Linha 10 do Trem Metropolitano de São Paulo
Mapa da Linha
Dados gerais
Nome antigo	Linha Sudeste da CBTU(1975-1994) Linha D - Bege da CPTM(1994-2008)
Tipo	Trem suburbano
Sistema	Trem Metropolitano de São Paulo
Local de operação	Grande São Paulo Região do Grande ABC
Terminais	Início:Palmeiras - Barra Funda Fim:Rio Grande da Serra
Linhas ligadas	Azul Verde Vermelha Amarela Rubi Diamante Coral Safira Jade - Expresso Aeroporto Prata(a partir de 2027)
Estações	15
Operação
Proprietário	Governo do Estado de São Paulo
Operador	CPTM
Armazém(ns) / pátios	Abrigo Roosevelt Pátio Mauá
Material circulante	CAF TUE Série 8500
Histórico
Abertura oficial	16 de fevereiro de1867
Operadoras antecessoras	RFFSA(1975-1984) CBTU(1984-1994)
Dados técnicos
Comprimento da linha	43,6 km (27,1 mi)
Bitola	1 600 mm (5 ft 3 in)
Eletrificação	3kVDCcatenária
Velocidade de operação	90 km/h (56 mph)
Tipo de sinalização	CBTC
Mapa Legend sentidoJundiaí sentidoAmador Bueno Palmeiras–Barra Funda [a] sentidoCorinthians-Itaquera sentidoJúlio Prestes sentidoVila Sônia Luz [b] sentidoJabaquara eTucuruvi Corredor Norte-Sul R. da Cantareira Rio Tamanduateí Brás [c] sentidoCalmon Viana sentidoEstudantes Pátio Brás Juventus-Mooca Ipiranga Rio Tamanduateí Tamanduateí Ribeirão dos Meninos Complexo Pref. Luís Tortorello São Caetano do Sul Viad. Independência Utinga Prefeito Saladino Pref.Celso Daniel-Santo André Córrego Guarará Pirelli Av. Manoel da Nóbrega Capuava Mauá Guapituba Ribeirão Pires Travessia de pedestres Ribeirão Pires Rio Grande EF-479 R. Guilherme Pinto Monteiro Rio Grande da Serra EF-479 Estrada do Rio Claro Campo Grande Paranapiacaba EF-364 sentidoSantos Serviços especiais Tamanduateí São Caetano Santo André Legenda Expresso Linha 10 ↑A Linha é atendida pela Estação Palmeiras-Barra Funda através do serviço Expresso Aeroporto ↑A Linha é atendida pela Estação da Luz através do serviço Expresso Aeroporto ↑A Linha é atendida pela Estação Brás através do serviço Expresso Aeroporto apenas no sentido Palmeiras-Barra Funda

ALinha 10–Turquesa da CPTM compreende o trecho entre as estaçõesPalmeiras-Barra Funda eRio Grande da Serra. Até março de 2008, denominava-seLinha D–Bege.^[1]

O trecho da linha entre as cidades de São Paulo e Rio Grande da Serra corresponde ao trecho ferroviário mais antigo do estado que ainda se encontra em operação, já que a linha pertencia àSão Paulo Railway, posteriormenteEstrada de Ferro Santos-Jundiaí, a primeira ferrovia do estado.

A linha foi construída pela extintaSão Paulo Railway (SPR), posteriormenteEstrada de Ferro Santos-Jundiaí (EFSJ), tendo sido inaugurada em 16 de fevereiro de 1867. A linha é considerada "um dos marcos iniciais do desenvolvimento da cidade deSão Paulo".^[2] No início do século 20, graças à construção de várias estações intermediárias entre as originais da SPR, iniciou-se a circulação de trens de subúrbio, inicialmente entrePirituba eMauá. Na década de 1940, a linha seria eletrificada, mas continuou a prestar serviços com carros de madeira puxados por locomotivas até 1957, quando a Santos–Jundiaí adquiriu os primeirosTUEs da antiga série 101 (posteriormenteSérie 1100 da CPTM).

