Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Juiz de Fora

21° 41′ 20″ S, 43° 20′ 40″ O
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir comjuiz de fora (tipo de magistrado).
Juiz de Fora
Município do Brasil
Hino
LemaPro Patria et Urbe
"Pela pátria e pela cidade"
Gentílicojuiz-forano[1]
Localização
Localização de Juiz de Fora em Minas Gerais
Localização de Juiz de Fora em Minas Gerais
Localização de Juiz de Fora em Minas Gerais
Juiz de Fora está localizado em: Brasil
Juiz de Fora
Localização de Juiz de Fora noBrasil
Mapa
Mapa de Juiz de Fora
Coordenadas21° 41′ 20″ S, 43° 20′ 40″ O
PaísBrasil
Unidade federativaMinas Gerais
Municípios limítrofesNorte:Santos Dumont eEwbank da Câmara;Nordeste:Piau eCoronel Pacheco;Leste:Chácara,Bicas ePequeri;Sudeste:Santana do Deserto;Sul:Matias Barbosa eBelmiro Braga;Sudoeste:Santa Bárbara do Monte Verde;Oeste:Lima Duarte ePedro Teixeira;Noroeste:Bias Fortes.[2]
Distância até acapital255 km[3]
História
Emancipação31 de maio de1850 (175 anos)[4]
Administração
Distritos
Prefeito(a)Maria Margarida Martins Salomão[1][6] (PT, 2021–2028)
Características geográficas
Área total[1]1 435,749 km²
 • Área urbana(IBGE/2019) [1]96,7 km²
População total(CensoIBGE/2022) [1]540 756 hab.
 • PosiçãoMG: 4º
 • Estimativa (IBGE/2025)567 730 hab.
Densidade376,6 hab./km²
Climatropical de altitude (Cwa)[7]
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH(PNUD/2010) [8]0,778alto
PIB(IBGE/2021) [9]R$ 20 297 559,28 mil
PIBper capita(IBGE/2021)R$ 35 145,34
Sítiowww.pjf.mg.gov.br (Prefeitura)
www.camarajf.mg.gov.br (Câmara)

Juiz de Fora é ummunicípio brasileiro nointerior doestado deMinas Gerais,Região Sudeste do país. Localiza-se naZona da Mata Mineira, estando situado a cerca de 260 km a sudeste dacapital do estado. Ocupa umaárea de aproximadamente 1 440 km², sendo que 97 km² estão emárea urbana, e suapopulação foi estimada em 567 730 habitantes em 2025, posicionando-se como oquarto mais populoso do estado mineiro. A cidade faz parte do eixo industrial das cidades próximas àBR-040 e das próximas àBR-116.[10]

O município foi emancipado deBarbacena na década de 1850. A versão mais conhecida de sua etimologia é que o nome seja uma referência a umjuiz de fora,magistrado nomeado pelaCoroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito, que hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como aSesmaria do Juiz de Fora.[11]

Passou a ser conhecida como "Manchester Mineira" à época em que seu pioneirismo na industrialização a fez o município mais importante do estado. Com a grandecrise econômica de 1929, a economia dos municípios mineiros ligados àcafeicultura sofreu grande abalo e Juiz de Fora só conheceu novo período de desenvolvimento a partir da década de 1960. Sua área de influência estende-se por toda a Zona da Mata Mineira, uma pequena parte do Sul de Minas e também do Centro Fluminense.[12]

O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. Seu principal e mais tradicional clube de futebol é oTupi Football Club, fundado em maio de 1912.[carece de fontes?] Juiz de Fora também é destaque no turismo, com seus diversos atrativos culturais, naturais e arquitetônicos. Alguns dos principais são oMuseu Mariano Procópio, oCine-Theatro Central e o Parque da Lajinha.[13] Um dos principais eventos é oCarnaval de Juiz de Fora, que teve suas origens na época de emancipação do município. No final da década de 1930, até a década de 1960, o auge do Carnaval mudou de foco e a festa nos clubes pairou sobre Juiz de Fora.[14]

História

[editar |editar código]
Ver artigo principal:História de Juiz de Fora

O local onde hoje existe Juiz de Fora permaneceu intocado até o século XIX, exceto pelos índiospuris ecoroados. Com a construção doCaminho Novo em 1707, ligando a rota do ouro entre Vila Rica (Ouro Preto) e oPorto do Rio de Janeiro, diversos grupos surgiram às margens da estrada, entre eles, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna, criado em 1713, e que veio posteriormente a se tornar Juiz de Fora.[11]

As origens de Juiz de Fora remontam a época do Ciclo do Ouro, portanto confundem-se com a história deMinas Gerais. Devido à dificuldade de acesso à região do atual município, o lugar permaneceu praticamente intocado até oséculo XIX. AZona da Mata, então habitada apenas pelos índiospuris ecoroados, foi desbravada com a abertura doCaminho Novo, estrada construída em 1707, para o transporte do ouro da região de Vila Rica (Ouro Preto) até oporto do Rio de Janeiro. Diversos povoados surgiram às margens do Caminho Novo estimulados pelo movimento das tropas que ali transitavam, entre eles, o arraial de Santo Antônio do Paraibuna, povoado por volta de 1713.[11]

A vila de Santo Antônio do Paraibuna surgiu no início do século XIX devido à ocupação por famílias de fazendeiros e colonos vindas da região aurífera (Ouro Preto e Mariana), e posteriormente da região das Vertentes (Barbacena e São João del-Rei). O município de Santo Antônio do Paraibuna desmembrou-se deBarbacena em 31 de maio de 1850, e elevado a Cidade do Paraibuna em 1856.[15][16] Em 1865, a Cidade do Paraibuna passa a se chamar Juiz de Fora.[15] O curioso nome de Juiz de Fora gera muitas dúvidas quanto à sua origem. Ojuiz de fora era ummagistrado nomeado pelaCoroa Portuguesa para atuar onde não haviajuiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação dessa personagem na história local ainda são polêmicas.[11]

Afamília imperial brasileira visitando uma fazenda em Juíz de Fora, 1861.

Uma personalidade de grande importância no município foi oengenheiroalemãoHeinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade, nos cruzamentos da mesmarua Halfeld e aAvenida Barão do Rio Branco e com a Rua Santo Antônio e Rua Marechal Deodoro com Avenida Barão do Rio Branco e Rua Santo Antônio, entre oPaço Municipal de Juiz de Fora, a Câmara dos Vereadores, e o Fórum da Comarca e a Igreja Metodista Central. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.[11]

Em 6 de setembro de 2018, o então candidato a Presidente da República,Jair Bolsonaro, sofreuum atentado enquanto caminhava na Rua Batista de Oliveira, esquina com a Rua Halfeld.

Geografia

[editar |editar código]
Vista parcial da cidade a partir do Shopping Independência, em direção ao centro.

A área do município, segundo oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 1 435,749 km², sendo que 96,7 km² constituem azona urbana.[1] Situa-se a 21°41′20″ delatitude sul e 43°20′40″ delongitude oeste e está a uma distância de 255 quilômetros a sudeste dacapital mineira.[3] De acordo com adivisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[17] o município pertence àsRegiões Geográficas Intermediária e Imediata de Juiz de Fora.[18] Até então, com a vigência das divisões emmicrorregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Juiz de Fora, que por sua vez estava incluída na mesorregião da Zona da Mata.[19]

O município limita-se ao norte comSantos Dumont eEwbank da Câmara; a nordeste, comPiau eCoronel Pacheco; a leste, comChácara eBicas,Pequeri; a Sudeste, comSantana do Deserto; ao sul comMatias Barbosa eBelmiro Braga; a sudoeste, comSanta Bárbara do Monte Verde; a oeste, comLima Duarte ePedro Teixeira e a noroeste comBias Fortes.[20]

O relevo de Juiz de Fora é bem acidentado, correspondendo geomorfologicamente à Unidade Serrana da Zona da Mata, pertencente à Região Mantiqueira Setentrional. A altitude máxima é de 998 m. nas proximidades da serra dos Cocais e a mínima fica em 470 m no Rio Santo Antônio. A sede está em uma altitude de 677,2 m.[20] Cerca de 2% do território juiz-forano é plano, 15% das terras são típicos de serras e os 83% restantes o terreno são mares de morro.[20]

Hidrografia

[editar |editar código]

O município de Juiz de Fora está localizado naBacia do Médio Paraibuna, pertencente à bacia doRio Paraíba do Sul, e seu perímetro urbano é drenado por 156 sub-bacias de diversas dimensões.[21] Os principais rios que banham o município são oParaibuna, seus afluentesRio Cágado eRio do Peixe, e os riosMonte Verde eGrão-Mogol, afluentes do rio do Peixe.[22][23][24] O Rio Paraibuna recebe o lançamentoin natura de esgotos domésticos e de efluentes industriais produzidos na cidade.[25]

A Bacia do Médio Paraibuna possui tributários com perfis longitudinais relativamente acentuados, que desembocam no rio principal com gradiente um pouco baixo. O Rio Paraibuna possuideclividade média bastante diferenciada ao longo de seu curso, sendo que no trecho urbano de Juiz de Fora é bastante moderada, da ordem de 1,0m/km. A última retificação de aproximadamente 30 km, na região do Distrito Industrial I, foi dimensionada de modo a compatibilizar a função regularizadora da Barragem Chapéu D’Uvas, recentemente concluída. A barragem foi construída com o objetivo de amortizar enchentes e ampliar o potencial de abastecimento de água para a cidade.[21]

Clima

[editar |editar código]
Maiores acumulados deprecipitação em 24 horas registrados
em Juiz de Fora por meses (INMET, 1961–presente)[nota 1][26]
MêsAcumuladoDataMêsAcumuladoData
Janeiro133,6 mm14/01/1966Julho33,2 mm04/07/1964
Fevereiro138,7 mm12/02/1995Agosto36 mm28/08/2023
Março147,4 mm12/03/2001Setembro70,3 mm07/09/1992
Abril63,4 mm06/04/1983Outubro77,2 mm25/10/1976
Maio71,8 mm31/05/1983Novembro105 mm01/11/2006
Junho66,2 mm04/06/1983Dezembro144,6 mm07/12/1998

Oclima de Juiz de Fora é caracterizadotropical de altitude (tipoCwa segundoKöppen),[27] comchuvas concentradas noverão e temperatura média compensada anual em torno dos 19 °C. Aumidade do ar relativamente elevada e tempo aproximado deinsolação é de 1 820 horas/ano.[28] Asprecipitações ocorrem principalmente sob a forma de chuva e, em algumas ocasiões, degranizo.[29][30][31]

Segundo dados daestação convencional doInstituto Nacional de Meteorologia (INMET) de Juiz de Fora disponíveis a partir de 1961, a menortemperatura registrada ocorreu no dia 9 de junho de 1985, com mínima de 3,1 °C, contudo o recorde absoluto foi registrado antes desse período, em 9 de junho de 1933 (0,4 ºC).[32] Já a maior temperatura atingiu 37,4 °C em 19 de outubro de 2016. O maior acumulado deprecipitação em 24 horas alcançou 147,4 mm em 12 de março de 2001.[26]

Dados climatológicos para Juiz de Fora[nota 1]
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Temperatura máxima recorde (°C)3636,233,631,730,730,43134,335,837,436,835,437,4
Temperatura máxima média (°C)27,32826,925,422,722,222,323,324,425,425,326,725
Temperatura média compensada (°C)21,822,121,32017,616,916,717,318,519,619,921,219,4
Temperatura mínima média (°C)18,118,217,716,414,113,212,813,114,315,516,217,515,6
Temperatura mínima recorde (°C)1211,610,67,94,43,13,34,858,67,710,33,1
Precipitação (mm)297,4170,3207,578,538,617,314,418,857,8117,6236,2310,41 564,8
Dias com precipitação (≥ 1 mm)161113753336101517109
Umidade relativa compensada (%)81,479,182,281,981,880,677,673,874,377,583,382,979,7
Insolação (h)150,7162,2146,9154,8160,2166,1184,5182,5145,3136,7118142,81 850,7
Fonte:INMET (normal climatológica de 1991-2020;[28] recordes absolutos de temperatura: 1961-presente)[26]

Ecologia e meio ambiente

[editar |editar código]
Parque do Museu Mariano Procópio.

