| Joaquim Nabuco | |
|---|---|
Joaquim Nabuco em 1902 | |
| Nome completo | Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo |
| Nascimento | |
| Morte | 17 de janeiro de1910 (60 anos) |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Progenitores | Pai:José Tomás Nabuco de Araújo Filho |
| Cônjuge | Evelina Torres Soares Ribeiro (1889 -1910) |
| Filho(a)(s) | Lista
|
| Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco |
| Ocupação | |
| Prêmios | Doutor honoris causa em Letras pelaUniversidade Yale |
| Magnum opus | Minha Formação,Um Estadista do Império |
| Movimento estético | abolicionismo no Brasil |
| Religião | Católico |
| Assinatura | |
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife,19 de agosto de1849 –Washington,17 de janeiro de1910) foi umpolítico,diplomata,historiador,jurista, orador ejornalistabrasileiro formado pelaFaculdade de Direito do Recife. Foi um dos fundadores daAcademia Brasileira de Letras. Na data de seu nascimento, 19 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Historiador.[1]
Foi um dos grandes diplomatas doImpério do Brasil (1822-1889), além de orador, poeta e memorialista. Além deO Abolicionismo,Minha Formação figura como uma importante obra de memórias, onde se percebe oparadoxo de quem foi educado por uma famíliaescravocrata, mas optou pela luta emfavor dos escravos. Nabuco diz sentir "saudade do escravo" pela generosidade deles, num contraponto ao egoísmo do senhor. "A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional doBrasil", sentenciou.
| “ | O verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade.[2] | ” |
Nascido noRecife, Joaquim Nabuco era o quarto filho de Ana Benigna de Sá Barreto Nabuco de Araújo (sobrinha deFrancisco Pais Barreto, marquês do Recife) com o jurista e político baianoJosé Tomás Nabuco de Araújo Filho, juiz dos rebeldes daRevolução Praieira.[3] Sua família descendia de aristocratasportugueses ecristãos-novos que haviam se estabelecido no Brasil séculos antes. Joaquim Nabuco era neto do senadorJosé Tomás Nabuco de Araújo e sobrinho-bisneto deJosé Joaquim Nabuco de Araújo, 1.º barão de Itapuã. Seu pai era primo-irmão dePedro Leopoldo de Araújo Nabuco, 2.° barão de Itabaiana. Seu nome foi escolhido em homenagem aSão Joaquim, pois sua mãe o deu à luz no dia em que a Igreja Católica celebra a festa do santo.[4] Sendo batizado em dezembro do mesmo ano, seu pai partindo para a corte imperial com o resto de sua família no mesmo dia, sendo deixado nos cuidados de sua madrinha Ana Rosa Falcão de Carvalho no engenho Massangana.[nota 1][4]

Durante o começo de sua infância no Engenho Massangana, ele começou seus estudos, educação religiosa e teve os primeiros contatos com a escravidão. Em 1852, seus pais voltaram para cuidar dele, porém devido a insistência da madrinha continuou morando com ela até a morte dela em 1857. Ele foi profundamente influenciado pela religiosidade de sua madrinha e pelos escravos do engenho,[4] mais tarde declarando que "meus moldes de ideias e de sentimentos datam quase todos dessa época".[6]
Após a morte da madrinha foi morar com seus pais no Rio de Janeiro, onde teve seu primeiro contato com o mundo político.[4] Em 1859, conheceuJoaquim José Hermann de Tautphoeus, barão de Tautphoeus, que o influenciou por toda sua vida.[6] Foi matriculado inicialmente no Colégio de Friburgo, mas em seguida foi transferido para oColégio Pedro II, onde começou sua formação política e literária. Nessa época, seu pai havia mudado doPartido Conservador para oPartido Liberal[7] e havia boatos que havia sido nomeado para fazer parte doGabinete do Império do Brasil e Nabuco guardou o dia que ouviu isso como um dos mais significantes da sua infância.[6] Depois, tornou-se bacharel em Letras no ano de 1865.[4] Ainda nessa época ele começou a trocar cartas com um amigo que teria até perto do fim de sua vida,Machado de Assis.
Depois, em 1866, começou seus estudos em Direito na Faculdade de Direito de São Paulo, sendo colega dos futuros presidentesRodrigues Alves eAfonso Pena, além do poetaCastro Alves e do juristaRuy Barbosa com quem teria uma longa amizade,[6][8][9] também escrevendo seu primeiro jornal na época, especificamente para atacar o então Presidente do Conselho de MinistrosZacarias de Góis.[6] Em 1869 voltou para o Recife, onde completaria o curso de direto, nesse ano defendendo sozinho o escravo Tomás que havia sido condenado à morte pelo assassinato do seu dono e, após ter sido preso por causa disso, ter matado o guarda. Nabuco fez uma defesa eloquente conseguindo reduzir a pena para a prisão perpétua[8] e escreve o livro "A Escravidão" que, embora só tenha sido publicado postumamente,[10] começa sua longa carreira literária contra a escravidão.[4]
Formou-se em ciências sociais e jurídicas em 1870, recebendo o diploma no dia 28 de fevereiro, depois, em 1871 mudou-se para Rio de Janeiro e juntou se com o jornal liberal "A Reforma", fazendo defesas da monarquia e do abolicionismo.[4][6] NaQuestão religiosa, Nabuco ficou no lado dos maçons e durante seu tempo escrevendo no jornal ele ficou cada vez mais averso à Igreja Católica,[6] chegando a defender uma Igreja nacional independente, comoDiogo Feijó defendia, e fazendo artigos se opondo à "teocracia, invasão ultramontana, conquista jesuíta!".[6]

