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Itália

43° N, 12° L
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, vejaItália (desambiguação).
República Italiana
Repubblica Italiana (Italiano)
Hino: Il canto degli Italiani (italiano)
Também conhecido comoFratelli d'Italia ouInno di Mameli.

("O canto dos italianos")
Localização da Itália (em verde escuro) na União Europeia (em verde claro)
Localização da Itália (em verde escuro) naUnião Europeia (em verde claro)
Capital
e maior cidade
Roma
41º51' N 12º29' E
Língua oficialItaliano¹
Religião (2020)[1]
GentílicoItaliano
GovernoRepúblicaunitáriaparlamentarista
Sergio Mattarella
Giorgia Meloni
LegislaturaParlamento
 • Câmara altaSenado
 • Câmara baixaCâmara dos Deputados
Formação
17 de março de1861 (164 anos)
2 de junho de1946 (79 anos)
Entrada na UE25 de março de1957 (membro co-fundador)
Área
 • Total301 338km² (69.º)
 • Água (%)2,4
Fronteira
População
 • Estimativa para 202159 030 133[2] hab. (25.º)
 • Densidade201,1 hab./km² (42.º)
PIB (PPC)Estimativa para 2021
 • TotalUS$ 2,261trilhões *[3] (13.º)
 • Per capitaUS$ 43 376[3] (29.º)
PIB (nominal)Estimativa para 2021
 • TotalUS$ 2,106trilhões *[3] (8.º)
 • Per capitaUS$ 34 997[3] (25.º)
IDH (2023)0,915 (29.º) – muito alto[4]
MoedaEuro² (EUR)
Fuso horárioCET (UTC+1)
 • Verão (DST)CEST (UTC+2)
Cód. ISOITA
Cód. Internet.it ³
Cód. telef.+39
Website governamentalwww.governo.it
¹alemão eladino, noTirol do Sul;esloveno, noFriuli-Venezia Giulia;francês, noVale de Aosta.
² Antes de 1999:Lira italiana
³ o domínio.eu também é utilizado juntamente com os outrosEstados membros da União Europeia.

Itália (emitaliano:Italia[iˈtaːlja] (escutar)), oficialmenteRepública Italiana (em italiano: Repubblica Italiana), é umarepública parlamentarunitária localizada nocentro-sul daEuropa. Ao norte, faz fronteira comFrança,Suíça,Áustria eEslovênia ao longo dosAlpes. A parte sul consiste na totalidade dapenínsula Itálica,Sicília,Sardenha, as duas maiores ilhas nomar Mediterrâneo, e muitas outras ilhas menores ficam no entorno do território italiano. Os Estados independentes deSan Marino e doVaticano sãoenclaves no interior da Itália, enquantoCampione d'Italia é um exclave italiano naSuíça. O território do país abrange cerca de 301 338 km² e a maior parte do seu território tem umclima temperado sazonal. Com 60,8 milhões de habitantes em 2015, é a quinta nação mais populosa da Europa e a23.ª do mundo.

Roma, a capital italiana, foi durante séculos o centro político e religioso dacivilização ocidental como capital doImpério Romano e como sede daSanta Sé. Após o declínio do Império Romano, a Itália sofreu inúmeras invasões de povos estrangeiros, desdetribos germânicas, como oslombardos eostrogodos, aosbizantinos, aosnormandos, entre outros. Séculos mais tarde, Itália tornou-se o berço dasrepúblicas marítimas e doRenascimento,[6] um movimento intelectual extremamente frutífero que seria fundamental na formação subsequente do pensamento europeu.

Durante grande parte de sua história pós-romana, a Itália foi fragmentada em vários reinos (tais como oReino da Sardenha; oReino das Duas Sicílias e oDucado de Milão, etc.) eCidades-Estado, mas foi unificada em 1861,[7] após um período tumultuado da história conhecido como "Il Risorgimento" ("O Ressurgimento"). Entre o final doséculo XIX e o fim daSegunda Guerra Mundial, a Itália possuiu umimpério colonial que estendia seu domínio até àLíbia,Eritreia,Somália,Etiópia,Albânia,Dodecaneso e uma concessão emTianjin, naChina.[8]

A Itália moderna é umarepúblicademocrática, classificada como o 24.º país mais desenvolvido do mundo[4] e comíndice de qualidade de vida entre os dez primeiros do planeta.[9] O país goza de um alto padrão de vida e tem um elevadoPIB nominalper capita.[3] É um membro fundador daUnião Europeia e parte daZona Euro, além de ser membro doG7,G20,OTAN,OCDE,Organização Mundial do Comércio (OMC),Conselho da Europa,União da Europa Ocidental e dasNações Unidas. A Itália tem a quarta maiorreserva de ouro, ooitavo maior PIB nominal, odécimo maior PIB (PPC)[3] e o sexto maior orçamento público do mundo.[10] A República Italiana tem onono maior orçamento de defesa do mundo, acesso àsarmas nucleares da OTAN e um papel proeminente nos assuntos militares, culturais e diplomáticos europeus e mundiais, o que a torna uma das principaisPotências Médias do mundo e umaPotência Regional de destaque na Europa.[11][12] O país tem umelevado nível de escolaridade pública e é uma nação altamenteglobalizada.[13]

Etimologia

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Várias hipóteses para o nome da Itália foram formuladas.[14] Umas delas teoriza que o nome se origina de umempréstimo linguístico. Quando a hegemoniaetrusca ia chegando a seu ocaso com a expansão doslatinos, os povos do Sul, em particular ososcos,úmbrios e outros povos do centro e Sul dapenínsula Itálica possuíam um numeroso rebanho bovino. Na língua dos oscos, o acusativo "vitluf" (aos bezerros) deu lugar em latim a "vitellus" (bezerrinho), palavra proveniente de "vitulos" (bezerro de entre um e dois anos) e similarmente noúmbrio como "vitlo". Estas palavras se derivaram doindo-europeu "wet"-"olo" (de um ano cumprido), formada por sua vez a partir de "wet-" (ano), também presente nos vocábulos "veterano" e "veterinário".[15][16] O gado era tão importante para esses povos que adotaram como emblema a imagem de um touro jovem, que aparece em algumas moedas da época, com o nome devitalos, que em pouco tempo converteu-se em "ítalos", nome com que se denominou as tribos do sul.[17]

De acordo comAntíoco de Siracusa, a porção sul da península deBruttium (modernaCalábria: província deRégio da Calábria, e parte das províncias deCatanzaro eVibo Valentia). Mas no seu tempo, Itália eEnótria já haviam se tornado sinônimos, e o nome também era aplicado à maior parte daLucânia (atualBasilicata). Os gregos gradualmente aplicaram o nome Itália para uma região maior, mas foi durante o reino doimperadorAugusto (fim doséculo I a.C.) que o termo foi expandido para cobrir toda a península até osAlpes[18] e "itali" "orum" — foi usado como gentílico para seus habitantes.[17]

O historiadorgregoDionísio de Halicarnasso regista essa versão, junto com a lenda de que a Itália devia o seu nome aÍtalo, um rei lendário dosenótrios,[19] o que também é mencionado porAristóteles[20] eTucídides.[21]

História

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Ver artigo principal:História da Itália

A história da Itália influenciou fortemente a cultura e o desenvolvimento social, tanto naEuropa como no resto do mundo. Foi o berço dacivilização etrusca, daMagna Grécia, dacivilização romana, daIgreja Católica, dasrepúblicas marítimas, dohumanismo, doRenascimento e dofascismo. Foi o lugar de nascimento de muitosartistas,cientistas,músicos,literatos,exploradores.[15]

Pré-história e Antiguidade

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Ver artigos principais:Cultura Nuráguica,Etruscos,Magna Grécia, eLista de povos itálicos
Afrescoetrusco naNecrópole de Monterozzi,século V a.C.

As escavações em toda a Itália revelaram uma presença deneandertais que remonta aoperíodo paleolítico, cerca de 200 mil anos atrás.[22] Oshumanos modernos apareceram há cerca de 40 mil anos na região. Ossítios arqueológicos deste período incluem locais comoCeprano eGravina in Puglia.[23]

Civilizações importantes que desapareceram há milhares de anos nasceram na Itália, como a civilização deNurago, daSardenha. Durante aIdade do Ferro existiram várias culturas que podem ser diferenciadas em três grandes núcleos geográficos, a doLácio Antigo, a daMagna Grécia e a daEtrúria. Uma dessas culturas, oslígures, foram um enigmático povo que habitava o norte da Itália,Suíça e sul deFrança.[24]

Entre os diversospovos da Antiguidade destacam-se oslígures, osvênetos e osceltas no norte, oslatinos,etruscos esamnitas no centro, enquanto no sul prosperaram colônias gregas (Magna Grécia), e naSardenha desde osegundo milênio a.C. floresceu a antiga civilização dossardos.[25]

Roma antiga

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Ver artigos principais:Fundação de Roma,Roma Antiga,Reino de Roma,República Romana,Império Romano, eQueda do Império Romano do Ocidente
OColiseu, construído ca. 70-80 d.C.
Império Romano em sua extensão máxima sobreposto às fronteiras atuais

Uma das mais importantes culturas antigas desenvolvidas em solo italiano foi a etrusca (a partir doséculo VIII a.C.), que influenciou profundamenteRoma e sua civilização, na qual muitas tradições importantes de origem mediterrânica e eurasiática encontraram a mais original e duradoura síntese política, econômica e cultural.[25]

Nascida napenínsula Itálica,Roma, um assentamento em um vau norio Tibre,[26] com fundação convencional em753 a.C. Foi regida por um período de 244 anos por umsistema monárquico, inicialmente com soberanos de origem das tribos latina esabina, depois por reisetruscos. A tradição conta sete reis:Rômulo,Numa Pompílio,Túlio Hostílio,Anco Márcio,Tarquínio Prisco,Sérvio Túlio eTarquínio, o Soberbo. Em509 a.C., os romanos expulsam o último rei da sua cidade[27] e estabelecem aRepública Romana.Desde sempre terra de origem e de encontro entre diversos povos e culturas, a civilização romana foi capaz de explorar as contribuições provenientes dos etruscos e de outros povos itálicos, daGrécia e de outras regiões doMediterrâneo Oriental (Palestina — o berço docristianismoSíria,Fenícia eEgito). Graças ao seuimpério, Roma difundiu acultura heleno-romana pela Europa e peloNorte de África, que foram os limites de sua civilização.[25]

O Império Romano estava entre as forças econômicas, culturais, políticas e militares mais poderosas do mundo de seu tempo. Foi um dos maiores impérios da história mundial. Em seu auge, sob o governo deTrajano, cobriu 5 milhões de quilômetros quadrados.[28][29] Olegado romano influenciou profundamente acivilização ocidental, moldando a maior parte domundo moderno; entre os muitos legados do domínio romano estão o uso generalizado daslínguas românicas derivadas dolatim, dosistema numérico, doalfabeto, docalendário do Ocidente e da transformação docristianismo em umareligião mundial importante.[30]

Em um lento declínio desde oséculo III, o Império dividiu-se em dois no ano de 395. OImpério Ocidental, sob a pressão dasinvasões bárbaras,entrou em colapso em 476, quandoseu último imperador foi deposto pelo chefe germânicoOdoacro, enquanto oImpério Oriental ainda sobreviveria por mais mil anos.[25]

Idade Média

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Ver artigos principais:Reino Ostrogótico,Reino Lombardo,Ducado de Benevento,História do islã no sul da Itália,Conquista normanda do sul da Itália, eReino Itálico
Bandeiras dasrepúblicas marítimas. Do topo, em sentido horário:Veneza,Gênova,Pisa eAmalfi

Após a queda doImpério Romano do Ocidente, o território da península se dividiu em vários Estados, alguns independentes, alguns parte de estados maiores (inclusive fora da península Itálica). O mais duradouro entre eles foram osEstados Pontifícios, que resistiram até a tomada italiana deRoma em 1870 e que foi mais tarde reconstituído como oVaticano, no coração da capital italiana. Depois da queda do último imperador romano do Ocidente, seguiu-se a o domínio doshérulos e, em seguida, dosostrogodos.[31] A reanexação da Itália aoImpério Romano do Oriente realizada porJustiniano no decurso dasGuerras Góticas, na primeira metade doséculo VI, foi curta, uma vez que entre 568 e 570 oslombardos, povos germânicos provenientes do território da atualHungria, ocuparam parte da península, reduzindo os domínios bizantinos na Itália aoExarcado de Ravena, mas representaram uma formidável continuidade política e cultural e a garantia da prosperidade económica da península e de toda a Europa por muitos anos.[25]

