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Jazz

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Jazz
Origens estilísticas
Contexto culturalFinal doséculo XIX no sul dosEstados Unidos
Instrumentos típicos
Subgêneros
Gêneros de fusão
Formas regionais
Exemplo dejazz, subgênerodixieland.

Jazz é uma manifestaçãoartístico-musical originária de comunidades deNova Orleans, nosEstados Unidos.[1] Tal manifestação teria surgido por volta do final doséculo XIX, tendo origem na cultura popular e na criatividade dascomunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.

Ojazz se desenvolveu com a mistura de váriastradições religiosas, em particular aafro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporavablue notes,chamada e resposta,forma sincopada,polirritmia,improvisação e notas comswing doragtime. Os instrumentos musicais básicos para o jazz são aqueles usados embandas marciais e bandas de dança:metais,palhetas ebaterias. No entanto, ojazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.

As origens da palavra "jazz" são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. Ojazz não foi aplicado como música até por volta de 1915.Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico dejazz, costumava dizer que estava "tocando opiano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".

Desde o começo do seu desenvolvimento, no início doséculo XX, ojazz produziu uma grande variedade desubgêneros, como odixieland da década de 1910, oSwing dasBig bands das décadas 1930 e 1940, obebop de meados da década de 1940, ojazz latino das décadas de 1950 e 1960 e ofusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, ojazz se adaptou a muitos estilos musicais locais, obtendo, assim, uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica.

Conceituação

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Como o termo "jazz" tem, desde longa data, sido usado para uma grande variedade de estilos, uma definição abrangente que incluísse todas as variações é difícil de ser encontrada. Enquanto alguns entusiastas de certos tipos de jazz tem colocado definições menos amplas, que excluem outros tipos, que também são habitualmente descritas como "jazz", os próprios jazzistas são muitas vezes relutantes quanto a definição da música que são executadas.Duke Ellington dizia, "é tudo música." Alguns críticos tem dito que a música de Ellington não era de fatojazz, como a sua própria definição, segundo esses críticos, ojazz não pode ser orquestrado.

Por outro lado, os 20 solos deEarl Hines "versões modificadas" das composições de Duke Ellington (emEarl Hines Plays Duke Ellington gravado por volta dos anos 70) foi descrito por Ben Ratliff, crítico doNew York Times, como "um exemplo tão bom do processo de jazz quanto qualquer outra coisa que temos".[2]
Há bastante tempo existem debates na comunidade do jazz sobre a definição e as fronteiras dojazz. Em meados da década de 1930, amantes do jazz deNova Orleans criticaram as "inovações" da era doswing como contrárias a improvisação coletiva, eles pensavam nisso como essencial para a natureza do "verdadeiro"jazz.

Pelos anos 40, 50 e 60, eram ouvidas criticas dos entusiastas do jazz tradicional e dos fãs do BeBop, na maioria das vezes dizendo que o outro estilo não era, de alguma forma, o jazz "autêntico". Entretanto, a alteração ou transformação do jazz por novas influências tem sido desde o princípio criticada como "degradação", Andrew Gilbert diz que o jazz tem a "habilidade de absorver e transformar influências" dos mais diversos estilos de música.[3]

As formas de música tendo como objetivo comercial ou com influência da música "popular" tem sido ambas criticadas, ao menos quando ocorre o surgimento dobop. Fãs dojazz tradicional rejeitaram obop, o "jazz fusion" da era dos anos 70, é definido por eles como um período de degradação comercial da música. Todavia, de acordo com Bruce Johnson,jazz sempre teve uma "tensão entre jazz como música comercial e uma forma musical".[4] Gilbert nota que como a noção de umcânone dejazz está se desenvolvendo, as "conquistas do passado" podem se tornar "...privilegiadas sob a criatividade particular..." e a inovação dos artistas atuais. O crítico dejazz daVillage Voice Gary Giddins diz que assim que a disseminação e a criação dojazz está se tornando cada vez institucionalizada e dominada por firmas de entretenimento maiores, o jazz está lidando com "...um perigoso futuro de aceitação de respeitabilidade e desinteresse." David Ake adverte que a criação de "normas" nojazz e o estabelecimento de um "jazz tradicional" pode excluir ou deixar de lado outras mais novas, formas dejazz avant-garde.[5]