Avegetação nativa do município pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica), onde destacam-se diversas espécies dafauna eflora. Em Juiz de Fora existem unidades de conservação ambiental. As principais são a Reserva Biológica Municipal do Poço D'Anta (com 277 hectares, entre os bairros São Benedito, Bom Retiro e Linhares); Reserva Biológica Municipal Santa Cândida (133 hectares, bairros Monte Castelo, São Pedro e Carlos Chagas); Parque da Lajinha (45,5 hectares, bairros Aeroporto e Teixeiras); Área de Proteção Ambiental do Krambeck (291 hectares, bairros Eldorado e Remontas) e Área de Preservação Permanente Bosque do Bairu (0,5 hectares, bairro Bairu).[34]

De acordo com a lei 9605 de 1998, mananciais, encostas e áreas de matas nativas são protegidas pela prefeitura. Outras áreas de preservação, como o Parque do Museu Mariano Procópio, possuem legislações próprias, por serem de menor porte.[34] Outra importante unidade de conservação é o Sítio Malícia, que pertencente à maior floresta de mata atlânticaurbana do país, com mais de 3,7 milhões de metros quadrados.[35]

Poluição atmosférica

Desde o começo da década de 1990 vários pontos do município, em especial a área central, vêm sofrendo com afumaça e apoluição proveniente da grande quantidade deveículos que circulam na região e das indústrias. Desde 1993 estudos que estão sendo realizados comprovam que o nível demonóxido de carbono é elevado. Somente na Avenida Rio Branco, a principal da cidade, em 1998 já circulavam 40 mil veículos diariamente, sendo que a frota municipal naquele ano era de 115 mil veículos.[34]

Demografia

[editar |editar código]
Crescimento populacional
CensoPop.
187218 775
1920118 166
1940104 172−11,8%
1950126 98921,9%
1960182 48143,7%
1970238 51030,7%
1980307 53428,9%
1991385 99625,5%
2000456 79618,3%
2010517 87213,4%
2022540 7564,4%
Fonte: IBGE[36]

No ano de 2022, a população do município foi contada peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 540 756 habitantes, mantendo o título dequarto mais populoso do estado e apresentando umadensidade populacional de 376,64 hab./km2.[37] Segundo ocenso de 2010, 47,30% da população eram homens (244 932 habitantes), 52,70% (272 940 habitantes) mulheres, 98,86% (511 973 habitantes) vivia nazona urbana e 1,14% (5 879 habitantes) nazona rural.[37][38][39][40] De acordo com o IBGE, Juiz de Fora possuía 354 929 eleitores em 2004.[41]

OÍndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Juiz de Fora é considerado elevado peloPrograma das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Seu valor é de 0,828, sendo o nono maior de todo estado deMinas Gerais (em 853), o quadragésimo nono de toda aRegião Sudeste do Brasil (em 1666 municípios) e o 145° de todo oBrasil (entre 5 507 municípios). Considerando apenas a educação o valor do índice é de 0,920, enquanto o doBrasil é 0,849. O índice da longevidade é de 0,784 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,781 (o do Brasil é 0,723).[42] A cidade possui a maioria dos indicadores elevados e todos acima da média nacional segundo o PNUD. Arenda per capita é de 13 715,11 reais[carece de fontes?], a taxa dealfabetização adulta é 95,30% e aexpectativa de vida é de 72,03 anos. Ocoeficiente de Gini, que mede adesigualdade social é de 0,41, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[43] A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 12,86%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 5,82%, o superior é de 19,91% e a incidência da pobreza subjetiva é de 9,45%.[43]

No ano de 2010, a população juiz-forana era composta por 294 080 brancos (56,9%); 144 153 pardos (27,9%); 73 942 pretos (14,3%); 538 indígenas (0,1%); 3 535amarelos (0,7%);[44]

A partir do final do século XIX, árabes instalaram-se na cidade, principalmente os sírios e libaneses, em busca de melhores condições de vida.[45] De início forammascates, e conforme conseguiam mais recursos tornavam-se comerciantes, principalmente de tecidos.[45] Chamam atenção atualmente as lojas de tecidos, os restaurantes típicos e as várias malharias de proprietários árabes.[45] Até hoje, muitas lojas de tecido da Rua Marechal Deodoro pertencem a sírios e libaneses.[45] Na década de 1970 mais árabes chegaram em busca de melhores condições de vida, atraídos pela boa adaptação econômica de seus predecessores.[45]

Religião

[editar |editar código]
Religiões em Juiz de Fora(Censo de 2010)[46]
ReligiãoPorcentagem
Catolicismo
  
64,53%
Protestantismo
  
21,91%
Sem religião
  
5,89%
Espiritismo
  
5,30%
Outros
  
2,37%
Catedral de Juiz de Fora

Juiz de Fora é uma cidade de tradição cristã, mas com grande diversidade de crenças, assim como no resto do país.[45] As crenças convivem bem.[45] O campo religioso da cidade é composto majoritariamente pelo catolicismo, seguido do protestantismo.[45] Há também um forte movimento espírita-kardecista, tal como diversas religiões afro-brasileiras.[45] Recentemente, houve o surgimento donew age, de grupos orientais e dos muçulmanos.[45] Mais afastados da cidade, há também grupos como o doSanto Daime e doVale do Amanhecer.[45] Esta grande diversidade é atribuída à proximidade da cidade em relação a grandes centros urbanos, o que fortalece a circulação de ideias, costumes e crenças.[45]

Segundo o censo brasileiro de 2022, a composição religiosa da cidade era de 56,8% católica, 25,3% evangélica ou protestante, 5,29% espírita, 1,18% umbandista ou candomblecista, 0,0% religião tradicional, 3,62% outra religião, 7,72% irreligiosa, 0,04% desconhecida e 0,05% não declarada.[47]

História

[editar |editar código]

Durante a segunda metade do século XIX, a cidade apresentou grande diversificação das religiões presentes, devido principalmente às imigrações alemães e italianas, que trouxeram o protestantismo, o metodismo e o espiritismo.[15] Como integrantes desta religião estavam sendo sepultados em locais não considerados sagrados, aCompanhia União e Indústria cedeu uma área para que um cemitério fosse instalado.[15] Este cemitério foi consagrado em 1860 com o nome deCemitério de Nossa Senhora da Glória e doado aos cultos católicos e evangélicos.[15] Os habitantes da Colônia de Cima, atualbairro São Pedro, também desejaram um cemitério próprio, devido à distância doCemitério Municipal de Juiz de Fora e às constantes proibições por parte do padre Tiago Mendes Ribeiro.[15] Entretanto, a Companhia negou o pedido, e oCemitério de São Pedro e sua capela foram inaugurados somente em janeiro de 1886, graças à doação de um terreno por um colono.[15]

No final do século XIX e início do XX chegaram na cidade os árabes cristãos católicos.[45] Os sírios praticavam oRito Bizantino e fundaram em 1958, aParóquia Melquita Católica de São Jorge, que ficou pronta em 1965, e também a Sociedade Beneficente Melquita de São Jorge, em 1957.[45] Já os libaneses, em sua maioria praticavam oRito Maronita.[45] Na década de 1970, chegaram os árabes islâmicos.[45]

Islamismo

[editar |editar código]

“Para as mulheres o véu é obrigatório. Pelo Alcorão todas as mulheres têm que se tapar. Não é um costume ou uma tradição. A mulher dentro do Islão é colocada com muito respeito. Quanto mais ela se tapar, maior o seu valor, mais modesta.”

— Ŝayh moçambicano da Mesquita de Juiz de Fora sobre o uso religioso dohijab.[45]

Atualmente há em torno de 60 fiéis muçulmanos na cidade, dos quais 15, em média, comparecem nas orações de sexta-feira daMesquita de Juiz de Fora.[45] Dos 60 fiéis, 25 são do sexo feminino, e destas, somente oito usam ovéu em todo o lugar.[45] Os véus começaram a ser utilizados na cidade em 2002.[45] Apesar do šayh considerar que o véu é símbolo de modéstia e recato, esta vestimenta vem sendo utilizada na cidade para embelezamento, principalmente pelas adolescentes.[45]

AMesquita de Juiz de Fora se diferencia da maioria das mesquitas por não ser um local com poder exercido apenas por homens: uma mulher participava ativamente das atividades, pagando as despesas mais vultosas, inclusive todas as que garantem que haja um šayh presidindo o local.[45] Também, esta libanesa é quem doou as lojas onde a Mesquita funciona.[45] A maioria doa árabes da SBMJF têm situação financeira melhor que a dos convertidos.[45]

O Islã em Juiz de Fora, como no resto do Brasil, deixou de lado sua identificação étnica para assumir uma identidade mais estrita à religião, buscando se apresentar como mais uma opção para os habitantes, no mercado religioso.[45]

Em 2005, foi realizada uma manifestação noParque Halfeld e uma passeata para a libertação deJoão Vasconcellos, um engenheiro juizforano sequestrado no Iraque por um grupoMujahidin.[45] A passeata foi liderada por uma libanesa da SBMJF.[45]

Política

[editar |editar código]
Ver também:Lista de prefeitos de Juiz de Fora
Paço Municipal, na esquina daRua Halfeld com aAv. Rio Branco, em 1928.
Atual sede da prefeitura, no centro da cidade, em 2011. À esquerda, do outro lado da linha férrea, localiza-se aPraça Doutor João Penido.

