional espanhola tem sido caracterizada pela tensão entre oestadocentralizado, dominado nos últimos séculos porCastela, e muitas regiões e povos minoritários. Além disso, a história da nação e de seu ambiente mediterrânico e atlântico desempenharam papéis importantes na formação de sua cultura. A Espanha tem 47patrimônios da humanidade, o que inclui a paisagem deMonte Perdido, nosPirenéus, que é compartilhada com aFrança, os sítios dearte rupestre pré-históricos doVale do Côa e oSiega Verde, que é compartilhado comPortugal, oPatrimônio de Mercúrio, compartilhado com aEslovênia e asflorestas primárias de faias dos Cárpatos e de outras regiões da Europa, compartilhadas com outros países da Europa.[188] Além disso, a Espanha também possui 14patrimônios culturais imateriais, ou "tesouros humanos".[189]

Artes

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Ver artigo principal:Arte na Espanha
Las Meninas (1656),Diego Velázquez,Museu do Prado

Artistas da Espanha têm tido grande influência no desenvolvimento de váriosmovimentos artísticos europeus e norte-americanos. Devido à diversidade histórica, geográfica e geracional, a arte espanhola conheceu um grande número de influências. A herança mediterrânea comgreco-romana e alguns mouros e influências na Espanha, especialmente naAndaluzia, ainda é evidente hoje. As influências europeias incluemItália,Alemanha eFrança, especialmente durante os períodosrenascentista,barroco espanhol eneoclássico. Existem muitos outros estilos autóctones, como a arte e aarquitetura pré-românica, aarquitetura herreriana ou ogótico isabelino.[190]

Durante aEra de Ouro, os pintores que trabalhavam na Espanha incluíamEl Greco,Ribera,Murillo eZurbarán. Também no período barroco,Diego Velázquez criou alguns dos retratos espanhóis mais famosos, comoLas Meninas eLas Hilanderas.[190]Goya pintou durante um período histórico que inclui aGuerra da Independência Espanhola, as lutas entre liberais e absolutistas e a ascensão dos Estados-nações contemporâneos.[190]Sorolla é um conhecido pintor impressionista moderno e existem muitos pintores espanhóis importantes pertencentes ao movimento artísticomodernista, incluindoPicasso,Dalí,Gris eMiró.[190]

Literatura

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Estátuas deDom Quixote eSancho Panza

O desenvolvimento da literatura espanhola coincide e frequentemente se cruza com o de outras tradições literárias de regiões dentro do mesmo território, principalmente aliteratura catalã; ogalego também se cruza com as tradições literárias latinas, judaicas e árabes da península ibérica. Aliteratura da América Latina é um importante ramo da literatura espanhola, com suas próprias características particulares que remontam aos primeiros anos daconquista espanhola das Américas.[191]

Aconquista e ocupação romana da Península Ibérica, iniciada noséculo III a.C., trouxe uma cultura latina aos territórios espanhóis. Achegada dos invasores muçulmanos em 711 d.C. trouxe as culturas doOriente Médio eExtremo Oriente. Na literatura espanholamedieval, os primeiros exemplos registrados de umaliteratura vernacular misturam a cultura muçulmana, judaica e cristã. Uma das obras notáveis é opoema épicoCantar de Mio Cid, escrito em 1140. Aprosa espanhola ganhou popularidade em meados doséculo XIII. Apoesia lírica na Idade Média inclui poemas populares e a poesia cortês dos nobres. Durante oséculo XV, ocorreu o pré-renascimento e a produção literária aumentou muito. NoRenascimento, os tópicos importantes eram poesia, literatura religiosa e prosa. Na era barroca doséculo XVII, importantes obras foram a prosa deFrancisco de Quevedo eBaltasar Gracián.[191]Miguel de Cervantes é provavelmente o autor mais famoso da Espanha, e sua obraDom Quixote é considerado a obra mais emblemática no cânone da literatura espanhola e um clássico fundador da literatura ocidental.[192]

Naera iluminista doséculo XVIII, obras notáveis incluem a prosa deBenito Jerónimo Feijoo,Gaspar Melchor de Jovellanos eJosé Cadalso; os poemas líricos deJuan Meléndez Valdés,Tomás de Iriarte eFélix María Samaniego e o teatro deLeandro Fernández de Moratín eRamón de la Cruz. Noromantismo(início doséculo XIX), tópicos importantes são: a poesia deJosé de Espronceda e outros poetas e o teatro, comÁngel de Saavedra (duque de Rivas),José Zorrilla e outros autores. Norealismo (final doséculo XIX), misturado aonaturalismo, temas importantes são o romance, comJuan Valera,José Maria de Pereda,Benito Pérez Galdós,Emilia Pardo Bazán,Leopoldo Alas,Armando Palacio Valdés eVicente Blasco Ibáñez.[191]

