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Jerusalém Oriental

31° 47′ N, 35° 14′ L
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jerusalém Oriental
Geografia
País
Estado soberano
Região geográfica
Distrito
Governorate of the State of Palestine
Concelho municipal
cité municipale de Jérusalem (en)
Localização geográfica
Parte de
Capital de
Altitude
760 m
Coordenadas
Demografia
População
236 000 hab. ()
Funcionamento
Estatuto
Geminação
Fez(a partir de)
História
Evento chave
Identificadores
Prefixo telefônico
02
Mapa

Pronunciação

editar -editar código-fonte -editar WikidataDocumentação da predefinição

Jerusalém Oriental (القدس الشرقية,al-Quds emárabe,מזרח ירושלים -Mizrach Yerushalaim emhebraico) é uma parte da cidade deJerusalém que foi ocupada pelaJordânia na guerra de 1948 ao oposto do setor leste da cidadeJerusalém Ocidental ocupada porIsrael. Todavia,Jerusalém Oriental pode referir-se tanto à zona sob domínio daJordânia no período1949-1967 (uma área de 6,4 km²), quanto à zona posteriormente capturada e anexada por Israel (área de 70 km²).

Ocupada e anexada pela Jordânia, após aGuerra israelo-árabe de 1948, e porIsrael, após aGuerra dos Seis Dias (1967), a soberania territorial sobre Jerusalém Oriental. No entanto, o reconhecimento da soberania israelense é mais aceito apenas sobre Jerusaém Ocidental, já que asNações Unidas consideram Jerusalém Oriental como parte daCisjordânia ocupada por Israel.[1]

A porção oriental da cidade inclui aCidade Velha de Jerusalém e alguns dos lugares sagrados doJudaísmo, doCristianismo e doIslamismo, a exemplo doMonte do Templo, doMuro das Lamentações, aMesquita de al-Aqsa e aIgreja do Santo Sepulcro.

Antecedentes

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OPlano de partição da Palestina daONU (1947) previa a instalação, na área doMandato Britânico da Palestina, de um estado judeu, um estado árabe e Jerusalém inteira comocorpus separatum, isto é, um território internacionalizado, encravado em território do estado árabe.

Mas, após aGuerra israelo-árabe de 1948,Jerusalém foi dividida em duas zonas: a ocidental, controlada porIsrael, habitada principalmente porjudeus, e a oriental, habitada principalmente por árabes e controlada pela Jordânia. Os árabes que viviam nos subúrbios da parte ocidental, comoKatamon eMalha, tiveram então que fugir, temendo ser massacrados, tal como ocorreu emDeir Yassin, em abril de 1948. O mesmo aconteceu com os judeus que viviam na parte oriental, naCidade Velha e naCidade de David, e haviam sofrido a retaliação dos episódios de Deir Yassin, logo no mês seguinte, com omassacre de Kfar Etzion.

Jerusalém Oriental com oMuro da Cisjordânia ao fundo

A única parte de Jerusalém Oriental que Israel conservou em 19 anos de domíniojordano foi oMonte Scopus, onde está situado o campus de ciências humanas e direito daUniversidade Hebraica de Jerusalém, e também o hospital universitário Hadassa Har-Hatzofim (o campus de ciências naturais e exatas está na parte ocidental de Jerusalém, em Givat Ram, ao lado doMuseu de Israel e doKnesset, e a faculdade de medicina situa-se emEin Kerem). Tratava-se deenclave não considerado como parte de Jerusalém Oriental. Mas, em 1967, após aguerra dos seis dias, aCisjordânia foi inteiramente tomada por Israel, e Jerusalém Oriental, bem como alguns núcleos urbanos do entorno, de população predominantemente árabe, foi agregada à parte ocidental, de população predominantemente judia.

Em novembro de 1967, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou aResolução 242, que determinava a "retirada das forças israelenses dos territórios ocupados no curso do recente conflito". Israel não acatou a resolução e, em 1980, aKnesset aprovou aLei básica de Jerusalém, capital de Israel, que proclamava "Jerusalém, unida e indivisa [...] capital de Israel",[2] sem todavia especificar-lhe a territorialidade. Tal declaração foi considerada nula e sem validade pelaResolução 478 do Conselho de Segurança da ONU.

Ver também

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Referências

  1. Bisharat, George (23 December 2010). «Maximizing Rights». In: Susan M. Akram; Michael Dumper; Michael Lynk.International Law and the Israeli-Palestinian Conflict: A Rights-Based Approach to Middle East Peace. [S.l.]: Routledge. 311 páginas.ISBN 978-1-136-85098-1. Consultado em 20 de fevereiro de 2016.Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2023 Verifique data em:|data= (ajuda)
  2. Lei básica de Jerusalém capital, no site do Ministério do Exterior de Israel.

Bibliografia

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  • Bovis, H. Eugene (1971).The Jerusalem Question, 1917-1968. Stanfoird, Hoover Institution Press.ISBN 0-8179-3291-7*Bregman, Ahron (2002).Israel's Wars: A History Since 1947. London: Routledge.ISBN 0-415-28716-2
  • Cohen, Shaul Ephraim (1993).The Politics of Planting: Israeli-Palestinian Competition for Control of Land in the Jerusalem Periphery. University of Chicago Press.ISBN 0226112764
  • Ghanem, As'ad (2001).The Palestinian-Arab Minority in Israel, 1948-2000: A Political Study. SUNY Press.ISBN 0791449971*Israeli, Raphael.Jerusalem Divided: the armistice regime, 1947-1967, Routledge, 2002,ISBN 0714652660, p. 118.
  • Rubenberg, Cheryl A. (2003).The Palestinians: In Search of a Just Peace. Lynne Rienner Publishers.ISBN 1588262251

Ligações externas

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