Depois, a área sob domínio romano-bizantino foi sujeita a fragmentações territoriais, mas conseguiu resistir até o final doséculo XI, enquanto os lombardos tiveram que se submeter aosfrancos comandados porCarlos Magno a partir da segunda metade doséculo VIII. Os francos ajudaram na formação dosEstados Papais e no ano 800, a Itália central tornou-se parte doSacro Império Romano-Germânico. Até oséculo XIII a política italiana foi dominada pela relação entre osimperadores do Sacro Império e os papas, com a maioria das cidades italianas se aliando com os primeiros (gibelinos) ou com os últimos (guelfos) de acordo com a conveniência do momento.[32]

Marco Polo, explorador doséculo XIII, registrou as suas viagens durante 24 anosno seu livro, apresentando aos europeus aÁsia Central e aChina[33]

Foi durante essa época caótica que as cidades italianas viram a ascensão de uma instituição peculiar, as comunas medievais. Devido ao vácuo de poder causado pela extrema fragmentação territorial e a luta entre o império e aSanta Sé, as comunidades locais buscaram maneiras autônomas de manter a lei e a ordem.[34]

AQuestão das Investiduras, um conflito sobre duas visões radicalmente diferentes sobre as autoridades seculares tais como reis, condes ou duques, terem qualquer papel legítimo no apontamento de instituições eclesiásticas tais como bispados, foi finalmente resolvida pelaConcordata de Worms. Em 1176, uma liga de cidades estado, aLiga Lombarda, derrotou o imperador germânicoFrederico Barbarossa naBatalha de Legnano, assim certificando a independência efetiva para a maioria das cidades do centro e norte da Itália.[35]

Nas áreas costeiras e do sul, asrepúblicas marítimas cresceram para finalmente dominarem o Mediterrâneo e monopolizar as rotas de comércio com oOriente. Elas eram cidades-estadostalassocráticas e independentes, ainda que a maioria delas tenha tido origem em territórios que pertenciam aoImpério Bizantino. Durante o tempo em que foram independentes, todas essas cidades tiveram sistemas de governo similares, nos quais a classe mercante detinha praticamente todo o poder. Na prática, as repúblicas eramoligárquicas e pouco se assemelhavam a democracias modernas. A relativa liberdade política que nelas se vivia contribui decisivamente para o avanço acadêmico e artístico.[36]

Expansão, rotas de comércio, influência e colônias dosgenoveses(acima) evenezianos(abaixo).

As quatro mais proeminentes repúblicas marítimas foram aVeneza,Gênova,Pisa e aAmalfi, enquanto as menos conhecidas são aRagusa,Gaeta,Ancona eNoli.[36]

Veneza e Gênova eram portas de entrada da Europa para o comércio com o Oriente, além de produtoras de vidro fino, enquanto aFlorença foi a capital da seda, lã, bancos e joalheria. A riqueza desses negócios trazidos à Itália significou o patrocínio público e privado de grandes projetos artísticos. As repúblicas estiveram pesadamente envolvidas com asCruzadas, providenciando suporte mas especialmente, tomando vantagem das oportunidades políticas e de comércio resultante dessas guerras.[36]

No sul, a Sicília se tornou umemirado islâmico noséculo IX, prosperando até que os ítalo-normandos o conquistaram no fim doséculo XI junto com a maioria dos principados lombardos e bizantinos no sul da Itália.[37]

Por uma série de eventos complexos, o sul da Itália desenvolveu um reino unificado, primeiro sob aDinastia de Hohenstaufen, depois sob aCasa capetiana de Anjou e a partir doséculo XV comreis aragoneses. NaSardenha, as antigas províncias bizantinas se tornaram estados independentes conhecidos comogiudicati, embora algumas partes da ilha se tornaram controladas por Gênova ou Pisa até à anexaçãoaragonesa noséculo XV. Apandemia dePeste Negra de 1348 deixou a sua marca na Itália ao matar talvez cerca de um terço da população.[38][39]

Contudo, a recuperação da praga levou ao ressurgimento das cidades, comércio e economia, que permitiu o florescimento dohumanismo e daRenascença, que depois se espalhou pelaEuropa.[40]

Era moderna

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A península itálica em 1494
Ver artigos principais:Renascença italiana,Renascimento,Guerras Italianas, eReino da Itália (1805-1814)

Nos séculos XIV e XV, o centro-norte da Itália foi dividida em váriascidades-estados em guerra, sendo o restante da península ocupada pelosEstados Papais e peloReino da Sicília, até então designadoReino de Nápoles. Embora muitas dessas cidades tenham sido muitas vezes subordinadas formalmente a governantes estrangeiros, como no caso doDucado de Milão, que era oficialmente um Estado constituinte doSacro Império Romano-Germânico, elas geralmente conseguiram manter a independência que haviam conquistado em terras italianas após o colapso do Império Romano do Ocidente. As cidades-Estados mais poderosas absorveram gradualmente os territórios que as circundavam, dando origem àssignorie (singular:signoria), estados regionais frequentemente liderados por famílias mercantes que fundaramdinastias locais. A guerra entre as cidades-Estados era endêmica e principalmente lutada por exércitos demercenários conhecidos comocondottieri, grupos de soldados provenientes de toda a Europa, especialmente daAlemanha e daSuíça, liderados em grande parte por capitães italianos.[41]

Após décadas de luta,Florença,Milão eVeneza emergiram como as potências dominantes que assinaram oTratado de Lodi em 1454, que trouxe calma relativa para a região pela primeira vez em séculos. Esta paz vigoraria nos quarenta anos seguintes.[40]

Florença, o berço doRenascimento

ORenascimento, um período de vigoroso renascimento das artes e da cultura, originou-se na Itália graças a uma série de fatores, como a grande riqueza acumulada pelas cidades mercantes, omecenato de suas famílias dominantes[42] e a imigração de estudiosos e textos gregos para a Itália após aconquista de Constantinopla peloImpério Otomano.[43][44][45] ORenascimento italiano atingiu o apogeu em meados doséculo XVI, enquanto as invasões estrangeiras mergulhavam a região na turbulência dasGuerras Italianas.[40]

OsMédici se tornaram a principal família de Florença e fomentaram e inspiraram o nascimento do Renascimento italiano,[42][46] juntamente com outras famílias da Itália, como osVisconti eSforza deMilão, osEste deFerrara e osGonzaga deMântua. Os melhores artistas, comoLeonardo da Vinci,Brunelleschi,Botticelli,Michelangelo,Giotto,Donatello,Ticiano eRafael produziram trabalhos inspirados — sua pintura era mais realista do que tinha sido criada por artistas medievais e suas estátuas de mármore rivalizavam e às vezes superavam as daAntiguidade Clássica. O historiador humanistaLeonardo Bruni também dividiu a história naAntiguidade, naIdade Média eIdade Moderna.[47] As ideias e ideais do Renascimento logo se espalharam paraFrança,Inglaterra e grande parte da Europa. Enquanto isso, no entanto, acolonização da América, asnovas rotas para aÁsia encontradas pelosportugueses e o surgimento do Império Otomano, foram fatores que corromperam com o tradicional domínio italiano no comércio com o Oriente e provocaram um longo declínio econômico na península.[25]

Cristóvão Colombo descobriu aAmérica em 1492, abrindo umanova era na história da humanidade

Após as Guerras Italianas (1494 a 1559), provocadas pela rivalidade entre a França e aEspanha, as cidades-estados perderam gradualmente sua independência e sofreram a dominação estrangeira, primeiro pela Espanha (1559 a 1713) e depois pelaÁustria (1713 a 1796). Em 1629-1631, uma nova explosão de peste afetou cerca de 14% da população da Itália.[48] Além disso, à medida que oImpério Espanhol começou a declinar noséculo XVII, suas posses emNápoles, Sicília, Sardenha eMilão também entraram em decadência. Em particular, osul da Itália foi empobrecido deixou de ter relevância na corrente principal de eventos na Europa.[49]

Noséculo XVIII, como resultado daGuerra da Sucessão Espanhola, a Áustria substituiu a Espanha como poder estrangeiro dominante, enquanto aCasa de Saboia surgiu como uma potência regional que se expandiu para oPiemonte e para aSardenha. No mesmo século, o declínio de 200 anos foi interrompido pelas reformas econômicas e políticas levadas a cabo em diversos estados pelas elites governantes.[50] Durante asGuerras Napoleônicas, o norte e o centro da Itália foram invadidos e reorganizados como um novoReino da Itália, umEstado cliente doImpério Francês,[51] enquanto a metade sul da península era administrada primeiro porJosé Bonaparte e depois porJoachim Murat, respetivamente irmão e cunhado deNapoleão, que foram coroados comoreis de Nápoles. OCongresso de Viena de 1814 restaurou a situação que era vigente no final doséculo XVIII, mas os ideais daRevolução Francesa não puderam ser erradicados e pouco depois ressurgiram durante as convulsões políticas que caracterizaram a primeira parte doséculo XIX.[25]

Unificação

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Ver artigos principais:Risorgimento eReino de Itália (1861–1946)
Mapa animado daUnificação Italiana, entre 1829 e 1871

A Itália contemporânea nasceu como umEstado unitário quando, em 17 de março de 1861, a maioria dos estados da península e as duas principais ilhas foram unidas sob o governo dorei da SardenhaVítor Emanuel II da Casa de Saboia. O arquiteto da unificação da Itália foi o primeiro-ministro da Sardenha, condeCamillo Benso de Cavour, que apoiou (embora não reconhecendo diretamente)Giuseppe Garibaldi, permitindo a anexação doReino das Duas Sicílias peloReino da Sardenha-Piemonte.[25]

O processo de unificação teve a ajuda da França, que — juntamente com oReino Unido — tinha interesse em criar um estadoanti-Habsburgo liderado por uma dinastia amiga (Saboia) e capaz de impedir o surgimento de um estado republicano e democrático na Itália, desejado por alguns "patriotas", comoMazzini e como já tinha acontecido em parte, emRoma,Milão,Florença eVeneza durante omovimento revolucionário de 1848.[25]

A primeira capital do reino foiTurim, a antiga capital do Reino da Sardenha e ponto de partida do processo de unificação da Itália. Depois da convenção de setembro de 1864, a capital foi transferida para Florença.[52]

Em 1866, a Itália anexou oVêneto, até então na posse doImpério Austríaco, na sequência daterceira guerra de independência, na qual a Itália foi aliada daPrússia deBismarck. A unificação não incluiu aCórsega, a região deNice, cidade natal deGaribaldi, nemRoma e os territórios vizinhos, que estavam sob o controle doPapa e protegidos por tropas deNapoleão III.[25]

Altare della Patria ("Altar da Pátria"), em honra aVítor Emanuel II, primeirorei da Itália

Graças àderrota da França pelos prussianos, após uma rápida ação militar em 20 de setembro de 1870, Roma também foi anexada e proclamada a capital do reino. Mais tarde, com oTratado de Latrão, em 1929, o Papa obteve a soberania dacidade do Vaticano. Outra entidade autônoma dentro das fronteiras italianas é aRepública de San Marino.[25]

Mas mesmo após a conquista de Roma em 1870, a unificação da Itália ainda não estava completa, pois faltavam ainda as chamadas "terras irredentas": oTrentino,Trieste, aÍstria e aDalmácia, que os nacionalistas clamavam como pertencentes à Itália. O Trentino, Trieste, a Ístria eFiume foram anexados depois dos tratados de paz, após aPrimeira Guerra Mundial, impostos pelaFrança,Reino Unido eEstados Unidos aosImpérios Centrais, perdedores da guerra.[25]

Fascismo

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Ver artigos principais:Fascismo,Itália Fascista,Grande Itália, eSegunda Guerra Mundial
Ver também :Crimes de guerra da Itália
Benito Mussolini, líder doPartido Nacional Fascista, cumprimenta suas tropas naEtiópia.