A partir de 1850, a elite agrária da cidade estabeleceu seu centro de poder no centro da cidade, agrupando em torno da Praça Central as Repartições Públicas e a Igreja.[15] Entretanto, a cadeia, mesmo fazendo parte do centro, não estava neste núcleo.[15]

Opoder executivo do município de Juiz de Fora é representado peloprefeito e seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pelaConstituição Federal.[48] O primeiro representante do poder executivo eprefeito do município foiPedro Marques de Almeida (1888–1934). Em vinte e nove mandatos, onze prefeitos passaram pela prefeitura de Juiz de Fora.[49]

Opoder legislativo é constituído pelacâmara. Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias). O município de Juiz de Fora se rege por leis orgânicas.[48] A cidade é ainda a sede de umacomarca.[50] De acordo com oTRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) o município possuía, em 2006, 354 929eleitores.[41]

Câmara Municipal em 1907.
Palácio Barbosa Lima, sede da Câmara Municipal, em 2018.

Câmara Municipal

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Câmara Municipal de Juiz de Fora

A Câmara Municipal, na época após a fundação da cidade, era composta majoritariamente por donos de fazendas, profissionais liberais e comerciantes.[15] Havia muitas ocorrências de parentesco e compadrio entre vereadores, o que causava permanência constante das famílias mais influentes da região no poder.[15] De 1860 a 1880, quase todas as sessões da Câmara Municipal tiveram por objetivo decisões relativas a obras de urbanização, fazendo a maior parte do dinheiro gasto pela cidade neste período ser usado nestas obras.[15]

Sete anos após a emancipação do município, em 1857, foi aprovada na Câmara Municipal a primeira edição doCódigo de Posturas Municipaes, com o objetivo de ordenar o desenvolvimento da cidade.[15] O Código estabeleceu normas de organização social, urbanização e embelezamento do município.[15]

Em março de 2018, 73% dos servidores públicos da Câmara eram comissionados, e apenas 27% concursados, excluindo-se destas contas os assessores de gabinete, que por lei devem mesmo ser comissionados.[51]

Subdivisões

[editar |editar código]
Ver também:Lista de bairros de Juiz de Fora

A cidade foi originalmente subdividida em 81 regiões urbanas. Porém, de acordo com oplano diretor municipal, foram adotados 111bairros, segundo consultado em 2010, cuja divisão é a unidade territorial que o habitante da cidade tem mais facilidade de reconhecer. Outra subdivisão oficial criada pela prefeitura são as Regiões de Planejamento. O município estava dividido em doze regiões em 2010. Eram elas: Barreira, Benfica, Cascatinha, Centro, Grama, Igrejinha, Linhares, Lourdes, Santa Cândida, Santa Luzia, São Pedro e Represa.[2] No interior de cada Região de Planejamento existem áreas de distintas conformaçõestopográficas e configurações quanto ao tipo e densidade de ocupação, facilidades de infraestrutura, traçado dos lotes e características arquitetônicas das construções. Por esta razão, cada região de planejamento foi considerada como sendo composta de um número variável de unidades de planejamento, definidas por uma condição de homogeneidade relativa das tipologias referidas.[52]

Ao longo dos anos após a criação, o município passou por diversas alterações em sua constituição territorial. Em 1911 a cidade possuía quinzedistritos: Juiz de Fora (sede), Água Limpa, Paula Lima, Rosário, São Francisco de Paula, Porto das Flores, São José do Rio Preto, Vargem Grande, Matias Barbosa, São Pedro de Alcântara (atual município deSimão Pereira),[53] Chácara, Sarandi, Santana do Deserto, Benfica e Mariano Procópio. Porém, com o passar dos anos, alguns deles foram desanexados e/ou se tornaram municípios independentes.[54] Os últimos distritos desmembrados, mediante a lei estadual n.º 2.764 de 30 de dezembro de 1962, foram Ibitiguaia, Porto das Flores e Três Ilhas, para formar o município deBelmiro Braga, além deChácara eCoronel Pacheco, que foram emancipados.[4] Segundo o IBGE em 2022, a área municipal era composta pelos distritos deCaetés de Minas,Humaitá de Minas, Juiz de Fora (sede),Monte Verde de Minas,Penido,Rosário de Minas,Sarandira,Torreões eValadares.[5]

Economia

[editar |editar código]
Produto Interno Bruto
AnoMil Reais
2019[55]
  
18.695.464
2018[56]
  
16.956.903
2017[57]
  
15.990.009
2016[58]
  
14.524.863
2015[59]
  
14.436.472
2014[60]
  
13.955.698
2013[61]
  
13.196.898
2012[62]
  
10.078.403
2011[63]
  
9.294.587
2010[64]
  
8.315.951
2009[65]
  
7.379.082
2008[66]
  
7.140.251
2007[67]
  
6.504.492
2006[68]
  
5.602.941
2005[69]
  
5.256.357
2004[70]
  
4.235.535
2003[71]
  
3.674.197

Em maio de 2018, os principais setores da economia da cidade eram:[72]

  1. serviços, com 73 707 empregos;[72]
  2. comércio, com 32 579 empregos;[72]
  3. indústria de transformação, com 19 139 empregos.[72]

Embora a cidade possua muitas instituições de ensino técnico e superior, não são oferecidas alternativas para reter estes talentos.[72] Comércio e serviço são setores que requerem baixa qualificação.[72]

Segundo o SEBRAE, existiam 22 725MEIs na cidade em 2017.[73]

Rua Halfeld, uma das principais vias comerciais doCentro.
Setor primário

A agricultura não possui tanta relevância em Juiz de Fora. De todo o PIB da cidade 40 493 mil reais é o valor adicionado bruto da agropecuária.[74] Segundo oIBGE em 2008 o município possuía um rebanho de 46 499bovinos, 46 400suínos, 470equinos, 140mulas, 80caprinos, 70búfalos, 25asnos, 20ovelhas e 808 000aves, dentre estas 2 000galinhas, 800 000galos, frangos e pintinhos e 6 000codornas.[75] Em 2008 a cidade produziu 164 millitros de leite de 156vacas. Foram produzidos 28 mildúzias de ovos de galinha e 14 850 quilos demel-de-abelha.[75] Nalavoura temporária são produzidos principalmente acana-de-açúcar (7 750 toneladas), o milho (2 800 toneladas) e o feijão (195 toneladas).[76]

Setor secundário

Aindústria atualmente é o segundo setor mais relevante para a economia juiz-forana. 1 619 725 reais do PIB municipal são do valor adicionado bruto da indústria (setor secundário). A cidade conta com um Distrito Industrial em operação sob administração daCompanhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG). As principais atividades industriais do município são a fabricação de alimentos e bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário, produtos de metal, metalurgia, mobiliário, montagem de veículos e outros.[77]

Setor terciário

3 961 065 milhões reais do PIB municipal são de prestações de serviços (terciário).[74] A economia da cidade é voltada basicamente para o setor de serviços.[45] De acordo com o IBGE a cidade possuía no ano de 2008 20 658 estabelecimentos comerciais e 36 602trabalhadores, sendo 19 724 pessoal ocupado total e 145 581 ocupado assalariado.Salários juntamente com outras remunerações somavam 1 668 024 reais e o salário médio mensal de todo município era de 2,7salários mínimos.[78] Um dos principais centros comerciais de Juiz de Fora e também um dos mais movimentados da região é o Independência Shopping, inaugurado em 22 de abril de 2008. Além de grandes lojas o shopping possui pequenas e médias empresas com sede no próprio município ou na região. Assim como no resto do país o maior período de vendas é oNatal.[79]

Estrutura urbana

[editar |editar código]

No ano de 2000, a cidade possuía 132 465domicílios, entreapartamentos,casas, e cômodos. Desse total, 93 824 eram imóveis próprios, sendo 86 719 próprios já quitados (65,47%), 7 105 próprios em aquisição (5,36%), 29 357 eramalugados (22,16%), 8 639 imóveis foram cedidos sendo que 1 649 haviam sido cedidos por empregador (1,24%), 6 990 foram cedidos de outra maneira (5,28%) e 645 eram de outra forma (0,49%).[80] Em 2010, o número avançou para cerca de 229 309 endereços – sendo 200 720 domicílios, 7808 edificações em construção e 22 351 estabelecimentos.[81]

O município conta com água tratada (porém praticamente nenhum esgoto tratado),energia elétrica,esgoto,limpeza urbana,telefonia fixa etelefonia celular. Em 2000, 95,30% dosdomicílios eram atendidos pelarede geral de abastecimento de água,[82] 97,05% das moradias possuíam coleta de lixo[83] e 93,69% das residências possuíam escoadouro sanitário.[84] SeuÍndice de Gini é de 0,41.[85]

Saúde

[editar |editar código]
Vista parcial do estacionamento do HGeJF.

Em 2011, 60% dos idosos da cidade (que eram quase 66 000) dependiam do SUS, de acordo com a Secretaria de Saúde da Prefeitura.[86] Em 2016, Juiz de Fora era a 3ª cidade do país, com mais de 500 000 habitantes, em concentração de idosos.[87] Destes, segundo pesquisa desenvolvida pelaUFJF, 95% usavam o SUS, mesmo 60% tendo plano de saúde particular.[87] As especialidades de maior demanda pelo público idoso eram oftalmologia e ortopedia.[87] Um dos equipamentos de saúde específicos para atendimento ao público idoso é o Departamento de Saúde do Idoso (DSI), no centro da cidade.[87] Porém, segundo a ouvidora de saúde do município, a cidade ainda estava aquém do desejável, com 30% das reclamações sendo relativas ao atendimento feito a este público: falta de médicos especializadas, filas, ausência de priorização, baixo diagnóstico, e pouca abrangência do DSI.[87] Além do quê, as metas da Política Nacional de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa (de 2009) ainda não tinham sido cumpridas em 2016.[87]

Na cidade existem doze hospitais gerais, sendo três públicos, três filantrópicos e seis privados.[88] Um dos hospitais públicos na cidade é um hospital militar, o Hospital Geral de Juiz de Fora (HGeJF), vinculado ao Ministério da Defesa.[89] O Hospital de Pronto Socorro (HPS)[90] é, do município, referência em acidentes ofídicos[91] e casos de urgência e emergência peloSistema Único de Saúde e também o único que administra soro antiescorpiônico.[92] Há também o Hospital Regional João Penido,[93] que recebeu este nome em homenagem a um médico muito importante politicamente na cidade, no século XIX.[15][94] Há na cidade o hospital Monte Sinai. Localizado nobairro Dom Bosco, foi inaugurado em 1994.[95] SuaUnidade de terapia intensiva (UTI) adulta conta com trinta leitos e a neonatal e infantil possui 25 leitos.[96]

Entrada do Hospital Monte Sinai.