Uma maneira de resolver os problemas de definição é expor o termo "jazz" de uma forma mais abrangente. De acordo com Kin Gabbard "jazz é um conceito" ou categoria que, enquanto artificial, ainda é útil ser designada como: "um número de músicas com elementos suficientes em parte comum de uma tradição coerente". Travis Jackson também define ojazz de uma forma mais ampla, afirmando que é uma música que incluí atributos tais como: "swinging, improvisação, interação em grupo, desenvolvimento de uma "voz individual", e estar "aberto" a diferentes possibilidades musicais".[5]

Improvisação

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Um músico tocando saxofone, instrumento muito usado nojazz

Enquanto ojazz pode ser de difícil definição,improvisação é claramente um dos elementos essenciais. Oblues mais antigo era habitualmente estruturado sob o repetitivo padrãopergunta e resposta, elemento comum emmúsicas tradicionais. Uma forma demúsica tradicional que aumentou em parte devido as canções de trabalho efield hollers. Noblues mais antigo aimprovisação era usada com bastante propriedade.

Essas características são fundamentais para a natureza dojazz. Enquanto namúsica clássica europeia elementos de interpretação,ornamento e acompanhamento são, às vezes, deixados a critério dointérprete, o objetivo elementar do intérprete é executar a composição como está escrita. Nojazz, entretanto, o músico irá interpretar a música de forma peculiar, nunca executando a mesma composição exatamente da mesma forma mais de uma vez.

Dependendo do humor e da experiência pessoal do intérprete, interações com músicos companheiros, ou mesmo membros do público, um intérprete ou músico dejazz pode alterarmelodias,harmonias oufórmulas de compasso da maneira que achar melhor. NoDixieland Jazz, os músicos revezavam tocando a melodia, enquanto outros improvisavamcontra melodias. Amúsica clássica da Europa tem sido conhecida como um meio para o compositor. Ojazz, contudo, é muitas vezes caracterizado como um produto de criatividade democrática, interação e colaboração, colocando valor igual na contribuição do compositor e do intérprete.

Na era doswing,big bands passaram a ser mais baseadas em arranjos musicais — os arranjos foram tanto escritos como aprendidos de ouvido e memorizados (muitos músicos dejazz não liampartituras). Solistas improvisavam dentro desses arranjos. Mais tarde nobebop, o foco mudou para os grupos menores e arranjos mínimos; a melodia (conhecida como "head") era indicada brevemente no início e ao término da música, e o âmago da performance era uma série de improvisações no meio.

Estilos dejazz que vieram posteriormente, tais como ojazz modal, abandonando a noção estrita deprogressão harmônica, permitindo aos músicos improviso com ainda mais liberdade, dentro de um contexto de uma dada escala ou modo (ex.: "So What" no álbum doMiles Davis,Kind of Blue).

As linguagensavant-garde jazz e ofree-jazz permitem, e exigem, o abandono de acordes, escalas, e métrica rítmica, o grupoDas erste Wiener Gemüseorchester é um exemplo defree-jazz. Quando um pianista, violonista ou outro instrumentista com instrumentos harmônicos, improvisam um acompanhamento enquanto um solista está tocando, isso é chamado decomping (contração da palavra "accompanying"). "Vamping" é um modo decomping que é normalmente restrito a poucos acordes repetitivos ou compassos, como oposição ao comping na estrutura do acorde ao longo da composição. O Vamping também é usado como uma maneira simples de estender o começo ou fim de uma música.

Em algumas composições modernas dejazz, onde os acordes fundamentais da composição são complexos ou de mudança rápida, o compositor ou o intérprete podem criar uma série de "blowing changes", que é uma série de acordes simplificada, melhor aplicada em comping e no improviso solo.

História

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Origens

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Por volta de 1808 o tráfico de escravos no Atlântico trouxe aproximadamente meio milhão deafricanos aosEstados Unidos, em grande quantidade para os estados do sul. Grande parte dos escravos vieram do oeste da África e trouxeram fortes tradições da músicatribal.[6] Em 1774 um visitante os descreveu, dançando ao som dobanjo de 4 cordas e cantando "a música maluca", satirizando a maneira com que eram tratados. Uma década mais tardeThomas Jefferson similarmente notou "obanjar, que foi trazido da distanteÁfrica". Foi feita decabaça, como abâniasenegalesa ou como aakonting doÁfrica Ocidental. Festas de abundância com danças africanas, ao som de tambores, eram organizadas aos domingos emPlace Congo,Nova Orleans, até 1843, com uma festa similar emNova Iorque.

