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Joaquim Silva e Luna

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Joaquim Silva e Luna
Joaquim Silva e Luna
54° Prefeito deFoz do Iguaçu
Período1 de Janeiro de2025 atéatualidade
Vice-prefeitoRicardinho
Antecessor(a)Chico Brasileiro
39.º Presidente daPetrobras
Período16 de abril de2021
até28 de março de2022
PresidenteJair Bolsonaro
Antecessor(a)Roberto Castello Branco
Sucessor(a)José Mauro Ferreira Coelho
Diretor-geral daItaipu Binacional
Período26 de fevereiro de2019
até7 de abril de2021
PresidenteJair Bolsonaro
Antecessor(a)Marcos Vitorio Stamm
Sucessor(a)João Francisco Ferreira
11.º Ministro da Defesa doBrasil
Período26 de fevereiro de2018
até1° de janeiro de2019
PresidenteMichel Temer
Antecessor(a)Raul Jungmann
Sucessor(a)Fernando Azevedo e Silva
Dados pessoais
Nascimento29 de dezembro de1949 (75 anos)
Barreiros,Pernambuco
Nacionalidadebrasileiro
Alma materAcademia Militar das Agulhas Negras
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
PartidoRepublicanos (2023-2024)
PL (2024-atualidade)
Profissãomilitar
Serviço militar
Lealdade Brasil
Serviço/ramoBrasão do Exército BrasileiroExército Brasileiro
Anos de serviço1969–2014
GraduaçãoGeneral de Exército
Comandos
Condecorações

Joaquim Silva e LunaGCMM (Barreiros,29 de dezembro de1949) é umgeneral de exército da reserva doExército Brasileiro epolítico filiado aoPL[2], que foiministro da Defesa entre 26 de fevereiro de 2018 e 1 de janeiro de 2019. Foi diretor-geral daItaipu Binacional e presidente daPetrobras entre 16 de abril de 2021 a 28 de março de 2022. É o atual prefeito da cidade deFoz do Iguaçu.

Em 6 de outubro de 2024, foi eleito prefeito deFoz do Iguaçu em 1º turno, com 73.522 votos.[3]

Biografia

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Joaquim Silva e Luna nasceu emBarreiros, cidade situada a cerca de 100 km deRecife, em 29 de dezembro de 1949.[4]

Antes de se incorporar às fileiras do Exército, estudou na Escola Agrotécnica Federal de Barreiros-PE, de 1962 a 1968.[5]

Carreira militar

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Iniciou sua carreira militar em 10 de fevereiro de 1969, naAcademia Militar das Agulhas Negras, onde se graduouaspirante a oficial da arma de engenharia em 16 de dezembro de 1972.[6]

Foi promovido ao posto de 2º tenente em 31 de agosto de 1973 e a 1º tenente em 31 de agosto de 1975. Nesse período, realizou o Curso de Oficial de Comunicações, na Escola de Comunicações, em 1976 e o Curso de Guerra na Selva, noCentro de Instrução de Guerra na Selva, em 1979.

Promovido a capitão em 31 de agosto de 1978, cursou o mestrado em Operações Militares, naEscola de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1981.[6]

Nessa fase de sua vida, trabalhou muitos anos no Departamento de Engenharia e Construção do Exército.

Oficial superior

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Foi promovido amajor em 31 de agosto de 1985. Realizou o Curso de Comando e Estado-Maior, naEscola de Comando e Estado-Maior do Exército nos anos de 1987 e 1988, tornando-se Doutor em Ciências Militares.[7]

Promovido atenente-coronel em 30 de abril de 1990, foi membro da Missão Militar Brasileira de Instrução noParaguai e Assessor de Engenharia entre 1992 e 1994.

Ascendeu ao posto decoronel em 30 de abril de 1995 e comandou o 6º Batalhão de Engenharia de Construção, emBoa Vista-RR, de janeiro 1996 a janeiro de 1998. Em seguida, realizou o curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército naECEME.[7]

Foi adido de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico emIsrael, de 1999 a 2001,[6] período em que fez cursos de Combate Básico das Forças de Defesa de Israel.

Oficial general

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Foi promovido ageneral de brigada em 31 de março de 2002 e designado Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, emTefé-AM, de 2002 a 2004.

