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| Nome | Joinville Esporte Clube | |||
| Alcunhas | JEC Tricolor Nasceu Campeão Tricolor da Manchester Catarinense Coelho | |||
| Torcedor(a)/Adepto(a) | Jequeano Tricolor | |||
| Mascote | Coelho | |||
| Principal rival | Criciúma | |||
| Fundação | 29 de janeiro de1976 (49 anos) | |||
| Estádio | Arena Joinville | |||
| Capacidade | 17.515 pessoas | |||
| Localização | Joinville,Santa Catarina,Brasil | |||
| Presidente | Darthanhan Oliveira | |||
| Patrocinador(a) | SeguroBet Trimania Cap | |||
| Material (d)esportivo | Volt Sport | |||
| Competição | Brasileirão - Série D Catarinense - Série A Copa Santa Catarina | |||
| Ranking nacional | ||||
| Website | jec.com.br | |||
Joinville Esporte Clube, mais conhecido apenas como Joinville ou pelo acrônimo JEC, é um clube de futebol brasileiro sediado na cidade deJoinville, no Norte do estado deSanta Catarina. Foi fundado em 29 de janeiro de 1976, a partir da fusão entre oAmérica Futebol Clube e oCaxias Futebol Clube. Suas cores oficiais são o preto, o branco e o vermelho, e seu mascote é o Coelho. Atualmente, disputa oCampeonato Catarinense e aSérie D do Campeonato Brasileiro.
O Joinville é considerado um dos cinco grandes clubes do estado, ao lado deAvaí,Chapecoense,Criciúma eFigueirense. Ganhou projeção nacional nas décadas de 1970 e 1980, quando disputou dez edições daSérie A do Campeonato Brasileiro de forma consecutiva, alcançando como melhor campanha o 8º lugar em1985, feito que, por muito tempo, representou a melhor colocação de um clube catarinense na elite do futebol nacional.
O clube é o terceiro maior campeão estadual, com 12 títulos doCampeonato Catarinense. Entre suas conquistas, destaca-se o recorde de oito títulos consecutivos entre 1978 e 1985, marca inédita no estado. No cenário nacional, o JEC conquistou aSérie C de 2011, além daSérie B de 2014, garantindo seu retorno à principal divisão do futebol brasileiro.
O Joinville mantém retrospecto favorável contra todos os seus principais rivais estaduais —Avaí,Criciúma,Chapecoense eFigueirense. Seu maior rival é oCriciúma, com quem disputa o chamadoClássico Norte-Sul ou Clássico do Interior, considerado um dos maiores clássicos dofutebol catarinense pela soma de conquistas nacionais e pelo número de finais estaduais entre os dois clubes. Além disso, também sustenta rivalidade histórica comAvaí,Chapecoense eFigueirense.
O clube manda seus jogos naArena Joinville, inaugurada em 2004, com capacidade atual para cerca de 17 mil espectadores. Antes disso, atuava noEstádio Ernesto Schlemm Sobrinho, o histórico “Ernestão”.
O Joinville Esporte Clube foi fundado em 29 de janeiro de 1976, a partir da união dos departamentos de futebol doAmérica e doCaxias, os dois clubes profissionais da cidade na época. Ambas as equipes enfrentavam sucessivas crises, e foi com uma parceria entre dois tradicionais adversários do futebol local que começou a história do JEC.
A solução encontrada por um dos dirigentes doCaxias, no sentido de pelo menos remediar momentaneamente os problemas do clube, foi de convidar para a presidência o industrial João Hansen Júnior, da Tubos e Conexões Tigre.
A partir daí, o único e difícil passo para se criar um novo clube emJoinville foi obter a aprovação dos caxienses e americanos. Porém prevaleceu o bom senso, e em 29 de janeiro de 1976 foi criada a nova agremiação com a personalidade jurídica deJoinville e constituída também a sua primeira diretoria sob a presidência de Waldomiro Schützler.
O primeiro jogo do recém clube fundado foi em uma disputa amistosa contra oVasco da Gama, noEstádio Ernesto Schlemm Sobrinho. O Tricolor abriu o placar com Tonho, eRoberto Dinamite empatou para o clube carioca. Ao final da partida, a torcida já demonstrava afeto pelo novo clube e festejava pelas ruas com orgulho o empate em 1x1. Mais de 15 mil torcedores compareceram ao estádio.
Menos de um mês depois, o Joinville estreava noCampeonato Catarinense diante doMarcílio Dias. Em 36 jogos, obteve uma espetacular campanha, com 21 vitórias, 10 empates e apenas 5 derrotas. O JEC nascia campeão. O último jogo do estadual foi contra o Juventus de Rio do Sul, no velho Estádio Edgar Schneider (Olímpico), atual Sadalla Amin Ghanem. Vitória por 1x0, com de gol de Tonho. Ao término da partida, o capitão Fontan ergueu a Taça Henrique Labes.
Em 1978, o JEC começava uma façanha inédita, histórica no estado de Santa Catarina e no Brasil. Para isso acontecer, o Tricolor fez grandes contratações, investindo pesado com as chegadas de Jorge Luis Carneiro, Edu Antunes, Vagner Bacharel, Carlos Alberto entre outros ótimos jogadores que conquistaram naturalmente o catarinense daquele ano. No campeonato seguinte, em 1979, o JEC continuou reforçando o plantel. Lico, que havia jogado noAmérica, agora também vestia o manto tricolor para fazer história. Com ele e o grande elenco em campo, o JEC foi bicampeão.