A turbulência que se seguiu à devastação daPrimeira Guerra Mundial, inspirada pelaRevolução Russa de 1917, levou à turbulência e anarquia. O governo liberal, temendo uma revoluçãosocialista, começou a apoiar o pequenoPartido Nacional Fascista, liderado porBenito Mussolini. Em outubro de 1922, asmilíciasfascistascamisas-negras tentaram umgolpe de Estado (a "Marcha sobre Roma"), que apesar de ter falhado, levou o reiVítor Emanuel III a nomear Mussolini como primeiro-ministro. Nos anos seguintes, Mussolini proibiu todos os partidos políticos e liberdades pessoais, instituindo assim umaditadura.[25]

Em 1935, Mussoliniinvadiu a Etiópia, resultando em um isolamento internacional e levando à retirada da Itália daLiga das Nações. Subsequentemente, a Itália deu forte apoio aFranco naGuerra Civil Espanhola e mais tardealiou-se com a Alemanha nazista e com oImpério do Japão. Em 1939, a Itáliaocupou a Albânia, umprotetorado italianode facto durante décadas e entrou naSegunda Guerra Mundial em junho de 1940 ao lado daspotências do Eixo.[25][53]

Extensão máxima doImpério colonial italiano (1940-1943)

Mussolini, querendo uma vitória rápida como ablitzkriegs deAdolf Hitler naPolônia e naFrança,invadiu a Grécia em outubro de 1940, mas foi forçado a aceitar um empate humilhante depois de alguns meses. Ao mesmo tempo, a Itália, depois de inicialmente conquistar aSomalilândia Britânica e partes doEgito, sofreu um contra-ataque dosAliados que acabou com todas as suas possessões noCorno de África e noNorte da África.[25]

A Itália foiinvadida pelos Aliados em julho de 1943, levando ao colapso do regime fascista e à queda de Mussolini. Em setembro de 1943, a Itáliase rendeu. O país foipalco de combates durante o resto da guerra, enquanto os Aliados estavam avançando a partir do sul e o norte era a base para as forças leais ao regime fascista e às forças alemãs. Os combates tiveram a participação domovimento de resistência italiano.[25]

As hostilidades terminaram em 2 de maio de 1945. Quase meio milhão de italianos (incluindo civis) morreram no conflito[25] e aeconomia italiana tinha sido completamente destruída; a rendaper capita em 1944 estava em seu ponto mais baixo desde o início doséculo XX.[54]

República

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Ver artigo principal:Itália republicana
O chefe de Estado provisório,Enrico De Nicola, assina aConstituição da República Italiana em virtude da provisão XVIII, em 27 de dezembro de 1947

A Itália se tornou umarepública, apósum referendo realizado em 2 de junho de 1946, um dia comemorado desde então como o Dia da República. Esta foi também a primeira vez que as mulheres italianas tiveramdireito ao voto.[55] O filho deVítor Emmanuel III,Humberto II, foi forçado a abdicar e foiexilado. Aconstituição republicana entrou em vigor em 1 de janeiro de 1948. Nos termos dosTratados de Paz de Paris de 1947, a área da fronteira oriental foi perdida para aIugoslávia e, mais tarde, oTerritório Livre de Trieste foi dividido entre os dois Estados. O medo no eleitorado italiano de uma possível tomadacomunista provou ser crucial para o resultado da primeira eleição comsufrágio universal em 18 de abril de 1948, quando osdemocratas-cristãos, sob a liderança deAlcide De Gasperi, obtiveram uma vitória esmagadora. Consequentemente, em 1949, a Itália tornou-se membro daOTAN. OPlano Marshall ajudou a reavivar a economia italiana, que, até final dos anos 1960, desfrutou de um período de crescimento econômico sustentado, o que foi comumente chamado de "Milagre Econômico". Em 1957, a Itália foi um membro fundador daComunidade Econômica Europeia (CEE), que posteriormente se tornou aUnião Europeia (UE) em 1993.[56]

Do final dos anos 1960 até o início dos anos 1980, o país experimentou os "anos de chumbo", um período caracterizado pela crise econômica (especialmente após acrise do petróleo de 1973), generalizados conflitos sociais e massacres terroristas realizados por grupos extremistas opostos, com o suposto envolvimento dosserviços de inteligência dosEstados Unidos.[57][58][59]

A cerimônia de assinatura doTratado de Roma, em 25 de março de 1957, criando aComunidade Econômica Europeia, precursora da atualUnião Europeia. A Itália é um membro fundador de todas as instituições da UE

Os anos de chumbo culminaram com o assassinato do líder democrata-cristãoAldo Moro em 1978, um evento que afetou profundamente todo o país. Na década de 1980, pela primeira vez desde 1945, dois governos foram conduzidos por primeiros-ministros que não eram democratas-cristãos: um liberal (Giovanni Spadolini) e um socialista (Bettino Craxi), o Partido Democrata Cristão permaneceu, no entanto, como o principal partido do governo. Durante o governo Craxi, a economia recuperou e a Itália se tornou a quinta maior nação industrial do mundo, ganhando ingresso noG7. No entanto, como resultado de suas políticas de gastos, adívida nacional italiana disparou durante a era Craxi, passando de 100% doproduto interno bruto (PIB) pouco depois.[60]

No início de 1990, a Itália enfrentou desafios significativos, devido aos eleitores — desencantados com a paralisia política, a dívida pública enorme e extensacorrupção do sistema (conhecida comoTangentopoli) descoberto pela "Operação Mãos Limpas" — exigirem reformas radicais. Os escândalos envolveram todos os principais partidos, mas especialmente os dacoalizão de governo: opartido democrata-cristão, que governou durante quase 50 anos, sofreu uma grave crise e acabou por ser dissolvido em 1994, dividindo-se em várias facções. Oscomunistas reorganizaram-se como uma forçasocial-democrata. Durante os anos 1990 e 2000, a centro-direita (dominada pelo magnata da mídiaSilvio Berlusconi) e coalizões de centro-esquerda governaram alternadamente o país, que entrou em um período prolongado deestagnação econômica.[61]

Geografia

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Mapa topográfico da Itália

A Itália está localizada nosul da Europa e compreende apenínsula Itálica e uma série de ilhas, incluindo as duas maiores,Sicília eSardenha. Situa-se entre as latitudes 35° e 47° N e longitude 6° e 19° E. Embora o país compreenda a totalidade península e a maior parte da baciaalpina meridional, alguns do território da Itália se estendem além da bacia alpina e algumas ilhas estão localizadas fora daplataforma continental daEurásia. Esses territórios são ascomunas deLivigno,Sesto,Innichen,Dobbiaco (em parte),Chiusaforte,Tarvisio,Curon Venosta (em parte), que fazem parte da bacia dorio Danúbio, enquanto oVal di Lei constitui parte do bacia doReno e as ilhas deLampedusa eLampione estão na plataforma continentalafricana.[62]

A área total do país é de 301 230 km², dos quais 294 020 km² são terra e 7 210 km² água. Incluindo as ilhas, a Itália tem um litoral e uma fronteira de 7 600 km nos maresAdriático,Jônico eTirreno (740 km) e as fronteiras comuns com aFrança (488 km),Áustria (430 km),Eslovênia (232 km) eSuíça;San Marino (39 km) eVaticano (3,2 km), ambosenclaves, também entram como fronteiras.[62]

OsApeninos formam a espinha dorsal da península e osAlpes formam a sua fronteira natural a norte, onde está o ponto mais alto da Itália, omonte Branco (4 810 m). O, maior rio da Itália (652 km), flui dos Alpes na fronteira oeste com a França e atravessa a planície daPadânia em seu caminho para o mar Adriático. Os cinco maiores lagos são (em ordem de tamanho decrescente):[63]Garda (367,94 km²),Maggiore (212,51 km²),Como (145,9 km²),Trasimeno (124,29 km²) eBolsena (113,55 km²).[62]

O país está situado no ponto de encontro daplacas tectônicaseurasiática eafricana, levando a uma atividadesísmica e vulcânica considerável. Existem 14 vulcões na Itália, três dos quais estão ativos:Etna (o tradicional local de forja deVulcano),Stromboli eVesúvio. Este último é o único vulcão ativo daEuropa continental e é o mais famoso pela destruição dePompeia eHerculano. Várias ilhas e colinas foram criadas pela atividade vulcânica e ainda há uma grandecaldeira ativa, osCampos Flégreos, no noroeste deNápoles.[62]

Clima

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Itália pelaclassificação de Köppen

Graças à grande extensão longitudinal da península e a conformação interna principalmente montanhosa, o clima da Itália é altamente diversificado. Na maior parte das regiões setentrionais e centrais do interior, o clima varia desubtropical úmido acontinental eoceânico úmido. Em particular, o clima da região geográfica daPlanície Padana é predominantemente continental, com invernos rigorosos e verões quentes.[64][65]

As áreas costeiras daLigúria,Toscana e a maioria doSul geralmente se encaixam no estereótipo doclima mediterrâneo (classificação climática de Köppen,Csa). As condições nas áreas costeiras peninsulares podem ser muito diferentes dos terrenos e vales mais altos do interior, particularmente durante os meses de inverno, quando as altitudes mais altas tendem a ser frias, úmidas e muitas vezes comneve.[66] As regiões costeiras têm invernos suaves e verões quentes e geralmente secos, embora os vales das planícies possam ser bastante quentes no verão.[67]

As temperaturas médias no inverno variam de 0 °C nosAlpes a 12 °C naSicília, assim como as temperaturas médias no verão variam de 20 °C a mais de 25 °C. Os invernos podem variar muito em todo o país com períodos frios,nevoentos e com neve no norte e condições mais amenas e ensolaradas no sul. Os verões são geralmente quentes e úmidos em todo o país, especialmente no sul, enquanto as áreas norte e central podem experimentar fortes tempestades ocasionais da primavera ao outono.[67]

Ambiente

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Parques nacionais (verde) e regionais (vermelho) na Itália

Depois do seu rápido crescimento industrial, a Itália levou um longo tempo para confrontar os seus problemas ambientais. Depois de várias melhorias, ela agora se posiciona na 84.ª posição no mundo com relação a sustentabilidade ecológica.[68]Parques nacionais cobrem cerca de 5% do país.[69] Na década de 2010, a Itália se tornou um dos líderes do mundo em produção deenergia renovável, sendo o país com a quarta maior capacidade instalada deenergia solar no mundo em 2010 e um dos países com a maior penetração de energia solar.[70][71] além de ter a sexta maior capacidade instalada deenergia eólica em 2010.[72]

No entanto, apoluição atmosférica continua sendo um problema severo, especialmente no norte industrializado, atingindo o décimo maior nível mundial de emissão dedióxido de carbono industrial no anos 1990.[73] Em 2009, a Itália era o 16.° maior lançador global de dióxido de carbono na atmosfera.[74] Tráfico intenso e congestão nas maiores áreas metropolitanos continuam a causar severos problemas ambientais e de saúde pública, mesmo que os níveis desmog tenham diminuído dramaticamente entre os anos 1970 e 1980, com a presença desmog se tornando um fenômeno cada vez mais raro e os níveis dedióxido de enxofre estavam diminuindo no início da década de 1990.[75]

Muitos cursos de água e seções costeiras tem sido contaminados pela atividade industrial e agricultural, enquanto em decorrência dos níveis crescentes da água,Veneza tem sido regularmente inundada em anos recentes. Lixo e contaminantes da atividade industrial nem sempre foram descartados por meios legais e têm levado a problemas permanentes de saúde na população das áreas afetadas, como no caso doacidente de Seveso. O país também operou váriasusinas nucleares entre 1963 e 1990, mas após odesastre de Chernobyl e umreferendo sobre o assunto o programa nuclear civil foi terminado. Essa decisão foi revogada pelo governo em 2008, que planeava construir até quatro usinas nucleares com tecnologia francesa. O que por sua vez foi cancelado após o referendo sobre a questão nuclear logo depois dodesastre de Fukushima.[76]

Desmatamento, construção ilegal e políticas deficientes de manejo do solo levaram aerosão significativa de todas as regiões montanhosas da Itália, levando a desastres ecológicos de grandes proporções como a transposição dabarragem do Vajont em 1963,deslizamentos de terra em 2008 emSarno[77] e em 2010, emMessina.[78]

Gran Paradiso, estabelecido em 1922, é o mais antigo parque nacional italiano.