Em seguida, foi Diretor de Patrimônio de 2004 a 2006, sendo promovido ao posto degeneral de divisão em 31 de março de 2006.

Chefiou o Gabinete do Comandante do Exército entre 2007 e 31 de março de 2011, quando foi promovido ageneral de exército.

No último posto da carreira, foi Chefe doEstado-Maior do Exército, entre 10 de maio de 2011 e 10 de abril de 2014,[8] quando foi transferido para a reserva.

Admitido àOrdem do Mérito Militar em no grau de Cavaleiro ordinário em 1996, foi promovido a Oficial em 2000, a Comendador em 2002, a Grande-Oficial em 2006 e a Grã-Cruz em 2011.[9][10][11][12][1]

Formação acadêmica

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O General Silva e Luna possuimestrado em Operações Militares edoutorado em Ciências Militares. É ainda pós-graduado em Política, Estratégia e Alta Administração do Exército pelaEscola de Comando e Estado-Maior do Exército, e em Projetos e Análise de Sistemas pelaUniversidade de Brasília.[13][14]

Vida na reserva

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Logo após sua passagem para a inatividade, foi designado Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa.[15] Em 26 de outubro de 2015, foi designado Secretário-Geral do Ministério.[16]

Foi o primeiro militar a ocupar oMinistério da Defesa desde a sua criação em 1999,[17] sendo a 11a. pessoa a ocupar o cargo. Ocupou o cargo interinamente de 26 de fevereiro a 12 de junho de 2018, quando foi efetivado na função.[18]

Em 2 de janeiro de 2019, transmitiu o cargo aogeneral de ExércitoFernando Azevedo e Silva, com a presença do presidenteJair Bolsonaro. Despediu-se com um discurso no qual defendeu o trabalho de sua pasta. Elogiou sua equipe, que seria uma seleção daCopa de 1970 de amigos. Disse que "nesse mundo volátil, é preciso ter valores sólidos, pois vemos instituições destruídas pela falta de Deus".[19]

No dia 17 de janeiro de 2019, foi anunciado como novo diretor-geral daItaipu Binacional, hidrelétrica que pertence ao Brasil e ao Paraguai e responde por 15% da energia consumida pelos brasileiros.[20] No dia 26 de fevereiro, tomou posse no cargo e afirmou estar "de olho" nos gastos da estatal.[21][22]

Como diretor-geral daItaipu Binacional, gerou, através de medidas de austeridade, uma economia de mais de 600 milhões de reais em oito meses de gestão, investindo recursos da usina hidrelétrica em obras estruturantes como a Ponte da Integração Brasil-Paraguai.[23][24][25]

Em 19 de fevereiro de 2021, foi indicado à presidência daPetrobras pelo presidente da RepúblicaJair Bolsonaro, cuja oficialização depende da aprovação pelo Conselho de Administração da estatal.[26] O Conselho tem onze membros, entre eles dois militares da reserva e o presidenteRoberto Castello Branco, cujo mandato se encerrou em 20 de março de 2021. Antes desta data, Luna não poderia assumir o cargo.[27]

Em 16 de abril de 2021, foi confirmado no cargo de presidente daPetrobras,[28][4] onde permaneceu por quase um ano, tendo sido demitido em 28 de março de 2022, em meio a uma crise devido aoconflito entre Rússia e Ucrânia, que contribuiu para a uma expressiva alta nos preços dos combustíveis.[29] Recebeu no dia 31 de maio de 2022 o título de Cidadão Honorário do Paraná.[30]

Em 2023, filiou-se aoRepublicanos, para disputar a prefeitura deFoz do Iguaçu.[31] Em 2024, transferiu-se para oPartido Liberal.[32]