Federico García Lorca, membro daGeração de 27

Nomodernismo, aparecem várias correntes:parnasianismo,simbolismo,futurismo ecriacionismo. Adestruição da frota espanhola em Cuba pelosEstados Unidos em 1898 provocou uma crise na Espanha. Um grupo de escritores mais jovens, entre elesMiguel de Unamuno,Pío Baroja eJosé Martínez Ruiz, fez alterações na forma e no conteúdo da literatura. No ano de 1914 — o ano da eclosão daPrimeira Guerra Mundial e da publicação do primeiro grande trabalho da voz principal da geração,José Ortega y Gasset — vários escritores haviam estabelecido seu próprio lugar na cultura espanhola. Entre as principais vozes estão o poetaJuan Ramón Jiménez, os acadêmicos e ensaístasRamón Menéndez Pidal,Gregorio Marañon,Manuel Azaña,Eugeni d'Ors eOrtega y Gasset, os romancistasGabriel Miró,Ramón Pérez de Ayala,Ramón Gómez de Serna e o dramaturgoPedro Muñoz Seca. Por volta de 1920, um grupo mais jovem de escritores — principalmente poetas — começou a publicar obras que, desde o início, revelavam até que ponto os artistas mais jovens estavam absorvendo a experimentação literária dos escritores de 1898 e 1914. Os poetas estavam intimamente ligados à academia formal. Romancistas comoRosa Chacel,Francisco Ayala eRamón J. Sender foram igualmente experimentais e acadêmicos.[191]

AGuerra Civil Espanhola teve um impacto devastador na escrita espanhola. Entre os poucos poetas e escritores de guerra civil,Miguel Hernández se destaca. Durante a ditadura inicial (1939–1955), a literatura seguiu a visão reacionária do ditadorFrancisco Franco de uma segunda era de ouro espanhola. Em meados da década de 1950, assim como no romance, uma nova geração que só havia experimentado a guerra civil espanhola na infância estava chegando à maioridade. No início dos anos 1960, os autores espanhóis avançaram em direção a uma experimentação literária inquieta. Quando Franco morreu em 1975, o importante trabalho de estabelecer ademocracia teve um impacto literário imediato. Nos próximos anos, vários jovens escritores, entre elesJuan José Millás,Rosa Montero,Javier Marías,Cristina Fernández Cubas,Enrique Vila-Matas,Carme Riera e mais tardeAntonio Muñoz Molina eAlmudena Grandes, começariam a conquistar um lugar de destaque.[191]

Música

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Ver artigo principal:Música da Espanha
Dançarina deflamenco

A música espanhola é muitas vezes considerada exterior como sinônimo deflamenco, um gênero musical do oeste daAndaluzia que, ao contrário da crença popular, não é muito comum fora dessa região. Vários estilos regionais de música folclórica abundam emAragão,Catalunha,Valência,Castela,País Basco,Galiza eAstúrias. Pop, rock, hip hop e heavy metal também são populares.[193]

No campo da música clássica, a Espanha produziu uma série de compositores notáveis comoIsaac Albéniz,Manuel de Falla eEnrique Granados e cantores e artistas comoPlácido Domingo,José Carreras,Montserrat Caballé,Alicia de Larrocha,Alfredo Kraus,Pablo Casals,Ricardo Viñes,José Iturbi,Pablo de Sarasate,Jordi Savall eTeresa Berganza. Na Espanha, existem mais de 40 orquestras profissionais, incluindo oOrquestra Sinfônica de Barcelona e Nacional da Catalunha,Orquestra Nacional de Espanha e aOrquestra Sinfônica de Madrid. As casas de ópera mais importantes incluem oTeatro Real, oGran Teatre del Liceu, oTeatro Arriaga, oPalácio Euskalduna e oPalácio das Artes Rainha Sofia.[193]

Milhares de fãs de música também viajam para a Espanha a cada ano para o festival de música reconhecido internacionalmenteSónar que muitas vezes apresenta os próximos artistas pop e techno, eBenicàssim, que tende a característica derock alternativo e atos de dança.[194] Ambos os festivais marcam uma presença internacional de música e refletir o gosto dos jovens no país. O mais popular instrumento musical tradicional, aguitarra, tem origem na Espanha.[195] Típicos do norte são osgaiteros, principalmente nasAstúrias eGaliza.[193]