Em 1975, a linha passaria a ser administrada diretamente pelaRede Ferroviária Federal (RFFSA), que desde 1957 tinha a Santos–Jundiaí como uma de suas subsidiárias. Em 1984, passou para aCompanhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que herdou todo o serviço de trens metropolitanos da Rede, serviço este que seria estadualizado em 1994, passando para as mãos da recém-fundadaCPTM, a partir disso, a Linha Noroeste-Sudeste foi dividida em duas partes,Linha 7 Rubi (Antiga Linha A Marrom) entre Luz/Brás e Jundiaí, e Linha 10 Turquesa (Antiga Linha D Bege) entre Luz/Brás e Rio Grande da Serra, as duas linhas operaram de forma independente até 2021, quando foram reunificadas.

A linha contava com uma extensão operacional entreRio Grande da Serra eParanapiacaba, passando pelaEstação Campo Grande. Antes de ser desativada, contava com quatro horários (dois de Rio Grande da Serra para Paranapiacaba e dois de Paranapiacaba para Rio Grande da Serra) com trens muito antigos e depredados com raras vezes de um trem da Linha 10 fazendo o trajetoRio Grande da Serra eParanapiacaba, passando pela estação Campo Grande. A extensão chegou ao fim em 2001, por falta de passageiros. Neste mesmo ano, houve um breve prolongamento do percurso até aEstação Barra Funda.^[3]

Até 2011 a linha percorria o trecho entre as estações Luz e Rio Grande da Serra. Com a inauguração da Estação Tamanduateí daLinha 2 do Metrô de São Paulo em 21 de setembro de 2010, em 2011, para melhorias operacionais daLinha 7 (Rubi) (Na Estação Luz, os embarques e os desembarques foram separados em duas plataformas, se utilizando a plataforma antes utilizada pela Linha 10), segundo a CPTM, a linha foi encurtada para o Brás, obrigando os passageiros que se deslocam para ocentro a fazerem baldeação para a linha11 (Coral) da CPTM oulinha 3 (Vermelha) doMetrô. A mudança gerou reclamações dos usuários da Linha 10.^[4]

Com a inauguração das estações Vila Prudente e Tamanduateí da Linha 2–Verde do Metrô, a Linha 10 da CPTM serviu de alça entre passageiros que se deslocam da Zona Sudeste de São Paulo para o Centro da cidade com mais praticidade, possibilitando o acesso, através da Linha 2, à Linha 1 e 4 do Metrô.

A Linha 10–Turquesa é uma das mais estratégicas do transporte metropolitano de São Paulo, ligando a zona oeste da capital ao ABC Paulista e ao município de Rio Grande da Serra. Atualmente, com o fim do Serviço 710, seu percurso se inicia emPalmeiras–Barra Funda, onde há integração com aLinha 3–Vermelha do Metrô e aslinhas 7–Rubi,8–Diamante,11-Coral e13-Jade, passando pela Luz, uma das principais estações da cidade com conexões para as linhas1–Azul,4–Amarela,11–Coral e13-jade e pelo Brás, importante nó de integração com as linhas 3–Vermelha,11–Coral e12–Safira. Dali, segue em direção ao ABC Paulista atravessando um total de 16 estações atéRio Grande da Serra. Além disso, nos horários de maior movimento, a CPTM adota um looping operacional: parte dos trens circula apenas entreMauá ePalmeiras–Barra Funda, formando um circuito de alta frequência que concentra os trens no trecho mais demandado da linha, atendendo de forma mais ágil os passageiros que se deslocam entre o ABC e a capital.