Como em vários outros centros urbanos brasileiros, apesar do processo de reorientação das formas de assistência médica estar em andamento, os usuários mantém preferência, ao buscar espontaneamente por atendimento, por prontos-socorros e hospitais, mesmo que isto os faça se deslocarem de bairros distantes até o centro e enfrentarem o tumulto e demanda excessiva que sempre parece existir em unidades do tipo; como apontado pelo Plano Municipal de Saúde de 1997 e 2002.[97] Esperava-se que, a partir de 1995, a implantação doPrograma Saúde da Família e a expansão da rede básica redistribuiriam a demanda, ajudando a esvaziar pronto-socorros e hospitais, mas isto não ocorreu e a demanda apenas aumentou.[97]

Houve epidemias de varíola nos períodos de 1873 a 1874 e 1886 a 1887.[15] Os atestados de óbito do período de 1864 a 1890 mostram a varíola comocausa mortis em 6,15% dos documentos, sendo a maior parte destas mortes advindas da primeira epidemia.[15]

Estabelecimentos de Saúde
AnoTotal
2009[98]
  
337
2005[99]
  
273

Leitos para internação
AnoTotal
2009[98]
  
2677
2005[99]
  
2368

Educação

[editar |editar código]
Ensino superior
2005[100]2004[101]
Escolas1113
Matrículas3139628237
Docentes1759

Localiza-se no município de Juiz de Fora, 12 faculdades credenciadas peloMEC, sendo 10 privadas e 2 públicas federais.[102] As duas faculdades federais, são aUniversidade Federal de Juiz de Fora, fundada em 1960 e considerada a segundo melhor universidade do estado de Minas Gerais e 14ª posição entre as universidades brasileiras segundo ranking internacional em 2018[103] e oInstituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, além de 10 outras privadas. Entre elas oCentro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (Suprema), faculdade católica fundada em 1972,Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, Instituto Vianna Júnior, FaculdadeDoctum, Faculdade Machado Sobrinho,Universidade Presidente Antônio Carlos, Faculdade do Sudeste Mineiro (FACSUM),Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), entre outras.[104]

Em 2000 cerca de 367 844 habitantes (95,6% da população) eram alfabetizados.[105] Em 2012, a cidade era a terceira com menor índice de analfabetismo (acima de 15 anos) do estado.[106] O nível da educação (IDHM Educação) do município era, em uma escala de 0 a 1, de 0,420 em 1991 (muito baixo), 0,594 em 2000 (baixo) e finalmente, de 0,711 em 2010 (alto).[107]

História

[editar |editar código]

A primeira instituição de ensino da cidade foi o colégio do Cônego Roussin, fundado em 1860.[108] Entretanto, houve uma escola criada antes do estabelecimento do município, a escola do Prof. Sampaio, dirigida pelo Prof.José Anacleto Sampaio, pessoa importante na sociedade e que foi vereador municipal.[108] Em 1869 é instituída a Escola Agrícola, que recebia filhos dos imigrantes alemães para educação popular através de ensino profissionalizante.[108] Houve pouca procura, e portanto a experiência foi de curta duração.[108] Houve influência da concepção comum em culturasanglo-saxãs de ensino voltado para o preparo do ofício, entretanto, o que predominou foi a ideologiaibérica de valorização do ensinopropedêutico, preparando para profissões com importante papel daretórica, o que faz com que as camadas dirigentes ou em ascensão demonstrem preferência especial pelas faculdades de Direito.[108]

“A instrucção quer pública quer particular, está sendo fartamente distribuída por uma série de esplêndidos estabelecimentos. Desde remotos tempos que Juiz de Fora possui bons institutos de ensino e se esmera na da mocidade.”

— Álbum do Município de Juiz de Fora, Albino Esteves, 1915.[108]

Nos anos seguintes, várias instituições de ensino básico e médio, em sua maioria particulares, são criadas na cidade, exceto alguns poucos grupos escolares públicos.[108] Estas instituições tiveram alto prestígio e tinham muito cuidado com a instrução, de acordo com relatos da época.[108] Até 1890 a cidade reproduz o perfil de educação corrente do Império, onde predominava o ensino particular expandido pela ação do clero em seminários e escolas confessionais e sua tradição católica conservadora, mas havia confronto com a intenção de um Estado laico que afastasse da religião a educação e a cultura e com os intelectuais da ilustração brasileira, de ideário liberal ou cientificista.[108] Duas escolas fundadas no período se destacam, representando a ação das elites locais em relação à nova ordem competitiva, atribuindo um novo perfil à educação primária, secundária e superior: oGranbery, fundado em 1890, e aAcademia de Comércio, fundada em 1894.[108] Aos pobres, era possível escolher entre alguns poucos mestres-escolas que acolhiam os alunos em casa para trabalho meritório e missionário.[108]

OColégio Americano Granbery é fundado por missionários estadunidenses do sul daIgreja Metodista Episcopal em 1890, sendo um importante marco para a introdução do metodismo na região da mata mineira tanto como concepção educacional, como concepção de mundo, como prática religiosa.[109] O colégio recebeu o nome em homenagem aJohn Cowper Granbery, bispo que estava à frente das incursões de representantes da Igreja Metodista estadunidense em território brasileiro nos últimos anos doImpério do Brasil.[109]

República e reforma educacional
[editar |editar código]

“Effectua-se hoje as 11horas a solenidade da instalação do !o Grupo Escolar desta cidade. A esse acto poderão comparecer todos quantos se interessem pelos assumptos que dizem respeito à instrucção, pois não há convites especiais, conforme nos informa o respectivo director nosso colega José Rangel.”

Jornal do Comércio em 4 de fevereiro de 1907.[108]

Nos primeiros anos da República, no governo deAfonso Pena, ocorreu a Reforma Educacional do Estado de Minas, objetivando a melhoria da qualidade de ensino elementar e a formação dos professores.[108] Um decreto em 1893 cria uma nova estrutura para a escola normal, com o intuito de melhorar a formação dos professores através de cursos intensivos.[108] Assim, em 1894, foi criada aEscola Normal de Juiz de Fora, que funcionava no prédio que anteriormente havia sido o mercado da cidade, e que posteriormente foi transferido para oPalacete Santa Mafalda.[108] A situação da educação na cidade era um caos.[108] O despreparo profissional, o desestímulo originado nos baixos salários e a precariedade das condições físicas impediam a efetividade das soluções.[108]

Em 1907, época em que se organizava o Estado federativo e republicano brasileiro, foram implementados na cidade os Grupos Escolares, constituindo um novo espaço escolar de Juiz de Fora, conforme proposto pela Reforma Educacional para Minas Gerais em 1906.[108] Os Grupos Escolares estaduais eram locais de educação para os filhos da classe pobre, e vieram complementar o projeto educacional da cidade, que não garantia educação aos que não fossem filhos da elite industrial.[108] Assim, o município foi pioneiro na instalação de um ensino sistematizado, normatizando os conteúdos disciplinares e os métodos pedagógicos com o objetivo de acabar com as escolas isoladas e obter mais controle sobre a educação infantil.[108]

Instituto Estadual de Educação de Juiz de Fora, como passou a se chamar, desde 1965, a Escola Normal Oficial de Juiz de Fora fundada em 1928.[110] Em 1990 o prédio foi tombado como patrimônio histórico da cidade

Juiz de Fora contrastava com as demais cidades mineiras coloniais, que apresentavam igrejas e marcas da extração de ouro, com suas indústrias, seu capitalismo e seus estudantes.[108] Foi bem-vinda para a cidade a proposta de uma sociedade baseada em trabalho livre e capacitação, do projeto modernizador de, principalmente,João Pinheiro.[108] Esta proposta acarretava a substituição do conceito de trabalho servil pelo de mão de obra qualificada, tendo como principal característica a educação.[108] Assim, o governo da cidade interpretou as escolas como sendo mais do quê um local de racionalização do conhecimento, sendo também um instrumento de mudanças.[108]

Em 4 de fevereiro de 1907 foi instalado o Primeiro Grupo Escolar da cidade e do estado, com 407 alunos eJosé Rangel como diretor.[108] Em 23 de março do mesmo ano, no mesmo prédio, foi inaugurado o Segundo Grupo Escolar, com 396 alunos e o diretor José Rangel, o porteiro e o servente do Primeiro como administradores, e funcionando no período noturno.[108] Em 1915 os grupos foram renomeados paraGrupo José Rangel eGrupo Delfim Moreira, respectivamente.[108] Estes situavam-se noPalacete Santa Mafalda, edifício oferecido a D. Pedro II mas recusado, que abrigara anteriormente a Escola Normal onde José Rangel havia lecionado, e que ficou conhecido então como Grupos Centrais devido à sua localização, de frente para aCatedral Metropolitana de Juiz de Fora, em um trecho nobre da cidade do século XX.[108] Somente o Grupo Delfim Moreira está no prédio atualmente.[108]

O Grupo Escolar surgiu com o propósito de tornar os alunos bons trabalhadores e bons cidadãos, e por isto o discurso liberal era ofuscado pelos mecanismos disciplinadores, para que se formassem cidadãos submissos à classe dominante.[108]

Em 1928, é criada aEscola Normal Oficial de Juiz de Fora, que existe até hoje, com o objetivo de formar professores para o ensino primário, sendo a única opção oficialmente reconhecida para tal.[110] A cidade havia abrigado outra Escola Normal anteriormente, no período de 1894 até aproximadamente 1907.[110] A escola, destinada somente para moças, teve suas matrículas encerradas em 4 de abril de 1928, tendo então 220 alunas entre os cursos de Adaptação, Preparatório e Aplicação.[110] A escola passou a admitir alunos homens somente em 1948.[110]

Matrículas em todas as redes de ensino
AnoTotal*
2009[111]
  
103.233
2007[100]
  
104.474
2005[101]
  
117.215
* níveis pré-escolar, fundamental e médio.

Docentes em todas as redes de ensino
AnoTotal*
2009[111]
  
6840
2007[100]
  
7074
2005[101]
  
7685
* níveis pré-escolar, fundamental e médio.

Escolas em todas as redes de ensino
AnoTotal*
2009[111]
  
524
2007[100]
  
458
2005[101]
  
467
* níveis pré-escolar, fundamental e médio.

Transportes

[editar |editar código]
Bonde elétrico da CME em frente ao antigo Paço Municipal, 1928.

