Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Saltar para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Inula helenium

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaInula helenium
helénio
Inula helenium.
Inula helenium.
Classificação científica
Reino:Plantae
Clado:angiospérmicas
Clado:eudicotiledóneas
Ordem:Asterales
Família:Asteraceae
Género:Inula
Espécie:I. helenium
Nome binomial
Inula helenium
L.
Espécimes deInula helenium (Praga,República Checa).
Flores deInula helenium.
Inflorescência deInula helenium.

Inula heleniumL., conhecida pelosnomes comuns dehelénio eerva-campeira, é umaespécie deplantas vivazes pertencente àfamília dasAsteraceae (compostas) comdistribuição natural no oeste daEurásia, desde aGrã-Bretanha, onde é de ocorrência comum, estendendo-se pelo centro e sul daEuropa eOriente Médio até aosHimalaias. A raiz, de sabor amargo, é muito aromática, sendo utilizada emmedicina tradicional,ervanária e confecção de bebidas.


Descrição

[editar |editar código-fonte]

I. helenium é umaherbácea rígida, cujocaule recoberto por vilosidades pode atingir 120 cm de altura. Araiz é grossa, bifurcada e mucilaginosa, apresentando um sabor amargo, muito aromática, com odorcânforado.

Asfolhas são grandes e dentadas, bastante desenvolvidas, oblongas e perfoliadas, ligeiramente suculentas,pedunculadas as mais baixas, as mais altas desigualmente dentadas, muito vilosas na página inferior, dotadas de uma lígula que rodeia o caule.

Asflores apresentam coloração amarela, com cerca de 5 cm de largura, com grandespétalas, cada uma das quais com três marcas escuras na parte terminal, dispostas eminflorescências do tipocapítulo terminal.

O fruto é umacápsula quase cilíndrica.

Etnobotânica

[editar |editar código-fonte]

A espécie é amplamente utilizada para finsmedicinais, sendo para tal preferidas as plantas com menos de dois a três anos. Para além dainulina (C12H20O10), umcarboidrato de reserva que ocorre com oamido, a raiz contémhelenina (C6H8O), umestearopteno que pode ser processado para obtercristais aciculares, insolúveis em água mas solúveis livremente emálcoois. Quando se liberta do inula-cãnfora mediante cristalização repetida em álcool, a helenina funde a 110 °C.

No passado, a raiz foi utilizada para fins medicinais e comocondimento, tendo naInglaterra vitoriana obtido uma grande reputação como tónico aromático e estimulante dos órgãos secretores. Como droga, contudo, pouco se utiliza actualmente, salvo na prácticaveterinária, ainda que indubitavelmente possua propriedadesantissépticas.

NaFrança e naSuíça foi usada na confecção deabsinto.

O nome específico da planta,helenium, deriva deHelena de Troia, de cujas lágrimas derramadas se dizia que a planta tinha brotado. Era sagrada para os antigosceltas, sendo nas línguas nórdicas conhecida porelfwort,[1] o que lhe dava uma ligação aoselfos.

John Gerard recomendava a planta para o tratamento da «falta de alento». Os herboristas actuais prescrevem-na comoexpectorante e para combater aretenção de líquidos. Também se afirma que possui propriedades antissépticas. Teve alguma aplicação comotónico e para provocar amenstruação.[1]

Taxonomia

[editar |editar código-fonte]

Inula helenium foi descrita porLineu e publicada emSpecies Plantarum 2: 881. 1753.[2]

Os seguintes binomes são consideradossinónimos taxonómicos deI. helenium:

  • Aster helenium (L.) Scop.
  • Aster officinalis All.
  • Corvisartia helenium (L.) Mérat
  • Helenium grandiflorum Gilib.
  • Inula orgyalis Boiss.[3]

A espécie está intimamente relacionada com o géneroAster.

Notas

  1. abHoward, Michael (1987).Traditional folk remedies: a comprehensive herbal. Londres: Century.ISBN 978-0-7126-1731-4 
  2. «Inula helenium».Tropicos.org.Missouri Botanical Garden. Consultado em 27 de novembro de 2013 
  3. Inula helenium en PlantList

Ver também

[editar |editar código-fonte]

Bibliografia

[editar |editar código-fonte]
  • Abrams, L. & R. S. Ferris. 1960. Bignonias to Sunflowers. 4: 732 pp. In L. Abrams (ed.) Ill. Fl. Pacific States. Stanford University Press, Stanford.
  • Cronquist, A.J. 1980. Asteraceae. 1: i–xv, 1–261. In Vasc. Fl. S.E. U. S.. The University of North Carolina Press, Chapel Hill.
  • Cronquist, A.J. 1994. Asterales. 5: 1–496. In A.J. Cronquist, A. H. Holmgren, N. H. Holmgren, J. L. Reveal & P. K. Holmgren (eds.) Intermount. Fl.. Hafner Pub. Co., New York.
  • Fernald, M. 1950. Manual (ed. 8) i–lxiv, 1–1632. American Book Co., New York.
  • Flora of China Editorial Committee. 2011. Flora of China (Asteraceae). 20–21: 1–992. In C. Y. Wu, P. H. Raven & D. Y. Hong (eds.) Fl. China. Science Press & Missouri Botanical Garden Press, Beijing & St. Louis.
  • Flora of North America Editorial Committee, e. 2006. Magnoliophyta: Asteridae, part 6: Asteraceae, part 1. Fl. N. Amer. 19: i–xxiv.
  • Gleason, H. A. & A.J. Cronquist. 1991. Man. Vasc. Pl. N.E. U.S. (ed. 2) i–910. New York Botanical Garden, Bronx.
  • Hitchcock, C. H., A.J. Cronquist, F. M. Ownbey & J. W. Thompson. 1984. Compositae. Part V.: 1–343. In Vasc. Pl. Pacif. N.W.. University of Washington Press, Seattle.
  • Munz, P. A. & D. D. Keck. 1959. Cal. Fl. 1–1681. University of California Press, Berkeley.

Ligações externas

[editar |editar código-fonte]
OCommons possui umacategoria com imagens e outros ficheiros sobreInula helenium
OWikispecies tem informações relacionadas aInula helenium.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Inula_helenium&oldid=68640032"
Categorias:
Categoria oculta:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp