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João Batista Luzardo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
João Baptista Luzardo
Embaixador doBrasil naArgentina
Período1951 até 1953
Período1938 até 1945
Deputado Federal peloRio Grande do Sul
Período1945 até 1951
Período1924 até 1937
Chefe do Estado-Maior dasForças Revolucionárias
PeríodoJulho de 1923
até dezembro de 1923
Dados pessoais
Nascimento11 de dezembro de1892
Uruguaiana,Rio Grande do Sul
Morte1 de janeiro de1982
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
PartidoPartido Libertador
Profissãodiplomata e político

João Batista Luzardo (Uruguaiana, 11 de dezembro de 1892 — Porto Alegre, 1.º de janeiro de 1982) foi umpolítico ediplomatabrasileiro.

Biografia

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João Batista Luzardo nasceu em Salto, distrito de Uruguaiana, no dia 11 de dezembro de 1892.[1] De ascendênciabasca, pelos lados paterno e materno,[2] era filho de Severo Luzardo, coronel da Guarda Nacional, e de Margarida Aspestéguy.[3] Sua família exercia atividades relacionadas ao comércio na região de fronteira com oUruguai.[4]

No estado doRio de Janeiro, formou-se emmedicina edireito. Após a conclusão dos estudos, retornou à sua cidade natal e se opôs ao então prefeito e líder local doPartido Republicano Rio-Grandense (PRR),José Antônio Flores da Cunha. Em 1922, apoiou o candidato da oposição,Assis Brasil, contra a quinta reeleição consecutiva deBorges de Medeiros ao governo estadual.[5]

Com a vitória de Borges, participou da articulação de uma revolta contra sua posse, deflagrada em janeiro de 1923. Foi designado chefe do estado-maior das forças revolucionárias e, no final do ano, participou das negociações de paz, que resultaram na assinatura doPacto de Pedras Altas. Dessa forma, os rebeldes aceitaram a posse de Medeiros, que, por sua vez, comprometeu-se a não buscar uma nova reeleição.[5]

Em 1924, elegeu-sedeputado federal.[6] Na Câmara, exerceu oposição ao governo federal, divulgando da tribuna os manifestos e reivindicações da jovem oficialidade. Assim, constituiu-se na única voz a defender aColuna Prestes no Parlamento. No ano seguinte, foi preso sob acusação de conspiração. Com a posse deWashington Luís, em 1926, moderou suas críticas, mas manteve-se como porta-voz dos revolucionários na Câmara.[5]

Em 1927, renovou seu mandato de deputado e participou da fundação doPartido Democrático Nacional (PDN), organização que visava dar coesão nacional aos opositores do regime, reunindo o PL do Rio Grande do Sul, oPartido Democrático (PD) deSão Paulo, além de elementos dissidentes do Distrito Federal, comoMaurício de Lacerda eAdolfo Bergamini.[5]

Com a ascensão deGetúlio Vargas ao poder, foi convidado a assumir a chefia da polícia noDistrito Federal, função pela qual se destacou pela repressão às organizações de esquerda, chegando a proibir as manifestações do dia 1º de maio de 1931.[7] No início de 1932, oDiário Carioca, jornal alinhado com os constitucionalistas, foi depredado por manifestantes. Luzardo e o ministro da Justiça,Maurício Cardoso, queriam apurar as responsabilidades, sendo, no entanto, desautorizados por Vargas. Por conseguinte, exoneraram-se de seus cargos, sendo acompanhados pelos demais membros gaúchos no governo.[5]

Logo depois, defendeu a reconstitucionalização do país. Com a eclosão deMovimento Constitucionalista, participou da promoção de levantes no Rio Grande do Sul, que fracassaram e acabou sendo obrigado a se exilar no Uruguai.[5]

Em outubro de 1934, anistiado, retornou ao Brasil. No ano seguinte, elegeu-se novamente deputado federal e participou da oposição à Vargas. No entanto, com o distanciamento de Flores da Cunha, Luzardo reaproximou do governo, a ponto de declarar apoio ao golpe doEstado Novo. Foi nomeado embaixador no Uruguai, cargo pelo qual permaneceu até 1945. Também assumiu brevemente a embaixada emBuenos Aires. Foi exonerado com a queda de Vargas.[5]

Nosegundo governo de Vargas, em 1953, foi nomeado presidente daCaixa Econômica Federal, cargo que deixou após osuicídio do presidente, em agosto de 1954. Depois disso, teve uma participação política discreta.[5]

Faleceu em Porto Alegre, no dia 1 de janeiro de 1982.[6]

Referências

  1. Abreu 2015;Braga 1998, p. 561;Gomes 2017.
  2. Bonow, Germano (10 de junho de 2010).«CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ: Sessão: 134.4.53.O».www.camara.leg.br. Consultado em 2 de fevereiro de 2023 
  3. Abreu 2015;Amaral 2005, p. 301.
  4. Braga 1998, p. 561;Gomes 2017.
  5. abcdefghFundação Getulio Vargas 2001.
  6. abCâmara dos Deputados do Brasil.
  7. Fundação Getulio Vargas 2001;Gomes 2017.

Bibliografia

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