Referências

  1. abBrasil,Decreto de 18 de abril de 2011.
  2. «General pré-candidato a prefeito de Foz atende convocação de Bolsonaro para se filiar ao PL - Não viu?». 1 de abril de 2024. Consultado em 1 de abril de 2024 
  3. «UOL Apuração». 6 de outubro de 2024. Consultado em 7 de outubro de 2024 
  4. ab«Petrobras elege o general Joaquim Silva e Luna como novo presidente da companhia».InfoMoney. 16 de abril de 2021. Consultado em 11 de novembro de 2021 
  5. itaipu.gov.br - pdf
  6. abc«Ministro da Defesa». Site do Ministério da Defesa. Consultado em 17 de abril de 2018. Arquivado dooriginal em 29 de dezembro de 2018 
  7. abQuem é Joaquim Silva e Luna, general indicado por Bolsonaro para assumir a Petrobras
  8. «Antigos Chefes do EME». Consultado em 16 de novembro de 2021 
  9. Brasil,Decreto de 28 de março de 1996.
  10. Brasil,Decreto de 30 de março de 2000.
  11. Brasil,Decreto de 11 de abril de 2002.
  12. Brasil,Decreto de 26 de abril de 2006.
  13. «Análise: Primeiro militar a comandar a Defesa em 20 anos». DefesaNet. Consultado em 8 de fevereiro de 2019 
  14. «Ex-ministro da Defesa Joaquim Silva e Luna assumirá direção-geral da Itaipu Binacional». G1. Consultado em 8 de fevereiro de 2019 
  15. «Ministro da Defesa». Site do Ministério da Defesa. Consultado em 18 de abril de 2018. Arquivado dooriginal em 29 de dezembro de 2018 
  16. «General Joaquim Silva e Luna é o novo secretário-geral do Ministério da Defesa». Assessoria de Comunicação Social (Ascom), Ministério da Defesa. Consultado em 18 de março de 2018 
  17. Novo ministro da Defesa é apontado como especialista em combate urbano General Joaquim Silva e Luna também tem experiência em confronto na selva. G1. Acesso em 6 de março de 2018.
  18. «Diário Oficial da União de 13 de junho de 2018». JusBrasil. Consultado em 18 de junho de 2018 
  19. «Folha de S.Paulo, 3 de janeiro de 2019» 
  20. «Folha de S.Paulo, 18 de janeiro de 2019» 
  21. «Agência Brasil, 26 de fevereiro de 2019» 
  22. «Valor Econômico, 26 de fevereiro de 2019» 
  23. Em oito meses, gestão Silva e Luna gera economia de mais de R$ 600 milhões na Usina de Itaipu - Revista Exame
  24. PODER360 (21 de fevereiro de 2021).«Governador do Paraná diz que general Silva e Luna irá revolucionar a Petrobras».Poder360. Consultado em 22 de dezembro de 2023 
  25. Quem é Joaquim Silva e Luna, indicado por Bolsonaro para a presidência da Petrobrás - Estadão
  26. «Bolsonaro anuncia indicação de general Joaquim Silva e Luna para assumir presidência da Petrobras».G1. Consultado em 19 de fevereiro de 2021 
  27. «Conselho da Petrobras é formado em sua maioria por nomes escolhidos pelo governo».Jornal Nacional.Portal G1. 20 de fevereiro de 2021 
  28. «Conselho confirma General Silva e Luna na presidência da Petrobras». Amazonas atual. 16 de abril de 2021 
  29. «Por que Silva e Luna foi demitido da Petrobras e o que isso muda nos preços dos combustíveis». Portal g1. 28 de março de 2022 
  30. «General Silva e Luna é cidadão Honorário do Paraná». Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. 31 de maio de 2022. Consultado em 6 de junho de 2022.Cópia arquivada em 6 de junho de 2022 
  31. Vinícius, Caio (10 de junho de 2023).«Ex-presidente da Petrobras se filia ao Republicanos».Poder360. Consultado em 11 de junho de 2023 
  32. «General Silva e Luna, pré-candidato a prefeito de Foz, confirma que vai para o PL». 29 de março de 2024. Consultado em 2 de abril de 2024 

Precedido por
Marius Teixeira Netto

65º Chefe do Estado-Maior do Exército

2011 – 2014
Sucedido por
Adhemar da Costa Machado Filho
Precedido por
Raul Jungmann

11º Ministro da Defesa do Brasil

2018 – 2019
Sucedido por
Fernando Azevedo e Silva
Precedido por
Roberto Castello Branco

