Kongka La Passo de Kongka | |
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Altitude | 5 171 m |
Países | Índia eChina |
Cordilheira | Chang-Chemno |
Localização | Fronteira China-Índia (de facto) |
Território | Aksai Chin |
Território indiano | Ladaque |
Coordenadas | 34° 20' 6" N79° 2' 7" E |
Localização de Kongka La no Ladaque |
Kongka La oupasso de Kongka é umpasso de montanha na cordilheira deChang-Chemno, a 5 171 metros de altitude,[1] situado na chamadaLinha de Controlo Real (LAC), a linha de cessar-fogo entre aChina e aÍndia. A China considera o passo um dos limites do seu território na região, o que não é reconhecido pela Índia, que considera que a sua fronteira naqueleparalelo (com oTibete,ocupado pela China desde 1950) se situa cerca de 50 km a leste em linha reta, nopasso de Lanak.[2] A razão desse diferendo deve-se ao facto da Índia não reconhecer a soberania chinesa doAksai Chin, da região desértica a leste e nordeste de Kongka La, ocupada pela China durante aguerra sino-indiana de 1962 e que pertencia aoestado principesco deJamu e Caxemira, parte daÍndia britânica.[3][4][5][6][7][a]
Em 1959, ocorreu em Kongka La um grave incidente militar entre forças indianas e chinesas que precedeu a guerra sino-indiana de 1962. Desde pelo menos 1952 que a Índia tinha detetado várias movimentações chinesas no Aksai Chin, nomeadamente a construção duma estrada ao longo da antiga rota comercial entre o Tibete eXinjiang. No dia 21 de outubro de 1959, tropas indianas atravessaram Kongka La com o objetivo de estabelecerem postos militares em Lanak La, o que resultou em confrontos com tropas chinesas posicionadas em Kongka La. Nos combates morreram 9 dos 70 soldados indianos e 10 foram feitos prisioneiros. Alegadamente, os chineses sofreram uma baixa mortal. A imprensa indiana descreveu o evento como um "massacre brutal de uma unidade policial indiana".[2][8]
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