Demografia

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Ver artigo principal:Demografia da Itália
Península itálica vista daEEI à noite

Em 2009, a população italiana passou de 60 milhões,[79] a quarta maior daUnião Europeia, e em 2017 era a 23.ª maior do mundo.[80] Em 2020, o país tinha 60 317 116 habitantes (densidade: 200,2 hab./km²),[2] o quinto maior da União Europeia, sendo onorte a parte mais densa.[81]

Depois daSegunda Guerra Mundial, a Itália passou por um grande crescimento econômico que levou a população rural a mover-se para as cidades, e ao mesmo tempo passou de uma nação caracterizada por massiva emigração a um país receptor de imigrantes. A altafertilidade persistiu até à década de 1970, e depois passou para abaixo da taxa de reposição — em 2007, um em cada cinco italianos eraaposentado. Apesar disso, graças principalmente àimigração das décadas de 1980 e 1990, nos anos 2000 a Itália viu um acréscimo populacional natural pela primeira vez em anos.[79]

Grupos étnicos

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Ver artigo principal:Italianos

Cerca de 92% da população italiana tem origem na península Itálica.[82] Os italianos são descendentes de uma grande quantidade depovos que se estabeleceram na península ao longo da história. Os italianos são uma mistura de povos que já viviam na região, incluindo os povoslatinos (a oeste), ossabinos (no vale superior doTibre), osúmbrios (no centro), ossamnitas (no sul),oscos, entre outros, como osetruscos que se estabeleceram no centro do país, osgregos no sul e osceltas no norte.[81]

Posteriormente, estabeleceram-se no nortepovos germânicos (ostrogodos,visigodos,lombardos) e, no sul,sarracenos (de origemárabe e norte-africana) e osnormandos (de origemescandinava). Esses últimos deixaram uma menor influência na população italiana.[81]

Emigração e imigração

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Ver artigo principal:Emigração italiana
Ver também:Imigração italiana no Brasil

Do final doséculo XIX até a década de 1960, a Itália era um país deemigração em massa. Entre 1898 e 1914, os anos de pico dadiáspora italiana, aproximadamente 750 000 italianos emigravam do país a cada ano.[83]

Imigrantes italianos naHospedaria dos Imigrantes deSão Paulo,Brasil (1890)

A diáspora atingiu mais de 25 milhões de italianos e é considerada a maior migração em massa da época contemporânea.[84] Como resultado, atualmente mais de 4,1 milhões de cidadãos italianos estão vivendo no exterior,[85] enquanto pelo menos 60 milhões de pessoas com ascendência italiana total ou parcial vivem fora da Itália, principalmente naArgentina,[86]Brasil,[87]Uruguai,[88]Venezuela,[89]Estados Unidos,[90]Canadá,[91]Austrália[92] eFrança.[93]

Em 2016, a Itália tinha cerca de 5,05 milhões de residentes estrangeiros,[94] representando 8,3% da população total. Os números incluem mais de meio milhão de crianças nascidas na Itália de pais estrangeiros — imigrantes de segunda geração, mas excluem os estrangeiros que posteriormente adquiriram acidadania italiana.[95] Em 2016, cerca de 201 000 pessoas adquiriram a cidadania italiana[96] e 130 000 em 2014).[97] Os números oficiais também excluem imigrantes ilegais, que, em 2008, foram estimados em pelo menos 670 000 pessoas.[98]

A partir do início da década de 1980, até então uma sociedade linguisticamente e culturalmente homogênea, a Itália começou a atrair fluxos substanciais de imigrantes estrangeiros.[99] Depois daqueda do Muro de Berlim e, mais recentemente, dosalargamentos de 2004 e 2007 daUnião Europeia, grandes ondas de migração se originaram dos antigospaíses socialistas daEuropa Oriental (especialmenteRomênia,Albânia,Ucrânia ePolônia), mas também de países daÁsia, como aChina.[100] Atualmente, cerca de um milhão de cidadãosromenos (cerca de 10% dos quais pertencentes à etniacigana)[101] estão oficialmente registados como residentes em Itália, representando assim o mais importante país de origem, seguido poralbaneses emarroquinos com cerca de 500 000 pessoas cada. O número de romenos não registrados é difícil de estimar, mas a Rede de Relatórios Investigativos dos Bálcãs sugeriu em 2007 que talvez houvesse meio milhão de pessoas ou mais.[102]

Idioma

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Distribuição dalíngua italiana no mundo:
  língua nativa
  língua secundária
  minorias italófonas
Ver artigos principais:Língua italiana eLínguas da Itália

O idioma oficial é o italiano, falado por quase toda a população. O italiano padrão é uma língua derivada dodialeto da Toscana, sobretudo aquele falado na região deFlorença.[81]

Existem diversas línguas edialetos falados no dia a dia pela população italiana, como osardo (naSardenha),napolitano (emCampânia),calabrês em duas variações (naCalábria),vêneto (noVêneto),friulano (emFriuli-Venezia Giulia),francês (noVale d'Aosta),alemão (naProvíncia autónoma de Bolzano),esloveno (emTrieste), entre outras.[81]

A Itália, ainda hoje, pode ser considerada um país debilíngues. Em muitas regiões do país adiglossia é predominante, pois o uso dosdialetos no cotidiano não foi eliminado, inclusive entre a população mais culta.[81][103]

Religião

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Ver artigos principais:Religião na Itália eIgreja Católica na Itália
Basílica de São Pedro,Vaticano. 87,8% da população italiana segue oCatolicismo Romano

OCatolicismo Romano é a maior religião do país e embora aIgreja Católica não seja mais areligião oficial do estado, 87,8% dos italianos identificam-se como católicos romanos.[104] Contudo apenas um terço descrevem-se como membros ativos (36,8%). A sede mundial da Igreja Católica situa-se noVaticano desde oséculo III, quando o bispo de Roma passou a ser considerado bispo supremo e recebeu o título "papa".[105]

Historicamente, a Igreja exerceu grande influência na vida política e social dos italianos. Embora continue influente, nos últimos anos, com o aumento dasecularização, a religião vem perdendo força na Itália, como em outros países desenvolvidos. Em pesquisa de 2012, 73% dos italianos se disseram religiosos, 15% não religiosos, 8%ateus convictos e 4% não responderam.[106] Apenas 25% dos católicos italianos dizem que a religião "é muito importante" e 31% dizem que rezam todos os dias, embora 95% da população em 2010 fosse batizada na igreja.[107] Uma pesquisa feita em 2012 mostrou que, apesar de 30,1% da população italiana afirmar que comparecia à missa todos os domingos, o comparecimento real foi de 18,5%.[108]

Religião na Itália
ReligiãoPercentagem
Catolicismo
  
87,8%
Sem religião
  
5,8%
Outroscristãos
  
3,8%
Islamismo
  
1,9%
Outros
  
0,7%

Outros gruposcristãos na Itália incluem mais de 700 000cristãos ortodoxos,[109] incluindo 470 000 imigrantes,[110] e por volta de 180 000gregos ortodoxos, 550 000pentecostais eevangélicos (0,8%) (dos quais 400 000 são membros daAssembleia de Deus da Itália), 245 657Testemunhas de Jeová (0,4%),[111] e 104 000 de outras religiões.[112]

A minoria religiosa mais antiga do país é a comunidadejudaica, que compreende por volta de 28 400 pessoas,[113] mas não é mais o maior grupo não cristão da Itália. Como resultado da significante imigração de outras partes do mundo, 825 000muçulmanos (1,4% da população total) moram no país,[114] mas apenas 50 000 sãocidadãos italianos. Há também 110 000budistas (0,2%),[110][115][116] 70 000siques,[117] e 70 000hindus (0,1%).[81]

Cidades mais populosas

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Cidades mais populosas daItália
Estimativas doISTAT para 31 de dezembro de 2010

Roma

Milão
PosiçãoLocalidadeRegiãoPop.PosiçãoLocalidadeRegiãoPop.
1RomaLácio2 828 69211VenezaVêneto270 947
2MilãoLombardia1 331 21012VeronaVêneto263 964
3NápolesCampânia962 71313MessinaSicília242 503
4TurimPiemonte907 66314PáduaVêneto214 198
5PalermoSicília655 87515TriesteFriul-Veneza Júlia205 535
6GênovaLigúria608 00616BrésciaLombardia193 879
7BolonhaEmília-Romanha380 18117TarentoApúlia191 810
8FlorençaToscana371 28218PratoToscana188 011
9BariApúlia320 47519ParmaEmília-Romanha186 690
10CatâniaSicília293 45820Régio da CalábriaCalábria186 697

Política e justiça

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Palazzo Chigi, residência oficial doprimeiro-ministro

Aconstituição italiana de 1948 estabeleceu umparlamentobicameral, que é formado por uma câmara dedeputados (Camera dei Deputati) e de umsenado (Senato della Repubblica) além de umsistema judiciário; e umsistema executivo composto de um conselho deministros (Consiglio dei Ministri), encabeçado pelo primeiro-ministro (Presidente del consiglio dei ministri).[118][119]

Opresidente da república (Presidente della Repubblica) tem um mandato de sete anos. O presidente escolhe o primeiro-ministro, e este propõe os outros ministros, que são aprovados pelo presidente. O conselho de ministros precisa ter apoio (fiducia - confiança) de ambas as casas do parlamento.[118][119]

Os deputados que são eleitos para o parlamento são eleitos diretamente pela população. De acordo com a legislação italiana de 1993, a Itália tem membros únicos de cada distrito do país, para 75% dos postos no parlamento. Os outros 25% dos postos parlamentares são distribuídos regularmente. A câmara de deputados possui oficialmente 630 membros (mas de fato, são apenas 619 depois das eleições italianas de 2001).[118][119]

O senado é composto por 315 senadores, eleitos pelo voto popular, bem como ex-presidentes e outras pessoas (não mais que cinco), indicadas pelo presidente da república, de acordo com provisões constitucionais especiais. Ambos, a câmara de deputados e o senado, são eleitos para um mandato de no máximo cinco anos de duração, mas eles podem ser dissolvidos antes do término do mandato. Leis podem ser criadas na câmara de deputados ou no Senado, e para serem aprovadas, precisam da maioria em ambas as câmaras.[118][119]

O sistema judiciário italiano é baseado nas leis romanas, modificadas peloCódigo Napoleônico e outros estatutos adicionados posteriormente. Há também umtribunal constitucional (Corte Costituzionale), uma inovação posterior à Segunda Guerra Mundial.[118]

Forças armadas

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Ver artigo principal:Forças Armadas da Itália
CaçaF-35 operado pelaForça Aérea Italiana.
Soldados doExército Italiano.

Oexército,marinha,força aérea,Arma dos Carabineiros (Carabinieri) e aGuarda de Finanças coletivamente formam as forças armadas italianas, sob o comando do Conselho Supremo de Defesa, presidido pelo Presidente da República Italiana. Desde 1999, o serviço militar é voluntário.[120] Em 2010, o exército italiano tinha 293 202 soldados ativos,[121] dos quais 114 778 na guarda nacional.[122]

Os gastos militares italianos totais em 2010 foram os décimos maiores do mundo, situando-se em35,8bilhões * de dólares, equivalente a 1,7% do PIB nacional. A Itália faz parte daOrganização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), uma aliança militar entre países daAmérica do Norte e daEuropa; fazendo parte doQuinteto da OTAN, um diretório informal dasgrandes potências que compõem a organização.[123][124]

Como parte da partilha estratégia dearmas nucleares da OTAN, a Itália também abriga 90 bombas nuclearesB61 dosEstados Unidos, localizadas nas bases aéreas deGhedi e Aviano, e destinadas a serem usadas peloscaças-bombardeirosPanavia Tornado e futuramenteF-35 Lightning II da força aérea.[125][126]

O Exército Italiano é a força de defesa terrestre nacional. Dentre os seus veículos de combate estão oveículo de combate de infantariaDardo, oCentauro B1 na função dedestruidor de tanques e otanqueAriete. Dentre as suas aeronaves estão ohelicóptero de ataqueAgusta A129 Mangusta que foi empregado em missões da União Europeia, OTAN e da ONU.[127]

AMarinha Italiana possui em 2018 cerca de 118 embarcações à sua disposição,[128] a suafrota possui doisporta-aviões, três pequenas docas de transporte anfíbio de 8 000 toneladas, quatrocontra-torpedeiros de defesa aérea, quatrofragatas de propósito geral, 10 fragatas anti-submarinas e oitosubmarinos de ataque. Unidades de guerra litorânea e patrulha incluem uma fragata leve de patrulha, 10 navios de patrulha e duascorvetas. No suporte da frota estão dez navios de contra medidas a minas, quatro barcos de patrulha costeira e vários navios auxiliares. A marinha passou por um extenso processo de renovação, com o resto da sua frota remanescente daGuerra Fria de 50 navios sendo substituída por 30 navios maiores e em geral, polivalentes.[129] Também é considerada como umamarinha de alto mar.[129]

AForça Aérea Italiana é uma das maiores forças aéreas da OTAN. Em 2016 tinha a sua disposição 85 caçasEurofighter Typhoon, 9 F-35 e 56Panavia Tornado, além de 53AMXs na função de ataque ao solo, configurando 202 aeronaves de combate a jato, de um número total de 716 aeronaves.[130] A função de transporte aéreo é realizada pelosC-130 Hercules eAlenia C-27J Spartan, o último de fabricação italiana.[131]

Um corpo autônomo das forças militares, os carabineiros, são agendarmaria e apolícia militar da Itália, policiando a população civil e militar junto dosoutros serviços de polícia. Enquanto diferentes ramos dos carabineiros reportam para ministros diferentes para cada uma das suas funções individuais, para as funções de manutenção da segurança e ordem pública, os corpos reportam para o Ministros do Interior.[132]

Crime e aplicação da lei

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A aplicação da lei na Itália é providenciada por múltiplas forças policiais, cinco das quais são agências nacionais italianas. APolícia do Estado (Polizia di Stato) é a polícia civil nacional da Itália. Junto com os deveres de patrulha, investigação e aplicação da lei, ela patrulha asautoestradas da Itália e vigia a segurança dasferrovias, pontes e cursos de água. Oscarabinieri, nome comum para a Arma dos Carabineiros que também fazem parte das Forças Armadas da Itália, também têm deveres de polícia, atuando como a polícia militar da Itália. Outro ramo das forças armadas, a Guarda de Finanças também atua com funções policiais. A Polícia Penitenciária (Polizia Penitenciaria) opera no sistema prisional italiano e manejam o transporte dos presos.[133]

