Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N • L • A • I • WP refs) • ABW • CAPES). |
| Josué Montello | |
|---|---|
| Nome completo | Josué de Sousa Montello |
| Nascimento | |
| Morte | 15 de março de2006 (88 anos) Rio de Janeiro,Rio de Janeiro, Brasil |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Cônjuge | Ivone Montello |
| Ocupação | Jornalista,professor,teatrólogo eescritor |
| Prémios | Prêmio Juca Pato (1971) Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1978) |
| Magnum opus | Cais da Sagração (1971) eOs tambores de São Luís (1975) |
| Assinatura | |
Josué de Sousa Montello (São Luís,21 de agosto de1917 —Rio de Janeiro,15 de março de2006) foi umjornalista,professor,teatrólogo eescritorbrasileiro.
Trabalhou como diretor daBiblioteca Nacional, doMuseu da República,[1] e do Serviço Nacional de Teatro, escreveu para arevista Manchete e oJornal do Brasil, além de trabalhar no governo do presidenteJuscelino Kubitschek. Foi diretor doMuseu Histórico Nacional de 1959 a 1967.
Entre suas obras destacam-seOs tambores de São Luís, de 1965, a trilogia composta pelas novelasDuas vezes perdida, de 1966, eGlorinha, de 1977, e pelo romancePerto da meia-noite, de 1985.
Obras de Josué Montello foram traduzidas para oinglês,francês,espanhol,alemão esueco. Algumas de suasnovelas foram roteirizadas para o cinema; em 1976,Uma tarde, outra tarde recebeu o título deO amor aos 40; e, em 1978,O monstro, foi filmado comoO monstro de Santa Teresa.
Morreu em 15 de março de 2006, vítima deinsuficiência cardíaca. Encontrava-se internado na Casa de Saúde São José, noRio de Janeiro, há mais de um ano, para tratamento de problemas respiratórios. O corpo foi velado naAcademia Brasileira de Letras e sepultado no fim da tarde noCemitério São João Batista.
Em sua homenagem, em 1997, o governo do Maranhão inaugurou a primeira biblioteca doFarol da Educação com a denominação deBiblioteca Farol da Educação Josué Montello. Também tem um dos bustos que homenageiam os grandes escritores maranhenses naPraça do Pantheon.[2]
A obra construída por Montello é assombrosa, pois abrange uma significativa variedade de meios de expressão - do romance ao teatro, do artigo jornalístico ao ensaio histórico. Sua prosa é elegante e fluída, passando ao leitor aquela enganadora sensação de ter sido escrita de forma ligeira, fácil, sem esforço aparente. Sua sólida formação intelectual se faz sentir em todos os ensaios e artigos, sempre permeados por análises precisas, argutas e diretas, ao passo que nos romances e peças teatrais a fina sensibilidade do artista impõe uma intensa abordagem psicológica das tramas e dos personagens. Disse o críticoWilson Martins: "Josué Montello é, hoje, sem dúvida, o decano do romance brasileiro. Escreve romances clássicos, na linha de Machado e de Eça, e não está preocupado em ser original. Ele mesmo admite, sem nenhum problema, que ignora as inovações estéticas dos últimos 50 anos. Escreveu romances extraordinários, em particularOs Tambores de São Luís", e ainda "Tudo isso nos induz a ler Os tambores de São Luís como romance psicológico, partindo do particular para o geral, caso em que a narrativa se desenvolve em espiral, tendo no negro Damião o centro dinâmico de convergência e irradiação. Josué Montello pertence à família espiritual de Balzac e Dostoievski; de Joyce e Thomas Mann; de Tolstoi e Faulkner; de George Eliot e Giovanni Verga; de Cervantes e John Dos Passos; de Conrad e Flaubert; de Eça de Queiroz e Machado de Assis – todos semelhantes nas suas diferenças e diferentes nas suas semelhanças, exatamente como nas famílias naturais. "
Em 1954, foi eleito para a cadeira 29 daAcademia Brasileira de Letras, sucedendo aCláudio de Sousa. Até a sua morte, era o integrante mais antigo da Academia.
| Precedido por Cláudio de Sousa | ABL - 4.º acadêmico da cadeira 29 1954 — 2006 | Sucedido por José Mindlin |
| Precedido por Raimundo Lopes (patrono) | AML - fundador da cadeira 31 1948 — 2006 | Sucedido por Ronaldo Costa Fernandes |
| Precedido por José da Costa Mendes Pereira | Reitor daUniversidade Federal do Maranhão 1972 — 1973 | Sucedido por Manuel Soares Estrela |