Lars Løkke Rasmussen foi Ministro do Interior e da Saúde desde27 de novembro de2001, como parte do Gabinete deAnders Fogh Rasmussen (I e II) e Ministro das Finanças do Gabinete de Anders Fogh Rasmussen (III) desde23 de novembro de2007. Em5 de abril de2009, ele conseguiu o lugar de Anders Fogh Rasmussen, por este ter sido nomeado secretário-geral daOTAN.
Lars Løkke Rasmussen nasceu emVejle, filho de Jeppe e Lise Løkke Rasmussen. Ele graduou-se na escola secundária em 1983, e foi o presidente daJuventude Venstre entre 1986 e 1989. Ele é licenciado em Direito pelaUniversidade de Copenhaga em 1992. De 1990 a 1995 trabalhou como consultor.
Como Ministro do Interior e da Saúde, Lars Løkke Rasmussen liderou a reforma municipal de 2007, que reduziu a Dinamarca de 271 municípios a 98, e aboliu os 14condados e substituí-os por cincoregiões.[4]
Na Primavera de 2008, Lars Løkke Rasmussen foi acusado de ter pago as suas despesas pessoais com dinheiro público, por exemplo, refeições em restaurantes, cigarros, táxis e estadias em hotéis, tanto como Presidente da Câmara como Ministro.[5][6] Em Maio de 2007, Løkke foi acusado de deixar o seu ministério pagar um quarto de hotel emCopenhaga quando Lars Løkke Rasmussen foi assistir a um concerto dePaul McCartney emHorsens, no ano de 2004.[7][8][9]
Em Fevereiro de 2009, Lars Løkke Rasmussen foi o principal negociador do acordo político por trás de uma grande reforma fiscal, a aplicação da ambição do governo na redução de receitas fiscais e aumento dos impostos sobre a poluição.[10] A reforma foi, de acordo com Lars Løkke Rasmussen, a maior redução dataxa de imposto marginal desde a introdução doimposto de renda em 1903.[11] A oposição acusou-o de ser historicamente distorcido, favorecendo as pessoas com altos rendimentos, e dando muito pouco para aqueles com baixos rendimentos.[11]
Lars Løkke Rasmussen e o presidente da RússiaDmitri Medvedev em 2010.
Em 4 de abril de 2009, aNATO decidiu que o primeiro-ministroAnders Fogh Rasmussen iria substituirJaap de Hoop Scheffer comoSecretário-Geral.[12] No mesmo dia, Anders Fogh Rasmussen declarou que ele ia renunciar ao cargo de Primeiro-ministro no dia seguinte. Na qualidade de vice-presidente do maior partido no governo, Lars Løkke Rasmussen, assumiu o cargo de Primeiro-ministro da Dinamarca.[13] Uma sondagem de opinião difundida no dia em que Lars Løkke Rasmussen tomou posse como Primeiro-ministro, revelou que os dinamarqueses acreditam que ele era mais adequado queHelle Thorning-Schmidt para fazer frente àcrise financeira global de 2008, mas que Throning-Schmidt era mais apta para reduzir o desemprego, reduzir as listas de espera nos hospitais, assegurar o bem-estar da sociedade do futuro, e para representar a Dinamarca internacionalmente.[14] Na sequência das alterações no tabuleiro político, foi apontada o então Ministro das Finanças Kristian Jensen, como futuro vice-presidente do Venstre, e o Ministro do EmpregoClaus Hjort Frederiksen como futuro Ministro das Finanças.[15]
Depois daseleições legislativas em 2015, em que oPartido Liberal conquistou 19,4% dos votos, Lars Løkke Rasmussen recebeu da rainhaMargarida a incumbência de formar um novo governo. No dia 28 de junho de 2015, apresentou a lista de ministros do novoGoverno Lars Løkke Rasmussen II, constituído exclusivamente peloPartido Liberal (Venstre), e foi empossado pela soberana para liderar esse novo governo.[16] Devido à sua posição minoritária, o governo liberal de Lars Løkke Rasmussen necessitará do apoio de 56 deputados de outros partidos nas votações noparlamento dinamarquês (Folketinget).[17][18][19]
Referências
↑Niels Wium Olesen.«Lars Løkke Rasmussen» (em dinamarquês). Lex – Danmarks Nationalleksikon (Lex – Enciclopédia Nacional da Dinamarca). Consultado em 8 de maio de 2025