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José Meira de Vasconcelos

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José Meira de Vasconcelos
Dados pessoais
Nascimento24 de abril de1878
Sousa
Morte8 de novembro de1958 (80 anos)
Rio de Janeiro
Carreira militar
ForçaExército
HierarquiaGeneral de Divisão
Comandos

José Meira de Vasconcelos (Sousa, 24 de abril de 1878 -Rio de Janeiro, 8 de novembro de 1958) foi umgeneral-de-divisãobrasileiro.[1][2]

Carreira militar

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Iniciou sua carreira militar, em fevereiro de 1895, comopraça de pré; categoria inferior da hierarquia militar. Todavia, deu baixa do serviço militar no mês seguinte, alistando-se novamente emfevereiro de1896. Tornou-sealferes aluno em fevereiro de 1902.[3][2] NaArma da Cavalaria, foi promovido asegundo-tenente em 1907 e a primeiro-tenente em 1909.[2]

Em 1917 tornou-secapitão e assumiu o comando de umesquadrão noestado doRio Grande do Sul; inscreve-se curso naEscola de Estado-Maior em 1920. Obtém a patente demajor em 1922.[2]

Meira de Vasconcelos, durante aRevolta Paulista de 1924 (também conhecida comoSegundo 5 de Julho), entre 1924 e 1925, participou no estado doParaná no combate aos revoltosos. Tal movimento revoltoso buscava depor o entãopresidenteArtur Bernardes e era liderado pelogeneralIsidoro Dias Lopes.[2]

Meira de Vasconcelos alcançou a patente detenente-coronel em 1926 e, depois de chefiar o gabinete do generalAugusto Tasso Fragoso, foi promovido acoronel em 1928, assumindo em seguida o comando da Brigada de Cavalaria do Rio Grande do Sul.[2]

Durante aRevolução de 1930, encontrava-se emBagé e tinha conhecimento das articulações que se processavam para depor o presidenteWashington Luís. Em1934 fez parte do órgão divulgador da doutrina daAção Integralista Brasileira chamado deA Ofensiva.[4][2] Ainda neste ano foi promovido ageneral-de-brigada.[2]

Comandou aEscola Militar do Realengo entre 7 de agosto de 1934 e 18 de julho de 1935.[2]

Após os acontecimentos daIntentona Comunista, no final do ano de1935, houve uma reunião de generais realizada noRio de Janeiro em conseqüência do levante comunista ocorrido, reunião da qual Meira de Vasconcelos participou. O objetivo era o exame da situação pela qual passava o país, bem como a discussão da insuficiência, para punir os revoltosos, das leis repressivas existentes. Nessa reunião, Meira de Vasconcelos opinou no sentido de que fosse dada ao governo, durante curto prazo, uma lei de exceção para punir com severidade os responsáveis pelo levante. Também sugeriu que a Constituição recebesse emendas de forma a prever medidas rigorosas de repressão aos que atentassem contra a segurança nacional. Como os demais presentes, apoiou o ministro da Guerra para que agisse junto aos poderes competentes no sentido de punir os atos praticados o mais rapidamente possível e com base em penas superiores às previstas na legislação então vigente. Além dos generaisJoão Gomes Ribeiro Filho (Ministro da Guerra),Pedro Aurélio de Góis Monteiro (chefe do Estado-Maior do Exército) eEurico Gaspar Dutra (comandante da1ª Região Militar), toda a alta cúpula doExército Brasileiro estava presente.[2]

Emagosto de1937, emCuritiba, substituiu no comando da5.ª Região Militar o general João Guedes da Fontoura, afastado do posto devido ao seu apoio à candidatura do oposicionistaArmando de Sales Oliveira à sucessão presidencial.[2] Ainda noParaná, destacou-se na defesa da nacionalização enaturalização dosimigrantes curitibanos e do interior do estado paranaense, bem como a de seus descendentes.[1][3] Representou o Brasil nas celebrações pelo aniversário de independência daRepública da Argentina[5]

Foi promovido ageneral-de-divisão em 1938 e designado para comandar a1.ª Região Militar, sediada noRio de Janeiro.[2] Exerceu essa cargo entre 15 de julho de 1938 e 12 de junho de 1939.[6]

Em 1939, assumiu a presidência doClube Militar, onde teve seu mandato prorrogado por mais três anos, deixando o cargo apenas em 1944.[2]

Meira de Vasconcelos também chefiou a 2ª Subseção doEstado-Maior do Exército e comandou a8.ª Região Militar, sediada emBelém.[2]

Em1942, quando foi transferido para a reserva, ocupava o posto de inspetor do 1º Grupo de Regiões Militares.[2]

Acometido por umabroncopneumonia, faleceu em 8 de novembro de 1958 na Clínica São Vicente, no bairro carioca daGávea e foi sepultado noCemitério de São João Batista.[1][3]

Foi casado com Helena Meira de Vasconcelos.[3]

Referências

  1. abc«Faleceu o General Meira Vasconcelos».Diario de Noticias (Rio de Janeiro) (213): 4. 9 de novembro de 1958. Consultado em 31 de maio de 2020 
  2. abcdefghijklmnoCentro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - (CPDOC); LEMOS, Renato. «Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, verbete: VASCONCELOS, Meira de» 🔗.Fundação Getúlio Vargas - FGV. Consultado em 31 de maio de 2020 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores= (ajuda).
  3. abcd«Faleceu no Rio o General Meira Vasconcelos».jornal O Dia (Paraná)]] (10992): 6. 9 de novembro de 1958. Consultado em 31 de maio de 2020 
  4. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - (CPDOC). «Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, verbete: A Ofensiva» 🔗.Fundação Getúlio Vargas - FGV. Consultado em 31 de maio de 2020 .
  5. «Fala ao Diário da Noite o General Meira Vasconcelos».Diario da Noite (Rio de Janeiro) (3707): 1. 26 de junho de 1939 
  6. «Comandantes da 1ª Região Militar». Consultado em 23 de junho de 2021 


Precedido por
José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque

14º Comandante da Escola Militar do Realengo

1934 — 1935
Sucedido por
João Batista Mascarenhas de Morais
Precedido por
Almério de Moura

25º Comandante da 1ª RM

1938 — 1939
Sucedido por
Francisco José da Silva Júnior


Academia Real Militar (1811–1822)
Imperial Academia Militar (1823–1831)
Academia Militar da Corte (1832–1838)
Escola Militar (1839–1857)
Escola de Aplicação do Exército (1855–1858)
Escola Central (1858–1866)
Escola Militar (1860–1879)
Escola Militar da Corte (1881–1888)
Escola Militar da Capital Federal (1889–1897)
Escola Militar do Brasil (1898–1904)
Escola de Guerra (1906–1911)
Escola Militar do Realengo (1912–1944)
Escola Militar de Resende (1944–1951)
Academia Militar das Agulhas Negras
(1951–atualmente)
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