Nabuco, devido à influência do autor francêsErnesto Renan, abandonou a ortodoxia da Igreja Católica.[6][11] Ainda acreditava em Deus e na visãorenaniana de Jesus, ou seja, como um grande mestre intelectual, mas não como Deus e nem no filho de Deus, como a Igreja Católica acredita.[11]

Nessa época, 1872, também escreveu um livro em homenagem aoErnesto Renan, "Le Droit du Meurtre” e outro em homenagem aCamões, "Camões e os Lusíadas”.
Depois, voltou aRecife, para revisitar sua casa e receber sua parte da herança de sua madrinha, recursos que o permitiram viajar pela Europa,[4] chegando a visitar França, Inglaterra, Suíça e Itália.[4][6] Conheceu famosas figuras comoErnest Renan,Hippolyte Taine,George Sand,Adolphe Thiers, Barthélemi de Saint-Hillaire,[6] e até teve uma audiência privada com oPapa Pio IX,[4] além de ter acompanhado alguns eventos históricos como a condenação por alta traição de Baizane, general francês,[4] e a quase restauração da monarquia comConde de Chambord como o Rei, chegando a referir-se ao Conde como "a mais nobre figura da Europa" na época.[6]
Voltou ao Brasil a pedido do próprio Imperador para fazer palestras sobre a Europa e publicou o livro "Amour et Dieu".
Na juventude, Nabuco manteve um relacionamento amoroso durante 14 anos com a investidora financeira efilantropaEufrásia Teixeira Leite, detentora de uma das maiores fortunas do mundo à época. Eufrásia e sua irmã, Francisca Bernardina Teixeira Leite (1845-1899) herdaram, após a morte dos pais, em 1872. No ano seguinte, as duas jovens decidiram morar em Paris. O romance com Nabuco teve início durante a viagem de navio para a Europa, em 1873, e duraria até 1887, quando Eufrásia remeteu sua última carta a Joaquim Nabuco. Dois anos depois, aos 38 anos, ele se casaria com Evelina Torres Soares Ribeiro. Eufrásia jamais se casou.[12]
Nabuco e Evelina se casaram nacidade do Rio de Janeiro, em 1889.[13] Ela era filha deJosé Antônio Soares Ribeiro, barão de Inoã, sobrinha de Maria Emília Torres Tovar de Lemos,condessa de Tovar, de Cândido José Rodrigues Torres, visconde de Torres, neta deCândido José Rodrigues Torres, barão de Itambi, e sobrinha-neta deJoaquim José Rodrigues Torres, visconde de Itaboraí. Dessa união nasceram: Maurício, que foi diplomata e, como o pai, embaixador do Brasil nosEstados Unidos; Joaquim, que foi sacerdote daIgreja Católica, chegando a sermonsenhor eprotonotário papal;Carolina, escritora de renome; Mariana e José Tomás, este casado com Maria do Carmo Alvim de Melo Franco Nabuco, filha deAfrânio de Melo Franco, primeiroMinistro das Relações Exteriores do governo deGetúlio Vargas; irmã do jurista, historiador, parlamentar, membro daAcademia Brasileira de Letras e Ministro das Relações ExterioresAfonso Arinos de Melo Franco, e neta deCesário Alvim.