O tricampeonato, válido pelo estadual de 1980, foi finalizado em março de 81. O Tricolor mantinha a base do elenco e agora podia contar com reforços como Zé Carlos Paulista, Ademir, Ladinho, Borrachinha e Reinaldo Antonio Baldesin, ou simplesmente Nardela, que mais tarde viera ser o maior ídolo do clube. Em 1981, o JEC continuava imbatível. Ganhou os dois turnos e foi tetracampeão catarinense. O jogo que deu o título aconteceu na cidade deBrusque, no Estádio Augusto Bauer. Vitória tricolor pelo placar de 2x0, diante doCarlos Renaux.
No ano de 1982, depois de 50 jogos, o JEC era o primeiro pentacampeão de Santa Catarina, feito inédito e único até hoje. A final foi contra oCriciúma: 1x0 emJoinville e empate em 1x1 noEstádio Heriberto Hulse. No elenco, destaque para Palmito, prata da casa. Em 1983 a saga continuava. Jogando na capital e dependendo apenas de um empate, o JEC fez a festa noEstádio Orlando Scarpelli ao ficar no 0x0 com oFigueirense. No ano seguinte, novamente na cidade deFlorianópolis, no mesmo estádio, diante do próprioFigueirense e com o mesmo placar, o JEC deu a volta olímpica e foi aplaudido de pé. Era o heptacampeonato.
No ano de 1985, o JEC atingiu o auge após uma bela participação no Campeonato Brasileiro, chegando em 8º lugar dentre os 44 participantes. No catarinense, obteve uma arrancada fantástica. Na terceira fase da competição, venceu oMarcílio Dias pelo placar de 4x0 e foi até a final completando 17 jogos invictos. A decisão ocorreu noEstádio Hercílio Luz, agora por uma punição que foi aplicada tardiamente. Com o fato de ter que jogar a final fora de casa, a torcida do Joinville fez história e invadiu a cidade deItajaí. Jogando um futebol convincente, bateu oAvaí por dois tentos a zero, com João Carlos Maringá abrindo o placar aos 45 segundos de jogo, e Paulo Egídio marcando o segundo gol no apagar das luzes, aos 45 minutos do segundo tempo. O Joinville era octacampeão estadual, uma supremacia que poucos clubes conseguiram conquistar.
Dez anos depois da fusão entre os dois clubes, o Joinville já havia acumulado tantos títulos quantoAmérica,Caxias eOperário (todos clubes de Joinville) em 65 anos de história.
No catarinense de 1986, o Tricolor não chegou a final do Catarinense, mas a 10º conquista foi adiada para o ano seguinte, quando venceu oCriciúma por 2x0 no sul do estado, em partida que coroou o trabalho do maior ídolo tricolor, Nardela, sete vezes campeão catarinense vestindo a camisa do JEC. Neste dia, o meia, mesmo machucado e tendo que jogar boa parte da partida com a cabeça enfaixada, marcou o segundo tento do Joinville. Agora o JEC era 10 vezes Campeão em 12 anos de história.
Ainda nos anos 1980, o Joinville foi vice-campeão estadual em 1989 e 1990.
No começo dos anos 90, diante da dificuldade que assombrava os clubes brasileiros, o JEC traçou uma década sem títulos no profissional. Entretanto, o clube passou por uma processo de profissionalização de outros setores do clube que culminaram no título de campeão Sul-americano em 1992 nas categorias de base. No ano seguinte foi o primeiro clube do Santa Catarina a inaugurar seu Centro de Treinamento.
Em 1996, o Joinville foi vice-campeão do Campeonato Catarinense de forma polêmica. O JEC precisava de 2 gols de diferença no último jogo do returno do Quadrangular final contra aChapecoense para se sagrar campeão catarinense. O Joinville vencia por 3x2 e até que aos 56 minutos do 2º tempo (o jogo foi paralisado após confusão em campo), após cobrança de escanteio, Luiz Américo cabeceia e o zagueiro daChapecoense usa a mão para tirar o gol, no rebote o atacante Marcos Paulo toca para o gol, validando o gol. A torcida invadiu o gramado na comemoração até que chega a notícia que o árbitro anulou o gol no vestiário após o termino do jogo.
Com o resultado de 3x2, Joinville eChapecoense voltaram a se enfrentar na final. No primeiro jogo, vitória de 2x0 para o Tricolor. No jogo da volta, mais polêmica: torcedores daChapecoense explodiram muitos fogos de artifício durante a noite e madrugada inteira do lado Hotel Bertaso, local onde a delegação do Joinville estava hospedada. Revoltado, o mandatário do Joinville, Vilson Florêncio, ordenou que o elenco retornasse para Joinville. A partida foi dada como W.O. mas o Joinville consegue na justiça o direito para jogá-la. Assim, a final foi remarcada para dezembro de 1996, quando o Joinville perdeu a partida e o título para o clube do Oeste Catarinense.
O Joinville chegou ao seu 12˚ título estadual ao vencer as edições de2000 e2001 doCampeonato Catarinense, após 13 anos de jejum. A primeira conquista foi em cima doMarcílio Dias, em um jogo eletrizante noErnestão. Fabinho carimbou o título aos 45 minutos do segundo tempo e fez a torcida soltar o grito que estava engatado na garganta. O choro e os sorrisos se misturavam à emoção do momento.
Em 2001, longe de casa, na cidade deCriciúma, o Tricolor levantou o bicampeonato, vencendo novamente por 2x0, como em 1987. Desta vez, Perdigão e Marlon anotaram os gols. O goleiro Marcão também foi o grande destaque da equipe.