Escravos da mesma tribo eram separados para evitar formações de revolta. E, pela mesma razão, nos estados daGeórgia eMississippi não era permitido aos escravos a utilização de tambores ou instrumentos de sopro que fossem muito sonoros, pois poderiam ser usados no envio de mensagens codificadas. Entretanto, muitos fizeram seus próprios instrumentos com materiais disponíveis, e a maioria dos chefes das plantações incentivaram o canto para que fosse mantida a confiança do grupo. A música africana foi altamente funcional, tanto para o trabalho, quanto para os ritos.

Aswork songs efield hollers incorporaram um estilo que poderia ser ainda encontrado empenitenciárias dos anos 1960, e em um caso eram parecidas com uma canção nativa ainda utilizada emSenegal. No porto deNova Orleans,estivadores negros ficaram famosos pelas suas canções de trabalho. Essas canções mostravam complexidade rítmica com características de polirrítmica do jazz. Na tradição africana eles tinham uma linha melódica e com o padrãopergunta e resposta, contudo, sem o conceito deharmonia do Ocidente. O ritmo refletido no padrão africano da fala e osistema tonal africano levaram àsblue notes dojazz.

No começo do século XIX, um número crescente de músicos negros aprendiam a tocar instrumentos do ocidente, particularmente o violino, provendo entretenimento para os chefes das plantações e aumentando o valor de venda daqueles que ainda eram escravos. Conforme aprendiam a música de dança europeia, eles parodiavam as músicas nas suas próprias dançascakewalk. Por sua vez, apresentadores dosminstrel show, euro-estadunidenses comblackface, estilo de maquiagem usado para sátira, popularizavam tal música internacional, a qual era combinação desíncopas com acompanhamento harmônico europeu.Louis Moreau Gottschalk adaptou música latina e melodia de escravos para músicas de piano de salão, com músicas tais comoBamboula,danse de nègres de 1849,Fantaisie grotesque de 1855 eLe Banjo, enquanto sua músicapolkaPasquinade, em torno do ano 1860, antecipouragtime e foi orquestrado como parte do repertório de concerto da banda deJohn Philip Sousa, fundada em 1892.

Outra influência veio dos negros que frequentavam as igrejas. Eles aprenderam o estilo harmônico doshinos e os adaptavam emspirituals. As origens doblues não estão registradas em documentos, entretanto, elas podem ser vistas como contemporâneas dosnegro spirituals.Paul Oliver chamou a atenção à similaridade dos instrumentos, música e função social dosgriôs da savana do oeste africano, sob influência Islâmica. Ele notou estudos mostrando a complexidade rítmica da orquestra de tambores da costa dafloresta temperada, que sobreviveram relativamente intacta noHaiti e outras partes do oeste das Índias mas não era farta nos Estados Unidos. Ele sugeriu que a música de cordas do interiorsudanês se adaptou melhor com a música popular ebaladas narrativas, dos ingleses e dos donos de escravosscots-irish e influenciaram tanto ojazz como oblues.

Décadas de 1890-1910

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Ragtime

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Ver artigo principal:Ragtime

Nessa época, salões para baile público etea rooms foram abertos nas cidades. A música popular de bailes na época eram em estilosblues-ragtime. A música era vibrante, entusiástica e, quase sempre, improvisada. A músicaragtime daquele tempo era em formato demarchas,valsas e outras formas tradicionais de músicas, porém, a característica consistente era asincopação. Notas e ritmos sincopados se tornaram tão populares com o público que os editores de partituras incluíram a palavra "sincopado" em seus anúncios. Em 1899, um pianista jovem e treinado, de Missouri,Scott Joplin, publicou o primeiro de muitas composições de Ragtime que viriam a ser música de gosto popular. As apresentações do líder de bandaBuddy Bolden em Nova Orleães, desfiles e danças são um exemplo de estilo de improviso dojazz. O rápido crescimento do público que apreciava a música no pós-guerra produziu mais músicos treinados que fossem formais. Por exemplo,Lorenzo Tio,Scott Joplin e muitas outras importantes figuras, no período inicial do jazz tiveram como base os paradigmas da música clássica.

