Por favor,melhore este artigo ou secção, expandindo-o. Mais informações podem ser encontradas no artigo«Idioma rifeño» na Wikipédia em castelhano e também napágina de discussão.(Janeiro de 2012) |
| Rifenho tarifit | ||
|---|---|---|
| Outros nomes: | tamazigue tarifite, berbere rifenho | |
| Falado(a) em: | ||
| Total de falantes: | entre 1,7[1] e 6,5 milhões[nt 1] | |
| Família: | Línguas afro-asiáticas Línguas berberes Línguas berberes setentrionais Línguas zenetas Riff Rifenho | |
| Escrita: | alfabetostifinague,árabe elatino[1] | |
| Regulado por: | IRCAM (Instituto Real da Cultura Amazighe) | |
| Códigos de língua | ||
| ISO 639-1: | -- | |
| ISO 639-2: | rif | |
Orifenho[2] outarifit é alíngua berbere falado pelosrifenhos, osberberes originários da região montanhosa doRife, no norte deMarrocos. É a única língua de Marrocos pertencente ao sub-ramo das línguas berbereszenetas.[nt 1] As estimativas do número de falantes varia entre 1.7[1] e os 6,5 milhões.[nt 1]
Outros nomes aplicados à língua rifenha sãoberbere rifenho,tamazigue tarifite (emberbere:tamazight tarifit),rifi,rifia (emárabe), shilha setentrional (ou simplesmente shilha,[1] embora esta seja usualmente considerada uma língua separada, também chamada de tasusit).[carece de fontes?]
O rifenho é o principal idioma das chamadaslínguas rifenhas, um subgrupo das línguaszenetas, da qual também fazem parte ochaoui e omzabi.[nt 1] Por sua vez, as línguas zenetas pertencem ao ramo daslínguas berberes setentrionais. Alguns autores não classificam o rifenho diretamente nas línguas rifenhas, mas sim num sub-ramo destas, o rif, constituído pelo rifenho e pelosanhaja de Srair.[3]
Em contrapartida, é frequente considerar o rifenho como umdialeto e não como uma língua independente. Essa é a posição de muitos linguistas, comoSalem Chaker eMohamed Chafik.[nt 1] Muitos militantes da cultura e nacionalismo berbere em Marrocos vão ao ponto de não reconhecerem as três grandes varinates das línguas berberes como línguas diferentes.[nt 2][carece de fontes?]
À semelhança do que ocorre com outras línguas berberes, os falantes de rifenho referem-se com frequência à sua língua com o nome genérico de berbere ou tamazigue, aplicada a todas as línguas berberes.[nt 2][carece de fontes?]
Os principais dialetos de Marrocos de que há registo são o Urrighel e o Beni Iznassen (Beni Snassen ou, na Argélia, Iznacen). Este último pode ser uma língua separada. Na Argélia usam o Iznacen e o Arzeu.[1]
O rifenho é falado principalmente no Rife marroquino, tanto nas montanhas, como nas na costamediterrânica, e também por uma numerosa minoria noenclave espanhol deMelilha.[4][5] Há alguns falantes fora da região do Rife em Marrocos, como emOujda,Tânger,Tetuão,Larache,Fez eCasablanca.[nt 3] Fora de Marrocos, o rifenho é falado na área costeira ocidental daArgélia e nas diversas e numerosas comunidades emigrantes, nomeadamente naFrança,Espanha,Países Baixos,Bélgica,Alemanha[6] onde vivem mais de dois milhões de rifenhos.[nt 1][carece de fontes?]
Segundo o censo marroquino de 2004, existiam então no país 1,4 milhões de falantes de rifenho.[carece de fontes?] Outras fontes referem estimativas relativas a 1991 de 1,5 milhões de falantes em Marrocos e 1,7 milhões em todo o mundo.[1] Outras estimativas apontam para 4,5 milhões em Marrocos e 2 milhões no estrangeiro.[nt 1][carece de fontes?]

Como outras línguas berberes, o rifenho tem sido escrito usando diversos sistemas ao longo do tempo. Recentemente (2003), oalfabeto tifinague tornou-se oficial em Marrocos, mas os alfabetosárabe elatino continuam a ser usadosonline e em várias publicações. O tifinague é uma recriação moderna da escrita usada historicamente pelos berberes de toda a chamadaTamazgha (conjunto das regiões tradicionalmente berberes).[carece de fontes?]
Ao contrário da vizinhalíngua shilha (tasusit), há muito pouca literatura em rifenho anterior aoséculo XX.[nt 2][carece de fontes?]
Os berberistas há muito que reclamam o reconhecimento oficial das línguas (ou dialetos) berberes, que em Marrocos são alíngua materna de quase metade da população, mas o rifenho não tinha qualquer estatuto oficial até 1994, quando foi anunciado pelo rei que estava iminente a entrada do berbere nas escolas. Em 2003 ainda não tinham sido postos em prática os planos de ensino obrigatório nas escolas primárias das três principais variantes berberes; rifenho,tamazigue do Atlas etashelhit. O plano oficial prevê o estudo do berbere em todos os níveis de ensino e em todo o país, inclusivamente nas zonas não berbeberófonas, pretendendo-se com isso também avançar para a padronização da língua.[nt 2][carece de fontes?]
