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| Informações principais | |
|---|---|
| EF | EF-050 |
| Área de operação | São Paulo |
| Tempo de operação | 1937–Presente |
| Operadora | Rumo Logística |
| Interconexão Ferroviária | Variante Boa Vista-Guaianã Linha Tronco (Estrada de Ferro Sorocabana) Linha Santos-Juquiá (Sorocabana) Linha Santos-Jundiaí |
| Portos Atendidos | Porto de Santos |
| Especificações da ferrovia | |
| Extensão | 155 km (96,3 mi) |
| Bitola | Bitola mista (1,00m e 1,60m)[1] |
| Diagrama e/ou Mapa da ferrovia | |
ALinha Mairinque-Santos, construída pelaEstrada de Ferro Sorocabana, é umaferrovia brasileira, em bitola mista e via dupla, que liga a cidade deSantos com a cidade deMairinque, passando porSão Roque (Distrito de Canguera),Cotia (Distrito deCaucaia do Alto),Itapecerica da Serra,Embu Guaçu,São Paulo (estação Evangelista de Souza),Cubatão eSão Vicente.
O ramal Mairinque-Santos foi projetado pelaEstrada de Ferro Sorocabana (EFS) em 1889, com o objetivo de ligar o interior paulista aoporto de Santos, quebrando o monopólio daSão Paulo Railway.
As obras foram iniciadas em 1929, com duas frentes: uma vinda deSantos e outra vinda deMairinque, a partir do entroncamento entre as linhas originárias emSorocaba eItu. O trecho entre Santos e Samaritá foi adquirido daSouthern San Paulo Railway em 1927, que já a operava desde 1913.
Ao final da obra, em 1937, a linha possuía 155 km de extensão (sendo o trajeto Mairinque - Evangelista de Souza - Samaritá com 135,264 km e Samaritá - Santos com 19,274 km). Ela foi construída com raio de curvatura de 246m e declividade máxima de 2%, o que permite velocidade máxima de 64 km/h. A descida daSerra do Mar se inicia a 740m de altitude naEstação Evangelista de Souza e termina próximo ao nível do mar em Paraitinga. Este trecho acidentado de serra conta com 27 túneis, que, num projeto visionário na década de 1930, já foram construídos com dimensões para receber a duplicação futura da linha férrea[2][3].
Posteriormente, o trecho entre Samaritá e Santos foi interditado por cortar a cidade, os trens com destino ao porto de Santos passando a fazer um trajeto mais longo: Mairinque - Evangelista de Souza - Paraitinga - Cubatão - Santos.
Em 1957, aestação Evangelista de Souza passou a ser o ponto de entroncamento doramal de Jurubatuba, aberto nesse ano, para ligar diretamente o centro da cidade de São Paulo à Mairinque-Santos.
Com a criação daFEPASA em 1971, o ramal passou a fazer parte doCorredor de Exportação Araguari-Santos, passando na década de 1980 por várias melhorias de traçado, recuperação de pontes e túneis e a adição do terceiro trilho dabitola mista. Esse corredor tem como objetivo o transporte principalmente de soja, milho, açúcar e farelos. Houve tráfego de passageiros entre Mairinque e Santos até 1975, mais tarde sendo reduzido para entre Embu-Guaçu e Santos, até novembro de 1997.
Em 1997, o ramal foi concedido à iniciativa privada como parte da malha paulista oriunda da antiga FEPASA. Atualmente, é administrado pelaRumo Logística, que duplicou totalmente o trecho em 2015 como parte das obras para o principal corredor de exportação doagronegócio brasileiro, recebendo cargas do interior paulista,Triângulo Mineiro eMato Grosso pelaVariante Boa Vista-Guaianã, e deMato Grosso do Sul e doParaná pelo antigotronco da EFS, com destino aoporto de Santos.
| Estação | Distância desde Mairinque (km) | Inauguração |
|---|---|---|
| Mairinque | 0 | 1897 |
| Embu Guaçu | 64 | 1934 |
| Evangelista de Souza[4] | 90 | 1935 |
| Acaraú | 120 | 1938 |
| Gaspar Ricardo | 125 | 1930 |
| Paraitinga[5] | 130 | 1930 |
| Samaritá[6] | 134 | 1930 |
| São Vicente | 145 | 1913 |
| Estuário[7] | 153 | - |