A abolição da escravidão levou a novas oportunidades para a educação dos afro-americanos que eram livres, mas a segregação racial ainda limitava muito o acesso ao mercado de trabalho. Havia exceções: ser professor, pregador ou músico; e muitos obtinham educação musical. Euro-americanos costumavam ver os músicos negros como provedores de entretenimento de "classe-inferior" nas danças e nosminstrel shows, e mais tarde ovaudeville. Várias bandas marciais foram formadas, aproveitando a disponibilidade dos instrumentos usados nas bandas do exército. Um pianista negro não podia ser aceito em salas de concertos, mas poderia ser encontrado tocando na igreja ou tinham oportunidades de trabalho em bares, clubes e bordéis dezonas de prostituição, sendo que, aqueles que liam partitura eram chamados de "professores" enquanto os outros eram tocadores (ticklers)" que tocavam marfim.Antonin Dvorák escreveu um artigo controverso, publicado em fevereiro de 1898 noHarper's New Montly Magazine, aconselhando os compositores americanos a basearem a sua música nas melodias dos negros.

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Projeto Jazz

As danças são normalmente inspiradas pelos movimentos de dança africanos, e foram adotadas por um público de pessoas brancas que viram as danças em shows devaudeville. Ocakewalk, desenvolvido por escravos como uma cópia satirizada dos bailes formais, se tornou popular. Os Cakewalks, as canções de negros e a música de Jig Bands se desenvolveram emragtime, em 1895. Posteriormente,Tin Pan Alley,Irving Berlin começaram a incorporar oragtime em suas composições.

Oragtime, gradualmente, se desenvolveu como música de improviso, com fontes incluindo ocakewalk, as marchas deSousa e as peças para piano de salão, tais como as variações deGottschalk, baseados naAmérica Latina e nas melodias dos escravos. Apareceram registradas como partitura, através do animadorErnest Hogan, canções supostamente ditas como canções de sucesso em 1895, e dois anos mais tardeVess Ossman gravou um medley dessas músicas nobanjo solo: "Rag Time Medley".

Também em 1897, o compositorWilliam H. Krell publicou seu "Mississippi Rag"; como a primeira peça de rag escrita para piano.Scott Joplin, pianista instruído na forma clássica, produziu seu "Original Rags" no ano seguinte, então em 1899 o "Maple leaf Rag" foi um sucesso internacional. Ele compôs vários rags populares, combinando sincopação, figurações do banjo e, às vezes call-and-response, entretanto, suas tentativas no ragtime na ópera e no balé foram sem sucesso. Porém, a banda dePhilip Sousa tocou ragtime em suas jornada pela Europa, de 1900 até 1905, e a linguagem "ragtime" foi continuada por compositores clássicos, incluindoClaude Debussy eIgor Stravinsky.

O suave sincopado deIrving Berlin,Tin Pan Alley marcha "Alexander's Ragtime Band" foi um hit em 1911.

A músicablues foi publicada e popularizada porW. C. Handy, no qual "Memphis Blues" de 1912 e "St. Louis Blues" de 1914, se tornaram jazz standards.

Nova Orleães

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Ver artigo principal:Nova Orleães

Nova Orleães tinha se tornado uma mistura de raças. Os franco-criolos aproveitavam muitas das oportunidades dos brancos, e grupos de negros participavam em músicas clássicas e em óperas da cidade. Entretanto, alei de segregação, que entrou em vigor no ano de 1894, classificou a população afro-crioula como "negra", colocando as duas comunidades em uma só definição. Desde 1857, existia prostituição legalizada na área conhecida como "The Tenderloin", e em 1897 essazona de meretrício, próximo aBasin Street, ficou conhecida como "Storyville", lendário provedor de emprego para os talentos do jazz que surgia.

Na época, diversas bandas marciais, tais como aOnward Brass Band (fundada por volta de 1880), encontraram serviço em diversas situações, particularmente em funerais luxuosos. Neles, se tocava música solene no caminho do cemitério, e posteriormente no caminho de volta eram executadas versões de músicas como aMarcha Fúnebre em estiloragtime.

A partir do ano de 1890, o trompetistaBuddy Bolden liderou uma banda que fazia apresentações em Storyville, incorporando dança Afro-criola, música com elementos de blues e adicionando swing ao ritmo, trazendo inspiração a futuros músicos de jazz. Sua carreira acabou abruptamente em 1907, antes que ele gravasse, até então não se sabe ao certo o seu estilo. Suas apresentações nos desfiles e danças de Nova Orleães parecem ter sido exemplos iniciais do improviso no jazz.

