Ointerior da Paraíba ouinterior paraibano é uma designação informal para se referir à região que abrange a maior parte doestado daParaíba, que pertence àRegião Nordeste doBrasil, com exceção dolitoral paraibano, que inclui aRegião Metropolitana de João Pessoa e aRegião Metropolitana do Vale do Mamanguape.
Por causa de entradas, missões de catequese e bandeiras, o interior do estado foi conquistado, principalmente depois das invasões holandesas. Os missionários pregavam o cristianismo em suas missões, alfabetizavam e lecionavam ofícios aos índios e para os colonos edificavam colégios. Eles acharam um planalto com uma campina verde e um clima agradável: um aldeamento de índios cariris que se organizaram na região denominaram deCampina Grande. Entre os missionários, destaque para o Padre Martim Nantes, cuja missão originou à vila dePilar.[1]
As missões catequéticas foram as primeiras maneiras de conquista do interior paraibano. Posteriormente bandeiras foram executadas com o objetivo de prender índios.[1]
O capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo, considerado como o grande responsável pela colonização do interior da Paraíba, foi quem comandou a primeira bandeira no estado, que se deu através doRio Paraíba e teve como destaque a fundação de um povoado de nomeBoqueirão. Esta bandeira inicial, apesar de ter sido tumultuada, foi bem exitosa, uma vez que Teodósio aprisionou diversos índios. Ele fixou-se no interior e trouxe famílias e índios para povoá-lo.[1]
Os passos de Teodósio foram seguidos pelo capitão-mor Luís Soares, outra pessoa de destaque por suas penetrações para o interior. Um homem de nome Elias Herckman procurou minas e chegou àSerra da Borborema, cuja atitude foi seguida porManuel Rodrigues. Outro bandeirante de destaque na colonização da Paraíba foiFrancisco Dias D’ávila, o fundador daCasa da Torre.[1]
Entre as diversas tribos indígenas (caicós, icós, janduis etc.) que se destacaram no conflito contrários a conquista do interior, os mais conhecidos são os sucurus, que habitavam Alagoas de Monteiro.[1]
| Municípios mais populosos dointerior da Paraíba (estimativa 2017 doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[2] | |||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Campina Grande Patos | |||||||||||
| Posição | Localidade | Pop. | Posição | Localidade | Pop. | ||||||
| 1 | Campina Grande | 410 332 | 11 | Catolé do Rocha | 30 534 | ||||||
| 2 | Patos | 107 790 | 12 | Alagoa Grande | 28 565 | ||||||
| 3 | Sousa | 69 554 | 13 | Lagoa Seca | 27 543 | ||||||
| 4 | Cajazeiras | 62 187 | 14 | Solânea | 26 376 | ||||||
| 5 | Guarabira | 58 881 | 15 | Itaporanga | 24 842 | ||||||
| 6 | Queimadas | 44 214 | 16 | Itabaiana | 24 475 | ||||||
| 7 | São Bento | 34 215 | 17 | Princesa Isabel | 23 489 | ||||||
| 8 | Monteiro | 33 294 | 18 | Areia | 22 776 | ||||||
| 9 | Esperança | 33 266 | 19 | Bananeiras | 21 156 | ||||||
| 10 | Pombal | 32 766 | 20 | Alagoa Nova | 20 689 | ||||||
Entre as atrações turísticas do interior da Paraíba,Campina Grande conserva vestígios dos tempos prósperos em que era um dos grandes produtores mundiais de algodão, ao mesmo tempo em que se renova atraindo multidões para as festas populares grandiosas. No município deCabaceiras existe aFesta do Bode e se localiza oLajedo de Pai Mateus, com formações rochosas e pinturas rupestres. Já no municípío deIngá existe oSítio Arqueológico de Ingá, onde se podem ver traços feitos há milênios; no município deSousa tem oVale dos Dinossauros, onde foi descoberto um dos mais longos rastros do animal.[3]
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