Joseph Weizenbaum | |
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![]() Joseph Weizenbaum em Berlim, 2005 | |
Nascimento | 8 de janeiro de1923 Berlim |
Morte | 5 de março de2008 (85 anos) Ludwigsfelde |
Nacionalidade | Alemão,estadunidense |
Alma mater | Wayne State University |
Prêmios | Prêmio Norbert Wiener (1988) |
Campo(s) | Ciência da computação |
Joseph Weizenbaum (Berlim,8 de janeiro de1923 —Ludwigsfelde,5 de março de2008) foi um escritor ecientista da computaçãoteuto-estadunidense. Foiprofessor emérito doInstituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e também o criador dalinguagem de programaçãoSLIP.
Filho de paisjudeus, Weizenbaum nasceu emBerlim e fugiu daAlemanha Nazista em 1935, emigrando com sua família para osEstados Unidos. Começou a estudar matemática em 1941, mas seus estudos foram interrompidos pelaSegunda Guerra Mundial, durante a qual ele serviu as forças armadas. Por volta de 1952 começou a trabalhar comcomputadores analógicos e ajudou a criar umcomputador digital para aWayne State University. Em 1956, trabalhou para aGeneral Electric naElectronic Recording Machine, Accounting (ERMA), um sistema computadorizado que iniciou o uso de fontes magneticamente codificadas impressas na borda inferior doscheques, o que viabilizou o processamento automatizado de cheques via Reconhecimento de Caracteres de Tinta Magnética. Em 1964, ele assumiu uma cátedra no MIT.
Em 1962 (ou 1966, de acordo comELIZA), ele apresentou um programa relativamente simples denominadoELIZA, nome retirado da ingênua Eliza Doolittle, personagem dapeça teatralPigmalião deGeorge Bernard Shaw. O programa demonstrava oprocessamento de linguagem natural "conversando" com humanos ao estilo de um compreensivo psicólogorogeriano (programas deste tipo são conhecidos agora comochatterbots). ELIZA é considerada uma precursora das "máquinas pensantes".[1] Weizenbaum ficou chocado ao constatar que ELIZA era levada a sério por muitos usuários, fazendo com que abrissem seus corações para um programa. Então, ele começou a pensar filosoficamente sobre as implicações dainteligência artificial e posteriormente tornou-se um de seus principais críticos.[2]
Seu influente livroComputer Power and Human Reason de 1976, demonstra sua ambivalência em relação à tecnologia de computadores e especifica o porquê: embora a inteligência artificial possa ser possível, nunca deveríamos permitir que computadores tomassem decisões importantes, porque as máquinas carecem de qualidades humanas tais comocompaixão esabedoria. Para ele, esta era a conseqüência de não terem sido criadas no ambiente emocional de uma família humana.
Em 1996, Weizenbaum mudou-se para Berlim e morou nas vizinhanças da casa onde havia vivido com seus pais.[3][4]
Umdocumentário sobre Weizenbaum foi lançado em 2007, inicialmente emalemão; posteriormente, foi criada uma versão eminglês.[1]
Até sua morte, foi presidente do Conselho Científico doInstitute of Electronic Business em Berlim. Além de trabalhar no MIT, Weizenbaum mantinha compromissos acadêmicos com Harvard, Stanford, Universidade de Bremen e outras universidades.
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