O percurso contempla: Juventus–Mooca, no tradicional bairro daMooca;Ipiranga, próxima aoMuseu do Ipiranga e ao Parque da Independência; Tamanduateí, ponto de integração com aLinha 2–Verde do Metrô;São Caetano do Sul – Prefeito Walter Braido, porta de entrada doABC; Utinga e Prefeito Saladino, ambas em Santo André; e a importante Prefeito Celso Daniel – Santo André (ABC), uma das mais movimentadas da linha. A viagem segue para Capuava localizada no bairro de mesmo nome, atendendo um grande polo industrial do município de Mauá; Estação Mauá, principal estação do município homônimo; Guapituba, igualmente em Mauá; Ribeirão Pires, com acesso ao terminal rodoviário da cidade; até chegar ao ponto final em Rio Grande da Serra, porta de entrada para aSerra do Mar.

No futuro, a Linha 10 passará por uma grande modernização, com previsão de quatro novas estações (Bom Retiro, São Carlos–Parque da Mooca, ABC e Pari/Contingente), além da reconstrução de Juventus–Mooca, Ipiranga, Utinga, Prefeito Saladino, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, ampliação de São Caetano, Santo André, Mauá e Guapituba, e reformas em Brás, Luz, Tamanduateí e Capuava. Também estão previstos investimentos para eliminar passagens de nível, instalar passarelas, melhorar a drenagem contra alagamentos e reduzir o intervalo de trens no trecho Brás–Mauá de seis para quatro minutos e meio.

O Expresso Linha 10 é um serviço semi-expresso operado pelaCompanhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), criado para oferecer uma integração direta e mais rápida entre a região do ABC Paulista e a Estação Tamanduateí, na capital.^[5]

O serviço foi iniciado em 30 de janeiro de 2020, com o objetivo de reduzir o tempo de deslocamento nos horários de pico, atendendo um dos trechos mais movimentados da Linha 10–Turquesa, utilizado por cerca de 50 mil passageiros por dia.

Na estreia, o trem direto realizava o percurso entreSanto André,São Caetano do Sul eTamanduateí em aproximadamente oito minutos, operando de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 16h às 19h, com intervalos médios de 30 minutos. O serviço era realizado por um trem de oito carros, com capacidade para até duas mil pessoas, circulando em via exclusiva, sem interferir no tráfego regular da Linha 10–Turquesa (na época: Brás – Rio Grande da Serra).^[6]

Durante a pandemia de COVID-19, o Expresso Linha 10 teve sua operação suspensa, sendo retomado em 11 de fevereiro de 2021, inicialmente com paradas na Estação São Caetano do Sul em ambos os sentidos.^[7]

Atualmente, o Expresso Linha 10 continua operando como um trem semi-expresso, utilizando o trilho central da Linha 10–Turquesa, com paradas apenas emTamanduateí,São Caetano do Sul – Prefeito Walter Braido (essa apenas no sentido de grande fluxo: Durante o período da manhã sentido Tamanduateí e durante a tarde sentido Santo André) ePrefeito Celso Daniel – Santo André. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, durante os horários de pico, pela manhã no sentido Tamanduateí e à tarde no sentido Santo André com intervalos de aproximadamente 20 minutos e velocidade média de 60 km/h.^[8]

A partir de 10 de fevereiro de 2020, passou a operar o Expresso Educação Linha 10, efetuando a mesma viagem do Expresso Linha 10 em dias úteis, porém entre 22 e 23 horas. Hoje, esse serviço encontra-se encerrado.^[9]

A partir de 6 de abril de 2019, foi lançado o Expresso Linha 10+, com funcionamento aos sábados, em horários já determinados, entre as estaçõesda Luz ePrefeito Celso Daniel–Santo André, com três partidas em cada sentido e paradas intermediárias nas estaçõesBrás, Tamanduateí eSão Caetano do Sul–Prefeito Walter Braido.^[10] O trem operante nesse Expresso também roda no trilho central da Linha 10, assim como o Expresso durante os dias da semana. Esse serviço foi encerrado a partir da criação do Serviço 710.