Em 2004 o clube iniciou um período turbulento que culminou com o rebaixamento daSérie B para aSérie C do Campeonato Brasileiro. Pouco tempo depois, a cidade ganhou aArena Joinville, onde o Tricolor passou a mandar seus jogos. E o início da caminhada no novo estádio foi árduo. Mesmo com a torcida comparecendo em peso, a equipe não conseguia recuperar o prestígio no cenário nacional. Em 2008 e 2009, chegou a ficar sem calendário nacional.
Em 2010, disputou aSérie D, após conquistar o título daCopa Santa Catarina de 2009, e terminou desclassificado nas quartas de final peloAmérica (AM), logo após a derrota, o setor jurídico do clube identificou que o adversário havia utilizado um jogador irregular nas duas partidas disputadas, o jogador Amaral Capixaba não havia sido inscrito no BID, e desta vez, o time conseguiu o tão esperado retorno àSérie C. No ano de 2009 o Joinville começou o seu projeto de reconstrução, terminando o campeonato em 3º lugar e em 2010 conquistou o vice-campeonato catarinense.
Com o objetivo de resgatar a história vitoriosa do clube, o JEC iniciou um processo de reformulação. O trabalho contínuo de reorganização resultou no título inédito e incontestável da Série C em 2011, gerando a volta do JEC à segunda divisão nacional após oito anos.
No dia 18 de outubro de 2011 o JEC consolidou sua volta para Série B ao ganhar doBrasiliense por 4x1, com duas rodadas de antecedência. Seis dias depois, com a derrota doIpatinga para o Brasiliense por 4x1, o Joinville se classificou para a final do Campeonato Brasileiro da Série C, com uma rodada de antecedência.
Nesta temporada, o Tricolor realizou a melhor campanha de todas as competição nacionais, obtendo um aproveitamento de 73,8%. Dirigido pelo técnico Arturzinho, o JEC levantou a primeira taça a nível nacional após duas vitórias em cima doCRB. EmMaceió, vitória do Joinville em plenoEstádio Rei Pelé por 3x1. E naArena Joinville, diante de quase 20 mil torcedores, goleada por 4x0.
No seu retorno para a Série B, o Joinville acaba o ano em 6º lugar com 60 pontos, 11 pontos atrás do 4º Lugar, oVitória. O time chegou a ficar algumas rodadas no G4 do Campeonato, mas após a saída de alguns jogadores perdeu forças e acabou fora.
Em 2013, a posição se repetiu, 6º Lugar com 59 pontos, 1 ponto a menos que o 4º lugar, oFigueirense. Outra vez o JEC esteve algumas rodadas no G4, mas problemas de relacionamento entre os jogadores levaram o time a patinar na classificação.
O artilheiro do Joinville nas duas competições foi o atacanteLima, com 17 e 14 gols respectivamente. Foi naSérie B de 2013 queLima superou a marca de Nardela de 130 gols, tornando-se o maior artilheiro da História do Joinville Esporte Clube, o atacante ainda chegou aos 140 gols com a camisa do Tricolor antes de sair no final do ano de 2013.Lima foi o pivô de muitas polêmicas e acabou deixando o Joinville. Outros jogadores de história no Clube, campeões brasileiros e com mais de 100 jogos também deixaram o JEC no final de 2013. Ricardinho e Eduardo, rumaram para o rivalCriciúma. Ricardinho já havia sido emprestado no meio da temporada para o sul do estado.
O Joinville apresenta o time com o intuito de Renovação. Hemerson Maria, ex-Avaí, é o técnico do JEC em 2014, outras contratações foram feitas. Como a do zagueiro Bruno Aguiar, o atacante Jael, e a do lateral esquerdo e meia Wellington Saci (que terminou como melhor jogador doCampeonato Catarinense de 2014). O JEC fez um campeonato regular, mas se classificou pro Quadrangular Final apenas na última rodada após goleada noMarcílio Dias em casa por 4x0.No Quadrangular, a classificação para final veio com uma rodada de antecedência, mas o clube não conseguiu trazer o jogo final para a sua casa. Isso custou caro, pois o time que terminasse em primeiro o Quadrangular teria vantagem de dois resultados iguais, e foi o que aconteceu. O título Catarinense não veio. Após uma vitória por 2x1 naArena Joinville sobre oFigueirense (adversário da final), abriu o marcador logo no primeiro minuto de jogo, no jogo de volta noOrlando Scarpelli. Após cobrança de pênalti e defesa de Ivan, a bola veio em direção a Dudu, que apenas empurrou ao gol. Aos 34, Marcos Assunção lança na área, Ivan faz bonita defesa e, na sobra, Lucio Maranhão, usando o braço, marca. No segundo tempo o Joinville foi superior. E descontou aos 11, com um belo gol do lateral Wellington Saci, arriscando de fora da área. O Tricolor persistiu no ataque, mas a bola teimou em não entrar. Final de jogo:Figueirense 2x1 JEC. O fim do jejum não veio, mas o clube mostrou que reviveu para o futebol catarinense e termina com várias premiações. No total, foram seis troféus bola de ouro. Além disso, o JEC teve Ivan como o goleiro menos vazado do campeonato e Wellington Saci como o craque do Estadual.
Até a parada daCopa do Mundo de 2014, o JEC termina aSérie B na 2ª colocação com 20 pontos conquistados.
No dia 4 de novembro de 2014, o JEC confirmou o retorno a elite do futebol brasileiro com vitória sobre oSampaio Corrêa com placar de 2x1.
No dia 29 de novembro de 2014, o JEC conquista o título daSérie B do Brasileirão, apesar de sair de campo com a derrota para oOeste, o empate do então vice colocadoPonte Preta deu o título ao clube catarinense.
