As lectinas estão presentes em todos os tipos de organismos, desde organismos complexos como humanos até vírus, podem atuar como sítos de reconhecimento celular em muitos processos biológicos.
As lectinas podem ser agrupadas em termo dosmonossacarídeos (segundo a orientação dashidroxilas doscarbonos 3 e 4, do anel piranosídico) pelos quais apresentam afinidade:
Merolectinas - Lectinas que possuem um único domínio ligante a carboidrato, portanto não aglutinam hemácias.
Hololectinas - Lectinas que possuem dois ou mais domínios ligantes a carboidrato, podendo aglutinarhemácias e/ou precipitar glicoconjugados.
Quimerolectinas - Proteínas de fusão. Possuem pelo menos um dominio ligante a carboidrato, e um outro domínio com uma atividadecatalítica ou uma outra atividadebiológica como é o caso dasRIPs tipo 2 e das Quitinases do tipo 1.
Superlectinas - Lectinas que possuem 2 ou mais domínios ligantes a carboidratos, domínios esses com especificidade paraaçúcares diferentes (não-relacionados).
Mais recentemente, Monteiro-Moreira (2002) ampliou a classificação, criando o termoMultilectinas, ao mostrar a existência de lectinas possuindo dois ou mais domínios ligantes a carboidratos, idênticos, mas que podem se ligar a açúcares diferentes.[4] É o caso da jacalina (lectina de sementes Artocarpus integrifolia[5]) e dafrutalina (lectina de sementes deArtocarpus incisa[6]) que ligam tantoD-galactose comoD-manose.