A partir de fevereiro de 2020 a CPTM elaborou um projeto para que esta linha fosse reunificada com a7–Rubi, projeto que se concretizou em 4 de maio de 2021, com os trens voltando a fazer viagens diretas entreJundiaí eRio Grande da Serra, eliminando a necessidade de fazer transferência naEstação Brás, além de alternar as viagens completas com oloop entreFrancisco Morato eMauá.^[11]

• Cerca de 30% dos passageiros das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa foram beneficiados com o novo serviço. CPTM^[12]
• Estimativa de que 165 mil passageiros por dia foram beneficiados diariamente pela eliminação da necessidade de transferência na Estação Brás.
• Era mencionado também que os passageiros economizam 8 minutos por trajeto, ao não precisarem fazer a baldeação.

• Passageiros relataram que com o Serviço 710 houve redução do tempo de viagem e melhor integração com outras linhas do transporte público.
• A operação direta entre Jundiaí e Rio Grande da Serra, sem obrigatoriedade de sair do trem em Brás, foi citada como diferencial muito valorizado.^[13]

• O Serviço 710 melhorou a mobilidade para cerca de 165 mil pessoas por dia nas Linhas 7 e 10, eliminando transferências obrigatórias (o que melhora tanto conforto quanto tempo de viagem).
• Facilitou a integração entre regiões distantes da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), pondo fim ao “obrigatoriedade de baldeação em Brás” para muitos percursores. Impacto direto no deslocamento entre ABC Paulista, oeste, norte da região e centro de São Paulo.
• Contribuiu para que o transporte ferroviário fosse visto como alternativa mais eficiente para trajetos longos (entre Jundiaí / Francisco Morato / Caieiras / etc.) até Rio Grande da Serra, além de facilitar conexões com várias linhas de metrô e outras linhas da CPTM no centro.^[14]

No dia 29 de fevereiro de 2024, o governador do estadoTarcísio de Freitas realizou o leilão da concessão da linha 7 Rubi integrada ao projeto do novoTrem Intercidades - Eixo Norte, que ligaráSão Paulo àCampinas passando por diversas cidades do interior do estado. O vencedor do certame foi o consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos, formado peloGrupo Comporte e a chinesaCRRC. Foi previsto que o novo operador assumisse a operação da linha em 18 meses após a assinatura do contrato; diante disso, a linha 10 Turquesa passaria a prestar serviços no trajetoRio Grande da Serra -Luz. Essa alteração no trajeto estava prevista para ocorrer a partir de setembro de 2025, no qual a Linha 10 voltaria ao mesmo caminho percorrido até 2011.^[15] No entanto, a descontinuidade desse serviço foi antecipada para 28 de agosto, e por decisão daARTESP e do governo do estado mediante a necessidade operacional, a linha passou a operar entre as estaçõesRio Grande da Serra -Terminal Intermodal Palmeiras-Barra Funda, com transferência em mesmo nível para a linha 7-Rubi. O Serviço 710 foi extinto com possibilidade de retorno, mas sem data definida.^[16]

A Linha 10–Turquesa da CPTM possui uma trajetória histórica que remonta a 1867, quando foi inaugurada como parte da São Paulo Railway, conectando a capital paulista ao porto de Santos. Ao longo de mais de um século e meio de operação, a linha passou por diversas transformações, acompanhando o crescimento urbano, as mudanças na demanda por transporte e a modernização da rede ferroviária.

Nesse processo, algumas estações e paradas foram desativadas ou tiveram sua operação alterada, seja por ajustes operacionais, baixa demanda ou substituição por novos projetos. Muitas dessas antigas paradas ainda carregam forte valor histórico, cultural ou estratégico, e algumas contam até mesmo com planos de revitalização ou reativação futura.

• Deixou de receber trens metropolitanos regulares em 2002.
• Atualmente, é atendida apenas pelo Expresso Turístico da CPTM aos finais de semana, partindo da Estação da Luz ou da Prefeito Celso Daniel – Santo André.
• A vila e a estação preservam forte valor histórico e turístico, integrando parte do patrimônio ferroviário tombado da região.^[17]

• Localizada entre Rio Grande da Serra e Paranapiacaba.
• Foi desativada em 2002, junto com a suspensão dos serviços regulares até Paranapiacaba.
• Restam ruínas da antiga estação, mas não há planos oficiais de reativação.^[18]