Joaquim Nabuco se opôs de maneira veemente àescravidão, contra a qual lutou tanto por meio de suas atividades políticas e quanto de seus escritos. Fez campanha contra a escravidão naCâmara dos Deputados em 1878 (não foi reeleito em 1882), e em legislaturas posteriores, quando liderou a bancada abolicionista naquela Casa, e fundou aSociedade Antiescravidão Brasileira, sendo responsável, em grande parte, pelaabolição da escravidão no Brasil, em 1888.
Após a derrubada da monarquia brasileira, Nabuco retirou-se da vida pública por algum tempo.
Mais tarde serviria como embaixador nosEstados Unidos (1905-1910), onde se tornou um grande propagador dosLusíadas deCamões, tendo pronunciado três conferências, eminglês, sobre o poema:The Place of Camões in Literature,Camões: the lyric Poet, eThe Lusiads as the Epic of Love, mais tarde traduzidas para o português por Artur Bomilcar.[14]
Em 1908 recebeu o grau de doutorhonoris causa em Letras pelaUniversidade Yale, tendo sido convidado a pronunciar o discurso oficial de encerramento do ano letivo, no dia da colação de grau daUniversidade de Chicago, e também a um discurso naUniversidade de Wisconsin.[15]
Passou muitos anos tanto naInglaterra quanto naFrança, onde foi um forte proponente dopan-americanismo,[16] presidindo aIII Conferência Pan-americana, realizada noRio de Janeiro em 1906.[17]
Nabuco foi um dos fundadores daAcademia Brasileira de Letras, tomando assento na cadeira que tem por patronoMaciel Monteiro. Entre os imortais, manteve uma grande amizade com oescritorMachado de Assis, que mantinha até mesmo um retrato de Nabuco pendurado na parede de sua residência,[18] e com quem costumava trocar correspondências, que acabaram publicadas.[19][20]
Nabuco padecia de uma doença hematológica conhecida comoPolicitemia vera, que lhe causaria a morte.[21] Morreu aos 60 anos de idade emWashington,Estados Unidos, sendo sepultado noCemitério de Santo Amaro na sua cidade natal noRecife.
Segundo o cientista políticoVamireh Chacon, Nabuco defendia umliberalismo social próprio que mesclava diversas concepções: "A filosofia política nabuqueana, em seu pensamento social e não só político e institucional, veio do liberalismo neo-girondino da juventude aosocialismo agrário deHenry George, passando pelo socialistaquarante-huitardLouis Blanc e o liberalismo social neo-whig deGladstone. Liberdade e igualdade mais a solidariedade docristianismo social e liberal do seu tempo". Nisso, após a abolição da escravatura, ele propunha umasocialização de terras defendendo a doutrina dogeorgismo, da qual afirmou: "esse novo Evangelho da Democracia socialista anglo-saxônica".[22]
Nabuco era ummonarquista e conciliava essa posição política com sua postura abolicionista. Atribuía à escravidão a responsabilidade por grande parte dos problemas enfrentados pela sociedade brasileira, defendendo, assim, que o trabalho servil fosse suprimido antes de qualquer mudança no âmbito político.
Aabolição da escravatura, no entanto, não deveria ser feita de maneira ruptúrica, ou violenta, mas assentada numa consciência nacional dos benefícios que tal resultaria à sociedade brasileira.

Também não creditava a movimentos civis externos ao parlamento o papel de conduzir a abolição. Esta só poderia se dar no parlamento, no seu entender. Fora desse âmbito cabia somente assentar valores humanitários que fundamentariam a abolição quando instaurada.