Juiz de Fora foi a primeira cidade de Minas Gerais a possuir um sistema de bondes. Aberto em 15 de março de 1881, pela empresa "Ferrocarril Bonds de Juiz de Fora". Os veículos, de tração animal (puxados por burros), partiam dos arredores da estação ferroviária da Central do Brasil na cidade para os bairros de Bonfim, Passos, São Mateus, Tapera, Santa Teresinha, Vitorino Braga e Eduardo Weiss. Após a construção daUsina Hidrelétrica de Marmelos pelaCompanhia Mineira de Eletricidade (CME), Juiz de Fora passou a contar com um excesso de eletricidade. Após incorporar a Ferrocarril, a CME contratou aGeneral Electric (GE) através do seu representante brasileiro Eduardo Guinle. A GE projetou e implantou uma rede de bondes de tração elétrica, que chegou a ter 17 quilômetros de extensão. Em 1954, a prefeitura de Juiz de Fora municipalizou a empresa de bondes e continuou operando o sistema até sua desativação ocorrida entre 1964 e 1969. No dia 14 de abril de 1969, foi desativada a última linha de bonde.[112][113]

Trem de Longo Percurso

[editar |editar código]

Desde a implantação daEstrada de Ferro Central do Brasil no século XIX, Juiz de Fora era um tradicional ponto de parada dos trens de passageiros de longo percurso, que uniam os estados de Minas Gerais e doRio de Janeiro. A partir de 1950, o moderno Trem Vera Cruz, iniciou suas operações na ligação diária entre as capitaisBelo Horizonte eRio de Janeiro, contando com uma parada intermediária na Estação Ferroviária de Juiz de Fora para embarques e desembarques de passageiros, sempre no início da madrugada. Era tracionado por locomotivas diesel-elétricas e carros de aço inoxidável. Após uma suspensão de suas atividades em 1976 e uma breve reforma de suas composições, o trem retomou suas operações locais em 1980, na chamadaLinha do Centro, sendo desativado em 15 de março de 1990.[114][115][116]

Trem Urbano

[editar |editar código]

Entre 1923 e 1997, Juiz de Fora possuiu um trem urbano. Com 36 km e 13 pontos de embarque e tração diesel, oTrem Urbano de Juiz de Fora ligava o bairro de Benfica até à cidade deMatias Barbosa. Entre 1923 e a década de 1950, o trem era composto por locomotivas a vapor e carros de madeira. A partir daí passou a ser tracionado por locomotivas diesel e carros de aço carbono. Após uma breve reforma em 1994, os trens foram desativados em 31 de dezembro de 1997.[117][118][119]

AnoPassageiros transportados[118][120][121]
197456.308
1984492.000
199428.314
(jan e jun)
Via exclusiva para ônibus naAvenida Rio Branco.

O transporte público em Juiz de Fora é administrado atualmente pelo Cinturb (Consórcios Integrados do Transporte Urbano de Juiz de Fora), após a realização de uma licitação no ano de 2016. Existem dois consórcios atuantes: ViaJF e Manchester.[122] Com isso, as pinturas dos ônibus foram alteradas para um esquema de cor única (azul ou vermelha, que representa o consórcio atuante na rota; exceto nas áreas de exploração comuns).

No município também está localizado oTerminal Rodoviário Miguel Mansur, que conta com mais de vinte empresas de ônibus interurbanos e interestaduais.[123]

O município possui fácil acesso àBR-040 paraBrasília eRio de Janeiro;BR-267 paraPorto Murtinho;MG-353 paraRio Pomba ePiraúba; eMG-133 paraRio Pomba eCoronel Pacheco. Além disso, tem acesso às rodovias de importância estadual e até nacional através de rodovias vicinais pavimentadas e com pista dupla.[20]

A frota municipal no ano de 2009 era de 152 509 veículos, sendo 115 828 automóveis, 4 671 caminhões, 936 caminhões trator, 8 407 caminhonetes, 548 micro-ônibus, 20 584 motocicletas, 2 206 motonetas, 1 329 ônibus e dez tratores de roda.[124] Em agosto de 2010 eram 188211 veículos, e em 2001 eram 103459.[125] Asavenidas duplicadas e pavimentadas e diversossemáforos facilitam otrânsito da cidade, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na Sede do município. Em 2023, a cidade chegou a uma média de um carro para cada 3,5 habitantes, nesse ano a frota municipal era de 300 278 veículos, sendo 190 822 automóveis, 6 635 caminhões, 1402 caminhões trator, 20 058 caminhonetes, 13 541 camionetas, 997 ciclomotores, 879 micro-ônibus, 43 960 motocicletas, 5 711 motonetas, 1 908 ônibus, 1 quadricíclo, 8 995 reboques e semi-reboques e 5 379 de outros tipos.[126] Além disso, tem se tornado difícil encontrar vagas para estacionar no centro comercial da cidade, o que vem gerando alguns prejuízos aocomércio.[127]

Aeroportos

[editar |editar código]
A cidade é servida por dois aeroportos:
Aeroporto Internacional Itamar Franco

Aeroporto Francisco Álvares de Assis (IATA:JDFICAO:SBJF). Conhecido também por Aeroporto da Serrinha, foi inaugurado em 1958. Possui capacidade para 37 000 passageiros e desde 2007 é administrado pelaSinart.[128] Está a 7 km do centro da cidade; Atualmente, não possui nenhuma operação de voos comerciais.

Aeroporto Regional da Zona da Mata (IATA:IZAICAO:SBZM). O Aeroporto Presidente Itamar Franco é o segundo maior do estado deMinas Gerais com uma pista de 2.530 metros e uma capacidade para 750 000 passageiros, atende principalmente à cidade de Juiz de Fora,[129] estando situado a 45 km do centro. Iniciou suas operações de voos comerciais de passageiros em agosto de 2011 e hoje conta com voos diretos para Campinas (Aeroporto Internacional de Viracopos), São Paulo (Aeroporto de Congonhas) e Belo Horizonte (Aeroporto da Pampulha). Foi construído com o objetivo de atender as microrregiões exportadoras da Zona da Mata, como Juiz de Fora, Ubá, Rio Pomba, Muriaé, Barbacena, São João del-Rei e Viçosa, além de servir como terminal comercial de passageiros em substituição ao Aeroporto Francisco de Assis (Serrinha), em Juiz de Fora.

Segurança pública

[editar |editar código]

O índice deóbitos porarma de fogo, após apresentar um grande aumento de 2002 para 2003, apresentou queda entre os anos de 2004, 2005 e 2006, sendo de 3,4 neste ano. Entretanto estudos mais recentes revelam que a criminalidade na cidade vem diminuindo.[130] Em 2006 foram registradas 892 ocorrências graves e em 2009 esse número já era de 47, o menor índice nos últimos dez anos no município.[131]

Um estudo revelou que grande parte dos registros acontecem entre 8 horas da noite e 2 horas da madrugada. Segundo estudiosos essas melhorias são consequências de diversas ações de prevenção tomadas pelaPolícia Militar de Minas Gerais (PMMG).[131] A taxa de óbitos por acidentes de trânsito, que era de 15,5 em 2002, cresceu para 17,2 em 2006.[130]

Em 2008 eram considerados como osbairros maisviolentos de Juiz de Fora oSão Mateus,Dom Bosco,Alto dos Passos eMariano Procópio. A frequência das ocorrências é maior no grande centro. Eram considerados alguns dos mais segurosSanta Catarina,Mundo Novo,Vila Ozanan eVila Furtado de Menezes. Um diagnóstico também revelou que o perfil dos criminosos municipais também seguem a normalidade brasileira, que são homens, entre 16 e 30 anos.[132]

Total anual de homicídios[133]
Ano
2009
  
31
2008
  
32
2007
  
35
2006
  
22
2005
  
15
2004
  
34

Taxa mensal média de crimes violentos[133]
AnoTaxa
2009
  
19,64
2008
  
24,26
2007
  
27,49
2006
  
39,16
2005
  
38,66
2004
  
33,42
Taxa = ocorrências a cada 100 mil habitantes.

Taxa mensal média de roubo[133]
AnoTaxa
2008
  
21,67
2007
  
24,87
2006
  
35,59
2005
  
34,11
2004
  
29,25
Taxa = ocorrências a cada 100 mil habitantes.

Serviços e comunicações

[editar |editar código]
"Castelinho daCEMIG".

O abastecimento de água e a coleta de esgoto são realizadas pela Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA),[134] instituída em 1990, em substituição ao DAE (Departamento de Água e Esgoto). No município, assim como em todo o estado deMinas Gerais, o serviço de abastecimento deenergia elétrica é feito pelaCompanhia Energética de Minas Gerais - Cemig. No ano de 2003 existiam 193 355 consumidores e foram consumidos 1 411 021 528 KWh de energia.[20] Existe acesso ao3G e ao4G.[135] O código de área (DDD) de Juiz de Fora é 32[136] e oCódigo de Endereçamento Postal (CEP) da cidade é 36000-000.[137][138] No dia 3 de novembro de 2008 o município passou a ser servido pelaportabilidade, juntamente com toda a Zona da Mata, Campo das Vertentes e outras cidades de DDD 28 (ES), 32 (MG) e 68 (AC). A portabilidade é um serviço que possibilita a troca da operadora sem a necessidade de se trocar o número do aparelho.[139][140]

Em 2001 existiam nove emissoras de rádio, de acordo com a Associação Mineira de Rádio e TV e aTelecomunicações de Minas Gerais S.A.[20] Há também aGlobo AM 910 kHz,[141] aItatiaia FM 105,3 MHz,[142] e a Universitária 104,9 MHz.[143]

Há um canil municipal na cidade, anexo à Usina de Reciclagem de Lixo, onde parte dos animais recolhidos pelaDemlurb são disponibilizados para adoção.[144][145]

Cultura e lazer

[editar |editar código]
Fachada doCine-Theatro Central

A cultura da cidade é constituída por uma mistura das culturas de diferentes povos que vieram compor a população, como os portugueses, os negros, os imigrantes alemães, italianos, sírios e libaneses.[45] A cidade foi o centro cultural do estado até a década de 1920.[110]

Na cidade localiza-se a Biblioteca Redentorista Padre Jaime Snoek,[146] junto à Igreja da Glória, no bairro Morro da Glória.[147] De entrada gratuita, é aberta ao público e funciona de segunda a sexta (9h às 17h), e no sábado (9h às 14h).[148][149] Tal biblioteca possui cerca de 70 mil livros, 6 mil periódicos, e abrange várias áreas do conhecimento, como filosofia, religião, psicologia, história, artes, e literatura.[150]

Fachada do Memorial da República Presidente Itamar Franco

O município possui diversas atrações turísticas. Entre os pontos mais visitados estão seus museus, como oMuseu Mariano Procópio e o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes. De acordo com a prefeitura, existem na cidade 41 pontos turísticos (comofazendas,trilhas,cachoeiras); 10 museus; sete teatros e três cinemas.[13]Igreja Matriz

Entre as principais atrações turísticas da cidade estão:

Costumes, artes e eventos

[editar |editar código]
Museu do Crédito Real

Uma das principais manifestações culturais de Juiz de Fora, assim como noBrasil, é oCarnaval. O evento teve seus primórdios na época da emancipação da cidade. Ao final da década de 1930, até a década de 1960, o auge do Carnaval mudou de foco e a festa nos clubes pairou sobre Juiz de Fora. Além dos tradicionais Club Juiz de Fora, Sport, Clube Bom Pastor e Dom Pedro II, os bailes carnavalescos se expandiam para todo o lado, incluindo o Clube dos Planetas, dos Grafos, do Elite, Tupynambás, Tupi, Associação do Empregados do Comércio e o Círculo Militar.[14]

O teatro e o cinema também possuem relevância no município. Como já dito acima, Juiz de Fora possui sete teatros e três cinemas. Conta também com trinta bandas e/ou corais; dezoito orquestras; treze entidades e Centros Culturais; seis grupos decapoeira e seis grupos de teatro. São algumas das mais importantes entidades com sede na cidade: Academia de Poetas e Prosadores de Minas Gerais; Centro Cultural Bernardo Mascarenhas; Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras; Espaço Cultural Banco do Brasil; Centro Musical Sustenidos & Bemóis e Corporação Musical Artistas Amadores da Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora.[13] A cidade sedia oFestival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, um dos mais importantes e prestigiados do Brasil em seu gênero.[161][162] OMuseu Mariano Procópio, construído em 1915 porAlfredo Ferreira Lage, abriga um dos principais acervos do país, com aproximadamente 50 mil peças, que refletem em quase toda sua totalidade as influências culturais doséculo XIX e princípio doséculo XX.[163]

Paisagem com casa em vilarejo, porHipólito Boaventura Caron, integrante do acervo doMuseu Mariano Procópio.