O sistema judiciário italiano é baseado nodireito Romano, modificada pelocódigo napoleônico e estatutos posteriores. A Suprema Corte de Cassação é a mais alta corte da Itália para recurso tanto em casos civis quanto criminais. A Corte Constitucional da República Italiana (Corte Costituzionale) julga em conformidade com as leis da constituição. Desde a sua aparição no meio doséculo XIX, ocrime organizado italiano tem se infiltrado na vida social e econômica de muitas regiões noSul da Itália. A mais notória organização é aCosa nostra, conhecida como Máfia siciliana, que também se expandiu para outras paragens em diferentes países, incluindo os Estados Unidos. Segundo estimativas dos anos 2007 a 2010, as receitas da máfia eram equivalentes a 6% a 9% doPIB do PIB da Itália.[134][135][136]

Um relatório de 2009, identificou 610comunas com forte presença da máfia, onde 13 milhões de italianos vivem e 14,6% do PIB italiano é produzido.[137][138] A'Ndrangheta, naCalábria, é provavelmente a organização criminosa mais poderosa atualmente na Itália, possuindo poder sobre 3% do PIB do país.[139]

No entanto, com 0,013 homicídios por 1 000 habitantes, a Itália tem somente o 47.ª maior taxa de homicídios (em um grupo de 62 países) e a 43.ª maior taxa de estupros por 1 000 habitantes (em um grupo de 65 países), índices relativamente baixos entre países desenvolvidos.[140]

Relações exteriores

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Ver também:Missões diplomáticas da Itália
Ex-primeiro-ministroPaolo Gentiloni comFederica Mogherini, aAlto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros

A Itália foi um membro fundador daComunidade Econômica Europeia, agoraUnião Europeia (UE), cujotratado constituinte foi assinado em Roma em 1957. A Itália foi aceita nasNações Unidas em 1955 e é um membro e um forte braço daOrganização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aOrganização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), oAcordo Geral sobre Tarifas e Comércio/Organização Mundial do Comércio (GATT/OMC), aOrganização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), e oConselho da Europa.[141]

A Itália apoia as Nações Unidas e as suas atividades internacionais de segurança. O país já forneceu tropas de apoio amissões de paz da ONU naSomália,Moçambique, e emTimor-Leste e dá suporte para operações da OTAN e da ONU naBósnia,Kosovo eAlbânia. A Itália mobilizou também mais de 2 000 soldados para oAfeganistão, em apoio àOperação Liberdade Duradoura (OEF, do inglêsOperation Enduring Freedom) em fevereiro de 2003 e apoia ainda os esforços internacionais para reconstruir e estabilizar oIraque, mas o país retirou o seu contingente militar de cerca de 3 200 soldados em novembro de 2006, mantendo apenas trabalhadores humanitários e pessoal civil.[142] Em agosto de 2006, a Itália enviou cerca de 2 450 soldados para oLíbano a serviço das Nações Unidas em uma missão de paz, aFINUL.[141][143]

Divisões administrativas

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Ver páginas principais:Regiões da Itália,Comunas da Itália, eLista de províncias da Itália
Apúlia
Basilicata
Calábria
Sicília
Molise
Campânia
Abruzos
Lácio
Úmbria
Marcas
Toscana
Sardenha
Emília-Romanha
Ligúria
Piemonte
Friul-Veneza Júlia
Vale de
Aosta
Trentino
Alto Ádige
Vêneto
Lombardia
Mar Adriático
Mar Jônico
Mar Mediterrâneo
Mar Tirreno
Mar Lígure
BandeiraRegiãoCapitalÁrea (km²)População
AbruzosÁquila10 7941 324 000
BasilicataPotenza9 992591 000
CalábriaCatanzaro15 0802 007 000
CampâniaNápoles13 5955 811 000
Emília-RomanhaBolonha22 1244 276 000
Friul-Veneza Júlia*Trieste7 8551 222 000
LácioRoma17 2075 561 000
LigúriaGênova5 4211 610 000
LombardiaMilão23 8619 642 000
MarcasAncona9 6941 553 000
MoliseCampobasso4 438320 000
PiemonteTurim25 3994 401 000
ApúliaBari19 3624 076 000
Sardenha*Cagliari24 0901 666 000
Vale de Aosta*Aosta3 263126 000
ToscanaFlorença22 9973 677 000
Trentino-Alto Ádige*Trento13 6071 007 000
ÚmbriaPerúgia8 456884 000
Sicília*Palermo25 7085 030 000
VênetoVeneza18 3914 832 000
Fonte:ISTAT - Censo geral da população italiana (2001)

Economia

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Ver artigo principal:Economia da Itália
Ver também:Crise da dívida pública da Zona Euro
Vista docentro financeiro deMilão, cidade onde está sediada aBorsa Italiana, a principalbolsa de valores do país
Vinhedos na área montanhosa de Langhe,Piemonte. A Itália é o maior produtor mundial devinhos de alta qualidade.[144]
Principais produtos deexportação da Itália em 2019 (em inglês).
UmFerrari 458 na sede daFerrari emMaranello. A Itália tem umaindústria automotiva sofisticada e é o sétimo maior exportador de mercadorias do mundo
Veneza, construída sobre 117 ilhas. A Itália recebe 37 milhões de turistas anualmente.[145]

A Itália tem uma economia de mercado caracterizada por um elevadoPIBper capita e taxas dedesemprego baixas. Em 2010, era aoitava maior economia do mundo e a quarta maior daEuropa em termos de PIB nominal.[146] Porparidade do poder de compra (PPC), o país possui odécimo maior PIB do mundo e o quinto maior da Europa.[147]

Após aSegunda Guerra Mundial, a Itália foi rapidamente transformada de uma economia baseada naagricultura para um dos países maisindustrializados do mundo[148] e um país líder emcomércio mundial e exportações. É umpaís desenvolvido, com a oitavamelhor qualidade de vida do mundo[9] e o 23º melhorÍndice de Desenvolvimento Humano (IDH).[4] Apesar darecente crise econômica global, oPIBper capita italiano em PPC mantém-se aproximadamente igual à média daUnião Europeia (UE),[149] enquanto a taxa dedesemprego (8,5%) se destaca como uma das mais baixas da UE.[150] O país é bem conhecido por seu setor de negócios econômicos influente e inovador,[151] um setor trabalhista e agrícola competitivo[151] (a Itália é o maior produtor mundial de vinho)[144] e por seus automóveis, indústria, eletrodomésticos edesign de moda de alta qualidade.[151]

A Itália tem um número menor de empresas multinacionais globais quando comparada a outras economias de tamanho similar, mas há um grande número de pequenas e médias empresas, notoriamente agrupadas em vários distritos industriais, que são a espinha dorsal da indústria italiana. Isso produziu um setor industrial focado principalmente na exportação denicho de mercado e produtos deluxo, que, se por um lado é menos capaz de competir em quantidade, do outro é mais capaz de enfrentar a concorrência daChina e de outras economias emergentes daÁsia com base em custos laborais mais baixos e com produtos de maior qualidade.[152] Em 2009, o país era osétimo maior exportador do mundo,[153] caindo para 10º lugar em 2020, tanto nas exportações, quanto nas importações.[154][155][156] Existem fortes laços comerciais da Itália com outros países daUnião Europeia, com quem realiza cerca de 59% seu comércio total. Seus maiores parceiros comerciais da UE, em termos dequota de mercado, são aAlemanha (12,9%),França (11,4%) eEspanha (7,4%).[157] Finalmente, o turismo é um dos setores de maior crescimento e rentabilidade da economia nacional: com 43,6 milhões de chegadas de turistas internacionais e receitas totais estimadas em38,8bilhões * de dólares em 2010, a Itália é ao mesmo tempo o quinto país mais visitado e que mais lucra com o turismo no mundo.[158]

Apesar dessas importantes conquistas, aeconomia italiana hoje sofre de muitos e relevantes problemas. Depois de um forte crescimento doPIB, entre 5 e 6% ao ano, da década de 1950 aos anos 1970[159] e um abrandamento progressivo nas décadas de 1980 e 1990, as taxas médias de crescimento anual da Itália tiveram uma performance ruim, de 1,23%, em comparação com uma média taxa de crescimento anual de 2,28% em toda a UE.[160] Diante daestagnação econômica, os esforços do governo para reavivar a economia através de maciçosgastos públicos a partir dos anos 1980, geraram um forte aumento dadívida pública. De acordo com estatísticas doEurostat, a dívida pública italiana ficou em 116% do PIB em 2010 — a segunda maior relação dívida/PIB, somente superada pelaGrécia, com 126,8%.[161]

No entanto, a maior fatia da dívida pública italiana é de propriedade de italianos, o que é uma grande diferença entre a Itália e a Grécia.[162] Além disso, os padrões de vida dos italianos também têm uma considerável desigualdade entre as regiõesnorte esul do país. A média do PIB per capita no norte excede em muito a média da União Europeia, enquanto muitas regiões do sul italiana têm uma renda dramaticamente baixa.[163] A Itália tem sido muitas vezes referida o "homem doente da Europa",[164] caracterizado pela estagnação econômica, instabilidade política e problemas em realizar programas de reforma.[165]

Mais especificamente, a Itália sofre de deficiências estruturais, devido à sua conformação geográfica e a falta dematérias-primas e recursos energéticos: em 2006 o país importou mais de 86% do seu consumo total de energia (99,7% dos combustíveis sólidos, 92,5% de petróleo, 91,2% de gás natural e 15% da eletricidade).[166][167] A economia italiana está enfraquecida pela falta de desenvolvimento da infraestrutura, reformas de mercado e investimento em pesquisa, além de um também elevadodéficit público.[151] NoÍndice de Liberdade Econômica de 2008, o país ocupou o 64º lugar no mundo e o 29º naEuropa, a classificação mais baixa daZona Euro. A Itália ainda recebe a ajuda ao desenvolvimento da União Europeia a cada ano. Entre 2000 e 2006, a Itália recebeu 27,4 bilhões deeuros da UE.[168]

O país tem uma burocracia estatal ineficiente, baixa proteção aos direitos de propriedade e altos níveis decorrupção política, além de uma tributação pesada e gastos públicos que em 2008 representavam cerca da metade do PIB nacional.[169] Além disso, os gastos do país empesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2006 foram equivalentes a 1,14% do PIB, abaixo da média da UE de 1,84% e do alvoEstratégia de Lisboa de dedicar 3% do PIB para atividades de P&D.[170] De acordo com um relatório de 2007 dosConfesercenti, uma associação empresarial importante na Itália, ocrime organizado na Itália representava o "maior segmento da economia italiana", respondendo por 90 bilhões de € em receitas e 7% do PIB da Itália.[171]

Turismo

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ACosta Amalfitana deSorrento aAmalfi é consideradaPatrimônio Mundial daUNESCO desde 1997.

O turismo também é muito importante para a economia italiana: com mais de 37 milhões de turistas por ano em 2004, a Itália éclassificada como o quinto principal destino turístico do mundo.[145] Em 2006,Roma era a terceiracidade mais visitada daUnião Europeia,[172] sendo constantemente considerada como uma das mais belas cidades antigas do mundo.[173]Veneza também é considerada a cidade mais bonita do mundo, segundo oNew York Times, que descreve a cidade como"sem dúvida a mais bela cidade construída pelo homem".[174] O país também foi classificado com tendo a sexta melhor reputação internacional de 2009.[175]

Infraestrutura

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Transportes

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OFrecciarossa 1000 daFS chega a 400 km/h[176] e é o trem mais rápido daUnião Europeia.[177]

Em 2004 o setor de transporte na Itália gerou um valor de negócios de119,4bilhões * de euros, empregando 935 500 pessoas em 153 700 empresas. Com relação a rede nacional de estradas, haviam 668 721 km de rodovias utilizáveis na Itália, incluindo 6 487 km de autoestradas,[178] possuídas pelo estado italiano mas operados pela empresa privada da Atlantia. Em 2005, havia na Itália cerca de 34 667 000carros de passageiros (590 carros por 1 000 pessoas).[179]

Aslinhas férreas na Itália totalizam 16 627 km, a 17ª maior rede ferroviária do mundo, e são operadas pelaFerrovie dello Stato.Trens de alta velocidade incluem os da classeETR, dos quais oETR 500 viaja a 300 km/h. Em 1991, aTreno Alta Velocità SpA (TAV) foi criada, umasociedade de propósito específico pertencente àRFI (controlada pela Ferrovie dello Stato) para o planejamento e construção de linhas paratrem de alta velocidade ao longo das linhas mais importantes e saturadas da Itália. O objetivo da construção do TAV é de melhorar a viagem ao longo das linhas ferroviárias mais saturadas da Itália e adicionar novos trilhos a estas linhas, notadamente nos eixosMilão-Nápoles eTurim-Milão-Veneza.[180]

Existem cerca de 133 aeroportos na Itália, incluindo os doishubs deMalpensa Internacional (perto de Milão) e oInternacional Leonardo Da Vinci-Fiumicino (perto de Roma).[179] O país tem 27 grandesportos, sendo o maior emGênova, que também é o segundo maior domar Mediterrâneo, depois deMarselha. 2 400 km dehidrovias passam pela Itália.[179]