Moda e cinema

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Ver artigo principal:Cinema da Espanha
Uma loja da marca espanholaZara emPalência

A Semana de Moda de Madrid é uma dassemanas de moda mais importantes da Europa.[196] A espanholaZara é uma das maiores empresas de modaprêt-à-porter do mundo.[197] Designers de moda comoCristóbal Balenciaga estão entre os mais influentes doséculo XX.[198]

Ocinema espanhol alcançou grande sucesso internacional, incluindoOscars de filmes recentes comoO Labirinto do Fauno[199] eVolver.[200] Na longa história do cinema espanhol, o grande cineastaLuis Buñuel foi o primeiro a obter reconhecimento mundial, seguido porPedro Almodóvar na década de 1980 (La Movida Madrileña). O cinema espanhol também teve sucesso internacional ao longo dos anos, com diretores comoSegundo de Chomón,Florián Rey,Luis García Berlanga,Carlos Saura,Julio Medem,Isabel Coixet,Alejandro Amenábar,Icíar Bollaín e os irmãosDavid Trueba eFernando Trueba. As atrizesSara Montiel ePenélope Cruz ou o atorAntonio Banderas estão entre os que se tornaram estrelas deHollywood. Os festivais internacionais de cinema deValladolid eSan Sebastian são os mais antigos e mais relevantes da Espanha.[201]

Culinária

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Ver artigos principais:Culinária de Espanha eDieta mediterrânica
Umapaella valenciana

A culinária espanhola consiste em uma grande variedade de pratos que resultam de diferenças de geografia, cultura e clima. É fortemente influenciada pelosfrutos do mar disponíveis nas águas que cercam o país e reflete as profundas raízes mediterrâneas da nação. A extensa história da Espanha, com muitas influências culturais, levou a uma culinária única.[202]

Na região mediterrânea, daCatalunha àAndaluzia, há uso intenso de frutos do mar, comopescaíto frito (peixe frito); várias sopas frias comogaspacho; e muitos pratos à base de arroz, como apaella valenciana[203] e oarroz negro catalão.[204]

No interior, é o comum o consumo de sopas quentes e grossas, como a sopa castelhana à base de pão e alho, juntamente com ensopados substanciais, como ocozido madrileno. Os alimentos são tradicionalmente conservados com salga, como o presunto espanhol, ou imersos emazeite, como oqueijo manchego.[202]

Na costa norte do Atlântico, incluindocozinha asturiana, basca, cantábria egalega — ensopados à base de vegetais e peixes comocaldo galego emarmitako. Além disso, o presuntolacón levemente curado. A culinária mais conhecida dos países do norte geralmente se baseia em frutos do mar oceânicos, como nobacalhau ao estilo basco,albacora ouanchova ou nopolbo á feira à base depolvo e pratos demarisco.[202]

Arquitetura

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Ver artigo principal:Arquitetura de Espanha

Devido à sua diversidade histórica e geográfica, a arquitetura espanhola tem atraído a partir de uma série de influências. Uma cidade importante da província fundada pelos romanos e com uma infraestrutura extensa daera romana, Córdova se tornou a capital cultural, incluindo uma arquitetura em estilo árabe, feita durante a época doCalifado Omíada.[205] A arquitetura de estilo árabe mais tarde continuou a ser desenvolvida sob as sucessivas dinastias islâmicas, terminando com osnacéridas, que construíram seu famoso complexo do palácio em Granada. Simultaneamente, osreinos cristãos gradualmente surgiram e desenvolveram seus próprios estilos, desenvolvendo umestilo pré-românico, quando por um tempo isolado das principais influências arquitetônicas contemporâneas europeias durante o início daIdade Média, que mais tarde integraram os fluxosromânico egótico.[206]

Houve então um extraordinário florescimento do estilo gótico, que resultou em inúmeras construções do tipo em todo o território. O estilomudéjar, a partir dos séculos XII a XVII, foi desenvolvido através da introdução de motivos de estilo árabe, padrões e elementos em arquitetura europeia. A chegada domodernismo na área acadêmica produziu grande parte da arquitetura doséculo XX. Um estilo influente no centro de Barcelona, conhecido comomodernismo catalão, produziu uma série de importantes arquitetos, dos quaisGaudí é um deles. O estilo internacional foi liderado por grupos comoGATEPAC. A Espanha está atualmente a viver uma revolução na arquitetura contemporânea e arquitetos espanhóis comoRafael Moneo,Santiago Calatrava,Ricardo Bofill, entre outros, ganharam renome mundial.[206]

Esportes

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Ver artigo principal:Esporte na Espanha
Comemoração emMadrid pela vitória daSeleção Espanhola de Futebol naCopa do Mundo FIFA de 2010