• Inaugurada em 1950 como Eldorado.
• Renomeada para Eletrocloro em 1969, em razão da fábrica homônima existente ao lado.
• Desativada em 2002.
• Há menções em publicações antigas sobre possíveis estudos para reabrir ou construir uma nova estação na região, mas até o momento não existe confirmação oficial da CPTM.^[19]

• Localizada em Santo André, entre as estações Prefeito Celso Daniel – Santo André e Capuava.
• Foi desativada em 2006.
• Atualmente, está em desenvolvimento o projeto da Estação ABC, planejada para substituir/modernizar a antiga parada.
• A CPTM já abriu licitação para o projeto básico, com prazo estimado de 18 meses e investimento previsto de aproximadamente R$ 240 a R$ 280 milhões.
• A nova estação terá integração com a Linha 10-Turquesa e, futuramente, com a Linha 14-Ônix.^[20]

• Funcionava desde o final do século XIX como ponto de desembarque para imigrantes recém-chegados, não sendo uma estação regular de passageiros.
• Encerrada nos anos 1970.
• Atualmente, o espaço abriga serviços turísticos, como o trem Maria Fumaça, que opera em trechos especiais da região.^[21]

• Entrou em operação em 1º de janeiro de 1902.
• Chamou-se "Raiz da Serra-nova" e "Raiz-nova" durante a construção.
• Atendeu também trens suburbanos e de médio percurso vindos de Santos, Guarujá e da Linha Mairinque-Santos.
• Foi também o ponto final do trem funicular de Paranapiacaba até 1976.
• Desativada para passageiros em meados de 1964.
• O prédio original foi reconstruído pela MRS Logística; hoje funciona como pátio e centro de monitoramento de manobras de trens cargueiros.^[22]

A linha opera com trens da Série8500, mas já operou com trens das Séries2100,3000,7000,7500 e9500 entre 2015 e 2025, tanto no serviço comum quanto no expresso L10 e no extinto expresso L10+.

Devido à concessão das linhas7,8 e9, e futuramente das linhas11,12 e13, a CPTM tem promovido mudanças significativas na distribuição de suas frotas.^[23][24]. Por isso, o futuro da Linha 10 ainda permanece incerto, especialmente em relação às composições que continuarão em operação.

No início da década passada, a Linha 10-Turquesa da CPTM era operada majoritariamente pelos TUE Série 2100: os “trens espanhóis” comprados usados da RENFE, tradicionalmente usados na CPTM desde 1998.^[25]

Entre 2014 e 2016, a Série 2100 apresentou problemas recorrentes, inclusive com incidentes de falhas técnicas, superlotação e interrupções frequentes de serviço. Alguns desses problemas levavam a trem sendo imobilizado ou com paradas forçadas por pane. Diante desse cenário, a CPTM identificou a necessidade de renovar e substituir essa frota antiga.^[26]

No final de 2017, dois trens da Série 3000 foram remanejados para a operação regular. Entretanto, com as mudanças determinadas pelo governador da épocaJoão Doria para a modernização do ramal através do anúncio doPacote de mobilidade para o ABC e a transferência de composições da Série 8000 para a Linha 9, tornou-se possível reforçar a Linha 10 com unidades adicionais das Séries 7000 e 7500, movimento que resultou na aposentadoria de grande parte da frota da Série 2100.^[27] Posteriormente, a última composição remanescente da Série 3000 foi desativada, encerrando definitivamente sua participação pelo Expresso L10.^[28]

Mediante a implementação do Serviço 710 em 2021, que unificou as operações das Linhas 7–Rubi e 10–Turquesa, a linha passou a contar também com trens da Série 9500 no trecho correspondente. O modelo destacou-se por oferecer entre seus trens unidades com salão contínuo (passagem livre entre os carros), aumentando o conforto e a fluidez para os passageiros.^[29]

Com a concessão (também em 2021) das Linhas 8 e 9 à ViaMobilidade, os trens das Séries 7000 e 7500 que operavam no Serviço 710 foram transferidos para essas linhas. Dessa forma, as composições da Série 8500 passaram a atuar como substitutas definitivas. Já os poucos trens remanescentes da Série 2100 permaneceram restritos ao Expresso L10 até sua retirada completa de circulação.^[30][31]

Após a concessão da Linha 7 e a consequente descontinuidade do Serviço 710, os trens da Série 9500 passaram a operar exclusivamente nessa linha, sob administração da TIC Trens.