No Campeonato Catarinense, o clube não teve um bom início, classificando-se apenas em 6º lugar. Na fase seguinte (Hexagonal) ficou em 1° lugar, levando a vantagem do empate para os 2 confrontos decisivos contra oFigueirense. Na semana que sucedeu o 0x0 do jogo de ida, noOrlando Scarpelli, levantou-se a polêmica da irregularidade de um atleta tricolor em partida do hexagonal. André Krobel, à época com 20 anos, assinou a súmula sem contrato profissional e infringiu o artigo 27 do regulamento geral daFederação Catarinense de Futebol – o que levou o Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) a punir o Joinville com a perda de 4 pontos. Apesar das discussões e da constatação da irregularidade, aFCF não alterou a data da grande final do campeonato. Sendo assim, na Arena, após outro 0x0, torcida e jogadores do Joinville comemoraram a conquista estadual, algo que não acontecia desde 2001. Por outro lado, o time doFigueirense também comemorou com sua torcida, crente na irregularidade de André Krobel e no fato de que a vantagem do empate deveria ser do Alvinegro. Após vencer o julgamento em todas as instâncias desportivas, oFigueirense foi homologado campeão catarinense de 2015, no dia 3 de setembro, em cerimônia na sede daFCF.
NoCampeonato Brasileiro de 2015, o Joinville sentiu os efeitos de ter feito um começo ruim. Sem poder de reação e com a troca de vários técnicos e jogadores, o JEC acabou rebaixado para aSérie B no ano seguinte à sua volta, com 31 pontos, na 20ª colocação.
Em 2016, no Campeonato Catarinense, o Joinville foi mais uma vez para a final, só que desta vez o adversário era aChapecoense. No primeiro jogo o JEC perdeu por 1x0 em casa. No jogo de volta emChapecó, o JEC precisava vencer por dois gols de diferença para ser campeão pois aChapecoense tinha feito a melhor campanha, mas o resultado final da partida foi 1x1 e aChapecoense foi campeã do estadual.
Depois de cair daSérie A para aSérie B, o Joinville volta a segunda divisão, O Joinville precisava que oNáutico ganhasse doOeste para o JEC não cair para aSérie C. O Joinville terminou aSérie B de 2016 na 17ª colocação. O Joinville ficou muito perto da classificação para as quartas de final daSérie C com uma goleada de 8x1 sobre oMogi Mirim. Terminou aSérie C na 5ª colocação. Em 2018, o Joinville fez uma reformulação no elenco mas acabou caindo para a quarta divisão ficando na lanterna com 14 pontos e amargando o rebaixamento.
Em 2019, o Joinville não fez boa campanha naSérie D, sendo eliminado na primeira fase da competição. Em 2021, foi eliminado na terceira fase peloUberlândia, quando disputava a competição com o objetivo de ficar entre os quatro melhores para obter calendário no segundo semestre de 2022, o que não aconteceu e, consequentemente, não obteve classificação em nível nacional para 2022, o que se repetiu até 2023.
Nas quartas de final doCampeonato Catarinense de 2024, apesar de ser eliminado peloAvaí, o Joinville conquistou o tão almejado retorno às divisões nacionais para o próximo ano, paraSérie D de 2025, devido a eliminação doHercílio Luz, que também disputava a vaga para o campeonato nacional do próximo ano, diante doCriciúma.
Ainda neste ano de 2024, o JEC conseguiu a façanha de fazer sua pior campanha naCopa Santa Catarina, não vencendo nenhum jogo da fase classificatória (5 empates e 2 derrotas), sendo eliminado de forma precoce, sem chances de chegar às semifinais, o que motivou a demissão do técnicoNey Franco semanas depois.
Reinaldo Antonio Baldessin, conhecido comoNardela, é considerado o maior ídolo da história do Joinville Esporte Clube. Chegou ao clube em 1980 e permaneceu até 1993, com uma breve saída entre 1990 e 1991. Durante esse período, atuando como meio-campista, tornou-se o maior artilheiro da história do Joinville até o ano de 2013, com 130 gols em 680 partidas.
Nardela foi peça fundamental na conquista do octacampeonato catarinense consecutivo, participando das últimas seis conquistas da sequência. Em 1987, voltou a erguer o troféu estadual, alcançando sete títulos e tornando-se o atleta mais vitorioso do clube na competição.[3]
Após encerrar a carreira, fixou residência emJoinville. Atuou como vereador e comentarista esportivo e, posteriormente, assumiu o cargo de diretor de futebol do clube.[4]
João Maria Lima do Nascimento, conhecido comoLima, é o maior artilheiro da história do Joinville Esporte Clube, com 140 gols em 206 partidas, distribuídos em cinco passagens pelo clube entre 2008 e 2020.
Emprestado peloGoiás em 2008, marcou seu primeiro gol pelo Joinville logo em seu primeiro toque na bola, após apenas um minuto em campo.