O município possui também uma razoável tradição em seuartesanato e naculinária. Normalmente pratos regionais - que vão desdetortas ebombons até pequenas refeições caseiras, comoarroz efeijão - e peças artesanais são vendidas em barracas e feiras da cidade ou em eventos recorrentes ao longo do ano. Na cidade existe a Associação de Artesão de Juiz de Fora, inaugurada em julho de 1997 com objetivo de dar condições de trabalho aos artesãos da cidade e região. Em maio de 1998 foi criada pela associação a Feira Permanente de Artesanato do bairro São Mateus. A feira dispõe, atualmente, de cerca de quarenta barracas. Juiz de Fora não possui um artesanato típico regional mas essa é considerada a principal característica do trabalho feito na cidade: uma diversidade detécnicas, de materiais utilizados que permitem ao artesão local expandir e representar sua arte.[164]

Há um Espaço Cultural Correios na cidade, localizado na Rua Marechal Deodoro, noCentro.[165] O edifício sede dos correios foi construído em 1935 e tombado pelo patrimônio histórico municipal.[165] Tornou-se Espaço Cultural em 2007.[165]

Entrada doEstádio Municipal Radialista Mario Helênio.

A secretaria municipal de esporte e lazer realiza em parceria com a prefeitura diversos projetos estimulando a prática de esportes, especialmente nas escolas dasperiferias ou áreas mais pobres. Os principais são: o Projeto Nadar, que oferece às comunidades atividades denatação ehidroginástica; Projeto Caminhada Orientada, que envolvem principalmente adultos e idosos que são orientados na prática decaminhada, atendendo principalmente a grupos de hipertensos, diabéticos e obesos; Projeto Esporte Adaptado, que oferece esportes para pessoas comdeficiência física,visual,auditiva emental, sendo oferecidas atividades de natação, hidroginástica, futsal, basquete, vôlei, goalball, atletismo, dança e ginástica; e o Projeto Dança e Ginástica, que estimula a prática daginástica (aeróbica, localizada, postural) edança como uma atividade física.[166]

Juiz de Fora também possui um representante naSuperliga Masculina de Vôlei, o time doJF Vôlei,[167] que manda seus jogos no ginásio daUFJF, que possui capacidade para 1.000 torcedores.

Assim como na maioria das cidades do país o esporte mais conhecido e praticado no município é ofutebol. O principal clube de futebol no município é oTupi, que foi fundado em 26 de maio de 1912.[carece de fontes?] Disputa seus jogos noEstádio Municipal Radialista Mario Helênio, conhecido apenas por Mario Helênio, o principal estádio da cidade. Foi inaugurado em 30 de outubro do ano de 1988 e atualmente conta com capacidade para 40 000 pessoas.[168] O estádio não foi construído na orientação norte-sul,[169] como recomenda a Fifa.[170] Desse modo, nos jogos realizados durante o dia, os jogadores ficam desprotegidos do ofuscamento produzido pelos raios solares.

Em Juiz de Fora há, oficialmente, apenas umferiado municipal e onze feriados nacionais, além dos pontos facultativos. O feriado municipal, definido pela lei nº 8 733 de 21 de setembro de 1995, é o do dia deSanto Antônio,padroeiro municipal, que é comemorado dia 13 de junho.[171][172] De acordo com a lei Nº 9 093 de 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais, já incluída aSexta-Feira Santa.[173][174]

Vista panorâmica de Juiz de Fora a partir doMorro do Imperador

Ver também

[editar |editar código]

Notas

  1. abDesde a abertura da estação, em 1910, até 1952, as observações meteorológicas de Juiz de Fora ocorreram no Largo do Riachuelo, que fica no centro da cidade. De 1952 a 1972, a estação operou no bairro Mariano Procópio e, desde 1973, funciona nocâmpus daUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF),[33] no bairro Martelos, a 940 metros dealtitude. Os recordes desta tabela compreendem apenas o período a partir de 1961.

