Irracionalismo (ou tambémcrítica ao racionalismo) é umadesignação pejorativa de críticas voltada ao racionalismo.[1] Enquanto o irracionalismo é, neste sentido, geralmente entendido como ummovimento filosófico ambiguamente definido[1] dosséculos XIX e início doXX,[2] tais críticas "não compartilham uma tradição filosófica tanto quanto uma disposiçãocética em relação à noção, comum entre os pensadores modernos, que existe apenas um padrão de racionalidade ou razoabilidade, e que esse padrão é ou deve ser tirado das pressuposições, métodos e lógica dasciências naturais."[3]
Afilosofia doracionalismo, entendida como tendo surgido pela primeira vez nos escritos deFrancis Bacon eRené Descartes, recebeu uma variedade de críticas desde o seu início.[3] Isso pode implicar uma visão de que certas coisas estão além da compreensão racional, que aracionalidade total é insuficiente para a vida humana ou que as pessoas não são instintivamente racionais eprogressistas.[1][2]
O irracionalismoontológico, posição adotada porArthur Schopenhauer, descreve o mundo como não organizado de forma racional. Visto que os humanos nascem como manifestações do corpo de uma busca irracional por um significado, eles são vulneráveis à dor e ao sofrimento.[4]
Oswald Spengler argumentou que a visão materialista deKarl Marx foi baseada na ciência do século XIX, enquanto o século XX seria a era dapsicologia:[5]
"Não acreditamos mais no poder da razão sobre a vida. Sentimos que é a vida que domina a razão."— Oswald Spengler.Politische Schriften, 1932.[6]
György Lukács acreditava que o primeiro período de irracionalismo surgiu comSchelling eKierkegaard, em uma luta contra o conceito dialético de progresso abraçado peloidealismo alemão.[7]
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