Educação, ciência e tecnologia

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Ver artigo principal:Ciência e tecnologia na Itália
Ver também:Lista de invenções e descobertas italianas
AUniversidade de Bologna é a mais antiga instituição acadêmica do mundo, fundada em 1088
Do alto a esquerda em sentido horário:Volta,Galilei,Marconi eFermi

A educação na Itália é gratuita e obrigatória entre os 6 e 16 anos de idade[181] e consiste em cinco fases:ensino infantil (scuoladell'infanzia),escola primária (scuola primaria),ensino secundário de primeiro grau (scuola secondaria di primo grado), ensino secundário de segundo grau (scuola secondaria di secondo grado) e universidade (Università).[182]

A educação primária dura oito anos. Os alunos recebem uma educação básica eminglês,matemática,ciências naturais,história,geografia,estudos sociais,educação física eartes visuais e musicais. Oensino secundário tem a duração de cinco anos e inclui três tipos tradicionais de escolas voltadas para diferentes níveis de ensino: oliceu prepara os alunos para os estudos universitários com um currículo clássico ou científico, enquanto oistituto tecnico e oistituto professionale preparam os alunos para oensino profissional. Na avaliação doPrograma Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) de 2012, o ensino secundário italiano foi classificado como ligeiramente abaixo da média daOCDE, mas registava-se uma melhoria forte e constante nas notas de ciências e matemática desde 2003;[183] No entanto, existe uma grande diferença entre as escolas doNorte, que tiveram um desempenho significativamente melhor do que a média nacional (entre os melhores do mundo em alguns casos), e as escolas noSul, que tiveram resultados muito mais pobres.[184]

Oensino superior na Itália é dividido entre as universidades públicas, universidades privadas e as prestigiadas e seletivas escolas de graduação superior, como aEscola Normal Superior de Pisa. O sistema universitário na Itália é geralmente considerado como pobre para uma potência cultural mundial do nível do país, sem universidades classificadas entre as 100 melhores do mundo e apenas 20 entre as 500 melhores em 2018 noRanking de Xangai.[185] No entanto, em 2015, o governo tinha agendadas grandes reformas e investimentos a fim de melhorar a internacionalização e a qualidade global do sistema.[186]

A Itália é o sexto maior produtor de artigos científicos do mundo gerando mais de 155 mil documentos científicos no ano de 2020[187] comparados com os mais de 125 mil em 2019[188] e cerca de 1,8 milhão de documentos gerados entre 1996 e 2019,[188][189] tendo ultrapassado a França em 2019 e o Japão em 2020, além de cerca de 2 milhões de documentos gerados entre 1996 e 2020.[190] Entre oscientistas italianos se destacam, entre outros,Galileo Galilei, o fundador da ciência moderna,[191] eLeonardo da Vinci, um dos grandesgênios da humanidade;[192]pintor,escultor,engenheiro,arquiteto,anatomista,musicista einventor,[193] que representa noRenascimento Italiano, o espírito universalista que o leva a maiores formas de expressão nos diversos campos da arte e do conhecimento.[192]

Saúde

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Hospital de San Raffaele emMilão

O Estado italiano mantém um sistema desaúde pública universal desde 1978.[194] No entanto, ele é fornecido a todos os cidadãos e residentes através de um sistema misto público-privado. A parte pública é oServizio Sanitario Nazionale, que é organizado no âmbito do Ministério da Saúde e administrado numa base regional desconcentrada. As despesas de saúde na Itália foram responsáveis por 9,2% do PIB nacional em 2012, muito próximo da média dos países daOCDE de 9,3%.[195]

Em 2000, o sistema de saúde italiano foi classificado como o segundo melhor do mundo.[194][196] Aexpectativa de vida na Itália era de 80 anos para os homens e 85 anos para as mulheres em 2007, colocando o país no sexto lugar do mundo em expectativa de vida. Em comparação com outrospaíses ocidentais, a Itália tem uma taxa relativamente baixa deobesidade adulta (abaixo de 10%[197]), provavelmente graças aos benefícios de saúde dadieta mediterrânica. A proporção defumantes diários foi de 22% em 2012, abaixo dos 24,4% em 2000, mas ainda ligeiramente acima da média da OCDE.[195] Fumar em locais públicos, incluindo bares, restaurantes, discotecas e escritórios tem sido restrito a quartos especialmente ventilados desde 2005.[198]

Em 2013, aUNESCO acrescentou adieta mediterrânica da Itália (promotor),Marrocos,Espanha,Portugal,Grécia,Chipre eCroácia à lista doPatrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.[199][200]

Energia

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Ver artigo principal:Energia na Itália

Com relação a outros países da União Europeia, a Itália apresenta uma dependência maior da importação de matérias primas e dehidrocarbonetos (gás epetróleo). Em 2016, a Itália produziu 70 675barris de petróleo diariamente,[201] enquanto o consumo diário era de 1 253 000 barris.[202] Os depósitos de Val d'Agri são os maiores daEuropa continental.[203]

Com relação ao consumo deenergia elétrica, a Itália em 2014 consumiu 291,083 TWh (4 790 kWh/per capita), o consumo residencial foi de 1 057 kWh/pessoa.[204] O país é um importador líquido de eletricidade, importando 46 747,5 GWh e exportando 3 031,1 GWh em 2014; a produção bruta no mesmo ano foi de 279,8 TWh, com as principais fontes de energia sendo a queima de gás e ahidroeletricidade.[204]

Aenergia nuclear na Itália é um tópico controverso. Apesar de ter sido uma das primeiras nações a produzir energia nuclear no início dos anos 1960, todas asusinas nucleares foram fechadas em 1990, na sequência de um referendo em 1987 em que a população italiana escolheu se opor a energia nuclear. Uma tentativa para mudar essa decisão ocorreu em 2008 pelo governo, que classificou o fim da produção de energia nuclear como um "grande erro, cujos custos totalizam mais de50bilhões * de euros".[205] O Ministro do Desenvolvimento EconômicoClaudio Scajola propôs construir até 10 novosreatores, com o objetivo da energia nuclear passar a representar cerca de 25% da demanda de eletricidade da Itália por volta de 2030.[206] No entanto, oacidente nuclear de Fukushima em 2011 levou o governo italiano a declarar uma moratória de um ano nos planos de reutilização da energia nuclear.[207] Em 11 e 12 de junho de 2011, o povo italiano votou no referendo para cancelar os planos para novos reatores[208]

A Itália tinha uma meta programada pela União Europeia de atingir em 2020 17% de cobertura porenergias renováveis do seu consumo energético total, no entanto excedeu essa porcentagem em 2014, alcançando 17,1%.[209] O consumo bruto de energia de fontes renováveis aumentou de 17,36 tep em 2010 para 21,14 tep no fim de 2015. A maior parte do crescimento se deu na eletricidade, no qual o setor aumentou em 58,3%. Em 2015, osetor termal registrou um aumento de 5,7% enquanto que o detransporte mostrou uma queda de 16,9%.[210] Em 2021, a Itália tinha, em energia elétrica renovável instalada, 22 712 MW emenergia hidroelétrica (11º maior do mundo), 11 276 MW emenergia eólica (11º maior do mundo), 22 698 MW emenergia solar (6º maior do mundo), e 1 128 MW embiomassa, além de 802 MW emenergia geotérmica.[211]

Cultura

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Ver artigo principal:Cultura da Itália
O Nascimento de Vênus, deBotticelli

Por séculos dividida pela política e pela geografia até suaunificação em 1861, a Itália desenvolveu uma cultura única, moldada por uma infinidade de costumes regionais e centros locais de poder emecenato.[212] Durante aIdade Média e aRenascença, várias cortes magníficas competiram por atrair os melhores arquitetos, artistas e estudiosos, produzindo assim um imenso legado de monumentos, pinturas, música e literatura.[213]

A Itália tem mais sítios classificados comoPatrimônio Mundial pelaUNESCO[214] (53 em 2018)[215] do que qualquer outro país do mundo e possui importantes coleções de arte, cultura e literatura de muitos períodos diferentes.[214]

O país teve uma ampla influência cultural em todo o mundo, também porque vários italianos emigraram para outros lugares durante adiáspora italiana. Além disso, a nação tem, em geral, cerca de 100 000monumentos de todos os tipos (museus,palácios,edifícios,estátuas,igrejas,galerias de arte,casas de campo, fontes, casas históricas evestígios arqueológicos).[214]

Literatura

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Dante, com a montanha doPurgatório ao fundo, exibe aDivina Comédia em um detalhe da pintura deAgnolo Bronzino, 1530

A literatura italiana começou após afundação de Roma noséculo VIII a.C. Aliteratura latina era, e ainda é, altamente influente no mundo, com vários escritores, poetas, filósofos e historiadores, tais comoPlínio, o Velho,Plínio, o Jovem,Virgílio,Horácio,Propércio,Ovídio eLívio. Osromanos também eram famosos por sua tradição oral,poesia,drama eepigramas.[216] Nos primeiros anos doséculo XIII,São Francisco de Assis foi considerado o primeiro poeta italiano pelos críticos literários, com sua canção religiosaCântico das Criaturas.[217]

Outra voz italiana originou-se naSicília. Na corte do imperadorFrederico II, que governou oreino siciliano durante a primeira metade doséculo XIII, as letras modeladas em formas e temasprovençais eram escritas em uma versão refinada do vernáculo local. O mais importante desses poetas foi onotárioGiacomo da Lentini, inventor dosoneto, embora o mais famoso sonetista primitivo sejaPetrarca.[218]

Guido Guinizelli é considerado o fundador doDolce Stil Novo, umaescola literária que acrescentou uma dimensão filosófica à poesia amorosa tradicional. Essa nova compreensão doamor, expressa num estilo suave e puro, influenciouGuido Cavalcanti e o poetaflorentinoDante Alighieri, que estabeleceu a base da modernalíngua italiana; sua maior obra, aDivina Comédia, é considerada uma das principais declarações literárias produzidas naEuropa durante a Idade Média; além disso, o poeta inventou a complicadaterza rima. Os dois grandes escritores doséculo XIV, Petrarca eGiovanni Boccaccio, procuraram e imitaram as obras da antiguidade e cultivaram suas próprias personalidades artísticas. Petrarca alcançou fama através de sua coleção de poemas,Il Canzoniere. A poesia de amor de Petrarca serviu de modelo durante séculos. Igualmente influente foiDecamerão, de Boccaccio, uma das mais populares coleções decontos de todos os tempos.[219]

Nicolau Maquiavel, fundador da ciência política eética modernas

Os autores doRenascimento italiano produziram vários trabalhos importantes.O Príncipe, deNicolau Maquiavel, é um dosensaios mais famosos do mundo sobreciência política efilosofia modernas, no qual a verdade efetiva é considerada mais importante do que qualquer ideal abstrato. Outro importante trabalho desse período,Orlando Furioso, deLudovico Ariosto, a continuação doromance inacabado deMatteo Maria Boiardo,Orlando Innamorato, é talvez o maior poema de cavalaria alguma vez escrito.O Cortesão, deBaldassare Castiglione, descreve o ideal do perfeito cavalheiro da corte e da beleza espiritual.[220] O poeta líricoTorquato Tasso, emJerusalém Libertada, escreveu umépico cristão, fazendo uso daoitava rima.[221][222]

Giovanni Francesco Straparola eGiambattista Basile, que escreveramAs noites agradáveis(1550–1555) eIl Pentamerone (1634), respectivamente, publicaram algumas das primeiras versões conhecidas decontos de fadas na Europa.[223][224][225] No início doséculo XVII, algumas obras literárias foram criadas, como o longo poema mitológico deGiambattista Marino,L'Adone. O períodobarroco também produziu a clara prosa científica deGalileu, bem comoA Cidade do Sol, deTommaso Campanella, uma descrição de uma sociedade perfeita governada por um filósofo-sacerdote. No final doséculo XVII, osarcadianos começaram um movimento para restaurar a simplicidade e a contenção clássica à poesia, como nos heroicosmelodramas deMetastasio.[222] Noséculo XVIII, odramaturgoCarlo Goldoni criou peças escritas completas, muitas retratando o cotidiano de sua época.[226]

Pinóquio, o personagem-título deAs Aventuras de Pinóquio, deCarlo Collodi, um ícone cultural e uma peçacanônica daliteratura infantil.[227][228]

Oromantismo coincidiu com algumas ideias doRisorgimento, o movimento patriótico que trouxe a unidade política da Itália e a liberdade da dominação estrangeira. Escritores italianos abraçaram o romantismo no início doséculo XIX. A época do renascimento da Itália foi anunciada pelos poetasVittorio Alfieri,Ugo Foscolo eGiacomo Leopardi. As obras deAlessandro Manzoni, o principal autor romântico italiano, são um símbolo da unificação italiana por sua mensagem patriótica e por seus esforços no desenvolvimento da moderna e unificada língua italiana; sua obraOs Noivos foi o primeiroromance histórico italiano a glorificar os valores cristãos da justiça e da providência, sendo considerado o romance em língua italiana mais famoso e mais lido.[229]