Em suma, se todos os planos forem executados conforme estruturado pelo governo do estado através daSecretaria de Parcerias e Investimentos, teremos:

1. Extensão da Linha 15-Prata até Ipiranga em 2027, com integração à Linha 10-Turquesa.
2. BRT-ABC concluído até Tamanduateí em 2026.
3. A Linha 10-Turquesa integrada às Linhas 6-Laranja (São Carlos), 14-Ônix (ABC), 19-Celeste (Pari) e 15-Prata (na Ipiranga), com modernização significativa do serviço e maior número de conexões.

A Linha 10-Turquesa (ABC Paulista ↔ Centro de SP) integra o projeto Lote ABC-Guarulhos do PPI-SP, com R$ 6 bilhões em investimentos, destinados à modernização da infraestrutura, à redução do intervalo entre trens e à expansão de estações e conexões multimodais^[32]

• Serão inauguradas quatro novas estações: Bom Retiro (com integração à Linha 11-Coral), São Carlos–Parque da Mooca (com integração às futuras Linhas 6-Laranja, 16-Violeta e Linha 13-Jade), ABC (com Linha 14-Ônix) e Pari (contingente, conectada à Linha 19-Celeste).
• Estima-se que o intervalo entre trens será reduzido de 6 para 4,5 minutos no trecho entre Bom Retiro e Mauá.
• A quantidade de estações passará para 18, e as integrações subirão de 9 para 13 linhas, incluindo as Linhas 6-Laranja, 16-Violeta, 14-Ônix e 15-Prata.
• Algumas estações serão reconstruídas (Juventus-Mooca, Ipiranga, Utinga, Prefeito Saladino, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra), outras ampliadas (São Caetano, Santo André, Mauá, Guapituba) e outras terão reformas pontuais (Brás, Luz, Tamanduateí, Capuava).

Já a Linha 15-Prata (monotrilho), atualmente operando entre Vila Prudente e Jardim Colonial, está em expansão em duas frentes:

• Para o oeste, está em construção a Estação Ipiranga, com previsão de entrega até 2027. Essa estação fará integração com a Linha 10-Turquesa, terá dois acessos, seis elevadores, 12 escadas rolantes, portas de plataforma e área para bicicletas; investimentos previstos de R$ 479,5 milhões.
• pós essa expansão — que inclui também as estações Boa Esperança e Jacu-Pêssego — a linha terá 19,1 km de extensão, 14 estações e previsão de atender 380 mil passageiros por dia.

O BRT-ABC, idealizado para conectar São Bernardo à estação Tamanduateí (Linha 2-Verde), também está em andamento, mas com diversos atrasos: de obra iniciada em 2022, a conclusão agora está estimada para junho de 2026, com 17,3 km de corredor, 16 estações e velocidade média de 25 km/h^[33]

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  TUE Série 9500
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  InteriorTUE Série 9500
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  TUE Série 8500
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  InteriorTUE Série 8500
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  TUE Série 7500
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  InteriorTUE Série 7500
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  TUE Série 7000
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  InteriorTUE Série 7000
• 
  TUE Série 3000
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  TUE Série 440 (2100)
• 
  InteriorTUE Série 2100
• 
  Identificação visual anterior da linha no trecho entre Luz-Rio Grande da Serra, usada até 2008

Referências

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• Página oficial da CPTM
• Estações Ferroviárias do Brasil – Traz a história das estações da Linha 10 da CPTM

• Portal do Brasil
• Portal dos transportes

• Trem Metropolitano de São Paulo

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• !Páginas com erros CS1: datas