Referências

  1. abcdefInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).«Juiz de Fora». Consultado em 26 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 26 de outubro de 2025 
  2. ab«Características Gerais». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 13 de setembro de 2010.Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2007 
  3. abDepartamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) (2021).«Mapa Rodoviário do Estado de Minas Gerais 2021». Consultado em 26 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 9 de dezembro de 2024 
  4. abInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).«História - Juiz de Fora». Consultado em 26 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 26 de outubro de 2025 
  5. abInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2022).«Unidades territoriais do nível Distrito - Juiz de Fora». Consultado em 26 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 26 de outubro de 2025 
  6. Douglas Porto e Renata Souza (19 de dezembro de 2024).«Saiba a lista de todos os prefeitos eleitos em Minas Gerais». CNN Brasil. Consultado em 26 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 4 de outubro de 2025 
  7. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).«Brasil - Climas». Biblioteca IBGE. Consultado em 26 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 12 de outubro de 2013 
  8. Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013).«Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil»(PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 29 de julho de 2013. Arquivado dooriginal(PDF) em 8 de julho de 2014 
  9. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2021).«Produto Interno Bruto dos Municípios - 2021». Consultado em 26 de outubro de 2025.Cópia arquivada em 26 de outubro de 2025 
  10. «PLANEJAMENTO REGIONAL E POTENCIAIS DE DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS NA REGIÃO EM TORNO DE JUIZ DE FORA: UMA APLICAÇÃO DE ANÁLISE FATORIAL»(PDF).Nova Economia. Universidade Federal de Minas Gerais. Julho de 1999. pp. 122;124. Consultado em 27 de novembro de 2011. Arquivado dooriginal(PDF) em 18 de janeiro de 2012.No que tange ao desenvolvimento industrial, pode-se traçar um possível eixo, formado pelas cidades próximas à BR 040 (Barbacena, São João Del Rei, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco, Santos Dumont, Congonhas e Barroso), e as próximas à BR 116 (Ubá, Muriaé, Cataguases, Leopoldina, Viçosa, Visconde do Rio Branco e São João Nepomuceno). [...] As diretrizes de política pública do PMDI (1995) foram adotadas com o objetivo de mudar o estado vigente[...] Os setores escolhidos foram: energia - na região de Juiz de Fora, devido à implantação da usina termelétrica[...]. 
  11. abcde«Juiz de Fora Minas Gerais - Uma breve história da Manchester Mineira». Conotec. Consultado em 14 de setembro de 2010. Arquivado dooriginal em 20 de julho de 2009.Em 1861 é inaugurada, com a presença do Imperador D. Pedro II, a estrada União e Indústria, considerada uma das mais modernas do mundo na época. O percurso, de 144 km, ligava Juiz de Fora a Petrópolis e servia para escoar a produção de café. 
  12. «As 30 Maiores Cidades da Zona da Mata Mineira». Carangola.com. 8 de fevereiro de 2010. Consultado em 16 de setembro de 2010 
  13. abc«Cultura e Lazer em Juiz de Fora». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  14. ab«Carnaval em Juiz de Fora». Rota do Samba. 2006. Consultado em 14 de setembro de 2010. Arquivado dooriginal em 23 de fevereiro de 2009 
  15. abcdefghijklmnopq«A MORTE E O MORRER EM JUIZ DE FORA: Transformações nos costumes fúnebres, 1851-1890»(PDF).Universidade Federal de Juiz de Fora. 2007. pp. 3–8;46;53;74–75;105. Consultado em 22 de agosto de 2011 
  16. «História da Cidade». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010.Desmembrado de Barbacena e elevado à categoria de município em 31/5/1850. Instalado em 7/4/1853. 
  17. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017).«Divisão Regional do Brasil». Consultado em 1 de julho de 2018.Cópia arquivada em 1 de dezembro de 2017 
  18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017).«Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  19. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1990).«Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas»(PDF).Biblioteca IBGE.1: 82–85. Consultado em 26 de abril de 2018.Cópia arquivada(PDF) em 1 de dezembro de 2017 
  20. abcdef«Juiz de Fora». Cidades.Net. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  21. ab«Hidrografia em Juiz de Fora». Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora. Consultado em 20 de dezembro de 2011 
  22. «Carta do Brasil SF-23-X-D-IV-4 Mar de Espanha»(JPG). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 20 de dezembro de 2011 
  23. «Carta do Brasil SF-23-X-C-VI-4 Santa Bárbara do Monte Verde»(JPG). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 20 de dezembro de 2011 
  24. «Carta do Brasil SF-23-X-C-VI-2 Ewbank da Câmara»(JPG). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 20 de dezembro de 2011 
  25. «Influência do aporte de esgoto sanitário na qualidade das águas do rio Paraibuna (Juiz de Fora, MG)»(PDF). Centro de Tecnologia Mineral. Março de 2008. Consultado em 3 de março de 2012.Atualmente, o rio Paraibuna recebe o lançamento in natura de esgotos domésticos e de efluentes industriais produzidos na cidade. 
  26. abcInstituto Nacional de Meteorologia (INMET).«Banco de dados meteorológicos». Consultado em 29 de abril de 2023 
  27. World Map of the Köppen-Geiger climate classification.«World Map of the Köppen-Geiger climate classification». Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  28. abINMET.«Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 29 de abril de 2023 
  29. «Chuva de granizo causa destelhamentos em Juiz de Fora». Rádio Solar. 18 de dezembro de 2009. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  30. «Chuva de granizo alaga trechos de Juiz de Fora». Rádio Solar. 14 de janeiro de 2010. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  31. «Chuva forte causa estragos e transtornos em Juiz de Fora, em MG». G1. 1 de outubro de 2010. Consultado em 28 de maio de 2011 
  32. Fundação João Pinheiro (1994).«Anuário Estatístico de Minas Gerais 1990-1993». Belo Horizonte-MG.Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral.8: 54–55.ISSN 0101-7918. Consultado em 10 de março de 2019.Cópia arquivada em 10 de março de 2019 
  33. VALENTE, Eduardo (30 de julho de 2021).«Frio recorde: madrugada em Juiz de Fora é a mais fria em 21 anos».Tribuna de Minas. Consultado em 29 de abril de 2023.Cópia arquivada em 30 de julho de 2021 
  34. abc«Meio Ambiente de Juiz de Fora: um breve diagnóstico». Acessa.com. 23 de outubro de 1998. Consultado em 24 de setembro de 2010 
  35. Ricardo Beghini (1 de novembro de 2009).«Fotos revelam beleza de área de proteção em Juiz de Fora». Uai. Consultado em 24 de setembro de 2010 
  36. «Evolução da população, segundo os municípios - 1872/2010»(PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 31 de agosto de 2018 
  37. ab«IBGE Censo Demográfico 2010 - Juiz de Fora». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 19 de novembro de 2013 
  38. «Demografia - População total». Confederação Nacional de Municípios (CNM). Consultado em 12 de setembro de 2010 
  39. «Demografia - População Urbana». Confederação Nacional de Municípios (CNM). Consultado em 12 de setembro de 2010 
  40. «Demografia - População Rural». Confederação Nacional de Municípios (CNM). Consultado em 12 de setembro de 2010 
  41. ab«Representação Política 2006». Cidades@ - IBGE. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  42. «Juiz de Fora (MG)». Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  43. ab«Mapa de Pobreza e Desigualdade». Cidades@ - IBGE. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  44. «Juiz de Fora». IBGE. 2010. Consultado em 26 de fevereiro de 2019 
  45. abcdefghijklmnopqrstuvwxyzaaabac«VÉUS SOBRE A RUA HALFELD: UM ESTUDO SOBRE AS MULHERES MUÇULMANAS DA MESQUITA DE JUIZ DE FORA E O USO DO VÉU». Biblioteca Digital de Teses e Dissertações daUniversidade Federal de Juiz de Fora. Agosto de 2006. pp. 14;45–49;56;100–101;104;107–109;111;114–117. Consultado em 16 de outubro de 2011. Arquivado dooriginal em 6 de janeiro de 2011 
  46. «IBGE Cidades Censo 2010». IBGE. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  47. «MAPA: Qual é a religião mais popular da sua cidade?».G1. 6 de junho de 2025. Consultado em 9 de junho de 2025 
  48. ab«Lei Orgânica do Município de Juiz de Fora»(PDF). Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  49. «Prefeitos de Juiz de Fora (1931-2010)». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  50. «Lista de Comarcas do Estado de Minas Gerais». Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Consultado em 14 de setembro de 2010. Arquivado dooriginal em 25 de agosto de 2010 
  51. «Última semana de inscrição para concurso da Câmara».Tribuna de Minas. 18 de junho de 2018. Consultado em 30 de junho de 2018 
  52. «Análise Física e Sócio-Econômica». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  53. «TRÁFICO INTERNO DE ESCRAVOS NA REGIÃO DE JUIZ DE FORA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX»(PDF).Universidade de Brasília. Consultado em 8 de novembro de 2011[ligação inativa] 
  54. «Histórico». Cidades@ - IBGE. 1971. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  55. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2019». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2019. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  56. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2018». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2018. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  57. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2017». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2017. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  58. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2016». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2016. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  59. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  60. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  61. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2013». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2013. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  62. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2012». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  63. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2011». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2011. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  64. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  65. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2009. Consultado em 27 de novembro de 2022 
  66. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2008. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  67. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2007». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2007. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  68. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2006». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2006. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  69. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2005». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2005. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  70. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2004». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2004. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  71. «Juiz de Fora - MG - Produto Interno Bruto dos Municípios 2003». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2003. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  72. abcdefGracielle Nocelli (16 de maio de 2018).«Salário de admissão em Juiz de Fora não chega a 2 mínimos».Tribuna de Minas. Consultado em 3 de junho de 2018 
  73. «Os caminhos para a recolocação».Tribuna de Minas. 4 de junho de 2017. Consultado em 18 de abril de 2018.Dados do Sebrae apontam 22.725 MEIs em Juiz de Fora. 
  74. abInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2010).«Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010». Consultado em 1 de julho de 2018 
  75. ab«Pecuária». Cidades@ - IBGE. 2008. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  76. «Lavoura Temporária 2008». Cidades@ - IBGE. 2008. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  77. «Juiz de Fora». Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG). Consultado em 12 de setembro de 2010. Arquivado dooriginal em 28 de setembro de 2007 
  78. «Estatísticas do Cadastro Central de Empresas». Cidades@ - IBGE. 2008. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  79. «4ª Cantata de Natal da ALAE acontece no Independência Shopping». Juiz de Fora Convention. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  80. «Infra-Estrutura - Domicílios Particulares Permanentes e Moradores». Confederação Nacional de Municípios (CNM). Consultado em 12 de setembro de 2010 
  81. «Dados habitacionais extraídos do Cadastro Nacional de Endereços para fins Estatísticos (CNEFE) e referentes a 2010». Consultado em 6 de outubro de 2017 
  82. «Infra-Estrutura - Abastecimento de Água». Confederação Nacional de Municípios (CNM). Consultado em 12 de setembro de 2010 
  83. «Infra-Estrutura - Destino do Lixo». Confederação Nacional de Municípios (CNM). Consultado em 12 de setembro de 2010 
  84. «Infra-Estrutura - Esgotamento Sanitário». Confederação Nacional de Municípios (CNM). Consultado em 12 de setembro de 2010 
  85. «Mapa de pobreza e desigualdade - Municípios Brasileiros 2003». Cidades@ - IBGE. 2003. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  86. «60% dos idosos de JF dependem do SUS».Tribuna de Minas. 7 de setembro de 2011. Consultado em 17 de fevereiro de 2018 
  87. abcdef«95% dos idosos recorrem ao SUS».Tribuna de Minas. 12 de fevereiro de 2016. Consultado em 17 de fevereiro de 2018 
  88. encontramg.«Sobre Juiz de Fora». Consultado em 31 de agosto de 2018 
  89. «TOMADA DE CONTAS ANUAL DE 2009»(PDF). Centro General Serzedello Corrêa. 21 de julho de 2010. 1 páginas. Consultado em 10 de setembro de 2011 
  90. «Registros de acidentes causados por aranha-marrom Loxosceles (Araneae, Sicariidae) em Juiz de Fora e Rio Novo, Minas Gerais».Revista de APS.UFJF. 2011. pp. 120–122. Consultado em 28 de fevereiro de 2013.Foram analisados prontuários do Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora, MG[...]. [...] [...] pretendeu-se conhecer os acidentes ocorridos no município de Juiz de Fora e, para isso, foram analisados os prontuários [...] de acidentados atendidos no Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora [...]. [...] Este paciente foi atendido no Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora [...]. 