O inovador pianista afro-crioloJelly Roll Morton começou sua carreira em Storyville, e mais tarde disse ter usado o termojazz em 1902 quando demonstrou a diferença entre ragtime como um tipo de sincopação, adequada somente para algumas canções, e jazz como "um estilo que pode ser aplicado a qualquer tipo se canção", inclusive clássicos populares, tais como asárias deGiuseppe Verdi. De 1904, ele fez tours com showsvaudeville, em torno das cidades do sul, também tocando emChicago eNova Iorque.

O "Jelly Roll Blues", composta por Jelly Morton em 1905 e publicada em 1915, foi o primeiro arranjo de jazz impresso. Isso permitiu que mais músicos fossem apresentados ao estilo de Nova Orleãs. Bolden influenciouFreddie Keppard, o qual iniciou tocando por volta de 1906. Rapidamente obteve sucesso. Aproximadamente em 1917, Keppard se juntou à Bill Johnson'sOriginal Creole Orchestra, que fazia performances emLos Angeles,California, meses antes de fazer tours em várias cidades com o vaudeville, introduzindo o estilo nas áreas do norte.

No mesmo ano a liderança estava comJoe "King" Oliver, que possuía um estilo mais relativo ao blues. Oliver tocava com otrombonistaKid Ory, e ensinava o jovem fã de BoldenLouis Armstrong. Enquanto a maioria das bandas eram afro-criolas ou negras,Papa Jack Laine era talvez o primeiro músico de jazz que não era negro. Sua banda,Reliance Brass Band, começou em 1888 e continuou com várias etnias apesar das leis de segregação.

Décadas de 1920-1930

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A proibição da venda de bebidas alcoólicas nos Estados Unidos, que vigorou de 1920 a 1933, resultou na criação dosspeakeasies, locais onde a bebida era vendida ilegalmente. Esses estabelecimentos acabaram sendo grandes difusores dojazz, que, por isso, ganhou a reputação de ser um estilo musical imoral.

Nesse período, em 1922, a Original Creole Jazz Band se tornou a primeira banda dejazz de músicos negros de Nova Orléans a fazer gravações.[7][8] No entanto, eraChicago o novo centro do desenvolvimento do Dixieland, porque lá se juntaramKing Oliver eBill Jonhson. Naquele anoBessie Smith, famosa cantora de blues, também gravou pela primeira vez.

Bix Beiderbecke formou o grupo "The Wolverines" em 1924. No mesmo anoLouis Armstrong se tornou solista da banda deFletcher Henderson por um ano e depois formou o seu próprio grupo, oHot Five.Jelly Roll Morton gravou com osNew Orleans Rhythm Kings, e em 1926 formou osRed Hot Peppers. Na época havia um grande mercado para a música dançante influenciada pelo Jazz tocada por orquestras de músicos brancos, como a deJean GoldKette e a dePaul Whiteman. Em 1924 Whiteman pediu ao compositorGeorge Gershwin que ele criasse um concerto que misturasse características de Jazz com a música clássica, o que resultou na famosaRhapsody in Blue, que foi executada na première o concertoAn Experiment in Modern Music, regido por Whiteman.

Jazz no Brasil

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Programa "Primeiro Plano", da TV Tupi, mostrando bandas dejazz em apresentação no auditório da Universidade Católica da Guanabara. Imagem do Fundo da Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa

Apesar de o Brasil não ter uma tradição de músicos exclusivamente dedicados aojazz, é notável a influência desse estilo na bossa nova e em algumas fusões como o samba-jazz. Alguns bons exemplos de bandas são:Azymuth,Banda Black Rio,Zimbo Trio, entre outras.

Referências

  1. Jazz history nps.gov
  2. Ratliff 2002, 19.
  3. In"Jazz Inc." by Andrew Gilbert,Metro Times, 23-12-1998
  4. InReview ofThe Cambridge Companion to Jazz by Peter Elsdon, FZMw (Frankfurt Journal of Musicology) No. 6, 2003
  5. abInReview ofThe Cambridge Companion to JazzArquivado em 30 de setembro de 2007, noWayback Machine. by Peter Elsdon, FZMw (Frankfurt Journal of Musicology) No. 6, 2003
  6. Cooke 1999, p. 7-9
  7. Cooke 1999, p. 54
  8. «Kid Ory». The Red Hot Archive. Consultado em 29 de outubro de 2007.Cópia arquivada em 27 de agosto de 2013 

Ligações externas

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Gêneros
Tópicos
Gravadoras
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Festivais
Filmes
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