AVolta a Espanha (Vuelta a España ou simplesmenteVuelta) é um dos principais eventos esportivos do país, que junto aoGiro d’Italia e oTour de France, é uma das trêsGrandes Voltas do ciclismo mundial. AVuelta teve sua primeira edição em 1935, porém não houve edições durante aSegunda Guerra Mundial. Teve seu retorno em 1955 até atualmente. Até 2009 foram realizadas 63 edições daVuelta a España.[207]

Os esportes na Espanha são dominados, principalmente, pelociclismo, ofutebol (desde oséculo XX), obasquete, oténis, oandebol, e pelos esportes demotor, principalmente oMotociclismo. A partir dosJogos Olímpicos de 1992, disputados na cidade deBarcelona, o país entrou na elite mundial em diversos esportes. Tem como maior ídolo no esporteAlberto Contador, da equipe Nursultan Pro Cycling Team. Contador é vencedor doTour de France 2007 e 2009, além doGiro d'Italia 2008 e Volta a Espanha também em 2008, entre outras vitórias em voltas. É considerado o melhor ciclista da atualidade, e um dos grandes nomes do esporte de todos os tempos. Em 2010 a Espanha consagrou-se campeã de futebol mundial, tendo vencido aCopa do Mundo naÁfrica do Sul e tornou-se a única seleção de futebol a ser campeã do mundo e bicampeã da Europa, tendo vencido os campeonatos europeus de2008, realizado naSuíça e naÁustria, e2012, naPolónia eUcrânia.[207]

Feriados

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Ver artigo principal:Feriados na Espanha

Os feriados comemorados na Espanha incluem uma mistura de festividades religiosas (católicas romanas), nacionais e regionais. Cada município pode declarar um máximo de 14 feriados por ano; até nove deles são escolhidos pelo governo nacional e pelo menos dois são escolhidos localmente.[208] O Dia Nacional da Espanha (Fiesta Nacional de España) é 12 de outubro, aniversário daDescoberta da América e comemora a festa deNossa Senhora do Pilar, padroeira de Aragão e de toda a Espanha.[209]

Alguns dos festivais espanhóis são conhecidos em todo o mundo, e todos os anos milhões de turistas estrangeiros vão à Espanha para participar. Um dos mais famosos são asFestas de São Firmino, emPamplona. Embora seu evento mais famoso seja oencierro', ou a corrida de touros, que acontece na manhã de 14 de julho, a celebração de uma semana envolve muitos outros eventos tradicionais e folclóricos. Seus eventos foram centrais para o enredo deThe Sun Also Rises, deErnest Hemingway, que o levou à atenção geral das pessoas que falaminglês. Como resultado, tornou-se uma das festas de renome internacional na Espanha, com mais de um milhão de pessoas presentes todos os anos.[210] Outros festivais incluem: o festival de tomate La Tomatina em Buñol, Valência, os carnavais nas Ilhas Canárias, as quedas em Valência ou a Semana Santa na Andaluzia e Castela e Leão.[209]

Feriados na Espanha
Castell (pirâmide humana) realizada emTarragona, durante o festival deSanta Tecla.

Notas

  1. abEm Espanha,outras línguas foram oficialmente reconhecidas como línguas(regionais) autóctones legítimas, ao abrigo daCarta Europeia das Línguas Regionais ou Minoritárias. Em cada uma delas, o nome oficial do país (castelhano:Reino de España[ˈreino ð(e) esˈpaɲa]) escreve-se da seguinte forma:
  2. A Constituição Espanhola não estabelece um nome oficial para Espanha, apesar dos termosEspaña (Espanha),Estado español (Estado espanhol) eNación española (Nação espanhola) serem usados ao longo do documento. Contudo, o Ministérios das Relações Exteriores espanhol estabeleceu, por ordenança publicada em 1984, que as denominaçõesEspaña (Espanha) eReino de España (Reino de Espanha) fossem igualmente válidas para designar o país em tratados internacionais. Este termo (Reino de Espanha) é comummente usado pelo governo em assuntos internos e externos de todo o tipo, incluindo tratados internacionais bem como documentos oficiais nacionais, e é, desta forma, reconhecido como sendo o nome oficial por muitas organizações internacionais.

Referências

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Leitura adicional

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Ligações externas

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(J) Monarca discutível como sendo o verdadeiro Chefe de Estado.
(Q) Tecnicamente uma monarquia constitucional mas mostra eficazes propriedades de uma monarquia absoluta.
(U) O monarca utiliza o título não-monárquico de "Presidente".
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