Sua carreira foi curta, durante cerca de 11 anos, entre 1864 e 1875. Começou a fotografar aos 48 anos, quando ganhou uma câmera fotográfica de presente.[2] Seu estilo não foi devidamente apreciado em sua própria época. Julia escolhia por tratar a fotografia como arte e como ciência e por ter um foco suave lhe renderam críticas severas de contemporâneos. Diziam que sua fotos eram desleixadas, um erro e que eram má fotografia.
Artistaspré-rafaelitas acabaram gostando mais de seu trabalho, entre eles vários fotógrafos.[3] Seu trabalho influenciou muitos artistas modernos, especialmente por seus retratos.
Julia estudou naFrança, mas retornou àÍndia quando se formou e se casou em 1838 comCharles Hay Cameron, jurista e membro da Law Commission, em Calcutá, 20 anos mais velho que ela. O casal teve cinco filhos, criando outras cinco crianças e uma garotinha irlandesa chamada Mary Ryan, que Julia adotou e que constantemente usava como modelo para suas fotos.[4][5]
Em 1848, seu marido se aposentou e a família se mudou paraLondres.[3] A irmã de Charles, Sarah Prinsep, morava em Londres na época e administrava diversos locais de encontro de artistas e de escritores. Em 1860, Charles visitou a propriedade do poetaAlfred Lord Tennyson, naIlha de Wight, apaixonando-se pelo lugar, onde acabou comprando uma casa pouco depois.[5]
Foto de 1864 de Charles Hay Cameron (1795–1881) tirada por Julia
Em 1863, quando Julia tinha 48 anos, sua filha lhe deu uma câmera fotográfica de presente. Em um ano, Julia se tornaria membro da Sociedade Fotográfica de Londres e daEscócia.[6] Julia queria captar a beleza. Assim ela escreveu:
“
Eu ansiava por captar toda a beleza que veio antes de mim e por fim meu desejo foi satisfeito.[7]
”
Em 1869, ela criou uma coleção chamada deThe Norman Album, dedicado à sua filha e cunhado, em gratidão por tê-la apresentado à fotografia.[8] O álbum foi depois arrematado pelo Comitê de Revisão da Exportação de Obras de Arte, como sendo uma "obra de incrível importância estética e de significante interesse histórico para a fotografia e, em particular, para o trabalho de Julia Margaret Cameron, uma das mais importantes fotógrafas do século XIX.[9]
Em 1875, Julia se mudou para oCeilão, hoje oSri Lanka, onde continuou fotografando, mas produziu pouco neste período. As fotos eram principalmente do povo do Ceilão, com algumas fotos tiradas ainda na Inglaterra. Julia pegou uma gripe e faleceu emKalutara, em26 de janeiro de1879, aos 63 anos.[4][5]
↑J. Paul Getty Museum (ed.).«Julia Margaret Cameron». J. Paul Getty Museum. Consultado em 11 de junho de 2018. Arquivado dooriginal em 10 de fevereiro de 2008