Com a camisa tricolor,Lima conquistou o título doCampeonato Brasileiro da Série C de 2011 e foi o artilheiro da equipe nas edições daSérie B de2012 e2013. Também venceu a Copa Santa Catarina em2009,2011 e2012, além daRecopa Sul-Brasileira de 2009. Individualmente, foi artilheiro daCopa Santa Catarina em 2008,2009,2010 e2011, daRecopa Sul-Brasileira em 2009 e doCampeonato Catarinense em 2011.[5]
NaArena Joinville, estádio do clube, Lima estabeleceu outro recorde: é o maior goleador do local, com 85 gols em 104 partidas.[6]
Osni Fontan, nascido emJoinville, marcou seu nome na história do Joinville Esporte Clube por ter sido pioneiro em diversas estatísticas. Foi o primeiro capitão da equipe, o primeiro a levantar uma taça pelo clube, o autor do primeiro gol emCampeonatos Catarinenses e também o primeiro camisa 10 da história tricolor.[7]
Atacante de origem, iniciou sua carreira noCaxias Futebol Clube, deJoinville. Em 1976, com a fusão dos departamentos de futebol deCaxias eAmérica, que deu origem ao Joinville Esporte Clube, permaneceu na nova equipe até encerrar a carreira em 1979.
Com a camisa do JEC, Fontan conquistou os três primeiros títulos estaduais do clube e foi artilheiro da equipe nas temporadas de 1976, 1977 e 1978. Após a aposentadoria, atuou como comentarista esportivo em rádios locais e exerceu funções de dirigente do Joinville entre 2009 e 2023.[8]
Gilsivan Soares da Silva, conhecido comoIvan, é um dos ídolos da história recente do Joinville Esporte Clube. Foi o único jogador a participar das duas conquistas nacionais do clube: oCampeonato Brasileiro da Série C de 2011 e aSérie B de 2014. Chegou ao Joinville em 2011, assumindo a titularidade durante a campanha do título da Série C, e também ficou marcado por ser o único goleiro a marcar um gol com a camisa tricolor.[9]
Em 2013, ganhou notoriedade nacional ao obter a camisa deNeymar após a última partida do atacante peloSantos naVila Belmiro, antes da transferência para oBarcelona. A peça seria utilizada em um leilão beneficente, e em entrevista o goleiro acabou confirmando queNeymar não permaneceria no clube paulista.[10]
Reconhecido pela torcida como um jogador de raça, Ivan protagonizou um episódio inusitado em 2012, quando foi detido ainda em campo após uma partida da Série B, acusado de desacatar um policial. Em 2015, após desentendimentos com o treinador, pediu para deixar o clube. Retornou em 2020 para uma breve passagem, encerrando definitivamente sua trajetória no Joinville ao final do Campeonato Catarinense daquele ano, quando não renovou o contrato.[11]
Marcos Antônio Ronconi, conhecido como Marcão e apelidado pela torcida de “São Marcão” em referência ao goleiroMarcos daSeleção Brasileira, foi goleiro do Joinville Esporte Clube entre 1999 e 2005.
Ingressou nas categorias de base do clube aos 15 anos e integrou a equipe campeã sul-americana juvenil de 1992. Como profissional, foi o goleiro titular nas conquistas do bicampeonato catarinense de2000 e2001, encerrando um jejum de 13 anos sem títulos estaduais. Na final de 2000, ficou marcado por deixar o campo desacordado após um choque, vindo a ter ciência da conquista apenas três horas depois, já no hospital.[12]
Após encerrar a carreira, continuou ligado ao Joinville como preparador de goleiros, função que exerceu até 2024, ano de seu falecimento.[13]
O mascote do Joinville Esporte Clube é o Coelho, que não possui nome próprio. A escolha do animal ocorreu na década de 1980, quando o clube lançou o bingo “Carnê do JEC Ouro”, cujo símbolo era um coelho, em referência à crença popular de que a pata do animal traz sorte.[14]
O Coelho do JEC está presente nas partidas do clube, tanto no campo quanto no salão, participando da entrada dos jogadores, interagindo com torcedores, posando para fotos e distribuindo brindes às arquibancadas.
Antes de ter um hino oficial próprio, o hino utilizado como referência ao clube era o próprio hino da cidade[15], que era tocado principalmente quando o clube era campeão. Porém a curiosidade é que até 1977 a própria cidade deJoinville não tinha um hino próprio, e para saudar o JEC em seu primeiro jogo, foi tocada a canção "Cidade das Flores", uma composição de Cláudio Alvin de Borba, oZininho, com arranjo do maestro Moacir Pontes. Essa música foi criada a pedido da rádio cultura para homenagear a cidade de Joinville.[16] Em 1977, a canção foi transformada em hino oficial da cidade de Joinville por meio de lei municipal.
O hino oficial do JEC foi composto por Jeanine de Bona[17] com arranjo de Luciano Koenig de Castro, ele foi criado em 1998 através de um concurso que escolheu o novo simbolo do clube. A letra faz referência ao início promissor do clube que venceu o primeiro campeonato estadual no ano de sua fundação, além de citar o coelho, outro simbolo do clube.
OClássico Norte-Sul, também conhecido comoClássico do Interior, é o confronto entreCriciúma e Joinville, considerado um dos maiores clássicos do futebol catarinense e do interior do Brasil. O duelo é o que mais vezes decidiu oCampeonato Catarinense reunindo os dois clubes do estado com maior número de conquistas nacionais.
Joinville eCriciúma se enfrentaram em diversas decisões doCampeonato Catarinense. O Coelho levou a melhor nos campeonatos de 1980, 1981, 1982, 1987 e 2001, sendo campeão em três oportunidades na casa doCriciúma, enquanto o Tigre conquistou os títulos de 1989 e 1990. Com isso, o clássico é o confronto que mais vezes decidiu o estadual, somando sete disputas diretas entre os dois clubes.
O confronto entre Joinville eAvaí também está entre os clássicos mais relevantes deSanta Catarina. O JEC tem vantagem no retrospecto histórico. Os clubes decidiram oCampeonato Catarinense em duas oportunidades, com uma conquista para cada lado.