No final doséculo XIX, um movimento literáriorealista chamadoverismo desempenhou um papel importante na literatura italiana;Giovanni Verga eLuigi Capuana foram seus principais expoentes. No mesmo período,Emilio Salgari, escritor deliteratura de capa e espada[230] e pioneiro daficção científica,[231] publicou sua sérieSandokan.[230] Em 1883,Carlo Collodi também publicou o romanceAs Aventuras de Pinóquio, o clássico infantil de um autor italiano mais celebrado mundialmente e o livro não religioso mais traduzido do mundo.[227] O movimento chamadofuturismo influenciou a literatura italiana no início doséculo XX.Filippo Tommaso Marinetti escreveu oManifesto Futurista, clamando pelo uso de linguagem e metáforas que glorificavam a velocidade, o dinamismo e a violência da era da máquina.[232]

Até 2018, seis autores literários foram distinguidos comPrêmio Nobel:Giosuè Carducci em 1906, a escritora realistaGrazia Deledda em 1926, odramaturgo e poetaLuigi Pirandello em 1934, os poetasSalvatore Quasimodo em 1959 eEugenio Montale em 1975 e o autor satírico e teatralDario Fo em 1997.[233]

Arquitetura

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Ver também:Arquitetura do Renascimento

A arquitetura italiana apresenta numerosos estilos, muito diversificados entre si, que não podem ser simplesmente classificados por período, mas também por região, devido à divisão da Itália em váriascidades-estado até 1861, o que originou uma gama muito diversificada e eclética em projetos arquitetônicos.[236][237]

O país é conhecido por suas consideráveis realizações arquitetônicas, como a construção dearcos,cúpulas e estruturas afins durante aRoma antiga, ser o fundador domovimento arquitetônico renascentista do final doséculo XIV aoséculo XVI e a terra natal doPalladianismo, um estilo de construção que inspirou movimentos como o daarquitetura neoclássica e influenciou o desenho usado nas casas de campo de nobres em todo o mundo, nomeadamente noReino Unido,Austrália eEstados Unidos desde o final doséculo XVII até o início doséculo XX. Várias das mais belas obras da arquitetura ocidental, como oColiseu, aCatedral de Milão, aCatedral de Florença, aTorre de Pisa ou os projetos de construção deVeneza, encontram-se na Itália.[236][237]

A arquitetura italiana influenciou amplamente a arquitetura mundial. O arquiteto britânicoInigo Jones, inspirado pelos projetos de edifícios e cidades italianas, nomeadamente deAndrea Palladio, levou para aInglaterra doséculo XVII as ideias de arquitetura renascentista italiana para, sendo.[238] Além disso, a arquitetura italiana era popular em áreas exteriores desde oséculo XIX, especialmente em projetos com inspiração na arquitetura renascentista.[236][237]

Na primeira metade doséculo XVIII, é construído o exemplo mais significativo dobarroco tardio erococó: aPalazzina di caccia di Stupinigi, projetado porFilippo Juvarra.[239] Ao mesmo tempo, noReino de Nápoles,Luigi Vanvitelli inicia em 1752 a construção doReggia di Caserta, a última grande criação do barroco italiano.[237] Após a segunda metade doséculo XIX, aarquitetura neoclássica italiana, mesmo na sua varianteneogrega, produziu várias obras valiosas, tais como a grandeBasílica de São Francisco de Paula, em Nápoles.[237] Com a unificação da Itália, o que prevaleceu foi o estiloneorenascentista ou, mais comumente, oecletismo.[237]

Artes visuais

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A Última Ceia deLeonardo da Vinci
Ver artigos principais:Arte da Itália ePintura da Itália

A história dasartes visuais italianas faz parte da história dapintura ocidental. Aarte romana foi influenciada pelada Grécia Antiga e pode, em parte, ser tomada como um descendente da pintura grega antiga. No entanto, a pintura romana tem importantes características únicas; as sobreviventes sãopinturas murais, muitas delas dasvilas daCampânia, no sul da Itália. Essa pintura pode ser agrupada em 4 "estilos" ou períodos principais[240] e pode conter os primeiros exemplos detrompe-l'oeil, pseudo-perspectiva e paisagem pura.[241]

A pintura em painel torna-se mais comum durante operíodo românico, sob a forte influência deíconesbizantinos. Em meados doséculo XIII, aarte medieval e apintura gótica tornaram-se mais realistas, com o início do interesse na representação de volume e perspectiva na Itália comCimabue e, em seguida, seu alunoGiotto. De Giotto em diante, o tratamento da composição pelos melhores pintores também foi muito mais livre e inovador. Eles são considerados os dois grandes mestres da pintura nacultura ocidental.[242][243]

David deMichelangelo

ORenascimento italiano é apontado por muitos como a era de ouro da pintura; aproximadamente, abrangendo oséculo XIV até meados doséculo XVII, com uma influência significativa também fora das fronteiras da Itália moderna. Artistas comoPaolo Uccello,Fra Angelico,Masaccio,Piero della Francesca,Andrea Mantegna,Filippo Lippi,Giorgione,Tintoretto,Sandro Botticelli,Leonardo da Vinci,Michelangelo Buonarroti,Rafael,Giovanni Bellini eTiciano elevaram apintura italiana renascentista a um nível superior o uso da perspectiva, o estudo da anatomia e a proporção humana, além do desenvolvimento de um refinamento sem precedentes nas técnicas de desenho e pintura.Michelangelo foi um escultor ativo de cerca de 1500 a 1520 e fez grandes obras, comoDavid,Pietà,Moisés. Outros proeminentes escultores renascentistas incluemLorenzo Ghiberti,Luca Della Robbia,Donatello,Filippo Brunelleschi eAndrea del Verrocchio.[243][244]

Nos séculos XV e XVI, aAlta Renascença deu origem a uma arte estilizada conhecida comomaneirismo, que buscava instabilidade, artifício e dúvida. Os rostos e gestos imperturbáveis de Piero della Francesca e as tranquilas Virgens de Rafael são substituídos pelas expressões conturbadas dePontormo e pela intensidade emocional deEl Greco. Noséculo XVII, entre os maiores pintores dobarroco italiano estãoCaravaggio,Annibale Carracci,Artemisia Gentileschi,Mattia Preti,Carlo Saraceni eBartolomeo Manfredi.[243] Posteriormente, noséculo XVIII, orococó italiano foi inspirado no rococó francês, já que aFrança era a nação fundadora desse estilo em particular, com artistas comoGiovanni Battista Tiepolo eCanaletto.[245] Esculturaneoclássica italiana focada, com os nus deAntonio Canova, no aspecto idealista do movimento.[243][246]

Noséculo XIX, os principais pintores românticos italianos eramFrancesco Hayez,Giuseppe Bezzuoli eFrancesco Podesti. Oimpressionismo foi trazido da França para a Itália pelosMacchiaioli, liderados porGiovanni Fattori eGiovanni Boldini; orealismo porGioacchino Toma eGiuseppe Pellizza da Volpedo.[247] Noséculo XX, com ofuturismo, principalmente através das obras deUmberto Boccioni eGiacomo Balla, a Itália ressurgiu como um país seminal para a evolução artística da pintura e da escultura.[243] O futurismo foi sucedido pelas pinturas metafísicas deGiorgio de Chirico, que exerceram forte influência sobre ossurrealistas e gerações de artistas a seguir.[248]

Música

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Ver artigo principal:Música da Itália
Giacomo Puccini, compositor italiano cujas óperas, incluindoLa bohème,Tosca,Madama Butterfly eTurandot, estão entre as mais frequentemente realizadas em todo o mundo no repertório padrão.[249][250]
Luciano Pavarotti, um dos mais famosostenores de todos os tempos

Da folclórica à clássica, a música sempre desempenhou um papel importante na cultura italiana. Instrumentos associados àmúsica clássica, incluindo opiano e oviolino, foram inventados na Itália,[251][252] e a origem de muitas das formas de música clássica predominantes, como asinfonia, oconcerto esonata, remontam às inovações de música italiana dos séculos XVI e XVII.[243]

Os compositores mais famosos da Itália incluem os compositores renascentistasPalestrina,Monteverdi eGesualdo, os compositoresbarrocosScarlatti,Corelli eVivaldi, os compositores clássicosPaisiello,Paganini eRossini, e os compositoresromânticosVerdi ePuccini. Os compositores italianos modernos, comoBerio eNono, mostraram-se significativos no desenvolvimento damúsica experimental eeletrônica. Apesar da tradição da música clássica ainda se manter forte na Itália, como evidenciado pela fama de suas inúmeras casas de ópera, como oTeatro alla Scala deMilão e oTeatro San Carlo deNápoles (o mais antigo local continuamente ativo para ópera pública no mundo),[253] e de artistas como o pianistaMaurizio Pollini e o falecidotenorLuciano Pavarotti, os italianos não têm menos apreço por sua próspera cena musical contemporânea.[243]

A Itália é amplamente conhecida por ser o berço daópera.[254] Acredita-se que aópera italiana tenha sido fundada no início doséculo XVII, em cidades italianas comoMântua eVeneza.[254] Mais tarde, obras e peças compostas por compositores italianos doséculo XIX e início doséculo XX, comoRossini,Bellini,Donizetti,Verdi ePuccini, estão entre as mais famosas óperas já escritas e hoje são apresentadas em óperas do mundo todo. Cantores famosos de ópera italiana incluemEnrico Caruso eAlessandro Bonci.[243]

Introduzido no início da década de 1920, ojazz ocupou uma posição particularmente forte na Itália e permaneceu popular apesar das políticas culturaisxenófobas doregime fascista. Hoje, os mais notáveis centros dojazz italiano incluem Milão, Roma e Sicília. Mais tarde, a Itália esteve na vanguarda do movimentorock progressivo e dopop dos anos 1970, com bandas comoPremiata Forneria Marconi,Banco del Mutuo Soccorso,Le Orme,Goblin ePooh.[255] O mesmo período viu a diversificação no cinema da Itália e os filmes daCinecittà incluíampartituras complexas de compositores comoEnnio Morricone,Armando Trovajoli,Piero Piccioni ePiero Umiliani. No início dos anos 1980, a primeira estrela a emergir da cena dohip hop italiano foi o cantorJovanotti.[256] Bandas de metal italianas populares comoRhapsody of Fire,Lacuna Coil,Elvenking,Forgotten Tomb eFleshgod Apocalypse também são vistas como pioneiras de vários subgêneros deheavy metal.[257]

Teatro

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Ver também:Commedia dell'arte eTeatro da Roma Antiga
Arlequim eColumbina, duas personagens daCommedia dell'arte, representadas porGiovanni Domenico Ferretti

O teatro italiano pode ser rastreado até à tradição romana. Oteatro da Roma Antiga era uma forma de arte diversificada e próspera, variando de apresentações em festivais deteatro de rua,dança nua eacrobacia, até à encenação dascomédias dePlauto, até astragédias de alto estilo e elaboradas verbalmente deSêneca. Embora Roma tivesse uma tradição nativa de representação, ahelenização dacultura romana noséculo III a.C. teve um efeito profundo e energizante no teatro romano e encorajou o desenvolvimento da literatura latina da mais alta qualidade para o palco. Como muitos outros gêneros literários, osdramaturgos romanos eram fortemente influenciados ou tendiam a se adaptar ao grego. Por exemplo, aFedra de Sêneca foi baseada emHipólito, deEurípides, e muitas das comédias de Plauto foram traduções diretas de obras deMenandro.[243][258]

Durante oséculo XVI e até o XVIII, aCommedia dell'arte era uma forma de teatro improvisado e ainda hoje é realizada. Grupos de músicos itinerantes montavam um palco ao ar livre e divertiam o público commalabarismo, acrobacias e, mais tipicamente, peças humorísticas baseadas em um repertório de personagens estabelecidos com um enredo difícil, chamadocanovaccio. As peças não se originaram de dramatizações escritas, mas deroteiros chamadoslazzi, que eram estruturas soltas que forneciam as situações, complicações e resultados da ação, em torno dos quais os atores improvisavam. Os personagens dacommedia geralmente representam tipos sociais fixos e personagens de ações, cada um com um traje distinto, como velhos tolos, servos desonestos ou oficiais militares muito fanfarrões. As principais categorias desses personagens incluem servos, velhos, amantes e capitães.[259]

Carlo Goldoni, que escreveu alguns roteiros a partir de 1734, substituiu a comédia de máscaras e a comédia de intriga por representações da vida e das maneiras reais através dos personagens e de seus comportamentos. Ele sustentava, com razão, que a vida e as maneiras italianas eram suscetíveis de tratamento artístico, o que não tinha sido explorado antes.[243][260]