39º Presidente da Petrobras

2021 – 2022
Sucedido por
José Mauro Ferreira Coelho
Período Populista
(4.ª República)
Logo do Petrobras
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Bandeira do Brasil
Com a abertura do processo deimpeachment de Dilma Rousseff, peloSenado Federal, assumiu interinamente o governo até a conclusão do processo, em 31 de agosto de 2016, sendo empossado definitivamente como presidente.
Vice-presidente
Nenhum (2016–2019)
Ministérios
Agricultura
Blairo Maggi (2016–2019)
Cidades
Bruno Araújo (2016–2017) • Marco Aurelio de Queiroz Campos(interino) (2017) •Alexandre Baldy (2017–2019)
Ciência, Tecnol., Inov. e Comunic.
Gilberto Kassab (2016–2019)
Cultura
Marcelo Calero (2016) •Roberto Freire (2016–2017) •João Batista de Andrade(interino) (2017) •Sérgio Sá Leitão (2017–2019)
Defesa
Raul Jungmann (2016–2018) •Joaquim Silva e Luna (2018–2019)
Desenvolvimento Social
Osmar Terra (2016–2018) •Alberto Beltrame (2018–2019)
Direitos Humanos
Luislinda Valois (2017–2018) •Gustavo do Vale Rocha (2018–2019)
Educação
José Mendonça Filho (2016–2018) •Rossieli Soares (2018–2019)
Esporte
Leonardo Picciani (2016–2018) •Leandro Cruz Fróes da Silva (2018–2019)
Fazenda
Henrique Meirelles (2016–2018) •Eduardo Guardia (2018–2019)
Indústria, Com. Ext. e Serviços
Marcos Pereira (2016–2018) •Marcos Jorge de Lima (2018–2019)
Integração Nacional
Helder Barbalho (2016–2018) •Pádua Andrade (2018–2019)
Justiça
Alexandre de Moraes (2016–2017) •José Levi(interino) (2017) •Osmar Serraglio (2017) •Torquato Jardim (2017–2019)
Meio Ambiente
Sarney Filho (2016–2018) •Edson Duarte (2018–2019)
Minas e Energia
Fernando Coelho Filho (2016–2018) •Moreira Franco (2018–2019)
Planejamento, Desenvolv. e Gestão
Romero Jucá (2016) •Dyogo Oliveira (2016–2018) •Esteves Colnago (2018–2019)
Relações Exteriores
José Serra (2016–2017) •Marcos Galvão(interino) (2017) •Aloysio Nunes (2017–2019)
Saúde
Ricardo Barros (2016–2018) •Gilberto Occhi (2018–2019)
Segurança Pública
Raul Jungmann (2018–2019)
Trabalho
Ronaldo Nogueira (2016–2017) •Helton Yomura (2018) •Eliseu Padilha (2018)(interino)[EP]Caio Vieira de Mello (2018–2019)
Transparência, Fiscalização e CGU
Fabiano Silveira (2016) •Carlos Higino Ribeiro de Alencar(interino) (2016) •Torquato Jardim (2016–2017) •Wagner Rosário(interino) (2017–2019)
Transportes, Portos e Aviação Civil
Turismo
Henrique Eduardo Alves (2016) •Alberto Alves(interino) (2016) •Marx Beltrão (2016–2018) •Vinicius Lummertz (2018–2019)
Secretarias(ligadas à
Presidência da República)
Governo
Geddel Vieira Lima (2016)Antônio Imbassahy (2017) •Carlos Marun (2017–2019)
Secretaria-Geral
Moreira Franco (2017–2018)Joaquim de Lima Oliveira(interino) (2018) •Ronaldo Fonseca (2018–2019)
Órgãos(ligados à
Presidência da República)
Advocacia-Geral da União[FP]
Fábio Medina Osório (2016) •Grace Mendonça (2016–2019)
Casa Civil
Eliseu Padilha (2016–2019)
Gabinete de Segurança Institucional
Sérgio Etchegoyen (2016–2019)
Órgãos
Banco Central[FP]
Ilan Goldfajn (2016–2019)
FP^Status de Ministério mantido até que seja concedido ao titular direito deforo privilegiado.EP^ Assumiu o cargo interinamente e continuou sendo ministro-chefe da Casa Civil, acumulando as duas funções.
Segundo gabinete de Dilma Rousseff (2015–2016) •Gabinete de Jair Bolsonaro (2019–) →
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