  91. «ACIDENTES OFÍDICOS EM JUIZ DE FORA E REGIÃO DE 2004 A 2006»(PDF).Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil. Sociedade de Ecologia do Brasil. Setembro de 2007. 1 páginas. Consultado em 28 de fevereiro de 2013.Foram analisadas “Fichas de investigação de acidentes por animais peçonhentos”[...] pertencentes ao sistema de notificação do Hospital de Pronto Socorro (HPS), referência em acidentes ofídicos no município [...] de Juiz de Fora[...]. 
  92. «CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES ESCORPIÔNICOS EM JUIZ DE FORA - MG».Revista de APS.UFJF. 2010. 165 páginas. Consultado em 28 de fevereiro de 2013.A principal unidade de saúde que atendeu os acidentados foi o Hospital de Pronto Socorro (HPS) (99,8%). O HPS é o hospital de referência em casos de urgência e emergência pelo Sistema Único de Saúde e o único que administra o soro antiescorpiônico no município de Juiz de Fora. 
  93. «Hospital Regional João Penido».Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Consultado em 15 de outubro de 2011 
  94. «Acervo Documental». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 12 de setembro de 2011. Arquivado dooriginal em 12 de janeiro de 2012 
  95. «Histórico». Hospital Monte Sinai. Consultado em 13 de setembro de 2010 
  96. «Estrutura Física». Hospital Monte Sinai. Consultado em 13 de setembro de 2010 
  97. ab«Cidadãos peregrinos: os "usuários" do SUS e os significados de sua demanda a prontos-socorros e hospitais no contexto de um processo de reorientação do modelo assistencial»(PDF).scielo. 2009. pp. 1930–1931. Consultado em 3 de março de 2013 
  98. ab«Juiz de Fora - MG - Serviços de Saúde 2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2009. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  99. ab«Juiz de Fora - MG - Serviços de Saúde 2005». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2005. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  100. abcd«Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2007». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2007. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  101. abcd«Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2005». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2005. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  102. «Minas Vestibular». Consultado em 30 de agosto de 2018 
  103. «UFJF é a segunda melhor de Minas segundo ranking internacional». ufjf.br. Consultado em 5 de abril de 2019 
  104. «Dados Estatísticos».Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Consultado em 13 de setembro de 2010 
  105. «População». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 13 de setembro de 2010 
  106. «Lafaiete é a 4ª cidade do estado com o menor índice de analfabetismo».Conselheiro Lafaiete. 29 de maio de 2012. Consultado em 30 de janeiro de 2013.Uma pesquisa divulgada pelo IBGE e divulgada com exclusividade pelo Jornal Correio da Cidade, revelou que Conselheiro Lafaiete é a 4ª cidade de Minas Gerais com o menor índice de analfabetos com idade acima de 15 anos. As três primeiras são Belo Horizonte, Nova Lima e Juiz de Fora. 
  107. «Estudo aponta aumento na qualidade da educação».Tribuna de Minas. 30 de julho de 2013. Consultado em 30 de julho de 2013 
  108. abcdefghijklmnopqrstuvwxyzaaabacad«FORMANDO OS BONS TRABALHADORES: OS PRIMEIROS GRUPOS ESCOLARES EM JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS».Cadernos de História da Educação.Universidade Federal de Uberlândia. 2003. pp. 99–102;104. Consultado em 8 de novembro de 2011 
  109. ab«O COLÉGIO AMERICANO GRANBERY E O AMERICAISMO NA CONSTRUÇÃO DO ENSINO SUPERIOR DE JUIZ DE FORA (1890-1930)»(PDF). Universidade Federal de Minas Gerais. pp. 1–2. Consultado em 15 de março de 2012 
  110. abcdef«MEMÓRIAS E REPRESENTAÇÕES ACERCA DA ESCOLA NORMAL DE JUIZ DE FORA».Cadernos de História da Educação.Universidade Federal de Uberlândia. 2004. pp. 86–89;93. Consultado em 10 de fevereiro de 2012 
  111. abc«Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2009. Consultado em 15 de agosto de 2011 
  112. Allen Morrison (2013).«Juiz de Fora». Electric Transport in Latin America. Consultado em 16 de janeiro de 2020 
  113. Allen Morrison (1989).«Juiz de Fora». Tramways of Brazil. Consultado em 16 de janeiro de 2020 
  114. José Emílio H. Buzelin (2002).«O Vera Cruz- a tradição sobre trilhos». Carros Budd no Brasil 1- os trens que marcaram época. Consultado em 17 de fevereiro de 2022 
  115. Alcir Alves de Souza (2021).«Os inesquecíveis trens Santa Cruz e Vera Cruz».Ferrovia Vez e Voz. Consultado em 17 de fevereiro de 2022 
  116. Heraldo Dias (13 de dezembro de 1980).«Vera Cruz- O Trem de Minas Volta em Alto Estilo». Jornal do Brasil. Consultado em 17 de fevereiro de 2022 
  117. Flavio R. Cavalcanti (1 de abril de 1994).«Trens de passageiros - 1994:"Florescimento no vale do Paraibuna"». Centro Oeste. Consultado em 14 de janeiro de 2020 
  118. abRalph Mennucci Giesbrecht.«Trem Xangai». Estações ferroviárias do Brasil. Consultado em 14 de janeiro de 2020 
  119. FM Itataia (20 de julho de 2000).«trem Xangai». Acessa. Consultado em 14 de janeiro de 2020 
  120. Rede Ferroviária Federal (1978).«Transporte ferroviário de passageiros:subúrbios (1973-1977)». Anuário Estatístico dos Transportes-Geipot/Memória Estatística do Brasil-Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro-republicado pelo Internet Archive. Consultado em 14 de janeiro de 2020 
  121. Rede Ferroviária Federal (1985).«Transporte ferroviário de passageiros:subúrbios (1980-1984)». Anuário Estatístico dos Transportes-Geipot/Memória Estatística do Brasil-Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro-republicado pelo Internet Archive. Consultado em 14 de janeiro de 2020 
  122. «Resultado da licitação do transporte coletivo é publicado em Juiz de Fora».Zona da Mata. 28 de abril de 2016 
  123. «Empresas de ônibus». Acessa.com. Consultado em 13 de setembro de 2010 
  124. «Frota 2009». Cidades@ - IBGE. 2009. Consultado em 13 de setembro de 2010 
  125. «Dia Mundial Sem Meu Carro». Secretaria de Transportes e Trânsito. Consultado em 16 de setembro de 2011.Em 2010 foram vendidos 3,320 milhões de veículos no Brasil, número 10,6% maior que o do ano anterior. Em Juiz de Fora, a frota chegou a 188.211 veículos em agosto deste ano. Em 2001 registrava-se 103.459, o que representa um crescimento de 82% da frota em dez anos. 
  126. «Frota 2023». G1 - Zona da Mata MG. 2024. Consultado em 13 de outubro de 2024 
  127. Paula Medeiros (12 de abril de 2010).«Congestionamentos na UFJF não têm solução imediata». JF em Pauta. Consultado em 13 de setembro de 2010 
  128. «Aeroporto». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 13 de setembro de 2010 
  129. http://www.acessa.com/negocios/arquivo/noticias/2011/11/18-aeroporto/
  130. ab«Base de dados dos municípios»(xls).Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros-2008. Ritla. 2008. Consultado em 12 de setembro de 2010 
  131. abDaniele Gruppi (16 de abril de 2009).«Crimes violentos têm menor índice dos últimos dez anos». Acessa.com. Consultado em 24 de setembro de 2010 
  132. Daniele Gruppi (16 de outubro de 2008).«Pesquisa retrata criminalidade em Juiz de Fora». Acessa.com. Consultado em 24 de setembro de 2010 
  133. abc«Pesquisas e resultados: informações criminais de Minas Gerais - NESP».Fundação João Pinheiro. 25 de novembro de 2010. Consultado em 13 de agosto de 2011 
  134. Companhia de Saneamento Municipal (Cesama).«Cesama - Histórico». Consultado em 11 de fevereiro de 2012 
  135. «MP combra das operadoras prazo para instalação de 3G». Acessa.com. 10 de setembro de 2010. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  136. «Minas Gerais». Guiatel. Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado dooriginal em 16 de setembro de 2010 
  137. «CEP de cidades brasileiras».Correios. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  138. «Juiz de Fora». CityBrazil. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  139. «Portabilidade chega a regiões de MG, ES e AC a partir desta segunda». G1. 2 de novembro de 2008. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  140. «Troca de operadora sem perder o número começa para DDD 32». Uai. 3 de novembro de 2008. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  141. «Notícias». Rádio Globo. Consultado em 16 de setembro de 2010 
  142. «Rádio Itatiaia Juiz de Fora 105.3 FM». Rádios.com. Consultado em 16 de setembro de 2010 
  143. «Reunião de Programação da Rádio Universitária». Rádio Universitária UFJF. 4 de março de 2009. Consultado em 16 de setembro de 2010 
  144. «Demlurb divulga balanço do Canil Municipal de Juiz de Fora». Megaminas. 14 de julho de 2011. Consultado em 30 de janeiro de 2013.Quem tiver interesse em adotar um cão deve comparecer ao canil municipal (Rua Martins Barbosa, Nova Benfica, anexo à Usina de Reciclagem de Lixo), de segunda a sexta-feira, das 9h às 10h30 e das 13h às 15h30. [...] Atualmente, cerca de 463 animais estão no canil municipal. Deste total, 120 estão disponíveis para adoção. 
  145. «Adoção de cães cresce no Canil Municipal de Juiz de Fora». Acessa. 4 de junho de 2012. Consultado em 30 de janeiro de 2013.No período de janeiro a maior de 2012 foram adotados, em Juiz de Fora, 113 cães recolhidos e tratados pelo Canil Municipal. Atualmente, existem cerca de 130 à disposição para adoção. Os dados foram divulgados [...] pelo setor de apreensão de animais do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb). [...] O Canil Municipal funciona na rua Bartolomeu dos Santos s/nº, bairro São Damião 2, próximo à Usina de Reciclagem[...]. 
  146. Um passeio pela Biblioteca Redentorista "Dia 09 de julho a Biblioteca Redentorista Pe Jaime Snoek, CSsR, em Juiz de Fora (MG) recebeu as crianças e profissionais da Obra Social Pe.Nilton Fagundes Hauck, CSsR, do bairro Retiro, também de Juiz de Fora."
  147. Encontro de Formação Catequética será realizado na Biblioteca Redentorista em Juiz de Fora "O evento será realizado entre os dias 14 e 17 de março, sempre às 19h, na Biblioteca Redentorista (ao lado da Igreja da Glória)." e "A Biblioteca Redentorista fica localizada na Avenida dos Andradas, 855 - Morro da Glória."
  148. Biblioteca Redentorista reabre as portas "Nós criamos um espaço à parte, onde as revistas e os livros adquiridos recentemente, principalmente os lançamentos, ficarão expostos na entrada.", "Outra novidade é o horário de atendimento ao público, que foi estendido, com abertura da biblioteca também aos sábados. Agora, a Biblioteca Redentorista fica aberta ao público de segunda à sexta, de 9h às 17h, e aos sábados de 9h às 14h. A entrada é gratuita." "A Biblioteca Redentorista fica localizada na Avenida dos Andradas, 855 - Morro da Glória."
  149. Visita à Biblioteca Redentorista "Puderam perceber que a Província Redentorista do Rio valoriza muito o estudo e a pesquisa, não só para a formação de seus membros, mas para toda a comunidade, mantendo aberta ao público essa biblioteca com todo o seu acervo, disponível para todos que desejam mergulhar nas páginas desse tesouro provincial guardado e cuidado há muitos anos."
  150. Biblioteca Redentorista.
  151. «Onça-pintada em Juiz de Fora: 4 anos após aparecer na cidade, há indícios de que macho já é papai».G1. 25 de abril de 2023. Consultado em 6 de outubro de 2024 
  152. «Rua Halfeld». Juiz de Fora Convention. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  153. «Construção». Cine-Theatro Central. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  154. «Parque da Lajinha Juiz de Fora». Acessa.com. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  155. «Apresentação». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  156. «Morro do Imperador». BrasilViagem.com. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  157. «Usina de Marmelos Zero». Juiz de Fora Convention. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  158. «Histórico». Aeroclube de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  159. «Igreja Greco-Melquita São Jorge». Arquidiocese de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  160. «REGIMENTO DO MEMORIAL DA REPÚBLICA PRESIDENTE ITAMAR FRANCO»(PDF)  Art. 1º, §1º . Memorial Pres. Itamar Franco. Acesso em 13 de abril de 2017.
  161. "Mostra em MG recebe música antiga e colonial".Folha de S.Paulo, 16/07/2005
  162. "23º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga".Agência FAPESP, 15-29/07/2012
  163. «Fundação do Museu Mariano Procópio (MAPRO)». Consultado em 28 de maio de 2011. Arquivado dooriginal em 5 de agosto de 2012 
  164. «Associação de Artesãos de São Mateus». Associação de Artesão de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  165. abc«O Espaço Cultural Correios (ECC)» 
  166. «JF Esporte e Cidadania». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 15 de setembro de 2010 
  167. «Cópia arquivada». Consultado em 21 de novembro de 2016. Arquivado dooriginal em 8 de janeiro de 2015 
  168. «Cópia arquivada». Consultado em 5 de agosto de 2012. Arquivado dooriginal em 3 de fevereiro de 2013 
  169. http://maps.google.com.br/maps?q=juiz+de+fora&hl=pt-BR&ll=-21.788951,-43.378465&spn=0.01068,0.01929&sll=-14.239424,-53.186502&sspn=44.562767,79.013672&hnear=Juiz+de+Fora+-+Minas+Gerais&t=h&z=16
  170. «Cópia arquivada». Consultado em 13 de junho de 2012. Arquivado dooriginal em 22 de junho de 2012 
  171. Daniele Gruppi (1 de dezembro de 2008).«Juiz de Fora terá em 2009 onze feriados nacionais em dias úteis e um municipal, no sábado». Acessa.com. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  172. «Feriados oficiais». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  173. Sérgio Ferreira Pantaleão.«Carnaval - é ou não feriado? folga automática pode gerar alteração contratual». Guia Trabalhista. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  174. «Lei Nº 9 093 de 12 de setembro de 1995». Guia Trabalhista. Consultado em 14 de setembro de 2010 

Ligações externas

[editar |editar código]
Outros projetosWikimedia também contêm material sobre este tema:
WikcionárioDefinições noWikcionário
WikisourceTextos originais noWikisource
CommonsImagens emedia noCommons
CommonsCategoria noCommons
WikivoyageGuia turístico noWikivoyage
Mapas
Total de Municípios:853 - Capital:Belo Horizonte
Construções


Logradouros
Museus
Instituições
de ensino
Figuras
históricas
Relacionados
Juiz de Fora
Argentina
Bolívia
Brasil
Chile
Paraguai
Peru
Uruguai
Venezuela
Cidades fundadoras emitálico.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Juiz_de_Fora&oldid=71224839"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp