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| Leandro Joaquim | |
|---|---|
| Nascimento | 1738 Rio de Janeiro |
| Morte | 1798 (59–60 anos) Rio de Janeiro |
| Cidadania | Brasil |
| Etnia | pardos |
| Ocupação | arquiteto,pintor |
Leandro Joaquim (Rio de Janeiro, c.1738 — c.1798) foi umpintor,cenógrafo earquiteto doBrasil Colônia[1][2].
Poucos detalhes são conhecidos da vida de Leandro Joaquim. Aparentemente nasceu no Rio de Janeiro, então capital doBrasil Colônia, cerca de 1738, e viveu toda sua vida nessa cidade. Estudoupintura com o pintor colonialJoão de Sousa. ComoMestre Valentim, artista contemporâneo com quem muito colaborou, Leandro Joaquim eramulato[3].

Pintou muitas telas de temática religiosa para as igrejas deSão Sebastião do Castelo,Nossa Senhora do Parto e para aIgreja de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte. Pintou também retratos, como o do capitão-morGregório Francisco de Miranda e o do seu mecenas e amigo, o Vice-ReiD. Luís de Vasconcelos e Sousa (ambas agora noMuseu Histórico Nacional).

Como cenógrafo, Leandro Joaquim trabalhou criando cenários para o teatro deManuel Luís, um ator e empresárioportuguês que fundou uma das primeiras casas de espetáculos na capital da colônia em 1769.
As obras mais famosas de Leandro Joaquim são as oito telas elípticas pintadas para decorar um dos pavilhões doPasseio Público, o parque da cidade desenhado porMestre Valentim. Seis destas telas sobreviveram, fazendo parte do acervo doMuseu Histórico Nacional, e mostram aspectos da paisagem da cidade do Rio de Janeiro e daBaía da Guanabara. Seus temas são:Esquadra Inglesa,Pesca da Baleia na Baía de Guanabara,Procissão Marítima ao Hospital dos Lázaros,Revista Militar noLargo do Paço,Igreja e Praia da Glória eBoqueirão eArcos da Lapa.[4] Esses quadros estão entre as primeiras pinturas paisagísticas realizadas no Brasil e são de grande interesse artístico e histórico.[5]