OTeatro San Carlo, emNápoles, é o mais antigo local continuamente ativo para aópera pública do mundo, inaugurado em 1737, décadas antes dos teatrosLa Scala deMilão eLa Fenice deVeneza.[253]

Moda edesign

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Semana da Moda de Milão

A moda italiana tem uma longa tradição e é considerada uma das mais importantes do mundo.Milão,Florença eRoma são as principaiscapitais da moda da Itália. De acordo com o Top Global Fashion Rankings 2013 da Global Language Monitor, Roma ficou em sexto lugar no mundo, enquanto Milão estava em décimo segundo lugar.[261] As grandesgrifes italianas, comoGucci,Armani,Prada,Versace,Valentino,Dolce & Gabbana,Missoni,Fendi,Moschino,Max Mara,Trussardi eFerragamo, para citar algumas, são consideradas das melhores casas de moda do mundo. Além disso, aVogue Italia é considerada uma das mais conceituadas revistas de moda do mundo.[262]

A Itália também é proeminente no campo dodesign, notavelmentedesign de interiores, design arquitetônico,design industrial edesign urbano. O país produziu alguns renomados designers de móveis, comoGio Ponti eEttore Sottsass, e frases em italiano como "Bel Disegno" e "Linea Italiana" entraram no vocabulário dodesign de móveis.[263] Exemplos de peças clássicas de móveis e móveis brancos italianos incluem as máquinas de lavar e geladeiras daZanussi,[264] os sofás "New Tone" daAtrium[264] e a estante pós-moderna deEttore Sottsass, inspirada na música "Stuck Inside of Mobile with the Memphis Blues Again", deBob Dylan.[264] Hoje, Milão eTurim são líderes do país em design arquitetônico e design industrial. A cidade de Milão recebe aFiera Milano, a maior feira de design da Europa.[265] Milão também hospeda grandes eventos e locais relacionados a design e arquitetura, como o "Fuori Salone" e o Salone del Mobile, além de abrigar os designersBruno Munari,Lucio Fontana,Enrico Castellani ePiero Manzoni.[266]

Culinária

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Ver artigo principal:Culinária da Itália
Pratos italianos:pizza (margherita);pasta (carbonara);espresso egelato

Aculinária italiana se desenvolveu através de séculos de mudanças sociais e políticas, com raízes desde oséculo IV a.C. A cozinha local, por si só, sofre influências diversas, incluindo deetruscos,gregos antigos,romanos antigos,bizantinos ejudeus.[267] Mudanças significativas ocorreram com a descoberta doNovo Mundo com a introdução de itens comobatatas,tomates,pimentões emilho, agora centrais para a culinária italiana, mas não introduzidos em quantidade significativa até oséculo XVIII.[268][269] A comida do país é conhecida por sua diversidade regional,[270][271][272] abundância de gostos, além de ser conhecida por ser uma das mais populares do mundo,[273] exercendo forte influência no exterior.[274]

Adieta mediterrânica constitui a base da cozinha italiana, rica emmassas,peixe,frutas evegetais e caracterizada pela sua extrema simplicidade e variedade, com muitos pratos com apenas quatro a oito ingredientes.[275] Os cozinheiros italianos confiam principalmente na qualidade dos ingredientes e não na preparação elaborada.[276] Pratos e receitas são muitas vezes derivados da tradição local e familiar, em vez de criados porchefs. Muitas receitas são ideais para cozinhar em casa, sendo está uma das principais razões por trás da crescente popularidade mundial da culinária italiana, daAmérica[277] àÁsia.[278]

Um fator chave no sucesso da culinária italiana é sua forte dependência de produtos tradicionais; o país possui as especialidades mais tradicionais protegidas pela legislação da UE.[279]Queijos,frios evinho (que são uma parte importante da culinária italiana, com muitas declinações regionais e rótulos dedenominação de origem protegida ouindicação geográfica protegida) e junto com ocafé (especialmentecafé expresso) compõem uma parte muito importante da cultura gastronômica italiana.[280] Sobremesas têm uma longa tradição de fusão de sabores locais, comofrutas cítricas,pistache eamêndoas ,com queijos doces comomascarpone ericota ou sabores exóticos comocacau,baunilha ecanela.Gelato,[281]tiramisù[282] ecassata estão entre os exemplos mais famosos desobremesas,bolos econfeitaria italianas.[270]

Cinema

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Ver artigo principal:Cinema da Itália
Federico Fellini, um dos maiores diretores de cinema da história.[283]
Entrada doCinecittà em Roma, o maior estúdio de filme da Europa
OFestival de Cinema de Veneza é ofestival de cinema mais antigo do mundo e um dos "Três Grandes", ao lado deCannes eBerlim.[284][285]

A história do cinema italiano começa alguns meses depois dosIrmãos Lumière fazerem as primeiras exibições de filmes. O primeiro filme italiano tinha apenas alguns segundos, mostrando oPapa Leão XIII dando uma bênção em frente à câmera. A indústria de filmes italianos nasceu entre 1903 e 1908 com três empresas: a Società Italiana Cines, a Ambrosio Film e a Itala Film. Outras empresas logo as seguiram em Milão e Nápoles. Em pouco tempo essas primeiras empresas atingiram bons níveis de qualidade em suas produções e seus filmes logo foram vendidos fora da Itália. O cinema foi depois usado porBenito Mussolini, que fundou o renomado estúdioCinecittà em Roma, para a produção de propaganda fascista até à Segunda Guerra Mundial.[286]

Depois da Guerra, filmes italianos foram amplamente reconhecidos e exportados até um declínio artístico por volta dos anos 1980.Diretores de filmes italianos notáveis incluemVittorio De Sica,Federico Fellini,Sergio Leone,Pier Paolo Pasolini,Luchino Visconti,Michelangelo Antonioni eRoberto Rossellini, alguns dos quais são reconhecidos entre os maiores e mais influentes produtores de filmes de todos os tempos.[287][288][289] Dentre os filmes, incluem-se tesouros do cinema mundial comoLadri di biciclette,La dolce vita,,Il buono, il brutto, il cattivo eC'era una volta il West. Entre meados da década de 1940 e início dos anos 1950 foi o apogeu docinema neorrealista italiano, refletindo as condições pobres da Itália do pós-guerra.[290][291]

Conforme o país se tornava mais próspero nos anos 1950, uma forma de neorrealismo conhecido como neorrealismo pink se sucedeu, e outrosgêneros de filmes, comopeplum ewestern spaghetti foram populares nas décadas de 1960 e 1970. Atrizes comoSophia Loren,Giulietta Masina eGina Lollobrigida alcançaram estrelato internacional durante esse período. Suspenses eróticos italianos, ougiallos, produzidos por diretores comoMario Bava eDario Argento nos anos 1970 também influenciaram o gênero do horror mundialmente. Em anos recentes, as produções italianas têm recebido atenção internacional apenas ocasionalmente com filmes comoA Vida é Bela dirigida porRoberto Benigni,Il Postino comMassimo Troisi eA Grande Beleza dirigida porPaolo Sorrentino.[243]

O já mencionado estúdioCinecittà é hoje a maior instalação de produção de filmes e programas televisivos na Europa Continental e o centro do cinema italiano, onde os filmes com os maiores orçamentos são filmados e uma das maiores comunidades produtoras de filmes no mundo. Nos anos 1950, o número de produções internacional lá feitas levaram Roma a ser apelidada de "Hollywood do Tibre". Das mais de 3 000 produções da Cinecittà, 47 foram galadoardas com pelo menos umOscar e outras 43 foram nomeadas para esse prêmio, em diversos gêneros e épocas, desde o cinema clássico a filmes mais recentes (Ben-Hur,Romeu e Julieta,O Paciente Inglês,Gladiador,A Paixão de Cristo, eGangs of New York).[243][292]

A Itália é o país com maisoscares de melhor filme estrangeiro, com 14 prêmios ganhos, 3 premiações noOscar Honorário e 31 nomeações. Por volta de 2016, filmes italianos já haviam vencido 12 Palmas de Ouro (o segundo país com mais prêmios), 11 Leões de Ouro e 7 Ursos de Ouro.[243]

Feriados

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Os feriados celebrados na Itália incluem observâncias religiosas, nacionais e regionais.[293] O Dia Nacional da Itália, aFesta della Repubblica Italiana, é celebrada em 2 de junho de cada ano e comemora o nascimento daRepública Italiana em 1946.[294]

Comemorações daFesta della Repubblica Italiana

ODia de Santa Luzia, que acontece no dia 13 de dezembro, é muito popular entre as crianças de algumas regiões italianas, onde ela desempenha um papel semelhante ao doPapai Noel.[295] Além disso, aEpifania na Itália é associada à figura folclórica daBefana, uma velha de cabo de vassoura que, na noite entre 5 e 6 de janeiro, traz presentes e doces a bons filhos, mas carvão ou sacos de cinzas para os ruins.[296] AAssunção de Maria coincide com oFerragosto em 15 de agosto, o período de férias de verão que pode ser um fim de semana prolongado ou a maior parte do mês.[297] Cada cidade ou vila celebra também um feriado público por ocasião do festival do santo padroeiro local, por exemplo: Roma em 29 de junho (São Pedro eSão Paulo) e Milão em 7 de dezembro (Santo Ambrósio).[298]

Há muitos festivais e festividades no país. Alguns deles incluem a corrida de cavalosPalio di Siena, os ritos daSemana Santa, aJusta doSarraceno, o Dia de São Ubaldo emGubbio, aGiostra della Quintana emFoligno e oCalcio Fiorentino. Em 2013, aUNESCO incluiu noPatrimônio Cultural Imaterial da Humanidade alguns festivais eandores, como aVaria di Palmi, aMacchina di Santa Rosa emViterbo, a Festa dei Gigli emNola e afaradda di li candareri emSassari.[299]

Outros festivais incluem oscarnavais deVeneza,Viareggio,Satriano di Lucania,Mamoiada eIvrea, conhecido principalmente por suaBatalha das Laranjas. O prestigiosoFestival Internacional de Cinema de Veneza, que premia o "Leão de Ouro" e é realizado anualmente desde 1932, é o mais antigofestival de cinema do mundo.[284]

Esportes

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Estádio Giuseppe Meazza emMilão, com uma capacidade de 80 000 pessoas, é um dos maiores da Europa

Oesporte mais popular na Itália é, de longe, ofutebol.[300] Aequipe nacional de futebol da Itália (apelidada deGli Azzurri) é uma das equipes mais bem sucedidas do mundo, já que venceu quatroCopas do Mundo da FIFA (1934,1938,1982 e2006).[301] Os clubes italianos conquistaram 48 grandes troféus europeus, o que torna o país o segundo mais bem-sucedido no futebol europeu. A principal liga de futebol de clubes da Itália é chamada deSerie A e é considerada aterceira melhor da Europa e é seguida por milhões de fãs em todo o mundo.[302][303]

Outros esportes coletivos populares na Itália incluemvôlei,basquete erugby. Os timesmasculino efeminino de vôlei nacional da Itália são frequentemente apresentadosentre os melhores do mundo. Os melhores resultados dotime nacional de basquete italiano foram o ouro noEuroBasket de 1983 e noEuroBasket de 1999, assim como a prata nasOlimpíadas de 2004. ALega Basket Serie A é amplamente considerada uma das mais competitivas da Europa. O rugby goza de um bom nível de popularidade, especialmente no norte do país. Aseleção da Itália compete no campeonato dasSeis Nações e é regular naCopa do Mundo de Rugby. A Itália é classificada como uma nação de primeira linha peloWorld Rugby.[304]

SF0H daFerrari, o mais antigo e bem-sucedido time deFórmula 1.[305]

A Itália tem uma tradição longa e bem-sucedida em esportes individuais também. Ascompetições de ciclismo são um esporte muito familiar no país.[306] Os italianos venceram oCampeonato Mundial de Ciclismo em Estrada mais do que qualquer outro país, exceto aBélgica. OGiro d'Italia é uma corrida de ciclismo realizada todo mês de maio e constitui uma das trêsGrandes Voltas, juntamente com oTour de France e aVuelta a España, cada um dos quais duram aproximadamente três semanas. Oesqui alpino também é um esporte muito difundido na Itália e o país é um destino popular de esqui internacional, conhecido por suasestações de esqui.[307] Os esquiadores italianos alcançaram bons resultados nosJogos Olímpicos de Inverno, naCopa do Mundo de Esqui Alpino e noCampeonato Mundial de Esqui Alpino. Otênis tem um número significativo de seguidores no país, sendo o quarto esporte mais praticado entre os italianos.[308] Osesportes motorizados também são extremamente populares. A Itália venceu, de longe, o maior número de campeonatos mundiais deMotoGP.[309] A italianaScuderia Ferrari é a mais antiga equipe sobrevivente nas corridas de Grand Prix (desde 1948) e, estatisticamente, é a equipe deFórmula 1 de maior sucesso na história, com um recorde de 228 vitórias.[305]

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