Há de se fazer distinção entre o período anterior e posterior à conversão de fato de Nabuco ao catolicismo. Assim sendo, Nabuco mudou radicalmente o seu discurso a respeito da relação do Estado à época com a Igreja Católica, discurso este que antes era movido a críticas à Igreja Católica e que posteriormente renuncia a tudo que escrevera contra a religião, alegando a sua própria incompreensão naquele momento.[23]
Nabuco, ao lado deRuy Barbosa, assumiu posição de destaque na luta pelaliberdade religiosa no Brasil que, na época, tinha a religiãocatólica como oficial, constituindo-se em umEstado confessional.[24] Assim como Ruy Barbosa, Nabuco defendia a separação entre Estado e Religião, bem como alaicidade doensino público.
Em um discurso proferido em 15 de maio de 1879 que abrangia tanto o tema daeducação pública, quanto o daseparação entre Estado e Religião, a um aparte de váriosdeputados, responde:
Eu desejava concordar com os nobres deputados, em que se deveria deixar a liberdade a todas as seitas; mas, enquanto a Igreja Católica estiver, diante das outras seitas, em uma situação privilegiada (…), os nobres deputados hão de admitir que (…) ela vai fazer ao próprio Estado, de cuja proteção se prevalece, uma concorrência poderosa no terreno verdadeiramente leigo e nacional do ensino superior. Se os nobres deputados querem conceder maiores franquezas, novos forais à Igreja Católica, então separem-na do Estado.[25]
Prossegue: "É a Igreja Católica que em toda a parte pede a liberdade do ensino superior. Essa liberdade não foi pedida em França pelos liberais; mas pela Igreja. (…) E porque reconheça que o ensino deva ser livre? Não. Aí está oSyllabus que fulmina de excomunhão quem o sustentar". O que ela pretenderia é "a partilha do monopólio para, quando achar-se senhora exclusiva (…), fechar a porta à liberdade e à ciência."[26]
Em um trecho memorável, expressa:
"AIgreja Católica foi grande no passado, quando era o cristianismo; quando nascia no meio de uma sociedade corrompida, quando tinha como esperança a conversão dos bárbaros, que se agitavam às portas do Império minado pelo egoísmo, corrompido pelo cesarismo, moralmente degradado pela escravidão. A Igreja Católica foi grande quando tinha que esconder-se nas catacumbas, quando era perseguida. Mas, desde queConstantino dividiu com ela o império do mundo, desde que de perseguida ela passou a sentar-se no trono e a vestir a púrpura dos césares, desde que, ao contrário das palavras do seudivino fundador, que disse: — O meu reino não é deste mundo, — ela não teve outra religião senão apolítica, outra ambição senão ogoverno, a Igreja tem sido a mais constante perseguidora do espírito deliberdade, a dominadora das consciências, até que se tornou inimiga irreconciliável da expansão científica e da liberdade intelectual do nosso século!"[27]
E o orador termina com assegurar que não é inimigo do catolicismo-religião, e sim do "catolicismo-política":
"Não sou inimigo da Igreja Católica. Basta ter ela favorecido a expansão das artes, ter sido o fator que foi na história, ser a Igreja da grande maioria dos brasileiros e da nossa raça, para não me constituir em seu adversário. Quando o catolicismo se refugia na alma de cada um, eu o respeito; é uma religião da consciência, é um grande sentimento da humanidade. Mas do que sou inimigo é desse catolicismo político, desse catolicismo que se alia a todos os governos absolutos, é desse catolicismo que em toda a parte dá combate àcivilização e quer fazê-la retroceder".[27]
Essa postura mudará radicalmente após sua conversão ao catolicismo, fartamente comentada em sua autobiografia, na qual Nabuco não apenas enfatiza sua reconversão ao catolicismo, como renega seu passado distante da Igreja:
"Do que preciso fazer renúncia, em favor das traças que o consumiram, é de tudo o que nesses opúsculos escrevi em espírito de antagonismo à religião, com a mais soberba incompreensão de seu papel e da necessidade, superior a qualquer outra, de aumentar a sua influência, a sua ação formativa, reparadora, em todo o caso, consoladora, em nossa vida pública e em nossos costumes nacionais, no fundo transmissível da sociedade."[23]

Em discurso pronunciado em 29 de abril de 1879 sobre a então debatida Reforma Constitucional, Nabuco expressou a sua visão dinâmica sobre ainterpretação constitucional, algo extremamente avançado para a época, e que ainda nos dias de hoje provoca debates, nos seguintes termos:
…nossaconstituição não é imagem dessas catedrais góticas edificadas a muito custo e que representam no meio da nossa civilização adiantada, no meio da atividade febril do nosso tempo, épocas de passividade e de inação; a nossa constituição é pelo contrário de formação natural, é uma dessas formações como a do solo onde camadas sucessivas se depositam; onde a vida penetra por toda a parte, sujeita ao eterno movimento, e onde os erros que passam ficam sepultados sob as verdades que nascem.[28]
Após manifestações de outros deputados, prossegue:
…nossa constituição não é uma barreira levantada no nosso caminho, não são as tábuas da lei recebidas dos legislador divino e nas quais não se pode tocar porque estão protegidas pelos raios e trovões… Não, senhores.[28]
Após novos apartes de outros deputados, prossegue:
…nossa constituição é um grande maquinismo liberal, e um mecanismo servido de todos os órgãos de locomoção e de progresso, é umorganismo vivo que caminha, e adapta-se às funções diversas que em cada época tem necessariamente que produzir.[28]
Nabuco, membro doPartido Liberal, conclui:
Senhores, era o partido conservador que devia tomar as dores pela constituição e desejar que ela fosse o monumento de umalíngua morta, uma espécie deTalmude, cujos artigos pudessem ser opostos uns aos outros pelos intérpretes oficiais.[29]
Depois da morte, foi homenageado e elogiado por figuras comoFernando Henrique Cardoso,[30]Medeiros e Albuquerque,Bruno Garschagen,[31][32][nota 2]Gilberto Freyre,[6]Carolina Nabuco,[9]José Osvaldo de Meira Penna,[33]Cristovam Buarque.[34]
No Brasil, é homenageado em várias cidades com nomes de ruas, avenidas e praças, além daFundação Joaquim Nabuco noRecife. A lei n.º 11 946,[35] de 15 de junho de 2009, institui o ano de 2010 como Ano Nacional Joaquim Nabuco. Em 2 de junho de 2014, o nome de Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, pela Lei número 12 988.[36]
| Ancestrais de Joaquim Nabuco | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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| Precedido por Maciel Monteiro (patrono) | 1897 ▬ 1910 | Sucedido por Dantas Barreto |