O confronto entre Joinville eFigueirense é um dos mais tradicionais de Santa Catarina. Os clubes também se enfrentaram em seis finais deCampeonato Catarinense, com equilíbrio: três títulos para cada lado, e umaCopa Santa Catarina, com vitória e título para oFigueirense.
O confronto entre Joinville eChapecoense é outro duelo de destaque nofutebol catarinense. As equipes decidiram oCampeonato Catarinense em três ocasiões, com aChapecoense levando uma final a mais que o Joinville.
Dono de 3 passagens pelo comando do clube,Hemerson José Maria dirigiu o Joinville por 146 jogos[18], se tornando o treinador que dirigiu o time por mais jogos ao longo de sua história. O treinador também é o comandante do maior título a nível nacional do Joinville, aSérie B de 2014 onde esteve no comando desde o início da competição.
Maria conquistou outros fatos relevantes na frente do clube, ele foi o treinador que levou o Joinville a 3 finais seguidas de campeonato catarinense, nos anos de2014,2015 e2016. Chegou a tirar o clube da fila estadual em 2015, mas o título foi revertido nos tribunais por conta do caso André Krobel.[19]
Em2025, levou o JEC até as semifinais do estadual, fase que o clube não alcançava desde sua saída em 2016. Porém por ser considerado um treinador extremamente defensivo, ele sempre enfrentou críticas da imprensa e torcida.[20][21]
Hemerson Maria sustenta também o recorde de maior passagem única pelo clube[22], ao achegar ao JEC no final de 2013 na primeira vez em que treinou o clube, ficou até ser demitido em junho de 2015[23] após um total de 513 dias como treinador do tricolor em um única passagem.
Alcino Simas foi o primeiro campeão dirigindo o Joinville a beira do gramado, sendo campeão no primeiro ano de existência do clube, em 1976 e também campeão no ano de 1978[24][25].
Antes de assumir o clube, Simas era um ex-jogador que após sua aposentadoria estava trabalhando no BESC, antigo Banco de Santa Catarina, para conseguir ter o ex-atleta como treinador, a diretoria do novo clube precisou negociar o empréstimo do funcionário com os diretores do banco[26]. Uma decisão arriscada, mas que se mostrou acertada. Alcino só não foi o treinador do primeiro jogo da história do clube, por que sua liberação demorou a ocorrer[27].
Alcino é atualmente o terceiro técnico com mais jogos pelo clube, em reconhecimento à sua importância, o clube batizou o campo 1 doCT Morro do Meio com seu nome[28].
| Treinador | Jogos |
|---|---|
| Hemerson Maria | 146 |
| Velha | 143 |
| Alcino Simas | 108 |
| Diede Lameiro | 105 |
| Artur Neto | 91 |
| Eduardo Antunes Coimbra | 89 |
| Joel Castro Flores | 78 |
| Paulo Bonamigo | 76 |
| Leandro Campos | 76 |
| Fabinho Santos | 76 |
| N.º | Período | Presidente |
|---|---|---|
| 1 | 1976-1993 | Waldomiro Schützler |
| 2 | 1993-1998 | Vilson Florêncio |
| 3 | 1998-2000 | Márcio Vogelsanger |
| 4 | 2000-2001 | Irineu Machado |
| 5 | 2001-2007 | Alberto Mauro Bartholi |
| 6 | 2007-2008 | Adelir Alves |
| 7 | 2008-2012 | Márcio Vogelsanger |
| 8 | 2012-2016 | Nereu Martinelli |
| 9 | 2016-2018 | Jony Stassun |
| 10 | 2018-2020 | Vilfred Schapitz |
| 11 | 2021-2023 | Charles Fischer |
| 12 | 2023- | Darthanhan Oliveira |
| Presidente | Darthanhan de Oliveira |
|---|---|
| Vice-Presidente | Derian Campos |
| CEO | Felipe Ximenes |
| Executivo de Futebol | Luciano Fidêncio |
| Diretor Operações | Abdias Venceslau |
| Diretor Jurídico | Thiago Beltrame |
| Diretor Inovação | Marcos Sebben |
| Diretor Futebol | Reinaldo Antônio Baldessin |
| CFO | André Gusthavo Behnke |
| CMO | Sandro Steuernagel |
| Gerente Científico do Esporte | Alexandre Augusto Corrêa |
| Gerente de Logística | Jonathan Cidral |
| Diretor Médico | Claudecir Evandro Gambeta |
| Diretor de Futsal | Valdicir Kortmann |
| Presidente | Alexandre Poleza |
| Vice-Presidente | Douglas Gonçalves |
| Secretário | Giovane da Maia |
| NACIONAIS | |||
|---|---|---|---|
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Brasileiro - Série B | 1 | 2014 | |
| Campeonato Brasileiro - Série C | 1 | 2011 | |
| REGIONAIS | |||
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Recopa Sul-Brasileira | 1 | 2009 | |
| ESTADUAIS | |||
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Catarinense | 12 | 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1987,2000 e2001 | |
| Copa Santa Catarina | 5 | 2009,2011,2012,2013 e2020 | |
| Recopa Catarinense | 1 | 2021 | |
| Taça Governador do Estado | 3 | 1981, 1982 e 1984 | |
| Taça Santa Catarina | 1 | 1980 | |
| Campeonato Catarinense - Série B | 3 | 2005,2006 e2007 | |
| Participações em 2025 |
| Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
| Campeonato Catarinense | 49 | Campeão (12 vezes) | 1976 | 2025 | – | ||
| Campeonato Catarinense - Série B | 3 | Campeão (3 vezes) | 2005 | 2007 | – | – | |
| Copa Santa Catarina | 20 | Campeão (5 vezes) | 1991 | 2025 | |||
| Primeira Liga | 1 | Grupos (2017) | 2017 | ||||
| Copa Sul-Minas | 2 | Grupos (2001) | 2001 | 2002 | – | – | |
| Campeonato Brasileiro | 12 | 8º colocado (1985) | 1977 | 2015 | 1 | ||
| Série B | 21 | Campeão (2014) | 1982 | 2016 | 1 | 2 | |
| Série C | 8 | Campeão (2011) | 1994 | 2018 | 1 | 1 | |
| Série D | 5 | 4º colocado (2010) | 2010 | 2025 | 1 | ||
| Copa do Brasil | 11 | 4ª fase (2017) | 1990 | 2021 | |||
| Copa Sul-Americana | 1 | 2ª fase (2015) | 2015 | ||||
O Joinville nunca foi rebaixado paraSérie B do Campeonato Catarinense. Suas participações e títulos se devem pelo motivo que, durante alguns anos, esta competição contava com os clubes que disputavam aSérie A e não tinham calendário para o restante do ano.
O Joinville Esporte Clube foi o primeiro clube catarinense a construir seu próprio Centro de Treinamento, oCT do Morro do Meio, inaugurado em 1995. Situado na zona oeste da cidade, o terreno onde está instalado foi uma doação do ex-presidente do clube, Wilson Florêncio.
OCentro de Treinamento do Morro do Meio passou por reformas em 2011, por meio da liberação de recursos do Fundesporte, que possibilitaram a construção de um novo prédio, contendo academia, sala de fisioterapia, departamento médico, refeitório, cozinha, salas para diretores, 26 suítes, auditório, sala de TV e sala de jogos. Além disso, toda a parte administrativa foi transferida para o CT em 2014.
Além de local de treinamentos para o time principal, as equipes da categoria de base utilizam oCT do Morro do Meio para jogos oficiais doCampeonato Catarinense e outras competições.
Em 2004, observando a necessidade de um espaço mais moderno para atender a grande torcida tricolor, a Prefeitura Municipal de Joinville entregou aArena, com capacidade inicial para 15 mil espectadores.
A partida inaugural aconteceu no dia 25 de setembro de 2004, entre Joinville eSeleção Masters. Depois, em meados de 2007, o estádio passou por obras, tendo sua capacidade expandida para 22.400 torcedores.
Na final daSérie C do Brasileiro 2011, na goleada do JEC por 4x0 sobre oCRB, aArena obteve seu recorde de público.
| Gramado | Gramado natural (105x68m) |
| Capacidade | 17.515 |
| Data inauguração | 25 de setembro de 2004 |
| Público recorde | 19.631 pessoas |
| Partida com maior público | Joinville 4x0CRB |
| Local | Rua Inácio Bastos - Joinville, SC |
Ao longo de sua história, o Joinville revelou diversos atletas que se destacaram no futebol profissional, entre eles Bandoch,Pingo,Barletta eBreno Lopes. A maior revelação do clube, entretanto, foi o meio-campistaRamires, que iniciou sua carreira no JEC e posteriormente alcançou projeção nacional e internacional.
Ramires Santos do Nascimento, mais conhecido comoRamires, iniciou sua trajetória no Joinville em 2004, após se destacar em uma competição de captação de jogadores. Permaneceu no clube por três temporadas, sendo uma delas pelo time profissional. Pelo JEC, disputou 14 partidas oficiais e marcou 3 gols, antes de ser transferido para oCruzeiro em 2007.
Após deixar o Joinville,Ramires acumulou conquistas expressivas em sua carreira, especialmente peloChelsea, onde conquistou aLiga dos Campeões da UEFA (2011–12), aLiga Europa da UEFA (2012–13) e aPremier League (2014–15).Ramires também disputou duasCopas do Mundo FIFA (2010 e2014). PelaSeleção Brasileira, também conquistou aCopa das Confederações da FIFA em2009 e oSuperclássico das Américas em 2014.[33]
Em 2022, o ex-jogador tornou-se embaixador das categorias de base do JEC. No mesmo ano, realizou sua partida de despedida dos gramados em um amistoso naArena Joinville.[34]
Em julho de 1992, o Joinville conquistou a Copa Sul-Americana de Futebol Júnior (Sub-20), disputada emItajaí. A competição contou com a participação de equipes brasileiras, como o próprio Joinville,Vasco da Gama,Santos eFigueirense, além de clubes sul-americanos de destaque, entre elesRiver Plate (Argentina),Peñarol (Uruguai),Colo-Colo (Chile) eOlimpia (Paraguai).
Na decisão, realizada em 19 de julho de 1992, o Joinville venceu oVasco da Gama por 3x1, assegurando o título internacional. O feito representou um marco para as categorias de base do clube e evidenciou o processo de estruturação do departamento de formação.[35]
Em1988, o Joinville obteve sua melhor campanha naCopa São Paulo de Futebol Júnior, alcançando a terceira colocação. A equipe avançou na fase de grupos, disputada emRibeirão Preto, enfrentandoBotafogo (SP),Juventus (SP) eSantos (SP). Após liderar o grupo e superar a fase seguinte, foi eliminada peloAmérica (SP) na semifinal, em partida decidida na prorrogação. Na disputa pelo terceiro lugar, venceu oMatsubara (PR) por 2x1, garantindo posição no pódio.[36]
Em 2015, o Joinville alcançou as semifinais daCopa do Brasil Sub-20. Na primeira fase, venceu oGrêmio por 2x0 naArena Joinville e, apesar da derrota por 1x0 no jogo de volta, avançou pelo saldo de gols. Na fase seguinte, eliminou oCoritiba, com vitória por 1x0 em casa e empate fora. Nas quartas de final, superou oFlamengo após dois empates (2x2 noRio de Janeiro e 1x1 emJoinville), beneficiando-se da regra do gol marcado fora de casa. A campanha foi encerrada na semifinal diante doSão Paulo, com derrotas por 1x0 emJoinville e 3x2 emSão Paulo.[37]
Além disso, o Joinville acumula diversas conquistas em competições regionais e estaduais.
Além do futebol, o Joinville Esporte Clube contou, ao longo de sua história, com equipes em diversas modalidades esportivas. O clube se tornou multicampeão em diferentes modalidades, consolidando-se como uma das principais referências esportivas deSanta Catarina.
OJEC/Krona Futsal, departamento defutsal doJoinville Esporte Clube, foi fundado em 2003 e se tornou uma das principais equipes da modalidade noBrasil. Entre 2009 e 2015, atuou comoKrona Futsal, passando a integrar oficialmente o Joinville Esporte Clube em 2016 como JEC Futsal. Desde então, conquistou diversos títulos nacionais e estaduais, incluindo 8 Campeonatos Catarinenses, 5 copas estaduais (1 Copa Santa Catarina e 4 Recopas Catarinenses), 1 Superliga, 2 Supercopas do Brasil, 4Taças Brasil e 1Liga Nacional. Em 2017, tornou-se o quarto clube a conquistar a tríplice coroa nacional, vencendo Liga Nacional, Taça Brasil e Campeonato Catarinense na mesma temporada, consolidando-se como uma das principais franquias associadas à Liga Nacional de Futsal.[38]
A equipe feminina representou o clube na modalidade e participou de diversas edições doCampeonato Catarinense de Futebol Feminino. A equipe buscava consolidar-se na modalidade, incentivando o desenvolvimento do futebol feminino na cidade e na região.[39]
OJEC/Bola na Rede é a equipe de futebol society doJoinville Esporte Clube[40], formalizando a parceria em 2018. Desde então, a equipe representa a cidade utilizando a marca JEC e conquistou importantes títulos, incluindo o Campeonato Copa Norte 2020, o vice-campeonato da Libertadores de Futebol Society em 2023 e 2025, e o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro e na Copa Brasil em 2021.[41]
OJEC Gladiators foi o departamento defutebol americano doJoinville Esporte Clube, criado em 2022 por meio de uma parceria com a equipe Gladiators. Representando o clube, participou da Liga BFA e do Brasileirão de Futebol Americano, conquistando sua primeira vitória oficial e ampliando a presença do JEC em modalidades esportivas fora do futebol. A parceria, no entanto, foi posteriormente desfeita, encerrando a atuação do clube na modalidade.[42]
OJEC eSports é o departamento de esportes eletrônicos doJoinville Esporte Clube. A equipe atua em jogos como FIFA, PES e Counter-Strike (CS) e se destaca como uma das maiores organizações de esporte eletrônico emSanta Catarina, representando o clube em competições regionais e nacionais.[43]
OJEC/Juventos Beach foi uma equipe defutebol de areia doJoinville Esporte Clube, formada a partir de uma parceria com o Juventos, deSão Francisco do Sul. Tricampeão catarinense, o JEC busca fortalecer sua presença nas competições deBeach Soccer tanto estaduais quanto nacionais, representando a cidade e a marca do clube. Atualmente a parceria não está mais ativa.[44]
O Joinville conta atualmente diversos movimentos de torcidas organizadas e uniformizadas que marcam presença nas praças esportivas de Joinville e fora, tem destaque aUnião Tricolor[45],Família Tricoloucos[46],Loucos do Alambrado[47], Rasta JEC[48],Caravana Chopp[49], entre outros movimentos que não tem matérias expostos nos jogos, mas se reúnem para acompanhar os jogos.
A União Tricolor é a principal torcida organizada, fundada em 15 de outubro de 2001 pela união de torcidas anteriores, como a Raça, a Inferno e a Vício. Conhecida por seu apoio incondicional ao Joinville Esporte Clube, ela se estabeleceu como uma das maiores torcidas organizadas de Santa Catarina.
O pontapé inicial para toda essa discussão foi no jogo da final doCampeonato Catarinense de 2001, contra oCriciúma, no sul do estado, onde as três torcidas tiveram que ficar em um único espaço reservado para a torcida visitante, onde cantaram igualmente para apoiar o time, a partir daí a ideia surgiu. Em uma reunião feita no anfiteatro doErnestão, decidiu-se pela unificação das torcidas, formando assim a maior torcida do JEC, a União Tricolor.[50]
Além do apoio ao Joinville, a torcida tem feito vários eventos com fins sociais, como as campanhas doDia das Crianças,Natal ePáscoa, voltada as comunidades mais carentes da cidade.[51]
A primeira torcida organizada foi a Falcões Tricolores, fundada em 1977, acompanhou o cube nos primeiros títulos da sequencia de oito conquistados de forma consecutiva entre 1978 e 1985, se desfez alguns anos depois, com integrantes indo para outras torcidas que surgiram na época, como Inferno na Torre, Império e Nação Tricolor.[52]
Independente
Vicio Fúria Tricolor
Inferno Tricolor
Inferno na Torre
Fúria Tricolor
Raça Tricolor
Nação Tricolor
Loucos pelo JEC
JEC Metal
|data= (ajuda)|data= (ajuda)